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Sexta-feira, 16/7/2004
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Julio Daio Borges
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Digestivo nº 184 >>> Poucas coisas podem ser tão fascinantes quanto estudar a vida e a obra de grandes compositores. E pensar que, há alguns séculos (quando as primeiras biografias apareceram), os músicos (os grandes músicos) eram considerados figuras menores frente a, por exemplo, homens de ciência. Foi contrariando essa visão que Joaquim Le Breton lançou, na França, “Notícia Histórica da Vida e das Obras de José Haydn” – o primeiro livro sobre o assunto publicado no Brasil (em 1820) e, agora, reeditado pela Ateliê Editorial (com a tradução original, provável, de um certo José da Silva Lisboa). E como era comum nesse tipo de panegírico extremamente elogioso (fruto de uma homenagem pública logo após o falecimento do autor da “Criação”), Haydn aparece em todo seu esplendor. Desde o menino prodígio no canto até o mestre consagrado, e laureado em toda Europa, que teve vida longa e próspera (mais de uma centena de sinfonias, algumas dezenas de sonatas, uns tantos quartetos; óperas, missas, valsas...). Ao contrário de Mozart (um compositor por ele tão admirado), Haydn não morreu jovem e pôde contar com o apoio de um protetor que o sustentou até o final, o Príncipe Esterházy. Embora tenha tido um casamento infeliz (que se estendeu por mais de 40 anos), e apesar da infância e juventude pobres, não faltou conforto material ao Haydn adulto. E nem, tampouco, inspiração. Os motivos lhe vinham, mas ele os trabalhava constantemente – e nunca se contentava com os primeiros esboços. Nos novos compositores (de seu tempo), criticava a falta de paciência e a falha de se prender apenas à “primeira idéia”, que terminava não devidamente trabalhada. Como produziu muito, e sempre foi muito generoso, não repreendeu o uso indiscriminado que faziam de sua própria obra: viu suas partituras circularem pelo Velho Continente – e se sentiu feliz ao vê-las apreciadas, ainda que não sob sua assinatura. Haydn, embora fosse um gigante (o primeiro compositor moderno, afirma o livro), era de uma graciosidade toda especial. Depois de recolhido (e depois de abandonar a composição), voltou ainda uma vez à civilização – para assistir suas peças serem executadas pelos maiores virtuoses de então. Ergueu as mãos ao céu e se emocionou. Três meses depois, morreu – e, com a mesma leveza, entrou para a eternidade.
>>> Notícia Histórica da Vida e das Obras de José Haydn - Joaquim Le Breton - 100 págs. - Ateliê Editorial
 
Julio Daio Borges
Editor
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02. A morte do Jornal do Brasil (Imprensa)
03. O homem do ano (Cinema)


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