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Quinta-feira, 3/7/2003
Where I End and You Begin
Julio Daio Borges
+ de 2700 Acessos




Digestivo nº 138 >>> Ninguém permanece indiferente ao Radiohead. Desde “Kid A” (2000) que o conjunto caiu na categoria “inteligente” e, portanto, a cada álbum não é considerado menos que isso – mesmo que soe incompreensível para a maioria, como no caso desse “Hail to the Thief” (2003). As bandas de pop-rock enfrentam maldições dos mais variados tipos, ao longo de sua trajetória, como todos sabemos. Uma delas se refere ao ego do mentor do grupo: comumente ele se expande para além dos limites recomendáveis, e os discos (às vezes, também os shows) se convertem em viagens umbigocêntricas irreversíveis. Apenas para citar exemplos recentes: foi assim com o Nirvana (alguém se lembra do que foram aquelas apresentações no Brasil, em 1993?); parece que igualmente aconteceu com o disforme Axl Rose; e, ultimamente, a ameaça recai sobre o Radiohead. Isso para não citar Oasis, Pearl Jam, etc. Claro que, além do destino trágico que hoje se abate sobre Thom Yorke e sua turma, há também a “praga eletrônica” – que não tem preferência pelo rock e atinge a todos os gêneros indistintamente. É como se a “era das instalações”, na arte, tivesse chegado à música. Os cacarecos sonoros (samples, efeitos ou simples ruídos) vão se introduzindo de mansinho, para no fim tomar conta de tudo, e a obra (no caso, a canção) tem sempre aquele aspecto “inacabado”: o cantor parece ter acabado de acordar (em bocejos intermináveis) ou então se encontra à beira do abismo (metafórico – ou mesmo real; não nos esqueçamos de Layne Staley, encontrado morto depois de duas semanas). John Lennon, se visse, certamente se arrependeria de ter inventado a microfonia, na introdução de “I Feel Fine”, em 1964. Ok (como diz o pessoal da “Folha”), há ainda algum resto de melodia em “Hail to the Thief”. Lá pela nona faixa (“There there”). Mas, francamente, alguém tem paciência de esperar? O encarte, para folhear, com aquele monte de palavras coloridas – e as letras, com uma riqueza de tipos e de símbolos esquisitos (vai falar que não parece catálogo de exposição de “artista”?). O Radiohead que nos perdoe, mas é preferível pular a fase “experimental” de Thom Yorke.
>>> Hail to the Thief - Radiohead - EMI
 
Julio Daio Borges
Editor
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