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Sexta-feira, 29/6/2007
Digestivo nº 333
Julio Daio Borges
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Imprensa >>> Tempestade de Ritmos, de Ruy Castro
Dizem que causou celeuma, na Folha, a crônica de Ruy Castro escarnecendo dos 40 anos de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Ruy gosta de dizer que a maior piada é afirmar que Sgt. Peppers foi o primeiro “álbum conceitual” da História. Até porque não foi; não era um disco conceitual – era, sim, uma piada genial de Paul McCartney. Controvérsias à parte, tem livro novo de Ruy Castro na praça. Sobre música. Com um ou outro capítulo sobre... rock’n’roll. Possivelmente, desta vez, uma boa piada de Ruy – para dizer que ele não tem taaanto preconceito assim contra o gênero e que ele se arrepende de ter brigado com a filha quando, nos anos 90, ela ouvia Guns’n’Roses... Tempestade de Ritmos, à maneira de Um filme é para sempre, do ano passado, reúne artigos de Ruy Castro sobre música, em seus 40 anos de jornalismo, desde a estréia no Correio da Manhã (ombro a ombro com... Nélson Rodrigues). Embora varra um horizonte amplo de quatro décadas, o forte da antologia são os textos escritos na era do CD, na era dos relançamentos portanto, quando todo mundo comprou tudo de novo, mas as gravadoras não reinvestiram em produção, só lucraram – agora, nos anos 2000, estão quebrando. Independentemente de opiniões estéticas, e de Ruy parar no jazz (mal encostando no pop), o livro retrata, em termos de abordagem, o auge do LP, da “bolacha”, e de suas variantes, como o 78 rotações. O mundo que se construiu desde, por exemplo, a explosão do swing (o ritmo) até – Ruy, não tem jeito – Elvis, os Beatles e os Rolling Stones. Um século musical que, com a derrocada das majors, ameaça virar poeira. As aulas de jornalismo de Ruy Castro estão preservadas, mas o mesmo não se pode dizer da indústria que as inspirou. [2 Comentário(s)]
>>> Tempestade de Ritmos
 



Artes >>> A pintura, textos essenciais, volume 9
Dos muitos epítetos que Nélson Rodrigues colou no “brasileiro”, essa generalidade ambulante, um dos mais esquecidos e mais exatos é o de “analfabeto plástico”. O brasileiro dá palpites em música como dá em política e futebol, acha que entende de teatro (porque acha que entende de televisão) e, nos anos 2000, deu para escrevinhador e publicador de livros, mas de artes plásticas – portanto, de arte, no seu sentido mais amplo – confessa que não entende patavina. Quando olha para um quadro, uma escultura ou até uma instalação, baba retumbantemente na gravata. Como arte não é “ensinada” nas escolas (“fazer” arte, ser “arteiro”, é outra coisa), uma das maneiras de preencher essa lacuna é se aventurar por qualquer dos volumes, mais especificamente sobre pintura, que a Editora 34 continua soltando (desde 2004), com organização de Jacqueline Lichtenstein. No nono volume, por exemplo, a cinco volumes do final, trava-se a discussão – para o brasileiro médio, talvez, “bizantina” – entre desenho e cor. No nosso País, mesmo entre “artistas” autoproclamados, ninguém nunca soube que o desenho – o traço, o “projeto”, a racionalização – lutou, durante séculos, contra a cor – considerada vívida, violenta, até dionisíaca –, com partidários célebres dos dois lados da questão. Neste volume, que felizmente evita o populismo (e o conseqüente nivelamento por baixo) hoje em voga, assinam os capítulos gente como Goethe, Ingres e Baudelaire – e a sensação, além da do tempo, é de que os séculos estão mesmo falando a nós. Goethe aparece com trechos de seu Tratado das cores que – mesmo sendo poeta (e, não, físico) – soa sublime. Ingres defende o desenho ardentemente, atacando Delacroix, e concordamos com ele (mesmo ele estando errado...). Baudelaire já teve melhores momentos em prosa, mas acerta, como acertou, no atacado, na sua crítica de arte. Para uma época faminta por crítica séria, a coleção, da 34, é um prato cheio. Que contribua para minorar nosso analfabetismo crônico. Plástico, sólido, líquido e gasoso. [2 Comentário(s)]
>>> A pintura
 



Música >>> Pré Pós Tudo Bossa Band no Sesc Pinheiros
Zélia Duncan vinha de uma trajetória de ascensão que culminou com o álbum Sortimento (2001), que não rendeu um bom show (embora tenha rendido um CD ao vivo, 2002), quando gravou Eu me transformo em outras (2004), que, como álbum, não agradou e, como show, quase ninguém viu. Agora, com Pré Pós Tudo Bossa Band (2005), em que retoma algumas idéias de Sortimento e dos anteriores, e depois de sua participação no revival dos Mutantes, Zélia realiza o show que Sortimento merecia, mais de cinco anos depois (e cujo DVD, a ser lançado, promete). Aconteceu no final da temporada, no Sesc Pinheiros, no início de junho, coincidindo, claro, com a passagem dos Novos Mutantes pelo Citibank Hall. Se na turnê de Sortimento – o inesquecível – Zélia Duncan parecia preocupada, pela responsabilidade, a ponto de telefonar para o celular da irmã, na platéia, a fim de saber se havia quorum, na versão ao vivo de Pré Pós Tudo Bossa Band, ZD se mostra mais solta, talvez por ter encarnado Rita Lee no palco, como alguns sugeriram, mas certamente pelo desafio, à intérprete (à cantora), que Eu me transformo em outras representou. E pelo entrosamento da banda, que vem de anos. Eu me transformo... não foi a consagração de uma nova possível intérprete de MPB, pois Zélia não agradou a gregos e troianos cantando, por exemplo, sambas, mas provavelmente serviu para que sua retomada no terreno do “rock brasileiro”, à la Madame Lee, fosse, ao menos no palco, triunfal. Rita Lee Jones foi importante para a MPB – sim, para a MPB – porque serviu, com seu escracho e sua inteligência, de contraponto às vozes “canônicas”, cuja encarnação maior foi Elis Regina. Se Elis, nos céus, se converteu numa marca inatingível, para as novatas aqui na terra, Lee teve a função de fio-terra, via rock BR. Zélia, em resumo, viu que não era Elis, mas que podia ser Rita, ou melhor do que ela, e se salvou. Assista ao futuro DVD de Pré Pós Tudo Bossa Band e confira. [Comente esta Nota]
>>> Zélia Duncan
 
>>> EVENTOS QUE O DIGESTIVO RECOMENDA



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Julio Daio Borges
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