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Sexta-feira, 14/11/2008
Blog
Redação
 
A campanha on-line de Obama

Ainda no rescaldo da vitória de Obama, diversos sites aproveitam para revelar bastidores da campanha. A revista Newsweek preparou um enorme dossiê sobre o assunto. Segundo o artigo, uma verdadeira guerra de crackers aconteceu por baixo dos panos.

A revista Fast Company montou um slide de fotos ― Como construir uma marca semelhante à do Obama.

E, por sua vez, o site Beet.TV, especializado em vídeos, republicou uma entrevista com Chris Hughes, co-fundador da rede social Facebook, contratado pelo partido democrata para coordenar parte da campanha on-line de Obama. A meu ver, um dos personagens mais interessantes dessa corrida presidencial.

Primeiro, a campanha democrata contratou como diretor de novas mídias Joe Rospars, responsável pela campanha on-line de Howard Dean em 2004, e depois finalmente conseguiu convencer Hughes a participar da equipe ― ele estava meio com o pé atrás. Política não combinaria com a mentalidade opensource. No final, tornou-se um dos principais personagens dos bastidores da campanha vitoriosa de Obama.

Não será surpresa se o Valleywag, blog sobre fofocas do Vale do Silício, começar a vasculhar a vida pessoal dele, assim como já fizeram com o seu colega Mark Zuckerberg, também fundador do Facebook.

Todo o trabalho de Hughes era feito em Chicago, onde ficava o QG da campanha democrata. O americano de 24 anos passava, em média, 14 horas por dia no local, que, segundo o NYTimes, parecia mais um escritório de uma empresa de internet do que um comitê de campanha.

Formado em Literatura e História por Harvard (ele não é programador), e descrito como uma pessoa tímida e muito inteligente, Hughes foi responsável pelo MyBarackObama.com, a plataforma de rede social que centralizou as atividades da campanha on-line, também chamada de MyBO.

Quando criou o site, teve uma preocupação central ― aplicar os mesmos conceitos do Facebook. Ou seja, a rede social deveria reforçar o local. Indicar quais pessoas perto de você vão votar no Obama ou ainda estão indecisas, quando vai acontecer a festa, o comício mais próximo etc. E ainda ajudar as pessoas a manterem os relacionamentos que já possuem no "mundo off-line" do que a criar novos contatos. Reforçar laços.

Assim como a Facebook, o site foi ganhando diversas novas funcionalidades até o último dia de campanha, numa dinâmica "work in progress".

Nessa história toda, é interessante notar que a escolha de Hughes foi bem espontânea, ele havia dado suporte por e-mail para um assessor de Obama que queria criar um perfil do candidato na Facebook.

Conversa vai, conversa vem, e uma hora surgiu o convite para trabalhar na campanha do democrata. Isso em fevereiro de 2007.

Hoje, o futuro de Hughes é incerto. Trabalhará no governo de Obama? Voltará para a Facebook? Vai virar consultor? Vai escrever um livro? Eu torço para que ele trabalhe no governo e realmente ajude a construir um "Mandato 2.0″. Uma coisa é você fazer "Política 2.0″ durante a campanha eleitoral. Outra coisa é quando está no poder.

Para fechar, segue uma entrevista rápida com Hughes feita há algum tempo pelo pessoal do blog Jack and Jill Politics.

Tiago Dória, sempre em cima da pinta, no seu blog.

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Postado por Julio Daio Borges
14/11/2008 às 11h09

 
Who killed the blogosphere?

[...]That vast, free-wheeling, and surprisingly intimate forum where individual writers shared their observations, thoughts, and arguments outside the bounds of the traditional media is gone. Almost all of the popular blogs today are commercial ventures with teams of writers, aggressive ad-sales operations, bloated sites, and strategies of self-linking. Some are good, some are boring, but to argue that they're part of a "blogosphere" that is distinguishable from the "mainstream media" seems more and more like an act of nostalgia, if not self-delusion.[...]

Nicholas Carr, autor do clássico Does IT Matter?, preocupado que a blogosfera virou mainstream (porque... alguém já disse isso, não disse?)

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Postado por Julio Daio Borges
14/11/2008 à 00h30

 
Dia Mundial da Usabilidade

É hoje. Embora haja controvérsias saudáveis e inteligentes, é bom comemorar quando profissionais responsáveis planejam interfaces boas de usar. Para todo lado aconteceram eventos, o da PUC Minas engrossou o caldo.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 16h32

 
Fórum de Editoração

Mês passado, dei uma passadinha na USP só para assistir a uma Jornada de Editoração sobre edição de textos. Valeu a pena, exceto pelo sanduíche gorduroso que eu tive de comer depois. Afora isso, o debate foi animado, com cadeiras ocupadas e gente boa contando histórias interessantes para uma platéia interessada.

Não poderei fazer isso de novo no dia 22 de novembro, mas passo a bola adiante. O IV Fórum de Editoração trará à baila a discussão sobre "Identidades: desvendando o editor", no MASP, de graça e sem necessidade de inscrição prévia. Chegando lá, logo ali na frente das cadeiras, o felizardo poderá ver Augusto Massi, Laura Bacellar, Wagner Shimabukuro, Marcello Rollemberg, Plínio Martins Filho, Sandra Reimão, Vilma Dias Bernardes, Wander Soares, Jiro Takahashi, Paulo Roberto Pires, Paulo Oliver, Rodrigo Salinas, Cláudia Costin, Galeno Amorim, Eduardo Mendes, Luís Antônio Torelli e Samira Youssef Campedelli discutindo editoração, práticas e funções do editor. Ah, lá em casa!

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 16h24

 
Temporada de cursos 2009

Está aberta a temporada de prazos de inscrição para cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja, aqueles que certificam graduados e profissionais como especialistas em alguma coisa. Não se trata de mestrado nem de doutorado, que são pós-graduação stricto sensu, mas os cursos de especialização são uma boa opção para quem quer [a] voltar a tomar contato com um panorama do que vem sendo discutido em alguma área; [b] esquentar os motores para a entrada em um mestrado, por exemplo; e [c] respirar um pouco os ares de alguma área diferente da formação de origem.

Conheço engenheiro que resolveu fazer especialização em jornalismo. Hoje ele trabalha com programação Web e sistemas em um ateliê de arte digital. Boa idéia, não? Conheço professor que resolveu virar revisor de textos profissional. Uma delas virou chefe de setor na empresa, outra revisa para uma universidade portuguesa, mesmo morando no Brasil.

Embora essas possibilidades se abram, é bom enfatizar que curso nenhum no mundo resolve problemas que são da alçada do indivíduo. Certa vez, perguntaram se o curso X garantiria emprego para o caboclo. Claro que não. Os cursos de especialização são curtos, têm 360h, e não oferecem mais do que um quadro de possibilidades ao estudante. Quem se aprofunda e corre atrás é ele, ora bolas.

Em Belo Horizonte, a temporada está abertíssima para a procura de cursos bacanas. O Centro Universitário UNA, o UNI-BH, a UFMG e a PUC Minas já disponibilizaram suas listas. Para quem gosta de texto e leitura, recomendo uma olhadinha na listinha da PUC, que conta com opções como Leitura e Produção de Textos (em Betim), Revisão de Textos (em BH), além do novíssimo Projetos de Formação de Leitores. Na UNA, Gestão Cultural e Projetos Editoriais Impressos e Multimídia são as pedidas da área de Comunicação. Só começar.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 16h13

 
Felit 2008

São João del-Rei, cidade histórica de Minas Gerais, se prepara para o II Festival de Literatura, o Felit, com curadoria do escritor e professor Mário Alex Rosa. Programação bacana, animada e cidade simpaticíssima. Oficinas, café literário e muito bate-papo. Dia 20 tem, no mínimo, uma aula do Ariano Suassuna. No dia 21, sexta, várias mesas, inclusive uma sobre o mercado editorial brasileiro. Dia 22, mesas, inclusive tratando da relação entre texto e imagem na literatura infantil, com Sônia Haddad, Mário Vale e Neusa Sorrenti, além do Marçal Aquino conversando com Sérgio Fantini. Na hora da janta, Ana Elisa Ribeiro, eu mesma, traço um painel sobre mediações tecnológicas e literatura, leitura de livros, blogs e híbridos. Domingo é dia de encerramento, com música popular brasileira. Se estiver chovendo, dentro dos galpões da rotunda não tem goteira. A visita a São João já vale a pena, que dirá se vier acompanhada de literatura, café e viagenzinha de trem a Tiradentes.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 16h04

 
Dê notícias! 9º Encontro BH

O 9º Encontro das Literaturas, em Belo Horizonte, está em andamento. Dei uma passada lá ontem, apesar de minhas baterias estarem quase no fim às 19hs., e me revigorei com a mesa-redonda sobre a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Alguns nomes de nossos estudos e ações sobre a leitura estavam lá, inclusive a secretária municipal de cultura de Belo Horizonte, profa. Antonieta Cunha, e Galeno Amorim, um dos responsáveis diretos pela megapesquisa, cuja versão anterior datava de 2000. Ufa, bom saber que o Brasil andou avançando. A metodologia mudou um pouco e talvez isso também afete os resultados, em todo caso, melhoramos como leitores, ao que parece, quando vemos pelo menos os números. A qualidade fica para outro tipo de pesquisa medir. Melhor ainda foi comprar o livro que interpreta os resultados. Todo mundo que presta atenção nisso deveria ter um. De cabeceira.

Embora a palestra tenha sido boa, a despeito de ter sido muito introdutória (o gosto de quero mais toma conta da boca, bom sinal), o local de realização do evento não ajudou muito. Quando eu soube que o Encontro saíra da bela e "inestacionável" Serraria Souza Pinto, sob o viaduto da Floresta, achei maravilhoso. Ufa, o Chevrollet Hall tem estacionamento, eba! Mas aí a palestra foi posta logo na entrada, sem muito conforto para os ouvintes, além da concorrência com o trânsito de 19hs. da avenida Nossa Senhora do Carmo e o sonso auê de quem comia pizza na lanchonete logo atrás de nós. Assim, nem tão difícil de resolver, mas só para o ano que vem. Corri para comprar o livro, que não vai ser fácil de achar por estas plagas.

De toda forma, vale a pena dar uma passadinha no 9º Encontro, que vai até domingo, com oficinas, debates e estandes com descontos. Só para motivar mais, o Fernando Fábio Fiorese Furtado lança livro de poema lá na sexta-feira à noite e a bela poeta Mônica de Aquino participa de uma mesa no domingão à tarde. Não se pode reclamar de não ter o que fazer. E dentro do Chevrollet Hall não chove, tá?

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 15h53

 
Dê notícias! Gestão Cultural

Pediram para eu dizer como foi. A gente é assim mesmo: não comparece aos eventos e pede que alguém tome nota de tudo o que rolou lá. Fiquei sendo a responsável pelas anotações desta vez. No I Seminário Internacional de Gestão Cultural, em Belo Horizonte, na semana passada, correu tudo muito bem. Quando se adentrava a unidade Aimorés do Centro Universitário UNA, a impressão que se tinha do evento era a de que tudo estava mesmo muito bem-organizado. Livros à venda, daqueles que raramente podem ser encontrados dando sopa em livrarias comuns. Os palestrantes, inclusive os gringos, dando sopa pelos corredores e elevadores. Pessoas circulando com crachás do evento. O debate em que me aprofundei foi o último, uma espécie de seminário em que se discutiu Educação, Cultura e, de relance, Novas Mídias. Muita coisa para dizer, pouco tempo para participar. A primeira meia hora foi densa, com as falas de Antônio Albino Canelas Rubim, da UFBA, e Ángel Eduardo Moreno Marín, da Colômbia, que atacou bastante o fato de os professores de gestão cultural, em geral, não terem sido, de fato e na prática, gestores. Ihhh, mas isso dá muito pano para manga. Pena que o pano era pouco. Logo o debate foi aberto e as pessoas, de diversas partes do mundo, mas principalmente de Minas Gerais, começaram uma mistura de desabafo, narrativa, relato, questionamento e jabá. De qualquer forma, muito interessante que a discussão tenha sido posta e aberta.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 15h46

 
Innovación en Cultura

Motivados por la creciente disparidad, multiplicidad y frecuencia de uso del concepto innovación aplicado a la esfera de la cultura, nos proponemos, con la siguiente investigación, elaborar una genealogía del concepto y ver cómo puede ser aplicado a la esfera cultural, con la finalidad de situar al lector frente a lo que consideramos ya es una nueva realidad económica de la cultura. Esta investigación busca ser una herramienta de reflexión acerca del uso del concepto innovación en cultura, sobre cómo ha surgido, en qué contextos se desarrolla y qué tipo de paradigmas económicos lo enmarcan.

YProductions, num PDF alentado, via Cultura em Pauta.

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Postado por Julio Daio Borges
13/11/2008 à 00h23

 
AC/DC back in Black Ice


A capa saiu em três versões

Qual a fórmula para se tocar rock'n'roll? Enquanto muitos ainda tentam encontrar esse santo graal imaginário, para o AC/DC a receita sempre foi muito mais simples do que se imagina: vocais gritados, cozinha sólida e, claro, uma torrente de riffs e solos de guitarra, com Malcolm Young dando a consistência rítmica e Angus Young jogando seu tempero único por cima. Porém, nos últimos tempos a banda andava apagada, dando sinais de fadiga. Mas, mais uma vez, eles surpreenderam. Oito anos após o fraco Stiff upper lip, eles estão de volta com Black Ice, que parte da crítica já considera o melhor disco desde Back in black (1980). Não sei se posso bancar uma opinião corajosa como essa, mas é seguro afirmar que esse é o trabalho mais enxuto e coeso desde 1990, quando lançaram The razors edge.

Logo de cara "Rock 'n roll train" já chega atropelando. E esse trem dascarrilou antes da hora, pois a música "vazou" meses antes do disco ser lançado. Como a maioria dos artistas da velha guarda, os downloads não agradam à banda. E mesmo que eles tentem boicotar o iTunes, a farra continua em programas de compartilhamento de arquivos BitTorrent. Com a palavra, Angus Young: "Desde que o iTunes apareceu, nossos discos tiveram um aumento de vendas mesmo sem estar no site. Ainda assim, demos nossa posição contrária aos downloads para nossa gravadora". Polêmicas (e downloads) à parte, o fato é que Black Ice já é o mais vendido do ano na Austrália e lidera as vendas também no Reino Unido.

Ouvindo o disco, é fácil entender o porquê de tanto sucesso. "War machine" é uma máquina desgovernada de riffs e solos que remontam a atmosfera anos 1970. "Decibel" é outro petardo certeiro e "Anything goes" tem potencial para se tornar um hit. Em "Stormy may day" Angus Young toma emprestada a guitarra slide do Led Zeppelin e nela coloca suas digitais. A letra irônica de "Money made" vai de encontro a batida cadenciada e, acreditem, dançante. Em "Rock n roll dream" as guitarras são tão bem trabalhadas que parecem mesmo saídas de um sonho ― uma conceituada escolha de notas, frases e acordes como essa faz qualquer garoto metido a virtuose repensar suas prioridades.

Um dos grandes receios de todo grande artista é se tornar repetitivo. Para fugir de lugares já visitados, o artista sempre recorre a fusões musicais com outros gêneros para escapar das armadilhas ― mas cai em outras, como a música eletrônica. Outro lugar comum em bandas de rock é que, depois da fama, a fúria e a paixão do início se dissipam em festas, drogas, bebedeiras, afetações e estrelismos. Assim, a música fica relegada ao segundo plano (algumas vezes ao último). O AC/DC sempre ficou alheio a todos esses estereótipos e clichês e talvez por isso (ou exatamente por isso) nunca perdeu a chama e a vontade genuína de tocar rock. E o resultado se reflete em sua discografia.

Black Ice chega para, mais uma vez, comprovar que uma banda pode, sim, manter-se fiel às raízes sem se aventurar em modismos ou ficar presa a repetições de velhas reminiscências. Cada faixa é uma celebração autêntica (e intensa) do rock'n'roll ― vide os títulos das músicas. E é possível até entender por que eles são contra os downloads, já que, em meio a tempestades furiosas e céus em chamas, Black Ice conta a história ― com começo, meio e fim ― de como o AC/DC voltou a ser uma das maiores bandas de rock do mundo.

[1 Comentário(s)]

Postado por Diogo Salles
12/11/2008 às 11h54

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