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Quarta-feira, 16/7/2008
Onde os fracos não têm vez, de Joel e Ethan Coen
Julio Daio Borges
+ de 6100 Acessos
+ 2 Comentário(s)




Digestivo nº 373 >>> Quem entende de cinema, sabe que os Irmãos Coen estão entre os melhores diretores e roteiristas dos últimos tempos — mas essa ficha só foi cair para o mainstream a partir do Oscar. E agora chega, com estardalhaço, a versão em DVD de Onde os fracos não têm vez (No Country for Old Men; um título, para variar, mal traduzido, que justifica, por exemplo, o personagem de Tommy Lee Jones). Filmes de guerra são comuns em tempos de guerra — e alguém até disse que o povo norte-americano só entende a própria realidade quando a vê espelhada em tela grande —, mas, ao contrário da Guerra do Vietnã, que gerou vários longas sobre o front, desde Platoon até Nascido para matar, a Guerra do Iraque, talvez pela ascensão dos mercenários contemporâneos, popularizou, na telona (e na telinha), a figura do agente, do matador de aluguel, do assassino em série. Até em seriados de TV: o exemplo mais acabado é o Jack Bauer, de Kiefer Sutherland, em 24 Horas (longa-metragem prometido para 2009). E em matéria de séries para o cinema, consagrou-se a trilogia Bourne, estrelada por Matt Damon. Pode parecer distante o paralelo com um gênero híbrido, como em Onde os fracos não têm vez, que mistura faroeste até com road movie (disseram), mas está lá, novamente, o tipo que mata por dinheiro, que, em determinado momento, enlouquece (ou desiste) e que, por isso, é perseguido por seus mandantes (contratantes) ou por seus iguais. Afinal, um ex-super-herói, desiludido da vida (ou maluco), não pode andar por aí à solta. Jack Bauer tem suas crises, mas, invariavelmente, volta pra casa (ou para o que restou dela); Jason Bourne não quer voltar mais, então tem de viver fugindo; já Anton Chigurh (Javier Bardem) é pior do que "uma encarnação da peste bubônica", logo, não está nem aí (que venham todos). Secos e insubordinados desde a primeira realização, os Irmãos Coen, quem diria, rimaram com o mainstream e com a "correção política" de tempos de guerra. Mas Onde os fracos não têm vez deve ser visto e Bardem merece toda a consagração da qual tem sido vítima.
>>> Onde os fracos não têm vez
 
Julio Daio Borges
Editor
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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
17/7/2008
09h38min
Dois comentários: primeiro que o título não é mal traduzido; simplesmente deram outro nome ao filme e, assim como acontece na maioria das vezes, um novo nome ruim. Deveria existir lei para isso. O filme tem um nome e pronto. Só um... A outra coisa é que Javier Bardem está excelente: para mim, um dos melhores vilões da telona, perto de Daniel Day Lewis com o seu maravilhoso Bill the Butcher. Mas "Onde os fracos não têm vez" não chega aos pés de Sangue Negro, filme que deveria ter a mais esperada estatueta do Oscar. Um abraço pra você, Julio.
[Leia outros Comentários de Bruno Sales]
21/7/2008
08h42min
O melhor do filme é o final aberto. O mal não tem fim. E, também, porque o filme não é maniqueísta, há bons e maus em ambos os lados. E há motivos justos e injustos de todos os lados. O filme trata do "Medo Líquido" do livro de Bauman, de forma iluistrada.
[Leia outros Comentários de Celso]
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