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Sexta-feira, 1/9/2006
Blog
Redação
 
O poder transformador da arte

Peça de Antonio Ermírio de Moraes quer provar como a arte e a educação podem modificar a realidade social

Heliópolis, maior favela da cidade de São Paulo, abriga uma população superior a 120 mil pessoas. Diferente do senso comum, não é pela criminalidade e miséria que a comunidade é conhecida, mas sim pela Sinfônica Heliópolis, orquestra formada por jovens carentes do local. Este é o mote utilizado por Antônio Ermírio de Moraes para escrever Acorda Brasil!, sua terceira peça teatral.

O espetáculo estreou no dia quatro de maio, no Teatro do Shopping Frei Caneca, em São Paulo, com temporada prevista até 30 de julho. No entanto, o sucesso de público prorrogou as apresentações até dia três de setembro. De carona nesse sucesso, no dia 18 de agosto, Antônio Ermírio lançou, durante entrevista coletiva, o livro Acorda Brasil!, que traz o texto integral da montagem para o teatro.

A obra conta com apresentação do autor, do diretor José Possi Neto e do maestro Silvio Baccarelli - pioneiro no trabalho com a comunidade de Heliópolis - e com interessantes artigos e reportagens publicadas sobre o espetáculo por jornalistas e pesquisadores da dramaturgia brasileira como Newton Cannito, Luiz Fernando Ramos, Neyde Veneziano, Sergio Salvia Coelho, Beth Nespoli, Ivaldo Bertazzo, entre outros. Também há uma seleção de fotos com cenas da peça e dos atores. Acorda Brasil! não será comercializado, foram impressos 1000 exemplares, os quais serão distribuídos para escolas de arte dramática.

Além de Antônio Ermírio de Moraes, participaram da coletiva de imprensa José Possi Neto e os atores Arlete Salles e Petrônio Gontijo. Todo o elenco da peça estava presente no evento, inclusive, os atores e músicos da comunidade de Heliópolis. Durante a coletiva, Antônio Ermírio conta que se aproximou da comunidade no intuito de colaborar de alguma forma; quando conheceu a Sinfônica, entendeu ser essa uma boa opção. A orquestra é um projeto do Instituto Baccarelli, uma organização que trabalha pelo desenvolvimento pessoal e social de crianças de baixa renda e em situação de risco social, por meio de manifestações artísticas.

Petrônio Gontijo, em boa atuação como o protagonista Laerte, declarou ter sido uma alegria fazer este trabalho: "O melhor que pode acontecer com uma pessoa é ela se despertar e a peça prega que através da arte várias pessoas podem chegar a isso. Eu acredito que o teatro tem essa função, de chegar ao espectador e levar algo de transformador a ele." Compartilha do mesmo entusiasmo Arlete Salles, em brilhante atuação como Marta, uma ácida diretora de escola. A atriz confessa ser o tema da peça o motivo que a instigou a atuar, pois ela desejava falar de algo que considera importante para as pessoas.

Ao tratar da precariedade da educação no país, Acorda Brasil! dá continuidade a uma dramaturgia voltada aos problemas do Brasil. Antônio Ermírio de Moraes iniciou como dramaturgo 1996, com Brasil S/A, discutindo os problemas econômicos do país. Em 2000, foi a vez de denunciar o deficiente sistema de saúde em S.O.S. Brasil. Em ambas montagens o autor teve a ajuda de Marcos Caruso para orientá-lo na redação do roteiro. Já em Acorda Brasil! Antonio Ermírio contou com o apoio de Juca de Oliveira.

A Peça
O autor utiliza a estrutura melodramática e personagens um tanto caricatos, desde o início definidos como bons e maus, para contar a história. A única figura dramática que foge desse padrão é a diretora Marta. Ao longo da trama, a funcionária pública preconceituosa e ranzinza se transforma na determinada diretora de escola disposta a lutar pelo direito e por condições mínimas para que seus alunos levem adiante o projeto da orquestra. Essa mudança de atitude só foi possível pelo convívio e resultado do trabalho de Laerte e do professor Romão (Riba Carlovich), ambos sempre confiantes no potencial dos adolescentes.

É por meio do personagem de Romão, na maior parte texto, que Antônio Ermírio expõe suas idéias de esperança, tolerância e organização social para transformar a realidade vigente, visto que os governantes e elite não se preocupam com as disparidades sociais do país. Estes são os principais valores os quais o autor pretende arraigar no espectador durante a peça.

A idéia de utilizar os jovens da comunidade de Heliópolis para atuar foi de José Possi Neto e teve aprovação imediata de Antônio Ermírio de Moraes. O diretor foi feliz na preparação dos atores principiantes, que esbanjam vivacidade no palco. Segundo Possi, uma das principais dificuldades para montagem do espetáculo são as inúmeras mudanças de cenário em curto espaço de tempo. Essa é a mesma impressão obtida em uma primeira leitura do texto, ficando, então, a curiosidade sobre como Possi solucionaria a questão. Para acompanhar a agilidade do roteiro, são montadas estruturas de ferro que percorrem o palco, garantindo a rapidez proposta pelo autor. A iluminação e trilha sonora também foram muito bem executadas, enfim, uma boa produção, compatível com o nível de investimento de um generoso patrocinador.

No entanto, o ponto mais interessante de Acorda Brasil! não está nos detalhes cenotécnicos, mas sim na temática e na interação entre atores e platéia. A cada intervenção musical dos jovens atores/músicos, o público se comove e aplaude calorosamente. O final espetacular acontece quando entram em cena cerca de setenta músicos da orquestra de Heliópolis, regida pelo maestro Edílson Venturelli (no papel do maestro Romam Gupta), tocando desde a Quinta Sinfonia de Beethoven a Aquarela do Brasil. Este é o momento no qual o público, predominantemente formado por pessoas instruídas e com grande poder aquisitivo, se choca com a realidade encenada, percebendo que aquelas pessoas, aquelas histórias, realmente existem.

Embora o problema da educação e da desigualdade social no Brasil seja tratado de uma forma simplista, na medida em que se apresenta como um conflito entre personagens bons e maus, e não como um complexo emaranhado de questões políticas, econômicas e culturais estabelecidas ao longo da formação do país, a iniciativa de discutir um tema de vital importância para a atualidade é válida para não deixar o assunto cair na banalidade, indiferença e letargia que permeiam nossa sociedade frente aos problemas sociais.

Acorda Brasil! - Teatro Shopping Frei Caneca (600 lug.)
Rua Frei Caneca nº 569, 6º andar - Consolação. Fone: (11) 3472-2226. Sexta e sábado às 21:00, domingo às19:00. Duração: 110min. Preço: R$50,00. Até 03 de setembro.

Acorda Brasil!
Antônio Ermírio de Moraes
Editora: Gente - 2006
272 páginas

[3 Comentário(s)]

Postado por Fernanda da Silva
1/9/2006 à 00h53

 
O Joca me adora


Joca mostra como se faz "literatura" hoje (foto de João Wainer)

Joca Reiners Terron me xinga no seu blog, Hotel Hell, sem mais nem menos...

Eu fico contente de estar sendo lido e de estar, finalmente, incomodando a Geração 90. Obrigado, Joca, pela deferência.

Na verdade - que eu me lembre -, nunca falei mal dele especificamente, nem critiquei um livro seu. Ou critiquei? (Joca, infelizmente, não me lembro tanto assim de você.)

Ah, teve aquela vez, em que o avistei na Flip 2004, pensei na Ana Elisa Ribeiro (amiga dele, amiga minha), e terminei chamando o Joca Reiners Terron, junto com outros dois ou três nomes, de escritor entre aspas (em comparação com o Michel Laub...).

Penso que o Joca nunca me perdoou... E continuou lendo, assiduamente, o Digestivo Cultural. Como acabou de terminar a Flip 2006, deduzo que ele vem lendo - há dois anos, pelo menos - minhas críticas à Geração 90 e vem vestindo, sistematicamente, a carapuça.

Vocês me ajudam? "Joca Reiners Terron", em textos meus, aparece apenas três vezes (uma, até, elogiosamente), segundo a busca avançada do próprio Digestivo. Já "Geração 90" aparece, em textos meus, mais de meia-dúzia de vezes (o dobro, portanto).

Ah, teve outro episódio, agora me lembro. Lendo o Mário Bortolotto (eu gosto dele, fazer o quê?), encomendei um livro da editora do Joca - e ele me destratou por e-mail. Disse que não ia mandar a tal coletânea porque, segundo sua própria avaliação (eu nem folheei o livro), só tinha "escritor meia-boca".

Ora, Joca, assim fica difícil. Quando eu tento ler você - e os seus amigos -, você me proíbe... Como quer que eu mude de opinião sobre a sua "literatura" (e a deles)?

Para terminar, o Joca implica com a minha blusa preta de gola alta (e, conseqüentemente, com a minha foto, no meu CV). Joca, francamente: se é pela minha malha preta de gola rulê, eu te arranjo uma igual em troca das suas "obras completas", que tal? Pode ser?

A culpa, pela gola rulê no Brasil, nem é minha: é do Caetano Veloso, que introduziu a moda no Festival da Record, na performance de "Alegria, Alegria". (Você escreve pra Folha, você deveria saber.)

E, ah, ao contrário de você, eu nunca usei "bigodinho"...

(Coloca óculos, Joca. Quem sabe isso não te ajuda a escrever?)

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
1/9/2006 à 00h47

 
Reposta ao Edgard Costa


Perdido: é como se sente o Edgard Costa

O Edgard Costa não gostou que eu falei que ele "se perdeu", no meu texto "Melhores Podcasts", fazendo referência ao seu podcast, o GavezDois.

Não tenho razões pessoais para atacar o Edgard Costa (não o conheço pessoalmente), e nem acho que foi um ataque, estava apenas comentando que "postar" todos os dias, em formato podcast, pode não ser uma boa coisa - porque você se sente na obrigação de postar diariamente e acaba sacrificando seus próprios critérios em nome da última novidade. (Já sofri esse tipo de pressão e sei do que estou falando.)

O Edgard Costa também ficou incomodado, claro, porque eu não incluí seu podcast na minha lista de "melhores". Se ele olhasse bem, perceberia que, de certa forma, ele está lá. Ele é tão citado quanto, ou até mais, do que os outros. (Mais ou menos como aconteceu com o Rafael Lima, quando do meu texto "Melhores Blogs": o Rafael, mordido na época (por não estar na minha lista), declarou, depois de ler, que eu havia aprendido tudo, sobre blogs, com ele...!)

Por último, o Edgard Costa insinua que eu não deveria "pretender" fazer "jornalismo" se nem sei o nome do podcaster que assina o Íntima Fracção (o nome é Francisco Amaral). Ora, que culpa eu tenho se ele - Edgard Costa - inclui o programa Íntima Fracção (originalmente de uma rádio de Portugal) como podcast seu (de Edgard Costa) sem nem explicar, aos ouvintes, o que está acontecendo...? Aposto que muito mais gente não entendeu; só que não falou para ele...

Para encerar, adotei o tom pessoal no meu texto, justamente, para tomar esse tipo de "liberdade". É a minha lista de "melhores" mas, como quase sempre acontece, as pessoas tomam como "os melhores podcasts segundo o Digestivo Cultural"...

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Postado por Julio Daio Borges
31/8/2006 à 00h13

 
Sites que mudaram o mundo

(Dica do Guilherme.) Quinze sites que mudaram o mundo, segundo a Carta Capital. Ebay, Wikipedia, Napster, YouTube, Blogger, Friends Reunited(?), Drudge Report(?), Myspace, Amazon.com, Slashdot, Salon, Craigslist, Google, Yahoo! e Easyjet.com(?). (Na verdade, segundo The Observer, de quem a Carta Capital reproduz matérias traduzidas semanalmente.)

(Agora, vamos às minhas críticas...) Não entendi o Google e o Yahoo! quase no final da lista. Não entendi a ausência da AOL, que está mal das pernas, foi responsável pela compra desastrada da Time Warner (e pela entrada desastrada no Brasil), mas que teve sua importância na era pré-internet. Netscape não é um site (hoje, na verdade, até é), mas foi vital (a primeira IPO). Tudo bem não incluir MSN (Microsoft sempre gera antipatia), mas cadê o Hotmail (primeiro caso de marketing viral)? OK, Blogger (embora não tenha inventado o blog) e YouTube, mas faltou o Flickr (que fez a mesma coisa pelas imagens "estáticas"...). OK, Slashdot, mas não sei se é mais importante, hoje, do que o Digg (e o del.icio.us!) e principalmente, como fenômeno de "jornalismo cidadão", do que o OhMyNews... OK, Salon, mas faltou o Newswine (e a Slate Magazine, você também não incluiria?). Falaram do Ewan Williams, e do Blogger, mas não falaram do Odeo (e dos podcasts...!).

Que mais? Craigslist é hors concours, matando os classificados dos jornais... E Amazon, um dos maiores símbolos da sobrevivência da internet pós-Bolha. (Que tal, também, a extinta CDNow, na área de CDs?) Não entendi o Friends Reunited (nunca tinha ouvido falar...); eu trocaria pelo Facebook (muito mais importante). Por que o Drudge Report e por que não outros blogueiros tão influentes quanto (John Battelle, primeiro autor de livro-blog; e Chris Anderson, pai de The Long Tail, uma teoria que está destruindo outras...)? Sei que não é site, mas eu incluiria a Wired (talvez, então, o Wired News; das primeiras agências de notícia 100% Web) - ainda a Bíblia... E o Seth Godin. (Easyjet? Melhor Google Maps, apesar do Google já estar lá...) Do velho mainstream: o próprio Guardian? BBC?

Na seleção do Brasil, pela própria Carta Capital, faltou quase tudo... Acho que todos os portais, mesmo com todos os defeitos, foram importantes. A começar pela Agência Estado (leia da sua importância, pioneira, aqui). Cadê o Zip.Net (um negócio da China, quando conteúdo ainda valia ouro...)? OK, UOL (hoje da Folha), mas o BOL (da Abril) também foi importante. Cadê, OK, embora seja apenas o Yahoo brasileiro... iG, pelo Último Segundo? E - é inevitável o trocadilho - cadê o Buscapé, um dos maiores sucessos dos últimos tempos (desde 1998, um portal praticamente)? Submarino, eu respeito, mas e a Booknet, do Jack London, que antecedeu a ela? Mandic (alguém ainda se lembra dela/dele)? Zap, que deu origem ao Terra... HpG até, o Geocities brasileiro (aliás, cadê o Geocities na lista dos gringos, o Orkut-a-manivela?). Blogueiros brasileiros... algum? No (Mínimo) mais Digestivo (eu assumo - se formos pensar em equivalentes para Salon e Slate, não respectivamente...). Americanas.com, pioneira na classe C (agora tem até Marabraz e Casas Bahia, lógico, na jogada). Orkut, claro, para nós um marco. Globo.com, pelos vídeos(?) e pelo Blogger.com.br(?). E BlueBus, para fechar. Cliquemusic, no auge? Play?

Vou hoje lá, pessoalmente, puxar a orelha do Mino Carta...

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Postado por Julio Daio Borges
30/8/2006 às 08h55

 
Aliás (Estadão) debate Cultura

O Estado de S. Paulo, através do caderno "Aliás", vem realizando uma série de debates temáticos, suprapartidários e semanais, sempre às segundas-feiras, no auditório do próprio jornal. Em semanas anteriores, já debatemos Educação, Segurança & Violência, Pobreza & Desigualdade e Crescimento Econômico.

Nesta próxima segunda, dia 4 de setembro, às 10h30, debateremos o tema Cultura, com quatro renomados especialistas. São eles: Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC-SP; Hermano Vianna, doutor em Antropologia Social e pesquisador musical; José Arthur Giannotti filósofo e professor Emérito da USP; e Sérgio Miceli, sociólogo e professor USP.

Luiz Henrique Ligabue, do próprio "Aliás", convidando os Leitores do Digestivo por e-mail.

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Postado por Julio Daio Borges
29/8/2006 às 18h17

 
Há um tempo atrás

Eu já tive um blog, há um tempo atrás, quando era mais menina, mais saudável, mais inspirada, menos alegre. Não sei se vejo ainda sentido em escrever linhas e linhas de palavras para colocar no computador. Acho isso um tanto bizarro, acho que mortifica os sentimentos (os meus, pelo menos, ficam do tamanho de um botão quando releio). Mas aqui estou eu novamente. Por favor, só peço para ninguém esperar muitas coisas construtivas nessa página. Mas acho que isso você não espera, né? Poxa, você está em um blog.

Da Marisol, que mal começou e já linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
29/8/2006 às 09h36

 
Conversas na Cozinha

Hoje, 28 de agosto, Marcia Algranti vai lançar, na Livraria Argumento do Leblon, às 19h, seu sexto livro na área de gastronomia. Conversas na Cozinha, editado pelo Senac Nacional, traz informações raramente disponíveis em uma única fonte de consulta, entre elas, segredos dos grandes chefs da atualidade em suas criações. Revela também as tendências dos mais recentes movimentos gastronômicos, como os artifícios criados por esses mesmos chefs, fazendo uso ainda da cozinha molecular (movimento adotado na atualidade). Conversas na Cozinha nos brinda, por fim, com informações sobre os melhores restaurantes nacionais e internacionais, e sobre o caminho a ser percorrido por quem deseja se tornar um chef. Para aqueles aficionados pela cozinha contemporânea, esclarece, por último, sobre o panorama atual e acrescenta receitas com saborosas combinações.

Da assessoria da Marcia Algranti, de quem leio, agora, Conversas na Cozinha.

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Postado por Julio Daio Borges
28/8/2006 às 10h31

 
Primavera e Jukebox


Jukebox nº1

Finalmente a feira de pequenas e médias editoras voltou neste ano ao Centro Cultural São Paulo (entre os dias 18 e 20 de agosto), depois da apática edição 2005 na Oca, no Parque do Ibirapuera.

Organizada pela Libre (Liga Brasileira de Editoras) a Primavera dos Livros também acontece anualmente no Rio de Janeiro. As edições passadas em São Paulo foram em 2002 e 2003, no Centro Cultural São Paulo.

Mas eu queria mesmo falar de uma outra coisa: quadrinhos em revista de bolso! Enquanto a Primavera rolava no mezanino, a Gibiteca Henfil, também no CCSP, foi palco no mesmo sábado da 2ª edição do Enquadrando (Encontro sobre Quadrinhos em São Paulo).

O destaque do evento foi a presença do desenhista Renato Lima, um dos editores da saudosa e premiada revista de quadrinhos sobre rock Mosh! - que terminou no número 12. Renato veio para São Paulo em bate-volta especialmente para lançar seu novo projeto, a revista Jukebox, ainda mais ligada ao universo rock'n'roll. O projeto gráfico busca aliar a cara de antigos almanaques norte-americanos a uma pegada mais moderna. Pelo menos a edição nº 1... Além dos quadrinhos de sempre, a Jukebox traz agora mais matérias e entrevistas sobre bandas do rock alternativo (no esquema da Mosh!; a novidade são ensaios de moda).

Para quem perdeu o primeiro lançamento da Jukebox aqui em São Paulo (a revista é distribuída pela Comix também), está prevista para o dia 8 de setembro uma festa, organizada pelo Renato, com bandas de rock alternativo na Outs. E, é claro, haverá Jukebox também.

[1 Comentário(s)]

Postado por Elisa Andrade Buzzo
28/8/2006 às 08h43

 
Bom apetite

Começa hoje o meu blog. Que não é bem pra contar fofocas da vida privada, mas principalmente para falar dos bastidores da gastronomia, e daí pra mais, sempre em torno do tema. Artigos mais estruturados você encontra em minhas colunas na Folha e no site Basilico. Aqui vou aproveitar para fazer comentários mais rápidos e informais, e mais instantâneos, sobre a gastronomia no Brasil e no mundo. Serão comentários sobre restaurantes, vinhos, livros e artigos de gastronomia, destinos turísticos com apelo gastronômico, resultado da minha experiência vivida como jornalista profissional da área.

Se você tiver paciência... divirta-se com os posts a seguir. Eu vou me divertir com os comentários de vocês. Saúde, e bom apetite!

Do Josimar Melo, que manda avisar, via Orkut, do seu novo blog...

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Postado por Julio Daio Borges
25/8/2006 à 00h26

 
Less of More

Wired editor Anderson declares the death of 'common culture'-and insists that it's for the best. Why don't we all watch the same TV shows, like we used to? Because not long ago, 'we had fewer alternatives to compete for our screen attention,' he writes. Smash hits have existed largely because of scarcity: with a finite number of bookstore shelves and theaters and Wal-Mart CD racks, 'it's only sensible to fill them with the titles that will sell best.' Today, Web sites and online retailers offer seemingly infinite inventory, and the result is the 'shattering of the mainstream into a zillion different cultural shards.' These 'countless niches' are market opportunities for those who cast a wide net and de-emphasize the search for blockbusters. It's a provocative analysis and almost certainly on target-though Anderson's assurances that these principles are equally applicable outside the media and entertainment industries are not entirely convincing. The book overuses its examples from Google, Rhapsody, iTunes, Amazon, Netflix and eBay, and it doesn't help that most of the charts of 'Long Tail' curves look the same. But Anderson manages to explain a murky trend in clear language, giving entrepreneurs and the rest of us plenty to think about.

"Eu queria começar este texto com a metáfora de um mundo em que toda e qualquer informação, que você desejasse, estivesse à sua disposição."

"What happens when everything in the world becomes avaliable to everyone?"

* * *

A primeira frase é minha. Está num texto de março, pouco lido e comentado...

A segunda é do Chris Anderson. Porque meu exemplar chegou ontem; e porque é bom saber que estamos em sintonia afinal...

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Postado por Julio Daio Borges
24/8/2006 às 14h56

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