Igual, mas diferente: a Bienal de Minas | Ana Elisa Ribeiro | Digestivo Cultural

busca | avançada
50593 visitas/dia
1,8 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Obra infantojuvenil “Papel amassado”, da canoense Taís Fagundes, narra traços, linhas e tramas
>>> Casa de Cultura Chico Science recebe lançamento do livro Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró
>>> Perseguição e solidariedade na ditadura chilena são tema de exposição gratuita
>>> Comida e música boa na estreia do novo álbum da Banda Bistrô
>>> Sérgio Abranches e Sandra Benites participam do Sempre Um Papo no Sesc Pinheiros
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
Colunistas
Últimos Posts
>>> Rodrigo Barros, da Boali
>>> Rafael Stark, do Stark Bank
>>> Flávia e Pedro Garrafa
>>> Lisboa, Mendes e Pessôa (2024)
>>> Michael Sandel sobre a vitória de Trump (2024)
>>> All-In sobre a vitória de Trump (2024)
>>> Henrique Meirelles conta sua história (2024)
>>> Mustafa Suleyman e Reid Hoffman sobre A.I. (2024)
>>> Masayoshi Son sobre inteligência artificial
>>> David Vélez, do Nubank (2024)
Últimos Posts
>>> Transforme sua vida com práticas de mindfulness
>>> A Cultura de Massa e a Sociedade Contemporânea
>>> Conheça o guia prático da Cultura Erudita
>>> Escritor resgata a história da Cultura Popular
>>> Arte Urbana ganha guia prático na Amazon
>>> E-books para driblar a ansiedade e a solidão
>>> Livro mostra o poder e a beleza do Sagrado
>>> Conheça os mistérios que envolvem a arte tumular
>>> Ideias em Ação: guia impulsiona potencial criativo
>>> Arteterapia: livro inédito inspira autocuidado
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Autoimagem, representação e idealização
>>> Casos de vestidos
>>> Bienal do Livro Bahia
>>> Se eu fosse você 2
>>> A morte do TED (2023)
>>> Você Leitor Hipócrita, Meu Semelhante, Meu Irmão!
>>> John Lennon, por Sean Lennon (e Philip Norman)
>>> O fim da Bravo!
>>> Sem música, a existência seria um erro
>>> Queijos
Mais Recentes
>>> A Simple Path de Mother Teresa pela Ballantine Books (1995)
>>> Antes dos Tempos Conhecidos de Peter Kolosimo pela Melhoramentos (1971)
>>> A Viagem De Uma Alma de Peter Richelieu pela Pensamento (1974)
>>> A morte na visão do Espiritismo de Alexandre Caldini Neto (Autor) pela Belaletra (2010)
>>> Primeiro Livro Do Catequizando. Em Preparação À Eucaristia de Sandra Regina De Sousa pela Paulus (2004)
>>> Luís de Camões Lírica completa I e II Biblioteca de autores Portugueses de Luís de Camões; Maria de Lurdes Saraiva pela Calouste Gulbenkian; Imprensa Nacional (1980)
>>> Os Fundamentos Da Física 2 de Francisco Ramalho Jr. - Nicolau Gilberto Ferraro - Paulo Antonio De Toledo Soares pela Moderna (2003)
>>> Tópicos de matemática, volume 2 de Gelson Iezzi/ Osvaldo Dolce/ Nilson J. Machado/ outros pela Atual (1981)
>>> Tof: Testes Orientados De Física Vol 2 de Dalton Gonçalves E Outros pela Livre Expressão (1983)
>>> Tof: Testes Orientados De Física Vol 1 de Dalton Gonçalves E Outros pela Livre Expressão (1983)
>>> Confissões De Um Poeta de Ledo Ivo pela Topbooks (2014)
>>> Cidades De Papel de John Green pela Intrinseca (2013)
>>> A Solução Patafísica de Paulo Amador pela Livre Expressão (2012)
>>> Super-historias No Universo Corporativo de Joni Galvao pela Panda Books / Original (2015)
>>> Sistemas Pneumaticos de Ilo Da Silva Moreira pela Senai-sp (2019)
>>> O Grande Dia de Patricia Engel Secco pela Melhoramentos (2003)
>>> Grande Bazar Ferroviario de Paul Theroux pela Objetiva (2004)
>>> Praticas De Leitura E Escrita No Ensino Superior de Cassano pela Fisicalbook (2018)
>>> Mentes Perigosas O Psicopata Mora Ao Lado de Ana Beatriz Barbosa Silva pela Fontanar (2008)
>>> O Poder Da Ação Para Crianças - Turma da Mônica de Paulo Vieira - Mauricio de Souza pela Gente (2018)
>>> Humano Demais - A Biografia Do Padre Fábio De Melo de Rodrigo Alvarez pela Globo Livros (2016)
>>> A Flauta Mágica de Dionisio Jacob pela Sm (2015)
>>> A cerimônia do adeus de Simone de Beauvoir pela Saraiva (2016)
>>> Departamento Intermediario 1 Ano Livro do Aluno de Junta de Educação Religiosa da Igreja Prebiteriana pela Casa Editora Presbiteriana (1963)
>>> A parte que nos toca : literatura brasileira feita no Espírito Santo. -- ( Asas de cera ) de Miguel Marvilla ( pela Floricella (1990)
COLUNAS

Sexta-feira, 30/5/2008
Igual, mas diferente: a Bienal de Minas
Ana Elisa Ribeiro
+ de 5700 Acessos
+ 1 Comentário(s)

Tem lugar de sobra para parar o carro. Esta foi a primeira coisa que pensei quando soube que a Bienal de Minas (a primeira) seria no Expominas. Trata-se de um imenso espaço, cheio de pavilhões, onde são feitas as festas e feiras de grande porte. Estacionamento para centenas de veículos, sob a guarda de uma empresa privada, claro. No caso da Bienal, R$ 7,00 pelo tempo total de permanência. Caro para os padrões belo-horizontinos. Talvez para qualquer padrão. De qualquer forma, muito mais confortável que o... Salão do Livro. As comparações são inescapáveis.

Salão? Não?
E quanta gente ainda acha que o Salão tomou Biotônico e se tornou a Bienal? Difícil desvencilhar uma idéia da outra. No fundo, uma coisa fica clara: o Salão é uma festa querida das pessoas. Mesmo sem perceber, todos já haviam se acostumado com ela. Bom sinal.

O Salão do Livro e Encontro de Literatura continua lá. Não mais com esse nome, mas na mesma época e sob as asas da Fundação Municipal de Cultura. A Bienal é outra coisa, com a Câmara Mineira do Livro e a produção logística experiente da Fagga, empresa carioca que faz outras bienais. Já fui a várias bienais no Rio e em São Paulo, mas não me lembro mais se são muito diferentes desta daqui. A produção e a propaganda agressiva parecem idênticas. Cartazes e dizeres nos ônibus, na televisão, no rádio, na rua. Não há como escapar. A Bienal está em todos os cantos, divulgando os nomes de escritores que aparecem por lá.

Convite
Há meses, começaram os contatos. Fui convidada para participar. O trelelé de bastidores começou quando algumas pessoas me questionaram sobre por que aceitei o convite mesmo sem cachê. Fazer o quê? Estou em casa. Se fosse em outro estado, é claro que eu não toparia. Mas em casa, não me custa nada. A mordomia até existe, mas o cachê, de fato, não. Ganhos não se medem só assim. Não é mesmo?

Acabei ficando em uma mesa do Café Literário junto com o Affonso Romano de Sant'anna. Para discutir o processo de criação? Não. Para falar ds amor e paixão. Não sei nada sobre o assunto, mas talvez seja engraçado tentar o diálogo sobre essas encrencas. No fundo, meus livros de poesia são todos sobre isso, de uma maneira ou de outra.

A ida
Pensei que só fosse até a Bienal no dia da minha participação, assim mataria todos os coelhos juntos, mas um jornalista me pediu uma entrevista bacana. Ele queria passear comigo pelo pavilhão e colher minhas observações. Não apenas como participante do evento, mas, principalmente, como pesquisadora da leitura. E fomos nós. Num final de tarde, véspera de feriado, estacionei meu pé-de-boi bem na porta do pavilhão. Não houve sequer disputa pela vaga. Tudo fácil, desde que eu me dispusesse a pagar R$ 7,00 pela permanência. E eu me dispus. As idas anuais ao Salão do Livro só aconteciam depois de muito me debater contra a preguiça que tenho pela região em que ele acontece. A Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, é um espaço lindo, mas em uma região central, em que é difícil estacionar e amedrontador andar a pé. A Linha Verde e as reformas da Praça da Estação melhoraram muito o ambiente, mas não chegaram a criar vagas para carros.

Catracas emperradas
As portas imensas de vidro transparente são imponentes. Uma espécie de templo, com pé direito muito alto e potentes lâmpadas embutidas. Um amplo sagüão cujo chão brilha, seguranças postados em todos os cantos, catracas para os visitantes. Não havia fila, talvez porque ainda fossem 17h de um dia comum. Encontrei logo o jornalista, que me esperava de azul bem no meio do sagüão. Dirigimo-nos aos guichês e tive dúvidas sobre a abordagem: eu poderia entrar como convidada ou como professora. Em ambos os casos, não pagaria ingresso. Eis mais um ponto interessante: a Bienal cobra R$ 6,00 de entrada (além daqueles R$ 7,00 lá de fora). Não me parece muito motivador cobrar tão caro pela entrada em uma feira que deveria ser gratuita, principalmete quando tem o Estado envolvido. Mas... o que fazer? As pessoas acabam indo, porque ir à Bienal é legal.

Tentei primeiro dar a "carteirada" de professora. A menina do guichê me pediu meu contracheque. Respondi com minha carteira funcional. Pensei que fosse o suficiente. Que nada! Ela sacou de dentro do balcão um formulário grande, cheio de quadrinhos, para que eu preenchesse antes de entrar. É claro que desisti no mesmo instante. Entrei logo no guichê de convidados, onde talvez não precisassem me cadastrar. A mocinha que atendia era a mesma. Ela só trocou de lado e veio me perguntar se eu era convidada. Respondi que sim. Ela reagiu pedindo minha carteira de identidade. Ora, vejam só. Será que eu poderia estar mentindo? Vai ver que é golpe novo. Esse pessoal é muito experiente. Devem saber o que estão fazendo. Entreguei meu documento e ela conferiu no computador. Em seguida, imprimiu uma etiqueta com meu nome e um código de barras. Com ele, eu teria, enfim, acesso ao "mundo mágico" dos livros. Que nada! A moça me disse que não tinha mais crachás e me pediu que pregasse a etiqueta na blusa. Nem pensei duas vezes. Não preguei. Era uma blusa de linha cujos fios se soltavam facilmente. O jornalista, ao perceber meu constrangimento, pediu à moça que visse melhor entre os crachás se não havia unzinho de convidado. E ela, com cara de poucos amigos, resolveu procurar. Debaixo do balcão, encontrou logo um, onde colou minha etiqueta. Passei pelos seguranças e guardei a suada credencial. Confesso ter ficado com medo de me barrarem antes do evento. Imaginem! Uma convidada que tem dificuldade de entrar. Vai saber.

Corredores e tapetes vermelhos
Amplos corredores, estandes espaçosos, pouca gente, som ambiente. Foi o que deu para ver logo na entrada. Inevitável comparar com o Salão. Os nomes conhecidos das editoras se repetiam todos ali, quase na mesma disposição. A diferença fundamental: espaço. Enquanto a Serraria quase não cabia livrarias e pessoas, o Expominas é generoso nas dimensões. Conforto, é isso. Neste sentido, bem melhor. Ar, inspiração e expiração, braços abertos, sacolas nas mãos, nada atrapalha. O que menos vimos foi gente dentro dos estandes. Com exceção daqueles mais "curiosos". No estande dos menores livros do mundo, muita gente apinhada para ver a gracinha. Não sei se compram, mas acham "bonitinho". No estande odontológico (!), livros sobre dentição, álbum para colar os dentes-de-leite e escovas de dente que marcam o tempo da escovação. Fantoches, bonecos, livros-objeto. Mais uma vez, assim como no Salão, ênfase nos estandes de literatura infantil e nos livros espíritas. O jornalista me pergunta: o que você acha? Nem é necessário achar nada. São justamente os segmentos que mais vendem.

Onde estão as pessoas?
Andamos livremente pelos corredores, em cima dos tapetes. Dava para tomar café de pé, assinar cheque e até para a bebê engatinhar. De repente, uma fila longa partia de uma porta de vidro. Era a platéia que queria ver Rubem Alves. Fácil de explicar. Com ele, segundo a programação e não me perguntem por quê, Zeca Camargo. Chegada a hora da mesa, a porta de vidro se abriu e só permitiu a entrada de 120 pessoas, a capacidade máxima do auditório. Os tantos outros indivíduos que ficaram de fora logo formaram um grupo ruidoso. Começaram uma ladainha contra a organização da Bienal, vaias, gritos, assobios. A moça do microfone anunciou a ampliação da capacidade da sala para 150 pessoas. Outros tantos continuaram de fora, apesar de terem pago os mesmos R$ 6,00 para estarem ali. Agora era para valer. 150 pessoas e acabou-se. A turma da fila gritou, vaiou mais, disse "Rubem Alves, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver" e fez coro com "Que defeito! Que defeito!". De nada adiantou. Para quem estava fora da fila, foi muito divertido. O jornalista anotava tudo no bloquinho e eu, entre as minhas impressões sobre a Bienal.

Onde mais havia gente? Mesmo que fosse para ouvir, pela enésima vez, Rubem Alves falar. Em outro espaço, jovens apinhados em uma arquibancada simpática ouviam uma trinca de mulheres falarem sobre "A iniciativa agora é delas?". Claro, a Arena Jovem, mais apropriada para teenagers. Patrocinada por uma universidade privada, a arena discutia temas que me pareciam repisados quando eu lia a Capricho nos anos 1980. Sei lá, de repente as jovenzinhas ainda não sabem o que é a festa da Maria Cebola. De qualquer forma, a conclusão era fácil: filas e gente só aconteciam onde estavam os eventos. A venda de livros talvez fosse coadjuvante nesta história.

Nesse sentido, o Salão do Livro e a Bienal são muito parecidos. Mais comércio do que cultura, mais confusão do que consumo, mas footing do que leitura. Isso provavelmente não tem relação com os organizadores de uma ou de outra feira, mas com o público que vai até elas. No saldo, o estacionamento e o espaço da Bienal são muito mais confortáveis do que os do Salão. Além disso, a Praça de Alimentação também faz diferença. Se bater fome depois de dar um rolé, na Bienal sobram mesas e cadeiras, além de haver opções sem fumaça. No Salão as coisas são mais apertadinhas.

Quanto custa? E a relação custo/benefício?
Melhor começar da conclusão: vale a pena ir à Bienal e também vale a pena ir ao Salão do Livro (que se chama, atualmente, Encontro das Literaturas). Não é questão de vá ou não vá. A questão é medida por outros critérios. O que a Bienal tem de bom? Estacionamento, espaço de sobra, praça de alimentação grande, saída e chegada fáceis. O que pode desanimar você de ir à Bienal? Não é muito perto do centro da cidade, custa um ingresso de R$ 6,00 mais os R$ 7,00 de estacionamento, se for o caso. O que a Bienal e o Salão do Livro têm em comum? Os mesmos estandes, os mesmos descontos ruins nos livros e os eventos culturais. É curioso que a Bienal se utilize mais daquele artifício marketeiro de chamar estrelas pop para sustentar mesas em que a outra parte não é pop. Nesse sentido, o Salão é mais autêntico, mais mineiro, mais "literário". De qualquer forma, vale a pena experimentar a Bienal e querê-la novamente, sem concorrência com nosso querido Salão. Segundo um dos chefões da Câmara Mineira do Livro (em conversa de corredor comigo, meu ex-chefe em uma editora), todas as metas do plano da Bienal foram alcançadas e superadas. Inclusive o público, que, ao que parece, foi 50% maior do que o público do Salão do Livro. E a quê se atribui isso, mesmo pagando para entrar? Disse ele, peremptório: conforto e segurança. Não pude discordar.

Carochinha estava certa
Certa vez, me disseram que se eu quisesse um público bacana, deveria escolher um lugar também bacana para produzir meu evento. Lembro que falávamos mais especificamente de tamanho do espaço. A Bienal deve ter pensado assim.


Ana Elisa Ribeiro
Belo Horizonte, 30/5/2008

Quem leu este, também leu esse(s):
01. A trilogia da vingança de Park Chan-Wook de Marília Almeida


Mais Ana Elisa Ribeiro
Mais Acessadas de Ana Elisa Ribeiro em 2008
01. Uísque ruim, degustador incompetente - 8/8/2008
02. Trocar ponto por pinto pode ser um desastre - 3/10/2008
03. Substantivo impróprio - 25/4/2008
04. Mínimas - 25/1/2008
05. Minha coleção de relógios - 31/10/2008


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
1/6/2008
21h59min
Também fui à Bienal. O objetivo era apresentar o mundo dos livros a dois netinhos, num fim de tarde de domingo. Ao contrário de você, enfrentamos filas e aglomerações nas livrarias e cafés. Pareceu-me que minha idéia tinha sido assimilada por muitas outros avós... Mas foi uma festa, para nós, a intimidade que estabelecemos com outros usuários do mundo das letras. Pipocas, água de coco, fotos em alguns estandes, vários livros comprados e outros tantos continuados no desejo, voltamos para casa tarde da noite... Ali, continuamos a explorar as letras até a exaustão. O entusiasmo das crianças teve seu ápice no dia seguinte, quando meu netinho de quatro anos, diante da TV, me gritou: "Vó, tá passando a Bienal do Livro. Será que vamos aparecer?" De livro na mão, ele tinha ainda nos olhos o mesmo brilho da véspera. Valeu!
[Leia outros Comentários de Beth Castro]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




O Irmão do João Sujinho
Javier Olivares
Sm



Turma da Mônica -grande Almanacão de Férias - N º 10
Mauricio de Sousa
Panini Comics
(2011)



Bio 3 419
Sônia Lopes
Saraiva
(2014)



Persuasão 456
Jane Austen
Landmark
(2008)



mastering microsoft frontpage 2000
Daniel A Tauber
Sybex
(1999)



Conquistar e Manter Clientes - 114ª Edição
Daniel Godri
Eko
(1999)



Livro Das Mentiras
Brad Meltzer
Planeta Do Brasil
(2010)



Direita E Esquerda
Norberto Bobbio
Unesp
(2011)



Cem Melhores Crônicas
Mario Prata
Planeta
(2007)



Livro Tess
Thomas Hardy
Itatiaia
(1984)





busca | avançada
50593 visitas/dia
1,8 milhão/mês