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Sexta-feira,
21/3/2003
Lanterninha
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 126 >>>
"O Pianista", de Roman Polanski, veio a calhar neste tempo de guerra (embora, como todo o resto, não tenha conseguido evitá-la). O apelo inicial é um pouco repetitivo em Hollywood: mais uma vez a perseguição aos judeus, durante a Segunda Guerra, com direito a campos de concentração, etc. Mas isso é só o começo (ou nem isso), porque felizmente as fórmulas não foram repetidas. Talvez, mais que um longa sobre o gueto de Varsóvia, "O Pianista" seja uma grande homenagem à música, e ao poder que dela emana. Afinal, é por causa de sua habilidade ao piano que Wladyslaw Szpilman consegue, mais de uma vez, salvar-se da morte e do genocídio. Sem dizer que, além do lado humano (recorrente na maioria das críticas), algumas das mais belas cenas do filme se referem a execuções diversas de peças de Chopin: seja na rádio de Varsóvia, durante a invasão alemã; seja no apartamento em que o protagonista se refugia (e onde não pode emitir um único som); seja no hospital, que se transforma na sua última morada antes do fim da guerra. Claro que o artista fica apagado dentro do ser humano faminto, perseguido e separado de seus semelhantes. Diante da brutalidade, da humilhação e dos sacrifícios humanos, a música fica menor, mostra-se mesmo impotente e, na versão de Polanski, quase some. Nada impede, contudo, que ela retorne triunfal e que "O Pianista" se encerre com um glorioso concerto de Chopin. A expectativa era de que a fita se convertesse numa nova "Lista de Schindler". Porque não aconteceu?, fica a pergunta. Primeiro, provavelmente, porque o diretor não é nenhum Steven Spielberg (não no sentido cinematográfico, claro). Sem uma máquina de propaganda [não diria nazista, mas quase], hoje qualquer obra-prima passa despercebida e logo desponta para o anonimato. Segundo, porque as platéias parecem ainda menos habituadas à grande arte do que há 10 anos (quando "Schindler's List" emplacou). A audiência tem se mostrado refratária à "longa duração" e uma sessão que não seja minimamente barulhenta, para ela, não tem a menor graça. Terceiro, porque "O Pianista" deu azar: se enroscou na largada com outros lançamentos de alto impacto e, em meio ao bafafá pré-Oscar, mereceu menos comentários que os demais. A esperança é de que se mostre vitorioso a longo prazo, despertando platéias entorpecidas por outras atrações. "O Pianista" é, portanto, obrigatório - ao menos para quem considera o cinema mais que uma simples diversão.
>>> The Pianist
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Julio Daio Borges
Editor
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