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Quinta-feira, 28/1/2010
Blog
Redação
 
Mais uma Borrachalioteca

Nos corredores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um projeto de formação de leitores começou bem de mansinho. Um office boy pediu um livro emprestado, a moça emprestou, depois outro office boy achou legal e pediu também e a corrente ficou infinita. O resultado é que isso se tornou um projeto com sustança e a Márcia, funcionária do TJMG, defendeu uma monografia emocionante de especialização contando essa história e entrevistando os rapazes.

Mas o projeto mais lindão de que eu já ouvi falar é o da Borrachalioteca, em Sabará (MG, bem ao ladinho de Belo Horizonte). O Marcos Túlio encheu a borracharia de livros e o pessoal da comunidade lê avidamente o material. A coisa toda ficou tão importante que o esquema virou um projeto, com apoios bacanas e tudo. Amanhã, dia 29 de janeiro, a Borrachalioteca (ou Instituto Cultural Aníbal Machado) inaugura mais um espaço, desta vez no presídio municipal de Sabará.

O que deixa a gente arrepiado nesses projetos? A mansidão deles e a capilaridade como eles avançam sobre populações que não conseguem decidir as coisas. Discutir cultura, formação de leitores, cultura digital etc. etc. é lindo, mas, como diz o prof. Marcelo Buzato (Unicamp), em geral, quem quer discutir e decidir sobre isso é o "incluído". Enquanto rolam os fóruns e as festas, regadas a política e notebooks, os 70% de "analfabetos funcionais" do país arranjam suas bibliotecas onde elas surgem.

[1 Comentário(s)]

Postado por Ana Elisa Ribeiro
28/1/2010 às 12h10

 
Jobs homenageia o Kindle

"Amazon has done a great job of pioneering this technology with their ebook reader", Steve Jobs, ontem, sobre Kindle.

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Postado por Julio Daio Borges
28/1/2010 às 08h08

 
iPad o Leitor da Apple



O iPad, no Flickr, com live blogging do Gidzmodo e comentários do TechCrunch.

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Postado por Julio Daio Borges
27/1/2010 às 16h25

 
Lost: Mistérios sem Solução



Lost começa na semana que vem, mas são tantos mistérios sem solução, que muitos já desistiram de obter respostas... (via AllThingsD)

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Postado por Julio Daio Borges
27/1/2010 às 08h45

 
São Paulo: 456 anos

"São Paulo: a mais feia e mais perigosa cidade que você já amou." The New York Times, citado em foto de Sidney Haddad (Leia também "SP 450").

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Postado por Julio Daio Borges
25/1/2010 às 09h47

 
A cultura carioca em festa

Em pleno feriado de São Sebastião, padroeiro da cidade, o Rio de Janeiro viveu uma tarde de festa, com o lançamento da antologia Canções do Rio: a cidade em letra e música (Casa da Palavra, 2010, 136 págs.), com seis ensaios sobre diferentes vertentes da música carioca ― das marchinhas ao rock, passando pelo samba e pela bossa nova ―, e sua influência determinante na música popular brasileira. Os textos são assinados por autoridades no assunto: Nei Lopes, Hugo Sukman, Silvio Essinger, Sérgio Cabral, Ruy Castro e João Máximo (os cinco últimos, na foto acima, ao lado do escritor e jornalista Marcelo Moutinho, o organizador do livro).

O lançamento, no coração do Rio de Janeiro, contou com a presença maciça de amantes da cultura carioca, que lotaram o local numa entusiasmada confraternização, abrilhantada por uma roda de samba e uma tarde gloriosa de céu limpo. O evento marcou, também, o aniversário da Livraria Folha Seca, uma das responsáveis por devolver o brilho àquele canto precioso da cidade que, assim como a música carioca, é patrimônio de todos os brasileiros.

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Postado por Luis Eduardo Matta
22/1/2010 às 17h24

 
Raul Seixas: Última Entrevista





Raul Seixas com Marcelo Nova, em 1989, no Jô Onze e Meia...

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
22/1/2010 às 12h10

 
Fórmula mágica

"A maior felicidade do maior número."

Cesare Beccaria, citado por Lynn Hunt.

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Postado por Julio Daio Borges
21/1/2010 às 16h16

 
Um autor novo

Eu queria realmente triunfar em Paris? Tento me aprofundar na minha mente não muito profunda daqueles anos e não consigo por lá encontrar a resposta exata para tal pergunta. Chego no máximo a recordar que eu pensava que já era um escritor muito conhecido, era uma pena, contudo, que me faltasse o essencial: ter acabado um livro. Por outro lado, no caso de acabar o livro que andava fazendo, o medo de publicá-lo era intenso, ainda tenho medo só de lembrar o medo atroz que me dava a ideia de publicar. Também me faltava uma mulher, que fosse bela e inteligente e me quisesse. Não tinha nem isso. Na realidade não tinha nada. E eu dizia a mim mesmo: Que grande injustiça, quem sabe se acabando o romance e o publicando eu triunfe, mas que medo. Apesar de que, bem, talvez o publique vencendo o medo e triunfe, graças precisamente a uma mulher muito bela e inteligente que o leia, quem sabe uma enfermeira, que prontamente me desejará ao ler meu livro. Mas então surgia a suspeita terrível de que não iria encontrar uma leitora que me amasse, tendo em conta que eu me propunha a assassinar meus leitores. Não podia haver uma perspectiva de estreia mais desgraçada na literatura, porque estava atirando pedras ilustradas e assassinas sobre meu próprio telhado e, para o cúmulo, devia esperar concluir aquele livro para começar outro que realmente me desse possibilidades de vencer, de encontrar a mulher de minha vida. E como iria vencer se não estava seguro de que me convinha fazê-lo? E como iria publicar se não queria fazê-lo e, além disso, não tinha terminado o livro, devido precisamente ao medo que me dava publicar? E se encontrasse a mulher de minha vida e não vencesse? O ideal, dizia a mim mesmo em muitas noites ao apagar a luz da sinistra água-furtada, seria conhecer uma mulher bela e inteligente que me ajudasse a triunfar, que fizesse valer aquilo de que atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher. Como podia aspirar a encontrar uma grande mulher, no entanto, se no fundo eu sabia perfeitamente que não era um grande homem? Chegaria a sê-lo algum dia? Eu me dizia que talvez meu romance seguinte pudesse tratar disso, o que escreveria quando me tirasse de cima a maldita assassina ilustrada. Dizia isso e adormecia. E então imaginava em sonhos que Paris — não eu — tinha um grande futuro e, além disso, tinha bondes.

Enrique Vila-Matas, em Paris não tem fim.

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Postado por Julio Daio Borges
16/1/2010 às 19h21

 
25 anos do Rock in Rio

No dia 11 de janeiro de 1985 as portas se abriam na "Cidade do Rock". As chuvas, que castigaram a capital fluminense, transformaram o enorme terreno de várzea (arrendado ao lado do autódromo de Jacarepaguá) num pântano. O boato que circulava na época, antes do evento começar, é que, segundo uma profecia de Nostradamus, um festival na América do Sul acabaria em tragédia. Nem chuva, nem lama, nem Nostradamus. Nada foi capaz de conter o maremoto de sons, cores e atitudes que varreriam a cidade e o país. Era o Rock in Rio. Há 25 anos, o festival que, para muitos, é o Woodstock brasileiro, mudaria conceitos, quebraria paradigmas e colocaria definitivamente o Brasil na rota dos grandes shows internacionais. Era o marco zero do rock no Brasil.

Antes disso, poderíamos contar nos dedos as atrações internacionais que já haviam passado por aqui: Santana (1971 e 1973), Alice Cooper (1974), Genesis (1977), Queen (1981), The Police (1982), Van Halen e Kiss (1983). Esta primeira ― e, até hoje, melhor ― de todas as edições do Rock in Rio trazia bandas como Yes, AC/DC, Queen, Scorpions, Iron Maiden, B-52's e Whitesnake, além de artistas solo como Ozzy Osbourne, Rod Stewart e George Benson. Todos no auge. E James Taylor, que chegou ao Rio em frangalhos, teve sua carreira reabilitada no palco. O festival também trazia atrações nacionais, como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Pepeu Gomes, Lulu Santos, Kid Abelha e Blitz, o que culminaria na explosão da cena roqueira nacional (o BRock). O Rock in Rio ainda voltaria em 1991 e 2001 ― e viraria franquia, sendo exportado para Portugal e Espanha ―, mas foi em 1985 que as comportas foram abertas. Até ali não havia publicações especializadas sobre música no Brasil, a divulgação era sofrível, as informações eram desencontradas e a infraestrutura para shows era ainda mais precária do que a que temos hoje. Com o sucesso do festival, todo um mercado relacionado à música pop e rock foi finalmente descoberto.



Roberto Medina penou como nunca para idealizar o Rock in Rio. Até ali, ele estava mais familiarizado com artistas como Barry White, Julio Iglesias e Frank Sinatra ― e sofreu para lidar com as bizarrices dos roqueiros. O caso mais conhecido foi o de Ozzy Osbourne, que naquela época já era conhecido pelo fatídico episódio em que mordeu um morcego vivo no palco. Pelo seu contrato, ele estava proibido de abocanhar qualquer animal vivo durante o show e foi fiscalizado por membros da sociedade protetora dos animais. Outro problema foi o sino de uma tonelada que o AC/DC usava na música "Hell's Bells". Se fosse usado, a estrutura do palco cederia. A banda bateu o pé: sem sino, não há show. Tiveram que produzir uma réplica de gesso do sino, e as badaladas foram acionadas eletronicamente.

Era uma época de muita curiosidade, de efervescência e de transição ― política e comportamental. Entre goles da cerveja Malt 90 (também conhecida como "Malt Nojenta"), gírias como "chocante" e a estranha moda "New Wave", a imprensa (não especializada) ainda sofria para encontrar a melhor cobertura para o evento. Os roqueiros, que ficaram conhecidos pelas alcunhas de "metaleiros", "agressivos" e "barulhentos", mostraram a sua cara e uma nova geração ali se desenhava. Dez dias, 1,38 milhão de espectadores e muitas toneladas de lixo depois, o Yes encerrava o último show do Rock in Rio. E o rock no Brasil nunca mais seria o mesmo a partir dali.

[3 Comentário(s)]

Postado por Diogo Salles
14/1/2010 às 19h13

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