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Sexta-feira, 21/1/2005
Nothing but flowers
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 211 >>> Em matéria de cinema brasileiro, hoje a grande discussão é sobre a validade ou não do “entretenimento”. A velha guarda – quando não opta abertamente pelo cinemão (como Cacá Diegues em Deus é brasileiro) – refuga ante a possibilidade de se transformar o cinema nacional em indústria. Como vem fazendo a Globo, entre outras produtoras. Assim, muitos diretores de agora, no próprio ato de lançar um longa, já entram na defensiva se justificando antes mesmo que o público ou a crítica tenha uma opinião sobre seu trabalho. É o caso de Jorge Furtado que, em Época, partiu para o ataque, dizendo que nem todos os filmes devem passar mensagem. Ele tem razão, no sentido de que a arte engajada já atingiu a exaustão em muitos setores (como o da recente “cosmética da fome”), mas erra ao entrar no “trem da alegria” dos quase remakes e da mera aplicação de fórmulas. Como Guel Arraes, na releitura de si próprio (Lisbela e o Prisioneiro é praticamente uma remontagem de O Auto da Compadecida). Aliás, Arraes se associou a Paula Lavigne para produzir o recém-chegado Meu tio matou um cara, de Jorge Furtado. Em que pesem a sempre exemplar atuação de Lázaro Ramos e a revelação de Sophia Reis (a graciosa filha que nem parece o pai, Nando), a fita repete os truques de O homem que copiava (2003), penúltima realização de Furtado. Mais uma vez, encontramos o apoio forte na animação e nos recursos de computador; mais uma vez, trombamos com o narrador-personagem, quase onisciente, onipotente, onipresente; e, mais uma vez, a mocinha com final feliz, a intriga policial light, o assistente desastrado e desajeitado. Um crime, uma musa, uma reviravolta. Nada de novo sob o sol... Talvez a insistência em termos de idéias originais (leia-se, também, roteiros e histórias originais) esconda uma certa implicância nossa com o atual primado da forma. Tudo bem, não precisamos reinventar a roda (e revolucionar) e cada obra – mas será que a reciclagem é etica e artisticamente aceitável, considerando-se uma audiência majoritariamente desatenta e desinformada?
>>> Meu tio matou um cara | Jorge Furtado em Época
 
Julio Daio Borges
Editor
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