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Sexta-feira, 22/12/2006
O tempo redescoberto
Julio Daio Borges
+ de 3800 Acessos




Digestivo nº 308 >>> Proust, mais citado do que lido – como sói acontecer aos clássicos –, está, novamente, disponível nas livrarias. Anos depois da nova tradução de Fernando Py, pela Ediouro, a editora Globo relança agora os primeiros dois volumes de Em busca do tempo perdido: No caminho de Swann e À sombra das raparigas em flor – nas traduções igualmente clássicas de Mario Quintana. Às vezes, em termos de fortuna crítica, há muito pouco ou quase nada a acrescentar a um autor clássico como Marcel Proust. Então, é mais proveitoso exortar sua leitura num mundo de tantos apelos, onde a literatura ou continua inatingível ou está muito distante. Proust, um freqüentador da alta sociedade parisiense do final do século XIX, aislou-se depois da morte da mãe, para, nos últimos 20 anos de sua vida, dedicar-se a uma obra verdadeiramente monumental. Doente durante toda a sua existência, morreu com pouco mais de cinqüenta anos, sem nem ver os últimos volumes da sua “Recherche...” publicados. A visão dos cadernos que Proust deixou, a cargo de seu irmão, exibidos na Biblioteca Nacional da França, na virada do milênio, produz espanto. Proust, com Joyce e outros poucos, definiu a modernidade em matéria de literatura e produziu uma sombra que não permitiu a ninguém superá-lo, durante todo o século XX. Truman Capote, por exemplo, embriagado pelo sucesso de A Sangue Frio, prometeu ultrapassar Em busca do tempo perdido – o que, levando-se em conta seu fim melancólico, só pode ser tomado como piada. Do leitor brasileiro, que desembarca sobre as páginas de Proust neste século, espera-se que passe das primeiras, que retiveram nomes célebres como André Gide (que nunca se perdoou por sua avaliação desfavorável, como parecerista, para uma editora que, no fim, rejeitou Proust). As frases longas e os parágrafos intermináveis são um desafio para quem lê e também para quem escreve. Muitos, muitos mesmo, não quiseram ler mais nada depois de Proust. Como o olhar da Medusa, que paralisa e petrifica, o contato com o gênio pode paralisar e esterilizar. É um risco.
>>> No caminho de Swann | À sombra das raparigas em flor
 
Julio Daio Borges
Editor
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