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DIGESTIVOS
>>> Notas >>> Cinema
Quinta-feira,
22/4/2010
Coco antes de Chanel, com Audrey Tautou
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 461 >>>
A protagonista de Amélie Poulain não era conhecida por ser uma excepcional atriz, ainda que tenha participado de sucessos de bilheteria. Depois de levar milhões ao cinema na França — no início dos anos 2000 —, previsivelmente foi parar em Hollywood, estreando ao lado de Tom Hanks, no fiasco Código Da Vinci. Todo mundo sabe que o livro vendeu, e levou multidões às salas, mas conseguiu, também, a proeza de ser pior que sua continuação, o surpreendente Anjos e Demônios. Tautou no Código encarnou uma Sophie assexuada, não chamando quase a atenção, o que deve tê-la "liberado" da bem-sucedida sequência. O fato é que Audrey Tautou, sabiamente, voltou a falar francês, ao interpretar Chanel-antes-de-Coco, na sugestão do título (agora em DVD). Se pareceu desinteressante em Hollywood, Tautou acertou ao viver a andrógina Coco, que fazia amor por esporte e que, aparentemente, só se apaixonou uma vez, mais madura, pouco antes de ser tornar... Chanel. Talvez inspirado no estrutura do ovacionado Piaf, Coco também parte do abandono, na infância, passa pelo abuso na adolescência e desemboca no sucesso, na idade adulta. Ao contrário de Piaf, porém, a Chanel cinematográfica não nos mostra sua decadência. Num tom menos dramático, Coco triunfa, com seu tailleur e suas modelos, ainda que solitária, eternamente solteira e trabalhando incansavelmente (aos domingos e feriados). Audrey Tatou, embora mais veterana, não é melhor performer que Marion Cotillard. Portanto, Piaf é mais impressionante que Chanel. O último, no entanto, consegue ser "entretenimento acima da média", mesmo não sendo uma obra-prima. Até quem não se interessa pelo assunto "moda", pode ter boas lições de comportamento e da vida em sociedade, no princípio do século passado. Se neste momento o "mundinho fashion" é uma fogueira das vaidades destinada primordialmente ao consumo, revela-se, de certa maneira, reconfortante observar que a moda nem sempre foi essa indústria e que, por trás de uma mudança nas vestimentas, havia uma transformação social em curso.
>>> Coco antes de Chanel
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Julio Daio Borges
Editor
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