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Quinta-feira, 1/8/2002
Paulo Coelho na Loucademia
Félix Maier
+ de 5300 Acessos
+ 10 Comentário(s)

Paulo Coelho conseguiu mais uma façanha: depois de tirar da cartola quase 50 milhões de coelhos, digo, livros, vendidos em dezenas de países, passou a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. "Se antes esse sonho parecia uma heresia, agora é uma realidade" - falou o mago das letras (Veja, 31 Jul 2002).

Há muita gente que contesta a obra de PC, por achar que só escreve coisas viscosas, etéreas, rebatizadas de "esotéricas" nesses tempos politicamente pastosos da New Age. Nesse sentido, os críticos têm razão, o consumidor padrão de PC é o mesmo que sofregamente engole Harry Potter aos milhões e acredita em duendes, como Xuxa. Os temas de PC não fogem à onda de bruxaria e mistério que impregna grande quantidade das obras atuais, uma espécie de nostalgia e volta aos tempos românticos, heróicos e misteriosos do Rei Artur e seus cavaleiros. Há pouco tempo, tínhamos apenas livros de ficção e não-ficção. Hoje, foi acrescentada uma terceira estante nas livrarias, a estante esotérica, que atende milhões de pretendentes a Merlin dos dias que correm.

Muitos confundem esoterismo com misticismo. O misticismo estava bastante em voga durante a Idade Média, quando tínhamos, p. ex., um Francisco de Assis, verdadeiro ser místico, que sofreu as dores do mundo à semelhança de Jesus Cristo, com chagas sangrando dos pés, das mãos e até do peito, exatamente como o Mestre. Outro ser místico, de nossos tempos, foi Chico Xavier, transfigurado para o outro mundo recentemente, que em sua vida só praticou o bem, de modo que até o seu corpo emitia uma intensa luz. O propalado misticismo, hoje, não passa de um caldo de cultura retirado do liqüidificador da globalização, com paladar tutti-frutti, de modo a atender a todos os gostos, desde o oriental, o ocidental e até o islâmico. Ou seja, agrada a todos. Ou quase todos.

Ainda que tais livros esotéricos contenham uma pretensa filosofia, que não passa de uma filosofia de folhinha de cozinha, o objetivo principal é simplesmente distrair o leitor, em alguns momentos de fingido transe, com alguma pregação de moral e um ambiente de espiritualidade, de modo que a vida crua que vivemos se torne um pouco mais palatável. Visto dessa forma, os livros de PC e outros esotéricos nada mais fazem do que antigamente faziam os livros de aventura de um Emílio Sálgari ou Karl May, as aventuras de Tarzã ou Robinson Crusoé, as heróicas contendas de capa-e-espada, como um Ivanhoé, um Quo Vadis ou Os Três Mosqueteiros. Ou as aventuras em busca do Cálice Sagrado. Tais livros - os de aventura ontem, os "esotéricos" hoje - nada mais fazem do que levar o leitor a um mundo virtual, mais doce, de esperança, enquanto nossa carcaça humana vagueia sem destino por esse complicado mundo. Por que Paulo Coelho haveria, por exemplo, de imitar o escrito hermético de um "Ulisses", de James Joyce, altamente cerebral, de difícil decodificação, com neologismos indecifráveis, parecendo por vezes um idioma do país dos ogros? Assim, por que essa celeuma em torno de Paulo Coelho, se ele "acertou a mão" e conseguiu gratificar o coração de milhões?

Afinal, PC já vendeu 41 milhões de livros em todo o mundo, e não é possível que tanta gente esteja enganada. Algum valor ele deve ter. No momento, ele é o 5º escritor que mais vende no planeta - o que dá mais ou menos um terço de um fenômeno como Harry Potter atual ou a metade de um Karl May do século passado, que vendeu mais de 100 milhões de livros, incluindo a saga de "Winnetou", herói indígena da América do Norte. Ou, se você quiser outra comparação, isso dá quase a metade dos AK-47 Kalashnikov vendidos no mundo todo até hoje - um "best-seller" macabro dos mercadores da morte.

Assim, nada mais justo que PC assuma sua cadeira na ABL. Afinal, o critério para ingresso na casa dos simpáticos velhinhos é bastante elástico, a exemplo do que ocorre na França: aqui, o candidato não precisa necessariamente ser um homem de letras. Basta que tenha escrito um livro. Por isso, nos chazinhos da ABL podem ser vistas personalidades como o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. O próprio Roberto Marinho, ao que parece, não tem um livro sequer publicado. Jornalista que foi, escreveu um monte de artigos em seu próprio jornal, "O Globo", que certamente daria para formar pelo menos um livro, explicam os entendidos no assunto. Tá bem...

PC irá ocupar a cadeira deixada pelo economista Roberto de Oliveira Campos, o "Bob Fields" da canhota brasileira. Aliás, quando Bob Fields foi eleito, aconteceu um tremendo forrobodó na Loucademia. Como a cadeira havia pertencido a Dias Gomes, a ex-esposa deste ameaçou retirar os restos mortais do escrevinhador de novelas do mausoléu da ABL, localizado num cemitério em Botafogo. Anteriormente, já havia ocorrido outro arranca-rabo na Loucademia. Esquerdistas viscosos da ABL (Antônio Houaiss, Dias Gomes, Antônio Callado, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro) "bombardearam", sem sucesso, o prêmio concedido a Roberto Campos, pelo seu livro "Lanterna na Popa", em detrimento de "Chatô", de Fernando Morais - outro canhotinha, amigo da canhopatota loucadêmica.

Nenhuma cadeira da ABL pode ser monopólio de dinastias (como parece já ocorreu com a cadeira que foi passada de Jorge Amado para sua mulher Zélia Gattai). E também não pode ser alvo de disputa ideológica, coisa que não ocorreu nem durante a ditadura militar. Nesses tempos loucadêmicos, será que o filósofo e escritor Olavo de Carvalho tem alguma possibilidade de um dia sentar numa daquelas cadeiras tão cobiçadas?

Com milhões de livros publicados no exterior, PC passou a influir no saldo positivo de nossas transações comerciais com o mundo. Enquanto isso, o que de útil traz para o Brasil a maioria dos outros "imortais" da ABL?

Parabéns, Paulo Coelho! Enquanto os críticos espumam de raiva, a caravana passa... com os camelos carregados de dólares...


Félix Maier
Brasília, 1/8/2002

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
1/8/2002
18h03min
Caro Félix, Mesmo considerando a dose presente de ironia, achei seu texto de um ceticismo desolador e um tanto vazio. Não entendi o propósito do seu texto, sobretudo com a indagação final "o que de útil traz para o Brasil a maioria dos outros 'imortais' da ABL?". O princípio da "eficiência" ou da "utilidade" é que deve predominar nos nossos escritores??? A cultura e o esppírito crítico de qualquer país estaria seriamente comprometido se assim fosse. Realmente, se Ivo Pitanguy e José Sarney são membros da ABL, qualquer Paulo Coelho também pode o ser. Mas devemos questionar, então, para que serve essa Academia, qual o sentido que ela tem - ou pretende ter - na nossa cultura. Porque todos já sabemos como as coisas são. Mas nos reservarmos a dizer que "é isso, fazer o quê?" não estimula qualquer reflexão acerca do significado da ABL e de escritores dignos de imortalidade no Brasil, nem nos traz qualquer luz crítica à importância e a dimensão das Letras na nossa sociedade. Um abraço, Vanessa
[Leia outros Comentários de Vanessa Rosa]
1/8/2002
2.
21h58min
Parabéns, Felix pela sua matéria sobre a eleição de Paulo Coelho para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Na verdade, a julgar pelos componentes do time da ABL nos últimos anos, nem mesmo vejo qualquer valor ou honra em se ocupar uma das cadeiras deles, mas já que "aquilo" existe e subsiste, vá lá. Quanto ao Paulo Coelho, todo mundo nalha o "cara" como se ele fosse culpado de alguma coisa, como se ele tivesse encontrado algum meio mágico de obrigar as pessoas a lerem suas obras. Santo Deus!!! O cara escreve, uma Editora publica e as livrarias tentam vender. Que culpa o escritor tem se milhares e milhões de pessoas, vão até às livrarias e, de livre e espontânea vontade, compram seus livros. Conheço a obra do Paulo Coelho e, de fato, acho que ele não se caracteriza como um "literato", mas nem ligo pra isso porque julgo que uma boa história é sempre uma boa história; se for magistralmente escrita, do ponto de vista literário, ótimo, mas se for escrita de forma razoável, inteligível, muito bom também. Afinal, muitos podem escrever como literatos, mas poucos podem inventar boas histórias. Sou autor de 32 livros técnicos e de dois romances, e não tenho nenhum prurido em dizer que gosto muito dos livros do Paulo Coelho. Afinal, se mais de 40 milhões de pessoas compraram seus livros, está mais do que claro que, nunca se deve mesmo, discutir com o sucesso. Com certeza, os livros dele devem ser bons, ou então, há algum mistério nessa história. Já me alonguei muito. Mais uma vez, parabéns pela sua honesta e autêntica matéria, e um grande abraço. Haroldo Amaral.
[Leia outros Comentários de Haroldo Amaral]
3/8/2002
16h49min
O estrondoso e perene sucesso de Paulo Coelho no Brasil e mundo afora me despertou a curiosidade de conhecer ao menos um livro de sua autoria e foi assim que há uns poucos anos me vi lendo "O alquimista". O livro prende a atenção e, a tirar por ele, julgo que P. Coelho decididamente domina bem seu ofício. Mas não imagino que ele pretenda, ou tenha pretendido, ser um gênio, um magistral autor, um marco da literatura, ou qualquer outro designativo do tipo que enche os olhos dos intelectuais de plantâo. O que ele faz, e muito bem, é cumprir o implícito contrato que existe entre o autor e seus leitores, com uma honestidade exemplar. Portanto a interpretação que faço das críticas a P. Coelho é na base do "invejômetro": quanto mais indignada e feroz, maior o "olho grande". Desta maneira, tendo a concordar com as palavras acima do escritor Haroldo Amaral, a quem dedico o título desta minha mensagem. Um abraço.
[Leia outros Comentários de Toni]
15/8/2002
22h28min
Paulo Coelho Fez o Manual Prático do Vampirismo que foi recolhido um ano depois de seu lançamento. Aqui no Brasil não existe categoria terror, agora tem. Os novos escritores André Vianco, Marcos Torrigo entre outros, estão fazendo a categoria Terror. Isso é ótimo. Os escritores de terror e vampiros esperam por isso faz tempo. A mídia agora pode procurar esses escritores sem medo de serem repreendidos afinal. Paulo Coelho escreveu sobre Vampirismo e está lá. Fazendo parte da ABL. Finalmente as histórias de terror e vampiros no Brasil vão ter sua chance. Abraços e tenham uma adorável noite. Adriano Siqueira Adorável Noite http://www.contonoturno.hpg.com.br
[Leia outros Comentários de Adriano Siqueira]
21/8/2002
09h55min
Eh isso mesmo! Nao entendo o motivo da malhacao da eleicao de Paulo Coelho para ocupar uma cadeira na ABL. Acredito que para fazer uma critica a essa eleicao deveria, primeiramente, ser feito uma analise de cada componente da ABL. E certamente, nao sobrarao tantas criticas ao PC. Parabens! Vagner
[Leia outros Comentários de Vagner]
21/8/2002
10h01min
Concordo com as palavras acima do escritor Haroldo Amaral. Se julgarmos pelos atuais componetes da ABL, sera possivel malhar tanto assim o PC? Com certeza. O motivo de tudo isso sera porque o cara esta ganhando dinheiro??? Abracos. Jorge
[Leia outros Comentários de Jorge]
22/8/2002
15h01min
No meu ponto de vista continua sendo uma grande heresia ter Paulo Coelho como componente da ABL. Ana Paula
[Leia outros Comentários de Ana Paula]
22/8/2002
15h38min
Deviam ter escutado as sabias palavras do mago que reconheceu que sua participacao na Acadameia Brasileira de letras seria uma heresia. Concordo com vc Ana Paula, nossos pontos de vista coadunam neste tocante. Joao Pedro
[Leia outros Comentários de Joao Pedro]
27/8/2002
19h18min
Uma das coisas que eu acho mais engracada e a malhacao para cima do Paulo Coelho. Tenho amigos que nunca leram uma obra do cara mas mesmo assim quando ele foi indicado para ser componente da ABL, malharam o cara dizendo que era um absurdo tal indicacao! E neste momento eu perguntei quem eram mesmo que faziam parte da ABL e quais as obras mais famosas dos mesmos. Bem, nao preciso nem dizer que ficaram gagos, pois o PC e uma figura conhecida e que causa polemica, entao, aqueles que querem parecer entendidos sobre a ABL tem esse tipo fragil de argumentacao e so falam besteiras. Eu acho que essas pessoas deveriam dar gracas a Deus pelo PC fazer parte da ABL pois assim saberao pelo menos o nome de um!!! Abracos Mauricio.
[Leia outros Comentários de Mauricio Fernandes]
31/8/2002
09h35min
Confesso que sou um deles Mauricio, que nao conheco quase ninguem na Academia Brasileira de Letras pois quando digo quase ninguem quer dizer que li muito pouco sobre suas obras.Entretanto, li todas as obras do Paulo Coelho. Sera que sou um ignorante por causa disso? Andre Seixas
[Leia outros Comentários de Andre Seixas]
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