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Segunda-feira, 14/9/2009
Blog
Redação
 
No III Seminário da Cásper

Foi muito gratificante participar do "III Seminário Tendências Conectadas nas Mídias Sociais", da Cásper Líbero, neste último sábado. Primeiro pelo convite do Tiago Dória, que é um dos blogueiros que mais leio e admiro, e que considero "dos mais atualizados" em matéria de "discussão sobre internet" no Brasil.

Em segundo lugar, por fazer parte de um evento junto com o Pedro Doria, hoje no Estadão, com a Fabiana Zanni, da Abril, o Phelipe Cruz, da Capricho, o Marcelo Soares, do Los Angeles Times, e o Pedro Valente, do Yahoo Brasil. Aliás, o professor Walter Teixeira Lima Junior - a quem eu igualmente devo o meu agradecimento - falou que, neste ano, decidiram chamar "grandes empresas de mídia" e eu fiquei, particularmente, surpreso...

Confesso que não estou acostumado a ver o Digestivo como parte da "grande mídia", mas ele talvez o seja, na internet brasileira... Aqui no site, assumo uma postura de criticar o mainstream, porque sempre o achei "míope", para as tendências da internet, e porque sempre o achei "lento", para reconhecer as mudanças trazidas pela era digital. Contudo, talvez seja tempo de reconsiderar, até pelo que vi neste Seminário...

Fiquei feliz, por exemplo, de poder reencontrar o Pedro Doria e cumprimentá-lo, pessoalmente, por ter assumido a diretoria de toda a área de internet do Estadão. Acho que não poderiam ter feito escolha melhor; então aproveito e cumprimento, aqui, também o Estadão. Depois, senti uma satisfação inusitada, por servir de "vidraça", para o pessoal no Twitter, que estava assistindo à transmissão da minha palestra e, às vezes, "descendo a lenha" no que eu falava... (Ser "grande mídia" é passar, de vez em quando, para o lado de quem leva as pedradas?)

Quanto à minha apresentação, finalmente aposentei um "modelo" que tinha alguns anos, e passei uma tarde montando um novo PowerPoint, "do zero". Depois de assistir a tantas apresentações "gringas", deixei a minha mais "gráfica" e menos conceitual, trocando quase a totalidade dos "bullet points" por imagens e pequenos "roteiros", no rodapé (para não me perder nos slides). Fiz um "ensaio geral", no dia anterior, e estava razoavelmente seguro na hora "H".

Mesmo assim, teve gente que reclamou, como o @metheoro, para quem a história do Digestivo soava "linda", mas que preferia que eu tivesse entrado, sem delongas, no assunto principal: "Microblogs e novos formatos de mídia na área de entretenimento e cultura". Vale repetir que essa ênfase - que eu dei - foi um pedido do próprio Tiago Dória (por e-mail): "A idéia é que você faça um relato pessoal sobre a sua experiência com a criação do Digestivo Cultural, como pano de fundo você poderia falar também sobre o fato de artistas e escritores falarem cada vez mais diretamente para o seu público, o conceito de 'desintermediação'."

Ainda na parte "estrutural", o @gustavojreige reclamou que eu falei de "tendências", porque - segundo ele - elas ficam "velhas" logo. Em minha defesa, lembro que o título do evento, justamente, era: "III Seminário Tendências Conectadas nas Mídias Sociais" (grifo meu). O Gustavo ainda tirou sarro da parte em que o meu colega de apresentação, Phelipe Cruz, mandou um texto para o Digestivo, anos atrás, e não foi publicado. Vale lembrar que ser recusado, para publicação, é a coisa mais normal do mundo. Eu, mesmo, já fui recusado algumas vezes, e não me ressinto nem um pouco, porque acabei publicando em todos os lugares que desejava. (Gustavo: será que você também nos enviou um texto... e não foi publicado?)

Outro motivo de controvérsia, na minha apresentação, foi um comentário que fiz, en passant, sobre não querer implementar uma "rede social" dentro do Digestivo. Alguns entenderam que temos "medo" de Orkut, Facebook, Ning ou coisas assim. Como eu expliquei numa resposta a perguntas da plateia, não é nada disso - tanto que o Twitter é, hoje, a nossa segunda maior fonte de audiência, depois do Google (e seus sites). O problema maior é estrutural: uma rede social, dentro do Digestivo Cultural, sobrecarregaria o resto do site e não garantiria, necessariamente, mais audiência ou mais receita. (Vale insistir que o Orkut é deficitário e que o Twitter, por enquanto, não tem modelo de negócio...)

Felizmente, passadas as escaramuças pessoais, e os mal-entendidos sobre o Digestivo, da minha palestra, e no Twitter, parece que ficou registrado o que interessava: as profecias de "Where is Everyone?"; a ascensão do Posterous; a decisão de Murdoch de fechar seus jornais na internet; a chegada do e-book; o futuro da TV, dentro da Web; e o eternamente controverso Free, de Chris "Long Tail" Anderson... (Prometo, da próxima vez, prestar mais atenção na plateia e, sobretudo, no Twitter de quem estiver assistindo em tempo real!)

Para ir além
Áudio da Palestra (Áudio das Perguntas da Plateia) | Twitter do Evento

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Postado por Julio Daio Borges
14/9/2009 às 15h47

 
Sinfonia Visual de Beethoven



Uma dica do Jack Shepherd (?), no BuzzFeed, via @agranado.

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Postado por Julio Daio Borges
14/9/2009 à 00h08

 
Vanusa e o Hino Nacional



Vanusa, no Muito Além do JN, via @mrmanson (abra, aqui, a letra... e tente cantar junto!).

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Postado por Julio Daio Borges
11/9/2009 às 13h29

 
Beatles Rock Band: The End



Dica do Merigo, no Smelly Cat, via Twitter.

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Postado por Julio Daio Borges
11/9/2009 à 00h33

 
Contrate seu Personal Twitter

"Celebridades contratam Personal Twitters", uma dica do @andredeabreu (e uma imagem do Picasso).

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Postado por Julio Daio Borges
10/9/2009 à 00h06

 
A trilha sonora de Batman



Hans Zimmer e James Newton Howard, em "Like a Dog Chasing Cars", uma dica de um tal de @joseserra_...

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Postado por Julio Daio Borges
9/9/2009 à 00h16

 
Entrevista com Marcel Telles











Marcel Telles, um dos maiores empreendedores brasileiros atualmente, em entrevista a Cristiane Correa, editora-executiva de Exame (que me avisou por e-mail).

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Postado por Julio Daio Borges
8/9/2009 à 00h06

 
O tênis do Twitter

"Sneakers Geek Pride", no Link Ninja, porque tem modelos até do Michael Jackson...

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Postado por Julio Daio Borges
7/9/2009 à 00h44

 
TechCrunch ataca o Brasil

Sarah Lacyquem tem um passado obscuro — extravasa sua frustação com o visto, criticando o Brasil inteiro, no TechCrunch, coisa que Mike Arrington não faria, alguém ainda vai querer recebê-la aqui?

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Postado por Julio Daio Borges
4/9/2009 às 09h54

 
Osesp, 28.08

De um modo geral, a música de concerto guarda certo mistério no que se refere à execução de suas peças. Em outras palavras, é como se o espectador ― sim, sim, leitor, o público ― guardasse para si, e apenas para si, a versão definitiva de algumas obras a partir de uma única execução. Sobretudo aquelas que não pertencem ao repertório mais comum desse público, que, embora não seja especializado, se interessa pelas apresentações, na exibição e, claro, na performance das orquestras que contam com um programa previamente estabelecido. Nesse caso em particular, observa-se que a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, ajuda a estabelecer o gosto desse público por essas obras. Dito de outra forma, é bom que o primeiro contato de certa fatia do público com algumas obras seja através da Osesp.

O concerto da última sexta-feira, 28 de agosto, pode ser analisado com base nessa perspectiva. Estava lá a Osesp, com o maestro convidado Gabor Ötvös, juntamente com o violista chileno, naturalizado norte-americano, Roberto Díaz, cuja aparição, na segunda peça, fez o público admirar seu talento de virtuose, tal como um guitar hero dando uma canja para o público. Ok, leitor, a comparação talvez não seja das mais precisas, mas a sensação, para o público presente, era exatamente esta: um êxtase desses que só pode ser proporcionado por um talento musical.

Antes de Díaz, no entanto, quem conduziu a orquestra e o olhar do público foi Gabor Ötvös. Com poucos gestos, mas de forma bastante acurada, ele soube articular o conjunto de músicos à sua frente a ponto de não somente fazê-los executar as respectivas partituras da Sinfonia nº1 em Ré maior, do russo Serguei Prokofiev, mas, efetivamente, fez com que a orquestra interpretasse à sua maneira a obra.

Desse modo, mais do que a correção das notas e dos compassos, houve, portanto, espaço para uma leitura que extraísse as partículas elementares da peça, com cada movimento sendo devidamente pontuado para que o público tivesse consciência de suas diferenças. Destaque, aqui, para a presença das cordas, com os violinos fazendo valer sua distinção em relação aos demais naipes. Após esses 15 minutos iniciais, foi a vez da obra de Béla Bartók sofrer a intervenção da Osesp. Desta vez, no entanto, a empatia junto ao público não foi necessariamente imediata, a ponto de, durante o intervalo, ser possível ouvir, em tom mais informal, que Bartók era um tanto mais denso a ponto de os vinte minutos terem parecido uma eternidade para alguns.

Neste Concerto para Viola, no entanto, o melhor estava com o solista Roberto Díaz, que, a certa altura, travava uma espécie de duelo com o restante da orquestra, obtendo resposta às frases emitidas por seu instrumento. Contudo, mesmo nesse momento, parecia existir uma distância entre a obra e a plateia, que, por sua vez, parecia enfadada. Essa quase monotonia só se quebrava quando o músico habilmente interpretava o solo. Aqui, ele chamava a atenção do público de volta para o espetáculo, longe, portanto, de qualquer abstração. Não por acaso, os aplausos na sequência quebraram um pouco a solenidade, e ele concedeu um improviso soberbo para o público, que novamente se esbaldou com a destreza e com a interpretação do violista.

Logo depois do intervalo, coube ao maestro Gabor Ötvös apresentar a Sinfonia nº9 em mi menor, Op.95 ― Do novo mundo, do tcheco Antonín Dvorak. Nesta ocasião, foi possível constatar tamanho envolvimento entre a peça e o público ― seja pela sonoridade, seja por sua força expressiva ― que a audiência parecia mais à vontade com a obra, ainda que esta tivesse maior tempo de duração. E, ao longo dos movimentos, a audiência era cativada pelas madeiras ― fagote e oboé, pela ordem ― do mesmo modo que era atraída pelo toque dos metais ― trompetes e trompas, respectivamente. Ao final, o mistério e a novidade deram lugar ao encantamento e à impressão de que algumas obras, de fato, são sensíveis a execuções que funcionam como experiências definitivas para a formação do gosto.

[1 Comentário(s)]

Postado por Fabio Silvestre Cardoso
2/9/2009 às 11h46

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