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Segunda-feira, 10/1/2005
Bet you’ll never get to know me
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 209 >>> Num tempo de recesso para a indústria fonográfica em geral, Leandro Carvalho conseguiu a proeza de praticamente lançar 2 (dois) CDs num mesmo ano. Ou, então, uma proeza igualmente portentosa: trabalhar 1 (um) disco por ano. Estamos falando de Cromo e do mais recente London Poem, que vieram à luz no mesmo ano de 2004, mas que lidam com diferentes horizontes. Na verdade, a quase confusão é bastante justificável e até natural: Cromo teve sua divulgação envolvida pela turnê de Leandro Carvalho com o Britton Quintet e London Poem foi inteiramente concebido para essa formação: quinteto de cordas mais violão solo. O projeto todo – com apoio do British Council, da GlaxoSmithKline e da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro – procurou abordar o cancioneiro brasileiro que teve inspiração (ou então raiz) anglo-saxã. Assim, abre grandioso com uma versão instrumental para “Maria Bethânia”, a composição de Caetano Veloso durante seu exílio em Londres, que – na virada de 2004 para 2005 – mereceu arranjo de um dos pais orquestrais da Tropicália: sim, Júlio Medaglia. Caetano ainda aparece, no CD de Leandro e do Britton Quintet, com “You don’t know me” (do antológico Transa) – impecavelmente cantada por Regina Machado. Como a interpretação vocal era historicamente uma raridade na discografia desse violonista de gênio, não seria errado aproximar essa intervenção da de Kenny Hagood, que, em Birth Of The Cool, quebrou brilhantemente a cadência do clássico de Miles Davis e fundou, junto com seu ensemble, o cool jazz. Mais do que o autor de “Triste Bahia”, é Tom Jobim quem fornece o pilar de sustentação para que Leandro Carvalho deslize suave, macio e envolvente com o seu inseparável Quintet. Do mestre de “Chovendo na roseira”, estão (além da própria): “God and the Devil in the land of the Sun”, “Amparo”, “Remember” e “Caribe” – algumas resgatadas do songbook de Paulo Jobim com o pai e de uma trilha sonora esquecida do mesmo Tom. Fecha o mestre dos mestres: Villa-Lobos, com “Big Ben”, cujo subtítulo, justamente, intitula o álbum. Leandro – com a modéstia e serenidade habituais – apresenta no encarte sua “carta de intenções”, de reforçar a ponte cultural, antes e depois da bossa nova, entre a musicalidade das línguas inglesa e portuguesa (leia-se: brasileira). Ambição mais que realizada, London Poem ficará como mais um exemplo de ousadia e de criatividade – e de brasileiros conquistando o mundo – antes e depois daquele 1963, no Carnegie Hall.
>>> London Poem (ouça as faixas) - Leandro Carvalho
 
Julio Daio Borges
Editor
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