Comentários de Homer | Digestivo Cultural

busca | avançada
53746 visitas/dia
2,9 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Feira de vinis especializada em reggae desembarca no Festival Mucho em dezembro
>>> 9ª Edição do Encontro Internacional de Mulheres Palhaças (EIMPA) recebe dezenas de atrações com mais
>>> Teatro- Cidadão em Construção - Ultima apresentação no CEU
>>> 26º Cirandança reúne 1200 alunos das Oficinas de Dança durante 6 dias no C.C. Diadema
>>> IOLE DE FREITAS NO PAÇO IMPERIAL, RIO DE JANEIRO
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Esporte de risco
>>> Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> Sim, Thomas Bernhard
>>> The Nothingness Club e a mente noir de um poeta
>>> Minha história com o Starbucks Brasil
>>> O tipógrafo-artista Flávio Vignoli: entrevista
>>> Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar
>>> Olimpíada de Matemática com a Catarina
>>> Mas sem só trapaças: sobre Sequências
>>> Insônia e lantanas na estreia de Rafael Martins
Colunistas
Últimos Posts
>>> Keleti: de engenheiro a gestor
>>> LeCun, Bubeck, Harris e a inteligência artificial
>>> Joe Satriani tocando Van Halen (2023)
>>> Linger by IMY2
>>> How Soon Is Now by Johnny Marr (2021)
>>> Jealous Guy by Kevin Parker (2020)
>>> A última canção dos Beatles (2023)
>>> No Time To Die by Meg Mac
>>> Praise You by The Belligerents (2015)
>>> Let It Happen by Meg Mac (2017)
Últimos Posts
>>> Sarapatel de Coruja
>>> Culpa não tem rima
>>> As duas faces de Janus
>>> Universos paralelos
>>> A caixa de Pandora do século XX
>>> Adão não pediu desculpas
>>> No meu tempo
>>> Caixa da Invisibilidade ou Pasme (depois do Enem)
>>> CHUVA
>>> DECISÃO
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Meu cinema em 2010 ― 2/2
>>> Dar títulos aos textos, dar nome aos bois
>>> Recordações da casa dos mortos
>>> Sim, Thomas Bernhard
>>> Toca Raul!
>>> ESCAVAÇÕES NO TEMPO
>>> Xadrez, poesia de Ana Elisa Ribeiro
>>> TV aberta em 2004: o ano do Orgulho Nacional
>>> Ventania quinta-feira à noite em Chicago
>>> Ventania quinta-feira à noite em Chicago
Mais Recentes
>>> Nem Pensar de Aziz Lasmar pela Age (2006)
>>> Karen de Ana Teresa Pereira pela Todavia (2018)
>>> O Perdido de Hans- Ulrich Treichel pela Companhia Das Letras (2001)
>>> O Delicado Abismo da Loucura de Raimundo Carreiro pela Iluminuras (2005)
>>> O Baile de Danielle Steel pela Record (2012)
>>> Matias na Cidade de Alexandre Vidal Porto pela Companhia Das Letras (2023)
>>> A Idade de Ouro do Brasil de João Silvério Trevisan pela Alfaguara (2019)
>>> Butchers Crossing de John Williams pela Radio Londres (2016)
>>> 1995 1996 Fórmula 1 555 de 1995 1996 Fórmula 1 pela Sem
>>> La cocción de productos cerámicos 555 de Leone Padoa pela Omega (1990)
>>> Vinho e Guerra 555 de Don e Petie Kladstrup pela Jorge Zahar (2002)
>>> O Sonho do Celta 555 de Mario Vargas LLosa pela Alfaguara (2011)
>>> Bom Sono 555 de Richard Ferber pela Celebris (2008)
>>> Em risco 555 de Stella Rimington pela Record (2010)
>>> Dicionário de termos de negócios 555 de Manoel Orlando de Morais Pinho pela Atlas (2009)
>>> Platão e a República de Jayme Paviani pela Jorge Zahar (2003)
>>> Maestro 555 de Roger Nierenberg pela Sextante (2011)
>>> Volta Para Casa de Harlan Coben pela Arqueiro (2018)
>>> Poemas - Edição Bilíngüe / Latim - Port de Catulo pela Expressão (1986)
>>> Manifesto do Partido Comunista 1848 (02) Edição de Bolso de Marx e Engels pela L&PM Pocket (2017)
>>> Missão no Oriente - Coleção Vaga-Lume (02) de Luiz Puntel pela Ática (1997)
>>> Longe dos Corações Feridos - Pelo Espírito Eugene(02) de Tanya Oliveira pela Lúmen (2004)
>>> Sobre Metas e Montanhas - Coletânea de Reflexões (02) de Rita Foelker pela Gil (2009)
>>> O Preço de uma Traição (02) de Katia Eli Pereira pela Religião (2014)
>>> Peregrino da Reencarnação - Pelo espírito Danielle (02) de Luiz Antônio Barbosa pela Religião
COMENTÁRIOS >>> Comentadores

Sábado, 29/6/2002
Comentários
Homer

Sem vara de condão
A discussão sobre cinema no Brasil é tão antiga, mas tão antiga, que já morreram Mário Peixoto, Alberto Cavalcante, morreram a Vera Cruz, a Atlântida, as revistas de cinema, os velhos cinemas de praça do país e ainda não sabemos onde chegar. Será que somos tão incompetentes, imaturos, ou ignorantes mesmo, a ponto de não conseguirmos elucidar uma questão tão necessária? Sim, somos. Tudo isso e muito mais. Venho acompanhando a discussão sobre a ANCINE, desde as propostas de sua criação - coisa de uns dois ou três anos atrás. Venho acompanhando algumas poucas discussões nos bastidores, travadas entre cineastas de longa data e aspirantes. O que se percebe é um misto de angústia adolescente e de disparates egocêntricos. De um lado, advoga-se a causa do cinemão, da criação de uma indústria, mas voltada para o grande público, quando as bases que aí temos, os tais "fundamentos", estão explícitos neste artigo. Como se a arrecadação de um tributo fosse satisfazer a necessidade histórica de profissionalização de uma imensa cadeia produtiva. De outro, os chatos de sempre - não chatos porque reclamam, mas porque são chatos mesmo - quebram com qualquer iniciativa que pretenda dar viabilidade à indústria - em qualquer acepção que a palavra possa tomar -, uma vez que inseridos em um mercado audiovisual, terão que caminhar com as próprias pernas, sem o ancoradouro seguro das benesses concedidas pelo Estado. Mas antes de qualquer mal-entendido, é preciso dizer uma coisa: não são só estes que querem evitar a todo custo a retirada do seio estatal. Também muitos dos velhos cineastas aguardam a varinha de condão salvar as suas idéias e transformá-las em grandes obras de longo alcance, como mísseis culturais. O que resta são os parcos cinemas pelo território brasileiro, inundados de porcarias made in qualquer lugar, seja Brasil, EUA ou mesmo França, a meca da pseudo-intelectualidade. Uma certeza podemos ter. E é uma certeza que pode nos auxiliar a pensar em saídas. Há espaços para todos os gostos, para todas as produções. O que precisamos ocupa uma boa lista: boas escolas de cinema, técnicas e críticas; que o Estado deixe de atrapalhar a produção (já seria uma grande ajuda); que se criem verdadeiros produtores no país, com conhecimento sobre o mercado, sobre a indústria; e demais mecanismos que permitam a auto-suficiência. Sem ela, não há como se pensar sequer em médio prazo.

[Sobre "Que tipo de cinema se quer fazer no Brasil?"]

por Homer
29/6/2002 às
14h51 200.152.98.9
 
Atirar no escuro
Pois é, meu caro Rafael (não vou aqui te chamar pelo apelido, porque pode tornar-se incômodo). Olha a ironia, olha a ironia! A seu convite apareci para saborear a sua primeira coluna gastronômica e posso te dizer que o seu futuro, meu amigo, o seu futuro é o infinito! Brilhante coluna, como aquelas que se espargem. É como naqueles pequeníssimos vasilhames de perfume francês, que borrifados alcançam séculos de história da arte dos odores. Escrever é atirar a esmo, já dizia um amigo meu. E eu, naqueles tenros anos de zona colegial e frustração intelectual, a tentar e tentar tornar-me um verdadeiro "sniper", ilhado no bairro da Glória ou, agora, aqui em São Conrado. Aguardo ansiosamente por nossa ida à "Vênus de Milo". Espero poder quebrar alguns pratos, embora minha consciência de ocidental boboca ainda me traga alguns pesares pela culpa do vandalismo inexistente. Se não me segurarem, acabo por quebrar Versalhes no dia seguinte. Ou pelo menos o Palácio do Itamaraty, que fica aqui mais perto. Abraços!

[Sobre "Quebrar pratos com Afrodite"]

por Homer
30/5/2002 às
10h46 200.152.98.9
 
México
Marcelo, grande artigo! Mesmo para quem conhece bem a história do chocolate, foi uma bela rememoração. Intrigante foi que estive em março no México, justamente um dos principais sítios de cultura do cacau e do tchocolatl na América Pré-Colombiana, e hoje percebe-se que o chocolate ganha mais páginas de livros de História que vida prática nas cozinhas e restaurantes mexicanos. Os americanos foram em muito ultrapassados pela tecnologia e pelo gosto que desenvolveram os europeus pelo produto derivado do cacau. As poucas chocolaterias que lá se encontram são, em sua maior parte, insossas e vívidas como uma daquelas lojinhas de chocolate brasileiras que vendem produtos industrializados como Garoto e afins. É triste. Ainda mais se contrastarmos a realidade dos dias de hoje com a riqueza que emana dos murais de Rivera no Palácio Nacional na Cidade do México, onde o cacau é alçado à catergoria de patrimônio das culturas aztecas, tlaxcalanos e tarascanos.Mas ainda há uma prato de resistência que é um dos poucos resquícios da força que teve o chocolate na cultura mexicana: o Mole Poblano, considerado um dos pratos nacionais, originário de Puebla que é uma carne de peru cozida, coberta por um molho escuro emuito rico, feito com os oniprsentes chilis, condimentos especiais, nozes e um pouco de chocolate, justamente o que confere a cor tão singular do molho que também é utilizado em outros pratos da cozinha poblana. Abraços e votos de sucesso.

[Sobre "Eu só quero chocolate"]

por Homer
30/5/2002 às
10h12 200.152.98.9
 
Menos
Gostei do texto, especialmente pelo tom irônico. Seria legal, no entanto, para adicionar ainda mais ironia, que aqueles operários fossem apenas um grupo de amigos literatos, como Bukowski e pares, num dia de trabalhos nos correios da cidade angelical, ignorados em suas facetas mais verdadeiras pela visão míope do observador, apenas a descansar sobre a relva urbana. Creditar à leitura a qualidade da superação da condição humana, que aqui já se traveste de proto-humana, como bem deve ser ressaltado, é de bom tom acatar. Mesmo porque a crença segue igual sentido. Interessante é que o autor parte do princípio que ser homo literalis já é, para si próprio, uma verdade tão absoluta, que a refutação é digna de considerações obsequiosas. De um cavalo ao chão poderia ter nascido a teoria newtoniana. Foi de uma maçã. Bem, ao menos alguns podem nisso crer: Um charuto também pode ser só um charuto. Menos, Alexandre, menos. Mas ainda assim, meus parabéns.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Homer
3/5/2002 às
09h55 200.152.98.9
 
Doce irresponsabilidade
Civilization é um jogo que faz parte das minhas intermináveis batalhas mentais entre a responsabilidade de estudar para uma prova, que se aproxima mais e mais, e a doce irresponsabilidade de passar horas a fio, com a bunda doendo ao cabo de uma madrugada, sentado em frente a uma tela de computador. E o prazer da vingança, como bem ressaltado, é tão forte, que me lembro até hoje das boas sovas que dei em franceses, romanos e persas - nesses últimos principalmente - após mais um acordo de cessar-fogo quebrado. Adeus, que tenho que ir para a aula...

[Sobre "Civilizado?"]

por Homer
3/5/2002 às
09h55 200.152.98.9
 
Julio Daio Borges
Editor

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




40 Escritos
Arnaldo Antunes
Iluminuras
(2015)



Livro de Bolso Poesia Antologia Poética
Vinicius de Moraes
Companhia de Bolso
(2009)



Apenas uma Lembrança
Roberto Camargo
Panorama
(2000)



O Gato e as Orquídeas
Kwong Kuen Shan
Estação Liberdade
(2022)



Criação de Valor Compartilhado (lacrado)
Mauricio Fernandes Pereira, Siqueira Morais Neto
Atlas
(2014)



O Caminho da Casa de Cristal
Tânia Redigolo
Grupo Espirita Casa do Caminho
(2021)



Francisco O Arauto de Deus
Gianluigi pasquale
Paulinas
(2016)



Livro Ensino de Idiomas The Canterville Ghost Stage 3
Oscar Wilde
Young Eli Readrs
(2012)



/Zé Carioca Nº 1343
Walt Disney
Abril
(1977)



Revista Defesa Nacional - Nº 790
Exército Brasileiro
Bibliex





busca | avançada
53746 visitas/dia
2,9 milhões/mês