Digestivo nº 436 | Julio Daio Borges | Digestivo Cultural

busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês
Mais Recentes
>>> DR-Discutindo a Relação, fica em cartaz até o dia 28 no Teatro Vanucci, na Gávea
>>> Ginga Tropical ganha sede no Rio de Janeiro
>>> Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania abre processo seletivo
>>> Cultura Circular: fundo do British Council investe em festivais sustentáveis e colaboração cultural
>>> Construtores com Coletivo Vertigem
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Esporte de risco
>>> Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> Sim, Thomas Bernhard
Colunistas
Últimos Posts
>>> Glenn Greenwald sobre a censura no Brasil de hoje
>>> Fernando Schüler sobre o crime de opinião
>>> Folha:'Censura promovida por Moraes tem de acabar'
>>> Pondé sobre o crime de opinião no Brasil de hoje
>>> Uma nova forma de Macarthismo?
>>> Metallica homenageando Elton John
>>> Fernando Schüler sobre a liberdade de expressão
>>> Confissões de uma jovem leitora
>>> Ray Kurzweil sobre a singularidade (2024)
>>> O robô da Figure e da OpenAI
Últimos Posts
>>> Salve Jorge
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
>>> O Mal necessário
>>> Guerra. Estupidez e desvario.
>>> Calourada
>>> Apagão
>>> Napoleão, de Ridley de Scott: nem todo poder basta
>>> Sem noção
>>> Ícaro e Satã
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Falho e maléfico
>>> Casa de espelhos
>>> Jason Nation
>>> Roland Barthes e o prazer do texto
>>> Spam, I love you
>>> A morte da Gazeta Mercantil
>>> Mãos de veludo: Toda terça, de Carola Saavedra
>>> O poder transformador da arte
>>> Sinfonia Visual de Beethoven
>>> Eu, o insular Napumoceno
Mais Recentes
>>> O Alienista - serie bom livro, texto integral de Machado de Assis (com edição critica do INL) pela Ática (1994)
>>> Agosto - romance de Rubem Fonseca pela Companhia das Letras (1990)
>>> O Epicurismo e Da Natureza de Lucrecio (contem antologia de textos de Epicuro) coleção universidade de Bolso de Lucrecio( prefacio, notas e tradução de Agostinho Silva) pela Ediouro
>>> Os Aventureiros da Terra Encantada de Luis Antonio Aguiar( ilustrações Lielzo Azambuja) pela Terra Encantada
>>> Sidarta - Col. O globo 8 de Hermann Hesse pela O Globo (2003)
>>> Risco Calculado de Robin Cook pela Record (1996)
>>> Marcador de Robin Cook pela Record (2007)
>>> 007 O Foguete da Morte de Ian Fleming pela Civilização Brasileira
>>> Duas Semanas em Roma (capa dura) de Irwin Shaw pela Círculo do Livro
>>> Textbook Of Critical Care de Mitchell P. Fink, Edward Abraham, Jean-louis Vincent, Patrick Kochanek pela Saunders (2005)
>>> A Inquisição na Espanha de Henry Kamen pela Civilização Brasileira
>>> So O Amor E Real de Brian L. Weiss pela Salamandra (1996)
>>> Shike - O Tempo dos Dragões livro 1 de Robert Shea pela Record (1981)
>>> A Revolução Russa ( em quadrinhos) de André Diniz pela Escala (2008)
>>> O Pimpinela Escarlate do Vaticano de J. P. Gallagher pela Record
>>> Dicionário das Famílias Brasileiras - Tomo II (volumes 1 e 2) de Antônio Henrique da Cunha Bueno e Carlos Eduardo pela Do Autor (2001)
>>> Todas as Faces de Laurie de Mary Higgins Clark pela Rocco (1993)
>>> Toxina de Robin Cook pela Record (1999)
>>> O Fortim de F. Paul Wilson pela Record (1981)
>>> A Fogueira das Vaidades (capa dura) de Tom Wolf pela Círculo do Livro
>>> O Canhão de C. S. Forester pela Círculo do Livro
>>> Grandes Anedotas da História (capa dura) de Nair Lacerda pela Círculo do Livro
>>> Um Passe de Mágica (capa dura) de William Goldman pela Círculo do Livro
>>> Livro Sagrado Da Família - histórias Ilustradas Da Bíblia para pais e filhos de Mary Joslin, Amanda Hall e Andréa Matriz pela Gold (2008)
>>> O Magnata de Harold Robbins pela Record (1998)
DIGESTIVOS

Sexta-feira, 16/10/2009
Digestivo nº 436
Julio Daio Borges
+ de 2300 Acessos




Literatura >>> O Kindle no Brasil
Se o Sony Reader ameaçava conquistar mais rápido os leitores brasileiros de livros eletrônicos, a Amazon não deixou o Kindle para trás e resolveu liberar seu uso para quase o mundo todo. Se antes o leitor eletrônico da maior livraria da internet só funcionava perfeitamente nos Estados Unidos — porque exigia conexão via rede de telefonia celular (e "não conversava", por exemplo, com a rede do Brasil) —, agora a Amazon está anunciando que o Kindle poderá "baixar" livros tanto em São Paulo, quanto no Rio, quanto em qualquer outro lugar, do nosso País, onde haja um sinal para celular. A novidade é auspiciosa, sobretudo para os consumidores de livros em inglês, que, se tudo der certo, não terão mais de desembolsar um alto valor pelas edições importadas (mais o frete, mais a espera). O anúncio promete o desembarque, seguro, de lançamentos, em língua inglesa, em segundos, por uma fração do preço (livros eletrônicos são mais baratos do que livros impressos), mesmo no Brasil. Embora a revista Super Interessante de setembro tenha indicado — em matéria especial sobre livros eletrônicos — que a Câmara Brasileira do Livro está preocupada com o avanço da nova tecnologia, o fato de não haver lançamentos em português ainda disponíveis, no site da Amazon, é um indício de que as vendas, de volumes impressos, não tendem a ser afetadas pelo Kindle no nosso País. Mas é uma questão de tempo até que isso aconteça. Quais serão os próximos passos de editoras, livrarias e distribuidoras brasileiras? Talvez esses passos já estejam sendo dados, mas a chegada do Kindle, agora, obriga todo um setor a apertar o passo. Vale dizer que, entre as indústrias atingidas pela digitalização (e pela internet), a do livro impresso foi uma das que menos sofreu, ao contrário da indústria fonográfica, da cinematográfica (DVDs) e até mesmo da gráfica (de revistas e jornais). O compartilhamento de PDFs na rede não prejudicou a venda de exemplares como, digamos, a troca de arquivos MP3 prejudicou o formato CD. O teste dos cinco sentidos, que vinha salvando o livro impresso da digitalização, vai ser posto à prova, como nunca, com a internacionalização do Kindle. [3 Comentário(s)]
>>> Kindle Wireless Reading Device (6" Display, International Wireless, Latest Generation)
 



Música >>> Na Cabeça, de Marcos Sacramento, ao vivo
Marcos Sacramentos pôs abaixo o Sesc Vila Mariana, numa quinta-feira deste início de outubro, cantando o repertório de Na Cabeça, seu último CD. Preservando fidedignamente os arranjos, trouxe, a São Paulo, o trio de violões que conferiu, ao álbum, uma identidade toda própria. À esquerda do palco estava Luiz Flavio Alcofra, também compositor, e, como Marcos disse, parceiro de uma década; à direita, Zé Paulo Becker, autor da impressionante "Canto de quero mais" (com direito a interpretação apoteótica de Marcos); e, no centro, Rogerio Caetano, o prodígio das 7 cordas (mesmo em sua bonomia, responsável pela maioria dos solos). Para completar o conjunto, a participação de Netinho Albuquerque, "uma escola de samba portátil" (Marcos), ao pandeiro, do meio do show em diante. A abertura foi uma perfeita recriação das primeiras faixas do disco, com Marcos Sacramento acertando tudo, em termos de afinação, ritmo, dicção e volume de voz (como sempre faz). "Na Cabeça", a faixa título, veio seguida de "Minha Palhoça", que deu sequência a "Um Samba", a oceânica composição do mesmo Marcos, e "Dia santo também". A densidade começou a aumentar, depois desse "aquecimento", com "Calúnia" e "Pavio" (dedicada ao Rio), ambas de Alcofra (a última com Sérgio Natureza). Noel Rosa fez uma primeira aparição em "Triste Cuíca", com trejeitos hilários de Marcos; e ninguém menos que Elis Regina reencarnou, no palco, com "Cai dentro", o clássico de Baden Powell e Paulo César Pinheiro (simplesmente irreproduzível depois dela; a não ser por Marcos Sacramento). "Sim", de Cartola (que não poderia faltar), evocou a versão de Ney Matogrosso, que pareceu até pálida. "Lamentos do morro", de Garoto, foi o pequeno show de virtuosismo do trio de violões. E um respiro. O bloco final foi de não deixar pedra sobre pedra, com "Último Desejo" (de Noel), numa de suas melhores interpretações de todos os tempos; "Bambo da Bambu", registrando o virtuosismo do próprio Marcos (cantando numa velocidade inumana); "Morena", recriada pelo artista desde seu registro com o compositor Maurício Carrilho; e "A Rosa", de Chico Buarque — viva, ressuscitada, genial e hilariante. O bis ainda brindou o público com "Baião da Penha", a mesma de Luiz Gonzaga, travestida de samba. Marcos Sacramento permanece, sem concorrentes, como o maior cantor do Brasil contemporâneo — quem ainda tem dúvidas, que vá vê-lo ao vivo... [1 Comentário(s)]
>>> Marcos Sacramento
 



Cinema >>> Anjos e Demônios, o filme, com Tom Hanks
Se O Código Da Vinci foi uma adaptação atabalhoada do best-seller, cercada de enorme expectativa, a versão cinematográfica de Anjos e Demônios, por parecer menos pretensiosa, funciona como entretenimento de primeira (agora em DVD). Esqueça a erudição forçada do primeiro filme; esqueça as explicações pormenorizadas, e intermináveis, do personagem de Tom Hanks; e esqueça, ainda, o desejo frustrado de misturar blockbuster com alta cultura. No segundo filme, Hanks passa menos por uma "enciclopédia ambulante" do que por um homem de cultura; as explicações ainda existem, mas, como alguém já se disse, elas "casam" melhor agora com a trama e, principalmente, com a velocidade dos acontecimentos; e, para completar, Anjos e Demônios não parece "alta cultura para dummies", ou um "milkshake de humanidades" para quem não gosta de ler; o filme não vai transformar ninguém em "literato" — e nem pretende —, mas vai envolver o espectador numa boa aventura, com final surpreendente. (Não é, exatamente, "sétima arte", mas está OK para cinema.) Para os fãs de Dan Brown, a ordem dos livros não bate — mas Ron Howard, o diretor, preferiu assim, porque, no cinema, o público já conhece o herói (logo, esperava uma sequência — não uma aventura prévia). Fora isso, Howard observa, acertadamente, que muitas pessoas leram Anjos e Demônios depois de O Código Da Vinci (por causa do sucesso deste). No mês que vêm, coincidentemente ou não, chega às nossas livrarias O Símbolo Perdido, a sequência anunciada do Código, que demorou cinco anos para ser composta e que apresenta mais uma aventura do professor Langdon. Poe inventou, sem querer, as histórias de detetive; e o detetive clássico, para nós, é Sherlock Homes, de Arthur Conan Doyle. É habilidosa, portanto, a capacidade de Brown em transformar um scholar (ou wannabe) em detetive. Numa época de ostentação, e ainda de culto à imagem, é, de certa maneira, reconfortante que alguém possa acreditar que um estudioso ainda consiga salvar o mundo... O irônico, disso tudo, é que essa crença se espalhou graças a um "arrasa quarteirão"... e nada indica que seus cultores tenham recebido a mensagem — alimentando o desejo, saudável, de saber mais e conhecer, mais profundamente, o mundo. [Comente esta Nota]
>>> Anjos e Demônios
 

 
Julio Daio Borges
Editor
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




A Abelhinha Folgada - Coleção Contos da Selva
Horacio Quiroga
Mercuryo Jovem
(2011)



A vida é feita de escolhas
Elisa Masselli
Mensagem de Luz
(2016)



Livro Literatura Estrangeira O Documento Holcroft
Robert Ludlum
Record



O caso de Charles Dexter Ward
H. P. Lovecraft
Lpm
(1988)



Livro Contos Paris Não Acaba Nunca
Betty Milan
Record
(1996)



Livro Literatura Brasileira A Vivência de Clarisse Coleção Novos Talentos da Literatura Brasileira
Isabella Danesi
Novo Século
(2013)



Talent in Action
Georges Anthoon
Lannoo Campus



Contos populares Chineses - Segundo Volume
Editora Princípio
Princípio
(1988)



Como Fazer 1 2 3
Como Fazer
Rio Grafica
(1978)



Projetando Redes Wlan Conceitos e Práticas
Carlos Alberto Sanches
Érica
(2005)





busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês