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BLOG

Quarta-feira, 11/4/2007
Blog
Redação
 
Todoprosa

Entrevista boa é aquela que nos obriga a formular idéias que até então estavam vagas ou, em certos casos, que mal sabíamos ter. A que o Julio Daio Borges, da revista eletrônica Digestivo Cultural, fez comigo é uma dessas. Tão bacana - e tão mergulhada no assunto deste blog, literatura - que resolvi ceder a uma das táticas "autopromocionais" que critico para recomendá-la aqui.

Sérgio Rodrigues, hoje no NoMínimo, lincando pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
11/4/2007 às 10h35

 
Rattapallax: poesia em DVD

Uma revista em DVD. Parece, no mínimo, peculiar. Mas ela existe: é a norte-americana Rattapallax, que busca fundir literatura contemporânea com o cinema e novas mídias. Editada desde 1999 e com periodicidade semestral, já teve uma edição bilíngüe português-inglês e é distribuída no Brasil pela Editora 34.

Composta por curtas-metragens de músicos, poetas, escritores e cineastas, muitos deles são leituras dos textos feitas pelos próprios autores, que usam os recursos do vídeo para montarem uma história.Entre eles, estão obras de Arnaldo Antunes, Abbas Kiarostami, Joyce Carol Oates, Ishle Park, Paul Bowles, Sherman Alexie, Elvira Hernandez, Fabrício Carpinejar, Anne Waldman e Martín Espada, entre outros.

Ram Devineni, cineasta e editor da revista, deu uma palestra aos alunos do curso de criação literária da AIC no mês passado. Diante dos muitos rostos interrogativos, ansiosos por publicarem em papel, Ram lembrou que atualmente grandes poetas e escritores possuem interesses diversos, que podem incluir o cinema e a música. "Hoje, o escritor é um artista que quer ter fluência e escrever sobre diversas coisas", afirma.

Desde o 11 de setembro de 2001, quando os atentados às torres gêmeas abalaram o país, a revista mudou seu foco para a literatura internacional e começou a promover eventos em diversos países, inclusive com celebridades, para angariar fundos. "É bom vermos o que acontece no mundo. A razão pelo qual me apaixonei pela poesia é porque ela descreve a condição humana", revela Ram.

A revista também atua junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e a Unesco, promovendo leituras no Dia Mundial da Poesia, e já organizou eventos no topo de vinte montanhas no Dia da Montanha, criado pela ONU. O objetivo é promover o diálogo entre nações por meio da literatura. "Os escritores podem não achar a cura da AIDS, mas podem inspirar pessoas, assim como grandes obras o fazem", explica o editor norte-americano.

Perguntado sobre a conexão entre a literatura e as novas mídias, Ram confessa que a palavra, falada ou escrita, sempre estará conosco. "Talvez as pessoas leiam menos. Esse é o nosso maior desafio. O formato em DVD é um teste, uma experimentação. Se não funcionar, voltamos ao papel. Mas, se não arriscarmos, voltaremos a ser macacos", conclui.

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Postado por Marília Almeida
10/4/2007 às 23h42

 
100 anos de Miklos Rozsa

Foi uma deliciosa ironia do destino que o concerto em homenagem ao compositor Miklos Rozsa no Teatro Municipal de São Paulo, tenha sido realizado em primeiro de abril, chamado dia da mentira. Afinal, quem poderia acreditar que o Brasil viria a ter intensa programação dedicada à música de cinema, gênero notoriamente negligenciado mesmo nos Estados Unidos e na Europa?

Ainda este mês, novamente sob regência de Jamil Maluf à frente da Orquestra Experimental de Repertório, o Municipal terá obras de Erich Korngold, outro famoso nome das trilhas sonoras. E em maio, ninguém menos que o lendário Ennio Morricone virá ao Rio de Janeiro para uma apresentação.

Ouvindo o concerto de Rozsa, húngaro cujo centenário de nascimento acontece no próximo dia 18, fica difícil entender como artista de tamanho talento pode ser tão pouco conhecido fora do circuito de admiradores da "era de ouro" de Hollywood.

Foi lá, no início dos anos 40, que ele encontrou o espaço para exercer um romantismo sinfônico fora de moda nas salas de concerto, onde o dodecafonismo e outras modernidades musicais, em prol da inovação, sacrificavam a emoção supostamente inerente à intenção de fazer ou ouvir música.

Entre os vários imigrantes que fortaleceram e embelezaram os filmes americanos da primeira metade do século XX, Max Steiner (E o vento levou) e Miklos Rozsa foram especialmente brilhantes. Mas antes de chegar a Los Angeles, refúgio da Europa assolada pela Segunda Guerra, trabalhou no cinema inglês em parceria com o compatriota Alexander Korda, produtor de O Ladrão de Bagdá (1940), primeira obra-prima do compositor.

Nos Estados Unidos, continuou dividindo seu tempo entre composições "eruditas" - o concerto para violino é especialmente bonito - e trilhas sonoras, pelas quais será sempre mais lembrado. E como esquecer?

Dono de um estilo inconfundível, combinação de intensidade rítmica e lirismo plangente desenvolvida a partir de seus estudos da música folclórica húngara quando ainda era jovem, Rozsa é nome indissociável do impacto de clássicos como Farrapo Humano (1945), de Billy Wilder, com quem trabalhou outras vezes, Quando fala o coração (1945), um dos mais fascinantes trabalhos de Alfred Hitchcock, e o épico Ben-Hur (1959), pelo qual recebeu o último de seus três Oscars.

Também professor na Universidade da Califórnia, continuou compondo para o cinema até o início dos anos 80, inclusive fora de Hollywood, caso do francês Providence (1977), de Alain Resnais. Sua última trilha foi Cliente morto não paga (1982), comédia em preto e branco na qual um detetive interpretado por Steve Martin contracena com personagens de vários filmes antigos, muitos deles musicados originalmente pelo próprio Rozsa. Foi um desfecho cinematográfico no mínimo curioso.

Falecido em 1995, deixou uma autobiografia intitulada A double life, referência a uma de suas trilhas premiadas (o drama Fatalidade, de 1947) e, claro, às duas vertentes que dedicou sua carreira de compositor. Gostava de enfatizar que não era um músico de cinema como os outros, chegando a dizer que o estilo de seus colegas hollywoodianos flertava com o popular, numa mistura de Broadway, onde alguns deles haviam sido maestros, com Rachmaninov.

Mas não resta dúvida que foi graças aos filmes que Rozsa se tornou celebridade. Aproveite então que estamos em época de Páscoa e descubra ou revisite Ben-Hur, geralmente considerado o ponto mais alto de sua obra, ou Rei dos reis (1961), cujos temas comoventes integram o repertório da Associação Coral Adventista de São Paulo, por exemplo. Ouvir Miklos Rozsa é mesmo uma benção.

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Postado por Fábio Scrivano
10/4/2007 às 17h44

 
Sobre Contos da Escola

Meu nome é Débora, sou formada em Letras e curso atualmente Licenciatura na Universidade de São Paulo. Trabalho como webwriter e faço conteúdo estratégico para ajudar empresas :-). Comecei minha carreira em 2001 em jornalismo on-line e impresso. De uns tempos para cá resolvi assumir minha paixão pela educação. Não sou professora ainda, porém tenho pai e mãe professores, além disso estou cercada de amigos cujo principal ganha-pão é ensinar. Com este blog quero debater tudo que envolve o tema "educação" com todos aqueles que tenham interesse.

A Débora, veterana daqui, com um blog que tem uma das melhores interfaces que eu já vi.

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Postado por Julio Daio Borges
10/4/2007 à 00h16

 
Bienal do Livro Bahia

Por ser bienal, e por sua última edição ter sido em 2005, eu sabia que este ano haveria uma nova Bienal do Livro Bahia. E esperava ansioso por ela desde o encerramento da edição passada.

A edição de 2005 foi muito boa. Pude finalmente conhecer pessoalmente Marcelino Freire, conheci também sua amiga Adryenne Mirtes e, de quebra, o simpaticíssimo Walcyr Carrasco. Comprei livros demais, reencontrei o meu caramigo e grande poeta-prosador João Filho, conheci outro amigo dessa rede sem fim, o (também poeta) Diego Barreto Ivo, tive a oportunidade de assistir a Luiz Vilela em boa conversa, bem como a Ruy Espinheira Filho, poeta baiano de muita verve e boa prosa.

Achei que quando fosse definida a data da edição de 2007, eu ficaria sabendo bem pouco depois. Coisa que não aconteceu.

Só fiquei sabendo da Bienal do Livro Bahia porque o Julio (infalível editor deste Digestivo), me enviou a edição de março da revista Panorama Editorial. Na última página dela, as datas dos próximos eventos literários nacionais e internacionais.

Sinceramente, fiquei muito irritado com isso. Uma Bienal do Livro na Bahia deveria ser festejada, comentada por todos os veículos de informação, deveria causar burburinho no meio literário baiano - e, por que não, brasileiro. É uma pena ver um evento desse tipo ser tão pouco comentado e tão pouco divulgado. Sei que já existem outdoors em Salvador, onde acontece a Bienal, propagandeando o evento. Não sei, mas aposto que saíram notas sobre a ela na tv, rádio e jornais impressos. Mas tudo foi muito discreto, muito apagado, muito pouco. Tudo foi muito pouco, com o perdão do trocadilho.

Uma Bienal de Livros é uma oportunidade muito boa de o leitor adquirir certos títulos a preços mais acessíveis. É também a oportunidade de ele ter um contato mais próximo com os escritores e saber um pouco mais sobre o ato de escrever. É tão bom andar entre livros e entre gente que gosta de livros! É também uma grande oportunidade para apresentar o mundo da literatura àquele amigo que não gosta tanto assim de ler.

Nesta Bienal, que tem início no dia 13 e vai até o dia 22 deste mês, alguns convidados ilustres darão as caras: Moacyr Scliar, Zuenir Ventura, o português Francisco José Viegas e Amyr Klink são alguns dos nomes mais famosos. Entre os convidados baianos estão João Filho (autor do elogiadíssimo livro de contos Encarniçado, já esgotado e prestes a se tornar cult, o João que me perdoe, mas é porque nem ele tem mais um exemplar), a bela, jovem e talentosa Renata Belmonte, o experiente Aleilton Fonseca, além do já citado Ruy Espinheira Filho.

Por conta do trabalho, este pobre colunista periga não poder ir ao evento. Coitado de mim! Imagino só os livros que devem estar a precinhos ótimos e que não comprarei, a conversa que não terei com o caramigo John Son, o agradecimento pessoal que devo a Renata Belmonte, enfim, perderei muita coisa. Mas espero poder ir, farei o possível para isso. Eu não indo, e você baiano, vá, por favor, e aproveite a Bienal por mim.

Para ir além
Site oficial da Bienal do Livro Bahia

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Postado por Rafael Rodrigues
9/4/2007 às 16h20

 
Antes da filosofia

Neste semestre, a Casa do Saber deu início ao curso "Os Pensadores", um dos mais tradicionais do espaço. A grade percorre em 15 aulas o pensamento dos maiores filósofos ocidentais, dos pré-socráticos aos contemporâneos. Para tanto, um time de filósofos reveza a cadeira de professor: Roberto Bolzani Filho, Maurício Pagotto Marsola, Júlio Pompeu e Jorge Grespan.

A primeira aula de um curso de filosofia é, talvez, a mais complexa. Isso porque os alunos chegam com um apetite de saber insaciável. Cabe ao professor sintetizar questões universais e responder a dúvidas nada simples: "O que é filosofia?". Passado o aperto, as informações ficam mais leves: é o famoso exercício de esquecer o trânsito e abrir a mente para o abstrato.

Bolzani Filho foi o encarregado desse pontapé inicial. Não podia começar por outro contexto, senão pela Grécia Antiga, um dos berços do pensamento ocidental. Para entender o surgimento da filosofia, Bolzani voltou séculos antes dos primeiros pensadores. As civilizações gregas eram, ainda, regidas pelas crenças mitológicas. Encaravam o politeísmo - culto a vários deuses - como princípio básico da realidade.

As crenças mitológicas tinham sustento em uma forte tradição oral. Ainda não havia, entre os gregos, o hábito da leitura. Bolzani lembra que todas as grandes epopéias que chegaram aos dias de hoje foram, primeiro, histórias passadas de boca a boca, através da declamação poética.

No período, tinham destaque os decoradores profissionais, conhecidos como "rapsodos". Dotados de uma memória ímpar, levavam a novas terras a cultura dos deuses. Na verdade, anunciavam, através de longas histórias, o destino humano regido pelo humor divino.

Duas obras essenciais do período chegaram até nós: Ilíada e Odisséia, ambas assinadas por Homero. Embora fossem apenas uma reprodução escrita de epopéias declamadas em praça pública, Bolzani acentua que são documentos preciosos sobre a cultura da antigüidade. Desconfia-se que Homero nunca tenha existido, ou que, talvez, tenha sido apenas um dos grandes rapsodos profissionais.

À primeira vista, mitologia nada tem a ver com filosofia. Mas dessa cultura brotou a insatisfação dos primeiros pensadores gregos, que precisavam encontrar um novo sentido para a existência não nos deuses, mas em alguma verdade mais palpável. Tales de Mileto foi o primeiro a romper com as antigas crenças. Formulou, assim, a base do pensamento filosófico.

A partir daí, nasceriam nomes imortais. Cada qual influenciaria, de alguma forma, o pensamento posterior. O mundo dos deuses daria lugar, pela primeira vez, ao império da razão. E os precursores dessa ruptura foram os pré-socráticos. Voltamos a falar deles.

Enquanto isso, a Casa do Saber abre novos cursos. Alguns dos destaques são "Retratos do Desejo", com Clóvis de Barros Filho e "História da Inquisição", com Leandro Karnal e Reuven Faingold. A programação completa está no site da Casa.

[1 Comentário(s)]

Postado por Tais Laporta
9/4/2007 às 12h34

 
Este blog acabou

[...]Bom, tirei os óculos e assumi minha verdadeira identidade no Digestivo Cultural, onde terei uma coluna quinzenal a partir do dia 9/4 de hoje. Fui convidado a participar regularmente no site durante uma cerimônia toda sofisticada, que durou aproximadamente 14 horas, com direito a discursos e muitas lágrimas de todos os presentes (só o Rafael que não chorou porque ele é muito serião pra essas coisas, sabe.)[...]

O Bloom , agora Eduardo aqui.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
9/4/2007 à 00h52

 
SoBReCarGa fecha suas portas

Informamos que a partir de fevereiro o SoBReCarGa - revista eletrônica sobre entretenimento jovem - estará interrompendo suas atividades. Foram mais de 3 anos transmitindo com muito prazer e orgulho notícias e opiniões sobre o mundo do cinema, tv, quadrinhos, música e muito mais, incentivando e ajudando a difundir a cultura jovem de uma forma eletrizante para mais de 10.000 visitantes ao dia.

Durante esse tempo, tivemos o privilégio e a felicidade de contar com talentosos colaboradores e dedicados leitores, sem os quais nada teria sido possível. Agradecemos a todos pelo apoio e carinho e esperamos poder nos encontrar num futuro próximo. Até lá, lhes desejamos muito sucesso, energia, informação e entretenimento!

A administração, do SoBReCarGa (porque é mais uma revista eletrônica que encerra suas atividades...)

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
6/4/2007 à 00h05

 
Não existe diogomainardismo

* Arnaldo Jabor - Revoltado a favor. Antes ele era revoltado a favor de Fernando Henrique. Agora é revoltado a favor de Lula. Continua revoltado. Continua a favor.

* Gilberto Gil - Achava muita graça em debochar dele no começo, mas perdi o entusiasmo. Ele é tão desimportante que abandonei o tema. Não vou ficar dando chute no Gil porque ele não representa nada e porque cultura, no Brasil, é de uma irrelevância atroz.

* Paulo Francis - Sou um Paulo Francis piorado. Ele era melhor do que eu, era mais engraçado, tinha um talento dramático que eu não tenho, tinha mais capacidade de trabalho, era mais generoso que eu.

Diogo Mainardi, num site que reúne as opinões dele, e que eu acabei de descobrir...

[3 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
5/4/2007 à 00h11

 
Luís Giffoni e turismo

No dia 11 de abril, às 17h, o premiado escritor mineiro Luís Giffoni participa de um debate no campus I do CEFET MG, em Belo Horizonte. Os organizadores do evento são alunos do curso técnico de Turismo e Lazer, que discutem a mais recente obra do autor, O reino dos puxões de orelha.

O livro é uma coletânea de crônicas que narram as viagens da família Giffoni por vários lugares do mundo, começando por 10 mil quilômetros de carro, de costa a costa dos Estados Unidos, e terminando no sul da Itália, onde o autor tem suas origens. Egito, Peru, Tailândia e Fernando de Noronha também são cenário de viagens descritas pela sensibilidade singular de Giffoni.

O debate será provocado por um aluno de Turismo, um professor da área e um professor de literatura da instituição, mas a festa fica por conta da platéia.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/4/2007 às 13h13

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