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ENSAIOS

Segunda-feira, 13/12/2010
Era uma vez um blog...
Tiago Dória
+ de 4100 Acessos

Não é fácil escrever a história de alguma coisa ainda muito recente, sobretudo se quem escreve está diretamente envolvido nela. E, principalmente, se essa história for acompanhada de personagens que têm uma boa dose de ego e de paixão pelo que fazem, acima do que seria considerado normal.

O autor pode ser facilmente acusado de ser parcial, precipitado e, sem motivos fortes e claros, mexer com a reputação de pessoas que ainda estão vivas.

Scott Rosenberg, co-fundador da Salon, uma das revistas digitais pioneiras, passou por esse desafio. E escreveu um dos melhores livros que tive a oportunidade de ler neste ano.

Em Say Everything (Crown Business, 2009, 384 págs.), Rosenberg usa entrevistas, perfis e a sua própria experiência como autor de blog para contar a história, a influência e o que poderá acontecer no futuro com os blogs.

Numa época em que plataformas de redes sociais como Facebook são os novos monopolizadores da atenção da mídia, pareceria meio deslocado e redundante falar de blogs. Mas, em 2010, faz muito sentido, mais do que o esperado. Blogs foram os primeiros a passar pelos dilemas que as plataformas de redes sociais estão enfrentando.

O quanto devemos nos expor na Web? Vale a pena afrouxar a privacidade em troca de mais conectividade e atenção? As informações que circulam nas plataformas de redes sociais são confiáveis? Todas essas questões já foram colocadas em relação aos blogs.

Podemos aprender muito com a sua breve e recente história, principalmente se ela for contada por quem esteve no olho do furacão.

Você percebe um dos méritos de Say Everything logo no primeiro capítulo. Rosenberg conta a história do surgimento dos blogs de um ponto de vista diferente. Não existe uma pessoa que criou os blogs, mas sim os criadores.

Na verdade, blog não foi uma criação individual, mas coletiva. Por isso, talvez o seu formato seja um dos primeiros exemplos do que é comentado pelo historiador Trevor Williams. Com o surgimento da Web, as grandes invenções deixariam de ser atribuídas a um indivíduo e passariam a ser de equipes/grupos não identificados publicamente.

Existem, sim, pessoas que criaram termos, mas não o formato blog. Em 1997, o pesquisador Jorn Barger, por exemplo, criou o termo "weblog", mas não a forma de publicar notas em ordem reversa cronológica e com links para fora.

Dave Winer, por sua vez, criou um dos primeiros sistemas de publicação de blog. E, um pouco antes, em 1990, Tim Berners-Lee, criador da Web, desenvolveu uma página que informava quando um novo site era criado. Os links eram organizados em formato de lista, o mais recente sempre era o mais importante.

Aliás, é essa ordem reversa cronológica que dá forte apelo ao formato. Blog é o formato mais nativo da internet para se ler notícias. O texto mais recente é sempre o mais importante.

Em um meio em que as pessoas estão constantemente conectadas, em que as páginas são acessadas várias vezes ao dia pela mesma pessoa, faz todo sentido essa dinâmica. Por isso, a cada dia, o tradicional formato "manchete, submanchete e foto" se mostra mais apropriado para um meio que é acessado uma vez ao dia (a.k.a. jornais impressos), e não para a Web.

Say Everything é um dos poucos livros que dá contexto a alguns jargões da "blogolândia", como a de que "blogs são como conversações". Sei que muita gente fala a torto e direito essa frase em palestras, mas sempre fiquei com um pé atrás. Conversações? Por causa do espaço para comentários? Aquilo não é uma conversa.

Com a experiência de quem presenciou o nascimento desse jargão, Rosenberg explica. Na realidade, é algo que não tem nada a ver com espaço para comentários dos leitores. Mas sim com o fato de que atualizar um blog é como uma conversa. É o mesmo tipo de experiência. Você deve ouvir e não apenas falar.

Um bom autor de blog é, antes de tudo, uma pessoa que sabe ouvir muito, que lê muito. Mais ouve do que escreve. Mais absorve do que escreve.

Pesquisa e escuta bastante antes de escrever sobre um assunto. Escrever é apenas consequência de ouvir.

No livro, Rosenberg resgata diversos personagens pioneiros para contar a história dos blogs. Por exemplo, para falar sobre o momento em que os blogs passaram a ser vistos como veículos, negócios, conta a trajetória de Jason Calacanis e de Nick Denton. Para definir o instante em que a imprensa percebeu que não tinha mais a exclusividade do furo, ele cita o Drudge Report, que publicou em primeira mão o caso entre Bill Clinton e a estagiária Mônica Lewinsky.

Calacanis fundou em 2003 a Weblogs, Inc., uma das primeiras redes de blogs. Esperou ela crescer, formar audiência e reputação e, dois anos depois, a vendeu para a AOL por US$ 25 milhões. Ou seja, seguiu o tradicional caminho de algumas startups no Vale do Silício. Esperar crescer para depois vender a alguma grande e estabelecida empresa.

Também em 2003, Denton, por sua vez, fundou a Gawker Media, rede de blogs que tem como carro-chefe o Gizmodo. Ao contrário de Calacanis, foi e continua indo pelo caminho mais difícil nas mídias digitais ― monetizar conteúdo. Acredita que a sua rede de blogs será sustentada apenas via publicidade.

Aliás, Denton acha que a internet é muito parecida com a TV aberta. O que Rosenberg acredita ser um erro. A internet é bem mais próxima do telefone (receita via serviços a mais) do que da TV aberta (receita via publicidade). É muito mais uma plataforma de comunicação do que de distribuição de conteúdo. Em outras palavras, as pessoas estão na internet sobretudo para se comunicar, e não simplesmente para consumir conteúdo.

Nesta parte do livro, fica faltando a citação da GigaOm Network, rede de blogs que tem mostrado um negócio bem mais sustentável e que historicamente foi testado por quem trabalha com conteúdo em outras plataformas. A rede de blogs trabalha com a dobradinha publicidade + assinaturas. Grande parte do conteúdo é gratuito, mas a encomenda de pesquisas personalizadas e o acesso a relatórios são pagos.

Say Everything é atualmente um dos poucos livros que mostra que não devemos tratar os blogs como um fenômeno isolado, mas como algo inserido na história da Web.

Aliás, muito do hype em torno dos blogs vem do fato de que o formato surgiu na mesma época em que a internet começou a se popularizar. Quanto mais a Web crescia, mais os blogs aumentavam em volume.

Nessa relação com Web e blogs, Rosenberg acredita que o 11 de setembro simboliza o momento em que a mídia percebeu que a Web existia. Antes, dominada por empresas como Time Warner e AOL, parecia ser somente mais um canal para grandes grupos de mídia distribuírem o seu conteúdo. Após o atentado, com milhares de blogs registrando a tragédia, caiu a ficha de que a Web é feita de pessoas.

É interessante, na leitura de Say Everything, perceber que a história dos blogs é universal. O cara pode estar no Japão que vai passar pelos mesmos dilemas e desafios de uma pessoa que tem um blog em português, no Brasil.

Rebecca Blood, por exemplo, começou o seu blog pelos mesmox motivos que eu. Enviava diariamente muitos e-mails aos seus amigos com coisas interessantes que encontrava na Web, até a hora que decidiu criar um blog para facilitar a organização.

Aliás, Rebecca Blood, Robert Scoble, Michael Arrington. Todo esse pessoal deve ser respeitado. Não porque eles foram os pioneiros disso e daquilo. Mas pelo motivo de que, acima de tudo, conseguiram construir a sua reputação na Web, em rede, em um meio onde existe uma competitividade muito grande, com poucas regras e uma disputa grande por atenção.

Na Web, todo mundo quer ter a palavra final.

É bem diferente de construir a reputação em uma grande publicação, que acaba transferindo automaticamente a credibilidade e a tradição da marca para você.

Não é à toa que, muitas vezes, quem deixa de trabalhar em um grande veículo entra em uma crise existencial. Será que as pessoas gostavam de mim porque eu trabalhava em tal veículo ou porque era realmente bom?

Confesso a você, falo por experiência própria: construir a reputação em rede é bem mais difícil, depende muito do quanto você contribui e respeita essa rede; no entanto, é bem mais compensador. É algo que acontece naturalmente. Ninguém tira isso de você.

Portanto, se existe algo que difere os jornalistas das mídias tradicionais dos autores de blogs é isso. Um constrói a sua reputação nas redes sociais; o outro, junto a um veículo. Aliás, Rosenberg entra na discussão "blogueiros vs. jornalistas", mas sem ser redundante. O autor desenvolve um dos capítulos mais interessantes do livro, ao expor as frustradas tentativas de tradicionais veículos tentarem entender os blogs.

Um erro é achar que as pessoas utilizam os blogs na tentativa de conseguir fama. A graça dos blogs não é ter 15 minutos de fama, mas ser o mais famoso para 15 pessoas. Não é a visibilidade, mas a liberdade. Eis o grande atrativo não somente dos blogs, mas de todas as ferramentas de publicação que vêm nascendo na Web.

No passado, desde que alfabetizada, qualquer pessoa poderia, obviamente, escrever, mas publicar era um pouco complicado, era restrito a poucos. Hoje, é bem diferente. Primeiro publicamos, depois filtramos.

Se fosse pela visibilidade, ninguém montaria e atualizaria um blog.

Outra erro comum é rotular os blogs como ridículos simplesmente porque as pessoas, em geral, os utilizam mais para falar delas mesmas. Visão típica de quem acha que algo para ser importante tem que ser veículo. Se fosse assim, o telefone seria uma das invenções mais inúteis da humanidade. Se a gente for colocar no papel, acho que 80% das ligações são de pessoas falando delas mesmas ou dos outros.

Portanto, se existe algo realmente ridículo é o próprio ser humano, que adora falar dele mesmo. Os blogs apenas canalizam isso.

Ao ler esse capítulo, lembrei da forma como a mídia supostamente antenada cobre o Twitter. O tempo todo ela está tentando encontrar quem está bombando, quem tem mais seguidores. Ainda a cultura dos hits de sucesso, das 10 mais tocadas.

Quase sempre a cobertura é feita para apontar quem são os mais relevantes no Twitter, enquanto que a graça do serviço de microblogging é justamente não ter nada disso.

De repente, a pizzaria da esquina pode ser o perfil mais relevante da sua timeline no Twitter, e não aquele ator de televisão.

Rosenberg conta até um caso engraçado sobre isso. Por ter sido coroado como um dos "10 relevantes da blogosfera", quando Calacanis anunciou que pararia de blogar, a mídia comprou a ideia e anunciou que os blogs morreram.

No final, os blogs continuaram com ou sem Calacanis. O caso provou que os blogs não têm um centro de poder, como a mídia costuma dar a entender. Assim como não existia uma blogosfera, mas "as blogosferas".

Rosenberg aponta que atualmente o debate "blogueiros vs. jornalistas" já se encontra em outro âmbito ― o efeito dos blogs sobre a gente. Ficamos mais inteligentes? Estamos criativos?

O jornalista acredita que, em 16 anos de blogs, ficamos mais reflexivos. Aprendemos que a privacidade é algo que vem com a maturidade. E ainda estamos aprendendo a lidar com a responsabilidade de filtrar as informações que realmente nos interessam.

Nesses anos todos, os blogs escancararam o melhor e o pior do ser humano.

Antes dos blogs entendia-se que jabá dizia respeito exclusivamente a certas classes profissionais, depois revelou-se que não era bem assim. Em verdade, as pessoas vendem a opinião por qualquer merreca.

Com a vinda dos rankings de blogs organizados pelo Technorati, provou-se que a internet tem muito de um discurso tecno-populista e que nem todos são iguais.

Blogs são, acima de tudo, um formato em constante mutação. Começaram como curadoria, uma forma de filtrar informações relevantes; passaram por uma fase de diário de adolescente, quando várias pessoas começaram a escrever sobre suas vidas; viraram veículos e agora, com o Twitter e Facebook, estão entrando numa fase de introspecção, em que os posts são mais trabalhados, você tenta falar o que não consegue em 140 caracteres.

Em 16 anos, se existe algo que define os blogs, podemos dizer, primeiramente, que é a publicação em ordem cronológica reversa e o uso intensivo do hipertexto (espaço para comentários são um invenção recente na história dos blogs, surgida em 2001). E o segundo e mais importante aspecto: a liberdade de publicar, sem filtros, sem ciclo de notícias.

Possivelmente, a melhor definição de blog vem numa frase simples e direta que Rosenberg cita em Say Everything, livro que, para mim, é dos mais definitivos sobre o assunto. "Don't hate the media, become the media". Traduzindo: não odeie a mídia, torne-se a mídia.

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado no blog de Tiago Dória.

Para ir além






Tiago Dória
São Paulo, 13/12/2010
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