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Sexta-feira, 8/10/2004
Inteligência artificial
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 196 >>> “Terminal” parece encomendado pelo Tio Sam. E deve ter sido mesmo. Mas, apesar disso (ou por causa disso), Steven Spielberg não agüentou e trocou a paranóia persecutória, num cenário de aeroporto, pela fantasia infantil (sua especialidade desde sempre). Não há praticamente razão para irmos ao cinema atrás dele – mas continuamos indo, por quê? Talvez por acertos eventuais, como em “Prenda-me se for capaz” (2002; “quadradinho” como todo Spielberg deve ser, mas, ao mesmo tempo, inteligente). E talvez por alguma fagulha, ou rastro, de Kubrick, como em “A.I.” (2001) e “Minority Report” (2002). E pela crença – um pouco fora de moda, é verdade – na figura do diretor. Estamos sempre sedentos por alguém com um mínimo de estilo. Por isso, o alívio anual (ou bienal) de Woody Allens, Cohens, Almodóvars e, mais recentemente, Tarantinos. Algo no entanto nos diz que o cinemão caminha para a esterilidade total – e que a última salvação vão ser os ciclos, as mostras e os festivais. O centro continua irradiando sua influência de forma bombástica, mas é na periferia que hoje respiramos e acreditamos na criatividade humana. “Terminal”, nesse ponto, é cruelmente divertido ou divertidamente cruel (você escolhe). A interpretação tanto pode ser: “a América (os EUA) se considera o topo do mundo, mas reconhece seus excessos e faz até pilhéria deles”; quanto pode ser: “nós, as nações de terceiro e quarto mundos, nunca vamos superar a imagem do espírito de porco [Tom Hanks], sob as ordens de um ‘ente’ superior, perdido(s) entre a saída do labirinto e alguns prêmios de consolação (e pensar que nós ainda compramos ingresso para nos ver refletidos em película...)”. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar. Spielberg não seria tão ingênuo (ainda que seja um pouco) a ponto de lançar uma bala e não prever o tiro ricocheteando. Tampouco é assim tão brilhante para transmitir complexas mensagens dentro de uma fábula rasa e mixuruca. Talvez seja, mais uma vez, o nosso desejo intenso de que as coisas fossem mais elaboradas, e de que tivessem maior profundidade. Nos intervalos entre os grandes mestres (os grandes mesmo), vamos construindo teorias e querendo acreditar que a sétima arte é “melhor” do que é na verdade.
>>> Terminal
 
Julio Daio Borges
Editor
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