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Segunda-feira, 26/4/2004
Battles Without Honor and Humanity
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 172 >>> Se os anos 70 e a cultura pop não tivessem servido para nada, ainda assim, teriam produzido Quentin Tarantino e “Kill Bill” (que justificam tanto uma coisa quanto outra plenamente). Afinal, temos assistido, desde os anos 90, a um cansativo “revival” dos anos 70 – que só consegue ser caricato, superficial e desinteressante em suas imitações e modismos. A novidade no caso de Tarantino e de sua primeira realização cinematográfica desde “Jackie Brown” (1997) é que o diretor é um “erudito” nos assuntos que aborda, a saber: artes marciais chinesas (o kung fu dos filmes e seriados de TV); “filosofia” samurai japonesa (à maneira de Sonny Chiba, que participa da fita); e “ideologia” de faroeste italiano (base de seu roteiro e inspiração para a trilha sonora). Outro ponto que merece destaque é que Quentin Tarantino não se resume a uma homenagem nostálgica e estéril (como é comum): ele, na verdade, “cria” uma outra “realidade” a partir desses elementos – e por isso seu “cinema” (podemos chamá-lo assim) é tão original, rico e ainda influente. Como o próprio diz, no material de divulgação, se “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e outros guardam fortes ligações com o tempo atual, “Kill Bill” transita num novo universo (único e exclusivo de Tarantino) – e, portanto (a conclusão é por nossa conta), trata-se de uma obra-prima. Pois o longa tem “vida”; é perfeitamente coerente em sua “forma”; encerra um “todo” e dá margem a inúmeras “interpretações” – como, aliás, toda grande obra. Há um “quê” de vibrante que sacode o espectador desde a primeira cena, e que gera um forte vínculo de cumplicidade (reconhecível a cada “parada”, a cada detalhe, a cada vinheta). Só um artista em pleno domínio de sua técnica consegue produzir esse efeito. Funciona como uma espécie de hipnotismo e o público é totalmente comandado (responde a comandos) do primeiro ao último “take”. (Mesmo quem for apenas para “observar”, vai se deixar contagiar.) É impressionante que, depois de 7 anos (5 contando o início das filmagens), Quentin Tarantino ainda esteja “em plena forma”: não tenha perdido a “mão” e tenha, pelo contrário, usado seu instrumento como nunca antes. “Kill Bill” é um banho de sétima arte – principalmente para quem achava que os grandes mestres tinham acabado.
>>> Kill Bill
 
Julio Daio Borges
Editor
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