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COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Segunda-feira,
7/7/2008
Comentários
200.181.15.10
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Nem são tão chatos assim...
É, Bernardo Carvalho entrou na minha fila, logo atrás de Alexandre Plosk e Tatiana Salem Levy. E Moby Dick não seria MOBY DICK sem os capítulos "técnicos". Muito menos sem os capítulos "viajantes", como The Whiteness of the Whale (A Brancura do Cachalote), The Battering-Ram (O Aríete), The Fountain, etc. Acabei de reler. É cada vez mais impressionante.
[Sobre "O sol se põe em São Paulo"]
por
Montana
http://guilhermemontana.blogspot.com
7/7/2008 às
14h57
200.181.15.10
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Confesso, nunca li o Bloom
1. A tradução do "Ulisses" pela Bernardina da Silveira é melhor; e a edição da Objetiva, quase perfeita. Agora, aquele troço permanecerá desconhecido a quem não souber, de verdade, inglês. Como "Grande Sertão: Veredas", para sempre preso ao dialeto roseano. Daí que "prosa de adolescente" ou qualquer outra locução adjetiva, seja "prosa de gênio", seja "prosa de idiotas", é um equívoco deliberado. (A propósito, também acho "Ulisses" um grande exercício de estilo.) 2. Confesso, nunca li o Bloom. Lendo sua coluna, exponho minha alvar ignorância e me (lhe) pergunto: se o cara "trata com reservas" Borges e Faulkner, o que o levou a entronizar Machado de Assis? Política de cotas?
[Sobre "Entrando pelo cânone"]
por
Guilherme Montana
http://guilhermemontana.blogspot.com
19/6/2008 às
15h29
200.181.15.10
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O contexto, infelizmente
Você tocou num ponto que sempre, sempre, me incomoda. A avaliação da arte literária sob todas as óticas, menos a artística. Sociologismo e historicismo, aquele mais que este, são absurdos quando limitados por seus, digamos, limites epistemológicos (e esses limites geralmente se impõem, sei lá por quê). Infelizmente, esse é um traço própria do nosso meio intelectual: se for literatura, o que menos importa é a estética e o que mais importa é o contexto.
[Sobre "Machado de Assis: assassinado ou esquecido?"]
por
Guilherme Montana
http://guilhermemontana.blogspot.com
4/6/2008 às
16h10
200.181.15.10
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Vender livro dá dinheiro, sim
(Possível resposta a Albarus.) No caso de uma livraria modesta, é só entulhar as estantes de auto-ajuda e, como falamos de Brasília, manuais para concursos. Literatura, sobretudo a de brasileiros, entra por diletantismo. O seu exemplo é inspirador e admirável, mas ao mesmo tempo (perdoe o palavrão) sintomático: você fez o diabo pra colocar seu livro na praça - sozinho. Você e o Rubem são conterrâneos. Uma dos pontos no ensaio do Rubem é a preferência da mídia pelo que vem de fora. Mês passado fui à Cultura atrás de Os Ratos, do Dyonélio Machado; não tinha, mas a entrega seria rápida. Ansioso, levei um Enrique Vila-Matas pra casa (que lá tinha aos montes); no outro dia, fui num sebo e achei dois livros do Dyonélio, pela editora Planeta (Os Ratos, O Louco do Cati). Estavam novinhos, a lombada impecável mostrava que não foram lidos. Estariam quase intactos não fosse um carimbo na folha de rosto: CORTESIA. Outra coisa bem sintomática...
[Sobre "A mídia e os escritores"]
por
Montana
http://guilhermemontana.blogspot.com
10/4/2008 às
11h14
200.181.15.10
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o Geringer, na CBN
"Como se estivéssemos, ainda, a caminho da profissionalização". Hoje mesmo eu ouvi o Geringer, na CBN, narrando uma fábula para negócios, cuja moral deve ser contemporânea da primeira ação capitalista da Era Moderna. Sem dúvida, ele é profissional. Bem profissional. Mas parece que vivemos na eterna profissionalização - a partir do que ele ensina. Deve haver uma razão pra isso. Talvez estejamos, mesmo, ainda no processo. Menos o Max, ele é profissional. É interessante a perenidade do mestre profissional sobre os eternos alunos.
[Sobre "The Engaging Brand, de Anna Farmery"]
por
Guilherme Montana
http://guilhermemontana.blogspot.com
15/2/2008 às
15h11
200.181.15.10
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Julio Daio Borges
Editor
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