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Quarta-feira, 10/8/2011
Sobre a Filosofia e seu Método, de Schopenhauer
Julio Daio Borges
+ de 11100 Acessos
+ 1 Comentário(s)




Digestivo nº 481 >>> Nietzsche atrai muitos jovens para a filosofia por causa de sua personalidade. Antes da aridez dos textos filosóficos tradicionais, encontramos ali um homem, e sua personalidade nos fascina. Nietzsche talvez seja a primeira celebridade em filosofia. ("Celebridade" no sentido que Oscar Wilde cunhou, no século XIX.) Mas, antes de Nietzsche, houve Schopenhauer. Nietzsche sempre reconheceu sua dívida para com o mestre, mas os nossos jovens leitores, "nietzscheanos", nunca embarcaram, com a mesma paixão, na obra de Schopenhauer. Talvez porque este, apesar de sua personalidade "convidativa", exige que se compreenda todo um sistema ― algo de que Nietzsche nos exime, porque nunca o realizou (ficou só nos aforismos)... Mas, lendo Schopenhauer, percebemos que ele, na verdade, foi "a personalidade" antes de Nietzsche. E, embora não seja tão lido pelos nossos jovens, merece a mesma distinção "personalista" de Nietzsche ;-) Quem precisa de uma comprovação ― ou quem for jovem leitor e quiser se arriscar no mestre de Nietzsche ―, a editora Hedra começa a soltar o livro Parerga e paralipomena, uma "coletânea" introdutória a Schopenhauer, em versões de bolso. O primeiro volume se intitula, apetitosamente, Sobre a Filosofia e seu Método. É Schopenhauer for Dummies, porque, justamente, não exige que se compreenda "todo o sistema" do mestre. Como ele mesmo diz, nesta coletânea estão "textos que não poderiam encontrar seu lugar nas obras sistemáticas" (alguns deles "até porque vieram a lume muito tarde"). Se você sempre quis saber algo sobre "lógica" e "dialética", encontrará um capítulo inteiro sobre isso. Já, se quiser "pensamentos acerca do intelecto em geral", igualmente, vai encontrar. Se precisar de explicações sobre a famosa "coisa-em-si" e o "fenômeno", também há. E, ainda, Schopenahuer se arrisca nas "ciências" (embora não devesse) e na "teoria das cores" (de seu mestre Goethe). E, mesmo que a conversa seja sobre filosofia, alguns dos melhores trechos são as opiniões (inescapavelmente). Por exemplo: "Um erudito não deve entrar em disputa com leigos, pois contra eles não poderá usar seus melhores argumentos". Ou: "Toda poesia e todo pensamento verdadeiro é de fato uma certa tentativa de pôr uma grande mente na cabeça das pequenas pessoas: nenhuma surpresa que isso não funcione". Também: "Aquele que quiser vivenciar o reconhecimento de sua época deve caminhar no mesmo passo que ela. Mas isso não produz nada de grande". Ainda: "Nem panteísmo nem mitologia judaica bastam; se intencionais explicar o mundo, há que encará-lo de frente". Não foi à toa que Jorge Luis Borges ― o maior leitor do século XX ― resolveu aprender alemão só para ler Schopenhauer ;-)
>>> Sobre a Filosofia e seu Método
 
Julio Daio Borges
Editor
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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
11/9/2011
17h27min
Shopenhauer teve tanta influência sobre Nietzsche que às vezes ao ler Nietzsche temos a impressão que estamos lendo Shopenhauer. Por exemplo, quando Nietzsche nega o reconhecimento de seus contemporâneos para se apoiar na suposição de uma fama postuma em que suas ideias só seriam compreendidas num futuro muito distante, pois algumas delas possui o germe do futuro. Daí ele dizer que alguns nascem postumos. O interessante é imaginar que se Nietzsche absorveu preconceitos de Shopenhauer, este também absorveu os seus em outros pensadores do passado, que por sua vez também o fizeram e se seguimos assim até um passado remoto chegamos no inicio das primeiras civilizações e concluimos que o homem nececita de parâmetros para situar-se...
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