Digestivo nº 481 | Julio Daio Borges | Digestivo Cultural

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>>> Teoria Geral Do Direito E Do Estado de Hans Kelsen pela Wmf Martins Fontes (2000)
>>> Beijo-de-Judas de Aparício Carvalho pela Scor (2000)
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DIGESTIVOS

Quarta-feira, 24/8/2011
Digestivo nº 481
Julio Daio Borges
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Literatura >>> Econômicos, Obras Completas de Aristóteles, pela WMF Martins Fontes
Aristóteles, durante a Idade Média, era simplesmente chamado de O Filósofo. Como se não houvesse outro. E foi assim durante séculos. Graças à adaptação de São Tomás de Aquino, da filosofia de Aristóteles, à filosofia cristã, até o Renascimento nem Platão, nem Sócrates, foram tão lembrados. Sócrates teve seu reinado durante a Antiguidade, dividindo eras, a ponto de Tales, Heráclito e Parmênides, entre outros, merecerem a designação de "pré-socráticos". Até Roma, até os estóicos, que se voltavam para o exemplo de virtude de Sócrates, e não para o de Platão ou Aristóteles. Durante a Renascença, Platão ganhou destaque a ponto de Rafael colocá-lo em primeiro plano, no famoso quadro Escola de Atenas. (Dizem que a inspiração, para a sua figura, era Leonardo.) E Platão, com sua República, inaugurou a noção de utopia (antes de Morus), "apadrinhando" toda a discussão política, desde as revoluções... (Até ser criticado por Nietzsche, que apelidava o cristianismo de "platonismo para as massas"). Tudo o que Platão tinha de "idealista", Aristóteles tinha de "prático" (inclusive, Schopenhauer observou que eram "complementares"). Aristóteles voltou a "crescer" com a hegemonia da Ciência, a partir do Iluminismo (ainda que este varresse os chamados Doutores da Igreja, que Aristóteles tanto inspirara...). E se algum filósofo grego nos pudesse socorrer nesta era de tanta informação, tanto conhecimento disperso, tantas matérias a serem organizadas... ele seria Aristóteles. A propósito, num impulso admirável, a WMF Martins Fontes resolveu editar as Obras Completas do Filósofo, entre nós. Com tradução de Delfim F. Leão, o primeiro volume é o dos Econômicos. Não, não se trata de economia, como nós a conhecemos (aquela dos economistas). Mas de oikonomía, sendo oîkos "casa, propriedade, lar" e sendo nomía "lei, estudo". Economia, para Aristóteles, trata da "administração da casa" (sugestão do tradutor), visando seu "bem-estar" e sua "perenidade". Parece meio fora de moda agora, mas é o próprio Aristóteles quem declara: "Não existe entre os seres humanos bênção maior do que a sintonia de vontades entre marido e mulher, na forma de conduzir o lar". Marido? Mulher? Lar? Bênção? Sim, os Econômicos tratam, em última instância, da vida em família. Se o aconselhamento de casais, na nossa época, havia passado das mãos da Igreja para as dos discipulos de Freud, eis que Aristóteles reivindica essa prática de volta... E retorna aquela noção de que a filosofia, como uma "arte de viver bem", está mais próxima da autoajuda dos que gostaríamos de aceitar... A Coleção Obras Completas de Aristóteles são 14 Volumes, de até 6 Tomos cada. E se toda a História da Filosofia não passa de uma "nota de rodapé" às obras de Platão e Aristóteles, nos próximos meses, e anos, graças a essa iniciativa, poderemos repassar um pouco da história da humanidade ;-) [Comente esta Nota]
>>> Econômicos
 



Além do Mais >>> É Isto um Homem?, de Primo Levi
É Isto um Homem?, o título de um livro que fala dos horrores do campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Mas a quem esse título se refere? Aos nazistas, que, como Hitler, comumente são considerados monstros? (Seriam eles homens?) Não, o título se refere aos prisioneiros do campo. Pois como Primo Levi, o autor, coloca em versos, antes de começar a narrativa: "Pensem bem se isto é um homem/ Que trabalha no meio do barro,/ Que não conhece paz,/ Que luta por um pedaço de pão,/ Que morre por um sim ou por um não". Levi era um químico italiano que foi capturado e deportado, para Auschwitz, o mais famoso campo de concentração da Segunda Guerra, em 1944. Em É Isto um Homem? (Rocco, 1988, tradução de Luigi Del Re), compila episódios desde a sua captura até o fim da Guerra (1945), passando pelo dia a dia, infernal, no campo. O mais chocante do livro talvez seja o começo. Quando, encerrados num vagão de trem, prisioneiros, como Levi, passam quatro dias sem ver comida nem água. E não são meros prisioneiros de guerra ― soldados ―, são famílias inteiras, com mães, crianças de colo e velhos. Ao chegar, são separados os que "se adequam ao trabalho" dos demais (e estes últimos nunca mais são vistos). Levi tem 24 anos, na ocasião, e espera, nu, num galpão, desprovido de todos os seus pertences, que são varridos, junto com seus sapatos, enquanto é tosqueado, ao lado dos outros prisioneiros, como gado. A partir daí, perderia seu nome, ganharia um número, que lhe seria tatuado, e aprenderia a sobreviver à base de sopa aguada, restos de pão guardado e banhos de água suja, fora roupas que não eram lavadas nunca, sapatos fora do número, metade de uma cama, trabalhos forçados, violência e maus-tratos. Qualquer semelhança com as distopias de George Orwell e Franz Kafka não são coincidência. Como Na Colônia Penal, os prisioneiros estavam pagando por um pecado, a eles atribuído, com a vida, e humilhações. E, como em 1984, não havia mais passado nem futuro, só o presente; uma mentira, repetida milhares de vezes, se tornava verdade; e, em nome da paz, fazia-se a guerra diuturnamente. O mais chocante de tudo, no livro de Primo Levi, é que os prisioneiros vão aprendendo a "sobreviver", e alguns até atingem "posições" dentro do campo. E o mais chocante, ainda, é que nós ― como leitores ― vamos nos "acostumando" à realidade do campo, à medida que avançamos na leitura. No fim, com a Guerra perdida, os alemães abandonam Auschwitz, deixando os prisioneiros à própria sorte, inclusive os doentes, que morrem como moscas. A famosa cena da libertação, pelos russos, infelizmente não está nesse livro, mas não faz falta nenhuma, depois de "tudo". Primo Levi, depois de um relato tão humano, demasiadamente humano, fez-se escritor célebre. Como chegou-se a pensar que não fazia mais sentido viver depois do Holocausto, é de se pensar qual o sentido de outros livros depois deste, de Primo Levi. [3 Comentário(s)]
>>> É Isto um Homem?
 



Literatura >>> Sobre a Filosofia e seu Método, de Schopenhauer
Nietzsche atrai muitos jovens para a filosofia por causa de sua personalidade. Antes da aridez dos textos filosóficos tradicionais, encontramos ali um homem, e sua personalidade nos fascina. Nietzsche talvez seja a primeira celebridade em filosofia. ("Celebridade" no sentido que Oscar Wilde cunhou, no século XIX.) Mas, antes de Nietzsche, houve Schopenhauer. Nietzsche sempre reconheceu sua dívida para com o mestre, mas os nossos jovens leitores, "nietzscheanos", nunca embarcaram, com a mesma paixão, na obra de Schopenhauer. Talvez porque este, apesar de sua personalidade "convidativa", exige que se compreenda todo um sistema ― algo de que Nietzsche nos exime, porque nunca o realizou (ficou só nos aforismos)... Mas, lendo Schopenhauer, percebemos que ele, na verdade, foi "a personalidade" antes de Nietzsche. E, embora não seja tão lido pelos nossos jovens, merece a mesma distinção "personalista" de Nietzsche ;-) Quem precisa de uma comprovação ― ou quem for jovem leitor e quiser se arriscar no mestre de Nietzsche ―, a editora Hedra começa a soltar o livro Parerga e paralipomena, uma "coletânea" introdutória a Schopenhauer, em versões de bolso. O primeiro volume se intitula, apetitosamente, Sobre a Filosofia e seu Método. É Schopenhauer for Dummies, porque, justamente, não exige que se compreenda "todo o sistema" do mestre. Como ele mesmo diz, nesta coletânea estão "textos que não poderiam encontrar seu lugar nas obras sistemáticas" (alguns deles "até porque vieram a lume muito tarde"). Se você sempre quis saber algo sobre "lógica" e "dialética", encontrará um capítulo inteiro sobre isso. Já, se quiser "pensamentos acerca do intelecto em geral", igualmente, vai encontrar. Se precisar de explicações sobre a famosa "coisa-em-si" e o "fenômeno", também há. E, ainda, Schopenahuer se arrisca nas "ciências" (embora não devesse) e na "teoria das cores" (de seu mestre Goethe). E, mesmo que a conversa seja sobre filosofia, alguns dos melhores trechos são as opiniões (inescapavelmente). Por exemplo: "Um erudito não deve entrar em disputa com leigos, pois contra eles não poderá usar seus melhores argumentos". Ou: "Toda poesia e todo pensamento verdadeiro é de fato uma certa tentativa de pôr uma grande mente na cabeça das pequenas pessoas: nenhuma surpresa que isso não funcione". Também: "Aquele que quiser vivenciar o reconhecimento de sua época deve caminhar no mesmo passo que ela. Mas isso não produz nada de grande". Ainda: "Nem panteísmo nem mitologia judaica bastam; se intencionais explicar o mundo, há que encará-lo de frente". Não foi à toa que Jorge Luis Borges ― o maior leitor do século XX ― resolveu aprender alemão só para ler Schopenhauer ;-) [1 Comentário(s)]
>>> Sobre a Filosofia e seu Método
 



Imprensa >>> Rubem Braga nos Cadernos de Literatura Brasileira, do IMS
Apesar dos recentes jornalistas na Academia Brasileira de Letras, um jornalista, ou melhor, um cronista nos Cadernos de Literatura Brasileira ainda pode chamar a atenção. Mas, não, Rubem Braga. Primeiro, porque não foi simplesmente jornalista. Depois, porque não foi apenas cronista ― foi o maior cronista que o Brasil produziu. Convertendo-se numa espécie de sábio instantâneo das folhas. A ponto de Millôr Fernandes confessar, quando de sua morte, ter sido Rubem Braga não apenas o jornalista, o cronista ou o artista, mas, sim, o "ser humano" que ele mais admirou em vida. Nesta edição dos Cadernos de Literatura Brasileira, reuniram Danuza Leão, Boris Schnaiderman, José Castello e Sérgio Augusto para homenageá-lo. Danuza, para falar do homem, já que Braga, com seu jeito matreiro, conquistou só as mais belas e desejadas. Castello, para falar, justamente, dos aspectos literários. E S.A., para converter Braga em ensaio. Há, ainda, Humberto Werneck, um cronista nosso, mostrando porque Rubem Braga fundou um gênero, e porque, indiscutivelmente, ele se coloca entre os grandes das nossas letras no século passado. A prova dos nove, contudo, é deixar que o próprio Braga fale. E, para isso, somos brindados com uma edição de, novamente, Humberto Werneck e do escritor Michel Laub. Sobre sua escrita, por exemplo, Braga era modesto (e lapidar): "Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido". Sem muitos elogios para o gênero que inventou: "A crônica é a subliteratura que o cronista usa para desabafar perante os leitores". Imitando, em termos de estilo, o pavão: ao buscar "o máximo de matizes com o mínimo de elementos". Sendo seu objetivo final sempre o mesmo: ansiava "[pela] joia de uma palavra preciosa, [pelo] diamante de um gesto puro". Vendo a grandeza no cotidiano ― pois: "Naufragamos a todo instante no mar bobo do tempo e do espaço, entre as ondas de coisas e sentimentos de todo dia". Solitário empedernido: "Às vezes me sinto mais sozinho quando estou acompanhado". Não acreditava, como Sêneca, nos grandes deslocamentos (atrás da espiritualidade perdida): "Eu poderia mudar de cidade, mas afinal eu não mudo de pessoa". Reclamando, até, do jornalismo (que lhe dava o pão): "No fundo talvez não seja muito bom negócio vender a alma. A alma às vezes faz falta". Profissional de "viver em voz alta", Werneck evoca, com Laub, Montaigne (para explicar o fenômeno Braga): "Pintando-me para outrem, pintei-me em cores mais nítidas do que minhas cores originais". E Sérgio Augusto conclui a polêmica de um cronista, ou de um jornalista, nos Cadernos de Literatura Brasileira: "Não existem gêneros menores, apenas autores menores". [Comente esta Nota]
>>> Rubem Braga nos Cadernos de Literatura Brasileira
 

 
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