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Quinta-feira, 21/4/2016
Prince
Julio Daio Borges
+ de 1400 Acessos

No início dos anos 90, eu tinha cabelo comprido e ouvia rock pesado, mas conversava com o Pedro Mariano, por causa de um amigo em comum (músico)

Um dia, entrando na escola, mostrei meu fichário, cheio de guitarristas de rock, e o Pedro me falou que o único que prestava ali era o Prince

Achei engraçado, o Pedro era arrogante, filho da Elis e do César Camargo Mariano, não aceitava discutir música com muitas pessoas (eu tinha paciência)

Não concordei com o Pedro na época. Era difícil, para mim, achar que algum guitarrista fosse melhor que o Steve Vai de Passion and Warfare (1991)

Mas fiquei com aquilo na cabeça. E hoje concordo com o Pedro. Não que Prince seja melhor *guitarrista* mas, sim, melhor músico

Ele foi - também - um grande guitarrista. E o solo de "Let's go crazy" é respeitável. (Não é de alguém que tem medo ou que não sabe o que está tocando)

E Prince foi um grande artista pop, na época em que Michael Jackson e Madonna estavam no auge - e ele conseguiu fazer frente aos dois. Não como bailarino, ou coreógrafo, mas como músico, e compositor

Apesar de bem-sucedido e consagrado, conseguia escrever sobre a dor da perda, e do abandono, em "Nothing compares 2 you" - que praticamente lançou Sinead O'Connor (que foi essa canção e nada mais)

Seu reinado foi até os anos 90, quando foi atropelado pelo rap e pelo hip-hop, cuja estrada, para o mainstream, ajudou a pavimentar. Prince era muito sofisticado, musicalmente, para o que veio depois

E numa evidente crise de identidade, se perdeu com aquele negócio de mudar de nome: primeiro para "Victor", depois para aquele símbolo hermafrodita. Acabou virando "Symbol"

Ultimamente, tentou se relançar. Mas passou muito tempo fora. E não entendia a internet - como muitos artistas de sua época, aliás

Para se ter uma ideia do tamanho do equívoco, basta procurar "Prince" no YouTube e no Spotify. No primeiro, só há vídeos "ao vivo" (de baixa qualidade). No segundo, um único álbum - e o Spotify informa que Prince é um dos artistas mais procurados...

Sua teimosia em resistir ao compartilhamento vai lhe cobrar um preço alto agora: se não estiver na internet, em pouco tempo sua memória irá se apagar

Tempos atrás, baixei sua discografia (apesar das proibições). É impressionantemente boa. Consistente. E envelheceu bem - ao contrário de muita coisa dos anos 80

Eu gosto de 1999 (1982) em diante. Purple Rain (1984) é um clássico. Sign O' Times (1987) entra numa fase mais conceitual. E eu me lembro muito de Lovesexy (1988), porque é da minha época, e do vídeo de "Alphabet Street" (lembro de ver com meus amigos)

Acho que Prince vai bem até Graffiti Bridge (1990) - que o Pedro Mariano tentava me impingir -, até Diamonds and Pearls (1991), que eu acho maravilhoso, desde a canção-título

Em meados dos anos 90, quando eu já estava no reino do jazz e da música clássica, ainda comprei uma coletânea do Prince, na saudosa Virgin Records, com "singles" e B-sides

Desde "When doves cry" ("Maybe I'm just like my mother/ She was never satisfied"), "I feel for you" ("I think I love you") até "Sexy M.F.", "Get off" ("22 positions in one night stand") e "Cream", que eu considero uma perfeição pop. Passando por "Thieves in the temple" ("Love comes quick/ Love comes in a hurry") e "Raspberry beret", que a gente dançava em festas

Entre os três maiores artistas pop oriundos dos anos 80, Prince é o meu favorito. O Michael Jackson não tem tantos discos bons (que você consiga ouvir de ponta a ponta). Nem a Madonna


Postado por Julio Daio Borges
Em 21/4/2016 às 18h29

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