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Quarta-feira, 11/12/2002
Os homens do presidente
Julio Daio Borges
+ de 1500 Acessos




Digestivo nº 111 >>> Todo presidente tem o seu jornalista preferido. Ou de confiança (como quiserem). Tancredo teve o seu Antonio Brito, que depois acabou na política. Collor teve o seu Cláudio Humberto, que registrou sua agonia em "Mil Dias de Solidão" (1992). Fernando Henrique Cardoso pode-se dizer que teve (e ainda tem) Roberto Pompeu de Toledo, ensaísta de "Veja" e, não por acaso, autor de "O presidente segundo o sociólogo" (1998). Há mais de quinze dias, na mesma revista, FHC concedeu uma longa entrevista, um breve balanço de seus oito anos no Governo, que acabou passando despercebida - mas que priva da intimidade de um dos homens mais solitários do País: o presidente da República. As primeiras páginas abrem com uma introdução majestosa, falando de palácios, paredes e soberanos. Waaal. [A coisa vai ser boa, pensamos.] Em seguida, elogios ao sujeito mais criticado do Brasil nos últimos anos. Mas o que interessa mesmo é o que ele tem a dizer. Orgulha-se da estabilidade (não só a econômica, mas a de valores). Defende a liberdade (inclusive a de imprensa). E completa afirmando que essa última, aliada à democracia, funciona como o oxigênio (não se valoriza quando se tem em abundância). Reforça que não passamos por nenhuma crise institucional em seu mandato, e chama o Estado de Sarney de clientelista. Arrola para si, ou para a sua era, o fim do Congresso como balcão de negócios (com a "blindagem" das empresas públicas, a privatização de algumas delas e a extinção da Sudam e da Sudene). Reclama que o ato de governar, em si, é considerado suspeito no Brasil ("Alguma, esse homem está aprontando"). Parte para uma análise geopolítica, acusando a globalização de assimétrica e não solidária. Discorre com proficiência e muita urbanidade... até o "Fora FHC" [assim, sem a vírgula do vocativo]. Queixa-se (ao bispo) dos mais de 150 processos que carrega. Desabafa: "É um sistema feito para atormentar, perseguir mesmo". Sobre o poder paralelo, apela para a matemática: os 8 mil homens da PF não fazem o que os 500 mil das outras polícias não fizeram. Manda um recado ao seu sucessor: "Eu diria que estou com medo da esperança. Tenho medo de que não se concretize." Assume que perdeu a batalha da propaganda para a oposição e, ao mesmo tempo, lembra: "É fácil ser engenheiro de obra feita". Apesar dos pesares, a verdade é uma: nunca estivemos tão bem de ex-presidente presidente.
>>> FHC, oito anos depois
 
Julio Daio Borges
Editor
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