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Sexta-feira, 12/3/2004
Le temps retrouvé
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 166 >>> Na virada do século (ou do milênio, para quem preferir), estava em cartaz, na Biblioteca Nacional da França (BnF), a exposição “Proust et les Arts” (desnecessária a tradução). Nela se queria fazer crer que o autor da “Recherche” (1913-1927) foi, sobretudo, um “fruidor”. Não da arte apenas, mas da vida. Embora tenha admirado (e traduzido) o crítico inglês John Ruskin (autor de “Stones of Venice” [1851-1853]), Proust recolheu o material para os seus romances diretamente na “mundanidade” da Belle Époque, em que viveu e da qual desfrutou. Isso fica claro, também, na adaptação de “Em busca do tempo perdido” para os quadrinhos, que a editora Jorge Zahar lançou em tradução no final do ano passado. Neste primeiro volume (que segue a mesma divisão em tomos da obra original), passeamos por “Combray”, guiados pela mão do autor-narrador. É aquele adulto, que vai e volta no tempo, graças às lembranças (despertadas pela clássica “Madeleine”), retrocedendo até o menino que um dia foi. Nélson Rodrigues (talvez evocando Proust) dizia que “o homem é o menino perene”. O escritor francês, que foi um dos pais da modernidade, desenvolveu toda uma teoria acerca da memória, mas é nas observações sobre a vida (em geral) que ele se notabiliza nesta versão de Stéphane Heuet (o artista por trás do Proust “quadrinizado”). Embora o texto seja literalmente o mesmo de “No caminho de Swann” (o livro), o leitor não se perde nos longos parágrafos, que desanimaram alguns editores da época (André Gide nunca se perdoou por tê-lo recusado, alegando “como alguém pode passar páginas e páginas descrevendo a sensação de dormir e de acordar...”). Proust morreu escrevendo a “Recherche”, à qual dedicou seus últimos 13 anos (morreu com 51) e não chegou a vê-la inteira publicada (morreu antes). Quem foi à tal exposição, em Paris, viu seus cadernos (manuscritos), em que o texto dava voltas, invadindo as bordas e cercando-se de borrões e de setas indicativas. Antes de encarar os 7 volumes de “Em busca do tempo perdido”, o leitor brasileiro tem a oportunidade de mergulhar nesse universo através das artes gráficas, que Proust igualmente apreciava.
>>> Em busca do tempo perdido I: No caminho de Swann - Marcel Proust/Stéphane Heuet - 76 págs. - Jorge Zahar
 
Julio Daio Borges
Editor
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