Digestivo nº 341 | Julio Daio Borges | Digestivo Cultural

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DIGESTIVOS

Sexta-feira, 24/8/2007
Digestivo nº 341
Julio Daio Borges
+ de 1700 Acessos




Imprensa >>> A Civilização On-line da Veja
A Veja está preocupada com os Millennials, aqueles que nasceram depois de 1995, com a internet comercial já presente em suas vidas. Entre o choque ensaiado, a crítica leve e a tentativa de compreensão, a revista até que foi feliz em abordar, num especial, o que chamou de “Civilização On-line”. Ainda aparece como um “fenômeno” restrito a adolescentes, e “jovens”, mas mostra que essas pessoas estão crescendo – e que o “mundo adulto”, ou mundo real (para quem preferir), jamais será o mesmo depois delas... Pouca gente parece perceber – ou muita gente simplesmente finge ignorar – que tudo, um dia, passará pela internet (e que quem não passar, praticamente, não vai sobreviver). A WWW do início, de 1995 até 2005 (digamos assim), exigia algum tipo de “presença” virtual: uma homepage em forma de identidade, um site no estilo portfolio ou até um blog na primeira pessoa do singular. Hoje, a Web 2.0 pede ao internauta que saia da casta do ovo; pede ao profissional que ouça seus pares; e pede às empresas (ou marcas) que participem da Maior Conversação da História. Assim, quando a Veja era “maior” do que a internet brasileira, há dez ou mais anos, até poderia arriscar um palpite sobre o futuro da nossa WWW. Agora, quando a internet brasileira é 10, 20 ou 30 vezes maior do que a Veja, em milhões de pessoas, como site ou mesmo como revista, ela se esforça para simples e apenasmente continuar relevante, dialogando obrigatoriamente com a WWW do Brasil. A Rede produziu outra representação da sociedade, onde os indivíduos se organizam de uma nova forma, conversando entre si com cada vez menos mediação da imprensa... A Veja está certa em suas preocupações com os Millennials brasileiros, mas será que eles realmente se importam com a opinião da outrora maior revista brasileira? [1 Comentário(s)]
>>> A nova civilização on-line
 



Música >>> Orquestra do Festival de Música de Schleswig-Holstein
Os concertos da Orquestra do Festival de Música de Schleswig-Holstein, com Christoph Eschenbach como regente e Erik Schumann como solista, foram tão vibrantes, na primeira quinzena de agosto, a ponto de se poder dizer que a Temporada 2007 do Mozarteum Brasileiro parece que começou (de novo) neste segundo semestre. Apesar da sensibilidade do Tokyo String Quartet e do calor da NDR Bigband com João Bosco, talvez só Shlomo Mintz (e Petr Jiřikovský) tem (tenham) arrebatado a platéia como Eschenbach e Schumann. Este último era parado, depois do intervalo, para receber cumprimentos efusivos da audiência; e o primeiro, fugindo de uma execução apenas formal (se desgastando fisicamente a olhos vistos), teve, mais uma vez, seu talento (e seu esforço) reconhecido(s) por aplausos (e pedidos) mais insistentes do que o normal na Sala São Paulo. O programa, entre o conhecido (mas não o fácil) e o desafiante (mas não o hermético), gerou ondas de prazer, deu provas da potência da orquestra (e do regente e do solista), e, ao mesmo tempo, atingiu níveis de excelência máxima. Houve, por exemplo, o bonito mas denso Concerto para Violino em Ré maior, de Tchaikovsky, e houve a famosa mas não menos profunda Sinfonia nº 1 em Dó menor, de Brahms. Invertendo as expectativas (e surpreendendo, para bem), o toque de contemporaneidade apareceu no início, no segundo dia, com as Danças de Galanta, de Kodály; e ao final, no primeiro dia, com a Sinfonia nº 9 em Mi menor, de Dvořák. No segundo dia, houve, ainda, o Concerto para Violino e Orquestra nº1 em Sol menor, de Bruch – que já havíamos visto, em 2004, com Boris Belkin e a National Polish Radio Symphony Orchestra –, e que Erik Schumman tirou de letra. Vem aí, entre os destaques, sir Lorin Maazel e Trio Bamberg – e fica o estímulo para a superação. [Comente esta Nota]
>>> Mozarteum Brasileiro
 



Internet >>> Talking Portraits, de Tom Parish
O retrato falado ficou conhecido por ser um procedimento usado pela polícia, para que a vítima descrevesse seu agressor na delegacia, ele fosse então desenhado com base nessa descrição e, assim, fosse mais facilmente localizado pela aparência física. Tom Parish, com bom humor e sem interesse em capturar ninguém, levou esse conceito para o mundo dos podcasts. O seu Talking Portraits, portanto, tem sempre um único convidado, que é “dissecado” durante uma conversa, se possível “presencial” (no seu estúdio, em Austin/Texas). Tom, além de arguto entrevistador, é ainda consultor e atua nesse campo “novo” (mas cada vez mais vasto – pelo menos, nos EUA): o do marketing em redes sociais. Embora acredite que a sua região nos Estados Unidos possa ser um pólo alternativo em termos de tecnologia (à Califórnia e ao Silicon Valley), Tom Parish não concentra todos os seus programas nesse assunto, ainda que integre, atualmente, o portal de podcasts (talvez o melhor hoje em ação) IT Conversations, de Doug Kaye. Tom, pelo contrário, pode ir desde aficionados em equipamentos de som até consultores empresariais como Patricia Seybold, desde fanáticos pela Apple (e pelo Macintosh) até filosofia oriental e a força do destino. Diferentemente dos chamados “skypecasts” (podcasts realizados via Skype), o Talking Portraits alterna trechos obviamente falados com música – rock, jazz, new age. Tom Parish passa uma atmosfera cool, ao mesmo tempo em que é mais reservado nas perguntas, mantendo um certo distanciamento respeitoso (o que, aliás, se destaca no ambiente da internet, onde reina a permissividade e a sem-cerimônia). Conseqüentemente, a grande novidade do Talking Portraits é oferecer um contraste à ansiedade juvenil da grande maioria dos podcasts, que acabam se concentrando no furo e no hype. Tomara que, no Brasil, Tom Parish encoraje outros veteranos à prática – afinal, por aqui, já são muitos os podcasts de jovens jornalistas ou mesmo de estudantes de jornalismo. [Comente esta Nota]
>>> Talking Portraits
 
>>> EVENTOS QUE O DIGESTIVO RECOMENDA



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(Qua., 29/08, 19h30, MP)
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Julio Daio Borges
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