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Quarta-feira, 16/5/2018
Blog
Redação
 
Tom Wolfe

Tom Wolfe era um daqueles jornalistas “maior que o jornalismo”. *Ele* era o assunto - tanto quanto o assunto sobre o qual escrevia...

Embora a comparação não seja justa - e nenhum dos dois talvez concorde -, eu o aproximo do Paulo Francis. Ambos escrevendo num estilo “apimentado”; ambos personalidades transbordantes; ambos com grande presência cênica; e ambos se metendo em polêmicas e criando inimizades “para a vida inteira”...

Leio que Plauto, o comediógrafo romano, quando escrevia uma peça, tinha de competir com toda a sorte de “atrações”, inclusive gladiadores... E como chamar a atenção do público senão exagerando bastante?

Foi o que a New Yorker escreveu sobre Tom Wolfe. Como competir com os anos 60, a música, as revoluções, a televisão... Como - sem carregar nas tintas?

Repare que o mesmo vale para Paulo Francis, que “apareceu” criticando teatro, apanhando do marido da Tônia Carrero, depois criticando Carlos Lacerda na televisão, sendo preso pela Ditadura, se auto-exilando em Nova York, metendo o pau no Brasil, acabando processado, e talvez morto, pela Petrobras...

Nelson Rodrigues, outro “exagerado” - com estilo apimentado, presença cênica, polêmicas e inimizades também -, repetia que o que é dito apenas uma vez, permanece inédito. Era uma flor de obsessão. E tinha lá as suas razões...

A diferença entre Francis e Wolfe é que o último conseguiu nos deixar mais livros, diria Piza. Francis tinha um grande efeito imediato; mas dialogava mal com a posteridade.

A crítica de Wolfe deve ficar. Não é preciso nem ler os livros para saber do que se trata - os títulos falam por si (mesmo em nossa língua): “Da Bauhaus ao nosso caos”; “A Palavra Pintada”; “Fogueira das Vaidades”...

Ele tentou ficar sério com os romances. Ou ser levando a sério. Ou ambos. Mas já era tarde demais...

Norman Mailer - um desafeto - explicou que algumas características o romancista só adquiria na juventude. Wolfe começou tarde. O Wolfe romancista, portanto, não merecia atenção...

Seja como for, a descrição da recepção oferecida aos Panteras Negras, por Leonard Bernstein, em “Radical Chique”, nunca mais saiu da minha cabeça - a ponto de eu não conseguir mais encarar Bernstein sem pensar no “Lenny” de Wolfe...

Lendo “Ficar ou não ficar”, aprendi a repetir vogais, e pontos de exclamação e interrogação, sempre em número ímpar. Fora outros truques que me ajudaram, mas que, com o tempo, eu abandonei, procurando um estilo mais sóbrio...

Sempre penso que os autores da antiguidade - os que nos chegaram - não abusavam dos pontos de exclamação, dos itálicos, das maiúsculas, nem das onomatopéias...

Ao mesmo tempo, conheci tanta gente que foi “mexer” com jornalismo por causa do Paulo Francis. (Eu, inclusive.)

Às vezes, falta uma personalidade. (Olha a nossa política...)

Para ir além
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Postado por Julio Daio Bløg
16/5/2018 às 09h57

 
Que comece o espetáculo!

Eu tinha 6 anos quando os meus pais me levaram ao cinema pela primeira vez. O ano era 1997 e o filme era Titanic, não era um filme muito atraente para uma criança, mas ver as coisas acontecendo, ali na tela grande, me garantiram duas coisas: eu não viveria sem cinema e o Leonardo DiCaprio é um ator sensacional! Depois disso foram vários filmes, entre live action e animações, que foram formando minha bagagem cultural, que é bem eclética. O colegial foi uma época importante, estudava perto do cinema e uma vez ou outra eu conseguia ver os lançamentos da semana, além de pagar meia, conseguia aproveitar as promoções.

Já era agosto de 2011, quando em meio a uma daquelas minhas aventuras de ir ao cinema sozinho, para a primeira sessão do dia, onde encontrava uma sala com poucas pessoas, me surgiu a ideia de escrever sobre o que assistia naqueles dias. O filme era Planeta dos Macacos – A Origem, no já extinto portal Frequência Global, depois disso sempre tentei passar as minhas experiências de cada sessão, foram inúmeros filmes, sempre aprendendo como escrever e atrair o público para aquele universo que tanto me chamava. Depois disso vieram alguns outros portais e blogs, nos quais aprendi ainda mais, por meio de cabines de imprensa e coletivas.

Certa vez li em ‘Cinema ou sardinha’, de Guillermo Cabrera Infante, um texto que traz como título “Por quem os filmes dobram”, onde ele conta como o cinema se modifica em prol de seus espectadores, com legendas e dublagem fazendo cada película ultrapassar fronteiras políticas e culturais. Ele termina o texto dizendo que é por esses espectadores que os filmes dobram, vez ou outra me pego pensando nisso e percebo mais uma vez como o cinema pode ser grandioso, então esqueço o cansado causado pela correria do dia a dia e parte em busca de mais uma aventura na tela mágica.

Então começo mais um projeto, em busca de compartilhar minhas experiências e inspirar as pessoas a fazerem o mesmo, como acontece comigo quando leio análises de críticos que admiro. Espero que todos tenham uma boa leitura e em seguida uma extraordinárias sessões!

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Postado por A Lanterna Mágica
14/5/2018 às 14h51

 
Lançamento paulistano do Álbum

Sábado, 19 de maio, será a vez do lançamento paulistano do novo livro de poemas da poeta mineira Ana Elisa Ribeiro, o Álbum. Trata-se do sétimo livro de poesia da autora, que, desta vez, optou por uma obra temática, que se debruça sobre assuntos como a memória e o esquecimento, inspirando-se em álbuns de fotografia. O evento será de 17h às 21h, no Patuscada, bar e livraria do editor Eduardo Lacerda. Com texto de orelha do professor Luis Alberto Brandão, da UFMG, o livro sai pela Relicário Edições, reconhecida pelo apuro editorial de seus lançamentos. É da poeta Adriane Garcia uma das primeiras resenhas sobre a obra, lançada no dia 5, em Belo Horizonte.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
13/5/2018 às 15h49

 
A alforja de minha mãe

Para Norma, Feliciano, Leslie, Julie e Susie

Carregando, sem mágoas,
coisas que o mundo exige do feminino,
a alforja de minha mãe acalenta o fôlego da vida.
Às dobras do tempo, a alforja de minha mãe
traz numa oração a fé que suportou dias de penúria
quando a sobrevivência movia as mãos
que fizeram na medida certa
o redondo dos docinhos.

Tal um ninho de dádivas, a alforja de minha mãe
até hoje alegra os dedos que costuravam roupas.
E guarda agulhas que cerziram o vestido roto
e os casaquinhos das crianças.

Berço acolhedor, a alforja de minha mãe
embalou com bons augúrios o remédio dos filhos.
Seguindo a magia dos ritos, a alforja de minha mãe
preserva o fogo sagrado que no dia a dia cozinhava
nosso alimento. E até hoje amadurece o abacate
para a refeição do pai.

Em meio ao trabalho, esse abrigo
se dispõe ao plantio das gérberas do jardim.
Aos percalços da vida, essa alforja
nunca se esvaziou do afeto por todos nós.
Com carinho, olha o retrato dos amigos
e registra palavras ouvidas na infância.

Na alforja de minha mãe,
há também espaços reservados à esperança.
Do lado do coração, acolhe a América Latina
onde nascemos à espera de algo
que ainda não aconteceu.

Assumindo-se útero e oferenda,
a alforja de minha mãe
guarda o ovo do quetzal azul e branco
que um dia nos anunciará
igualdade e liberdade
para todas as etnias.

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Postado por Blog da Mirian
12/5/2018 às 18h27

 
Pensar Edição, Fazer Livro 2

A segunda edição do Pensar Edição, Fazer Livro acontecerá dia 26 de maio, sábado, no auditório da Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. Com idealização e organização da professora e escritora Ana Elisa Ribeiro (CEFET-MG) e do editor Nathan Matos (Editora Moinhos), o objetivo do evento é discutir os meandros da produção editorial, por meio de oficinas, palestras e debates gratuitos com convidados ligados ao campo da edição. Entrada franca. Inscrição pelo site da AML.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/5/2018 às 15h55

 
Ana Elisa Ribeiro lança Álbum

Neste sábado, 5 de maio, de 11h às 15h, o livro Álbum, nova coletânea de poemas da escritora mineira Ana Elisa Ribeiro, colunista do Digestivo Cultural desde 2003, será lançado, em Belo Horizonte, no Guaja (Afonso Pena, 2881). Trata-se do sétimo livro de poesia da autora, que, desta vez, optou por uma obra temática, que se debruça sobre assuntos como a memória e o esquecimento, inspirando-se em álbuns de fotografia. Com texto de orelha do professor Luis Alberto Brandão, da UFMG, o livro sai pela Relicário Edições, reconhecida pelo apuro editorial de seus lançamentos.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/5/2018 às 12h16

 
Wild Wild Country

Conheci o Osho há pouco mais de 20 anos. Estava me formando na Poli, manifestava um interesse por Filosofia, e o tio de uma namorada, muito atencioso, me presenteou com um livro do Osho.

Meu interesse, na época, era por Filosofia Ocidental, e meu livro de cabeceira era “Uma História da Filosofia Ocidental”, do Bertrand Russell, que eu cotejava com as aulas de Filosofia Antiga, do professor Roberto Bolzani Filho, na USP.

Sem espaço para o Osho, portanto. Aquele livro, do tio da minha ex-namorada, eu só fui ler quase 20 anos depois, em outra situação. E o livro falou mais comigo pela lembrança e pelo carinho, do tio postiço, do que pela filosofia em si.

Fui assistir “Wild Wild Country” por curiosidade. Tinham falado muito, num dos grupos de WhatsApp de que participo. E havia lido um texto sobre a tal Sheela, em que a pessoa se dizia muito impressionada pela figura dela, apesar de todo o mal perpetrado etc.

O que me impressionou, nos primeiros capítulos, foi o sonho, recorrente, de fundar uma cidade, e de refundar a humanidade, no processo. Me ocorreram desde a República, de Platão, até a Utopia, de Thomas Morus, passando pela experiência de Robert Owen, que um professor de História nos contava na escola, até Brasília.

Como brasileiro conhecedor do experimento de Juscelino, eu sabia que Rajneeshpuram - literalmente a cidade do Osho (Rajneesh) -, fundada nos anos 80, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, seria um fracasso desde o início.

Mas o Osho acreditou, e seus comandados - e levaram milhares de pessoas para lá.

A própria Filosofia nos ensina que, apesar da beleza - sublime - da sua “República”, Platão não foi bem-sucedido quando tentou implementar suas políticas em Siracusa.

E do pouco que conheço de filosofia política é infinitamente mais recomendável estudar as conclusões de Maquiavel, que simplesmente estudou a prática, do que embarcar num sistema “desenhado” (designed) sem base na realidade.

Se o projeto de Brasília pode soar discutível para alguns, eu convido os resistentes a examinar qualquer projeto de “utopia socialista”, sendo o mais próximo de nós, o do PT, sob cujas consequências estamos vivendo até hoje, 2018, final do mandato do Vice da Dilma.

Para qualquer brasileiro maior de idade, que tenha vivido no país, dos anos Lula pra cá, e que não tenha sua inteligência obliterada pela ideologia, considero autoevidente que qualquer tentativa de “refundar” a sociedade - à esquerda, à direita ou ao centro - seja um total disparate e que não merece a nossa consideração.

Mas Osho acreditou; e seus seguidores - e levaram milhares de pessoas pra lá...

Se eu me decepcionei com Osho? É claro que sim. Não basta ser um guru? Tornar-se sábio, ter seus livros publicados, ser consagrado até fora da Índia? Para que fundar uma cidade? Ainda mais nos Estados Unidos? E para que “refundar” o Homem? Que diabo que pretensão é essa? E que delírio?

Não; não consegui admirar a Sheela. Para mim, ela nunca passou de um leão-de-chácara do Osho. Aquele capanga, ou personagem meio mafioso, que todo idealista, ou líder benevolente, tem, para fazer o serviço sujo, enquanto se mantém puro, limpo ou quase isso.

No documentário, Sheela tem ideias próprias: acha que, além de administrar Rajneeshpuram, pode interferir até no destino do próprio Osho - até que dá tudo errado, ela foge com seus comandados; ele não a perdoa, rompe seu voto de silêncio, de anos - e o mundo assiste a uma troca de acusações nada edificante.

Para mim, é o pior momento do Osho: quando ele tem de dizer que não teve nada com ela, nenhum envolvimento homem-mulher, que ela está drogada, usou drogas pesadas etc. E Sheela devolve, chamando Osho de “manipulado” - sob efeito de um novo círculo, que não quer o seu bem, até deseja a sua morte etc.

O bate-boca é suficiente para o governo dos Estados Unidos interferir e terminam ambos presos, mais pessoas próximas do círculo de Sheela.

No caso de Osho, ele aceita um acordo, assume a culpa por crimes ligados a imigração ilegal, enquanto retorna à Índia. Já Sheela cumpre prisão, sem atenuantes, e termina liberada na Europa, onde vive até hoje.

Osho termina tão desiludido da vida que quer ser esquecido. Desiste do próprio nome, “Bhagwan”. Quer ser “ninguém”. Não quer ter nome. Até que alguém sugere, justamente, “Osho” - que, em japonês, quer dizer “mestre”.

Bhagwan morre em 1990, mas Osho vira uma marca. Até hoje.

O documentário, da Netflix, não se decide por uma conclusão positiva ou negativa, do Osho e até de Rajneeshpuram. Termina com a Sheela, que montou um asilo. Arrependida?

Gurus foram moda, sobretudo nos anos 60. E até os Beatles caíram...

Quando resolveram ir embora da Índia, John Lennon resolveu testar o guru - Maharishi - para ver se ele sabia (por que eles iam). Lógico que ele não sabia.

Lennon fez “Sexy Sadie” para ele: “What have you done? O que você fez? You made a fool of everyone. Você fez todo mundo de bobo...”

Fast-forward para 2018. E as pessoas, no Brasil, continuam seguindo gente como “A Monja”, Karnal, Pondé... como se fossem gurus...

“Sexy Sadie. You laid it down for all to see... Você pôs tudo abaixo - para que todo mundo visse...”

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Postado por Julio Daio Bløg
2/5/2018 às 09h02

 
Arte da Palavra em Pernambuco

Na próxima semana, os escritores Ana Elisa Ribeiro e Demétrio Panarotto têm encontros marcados com os leitores em diversos eventos do programa Arte da Palavra, pelo Sesc. As cidades visitadas serão Recife, Surubim e Caruaru, no estado de Pernambuco. Entrada franca.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
21/4/2018 às 16h02

 
Conceição Evaristo em BH

A cerimônia de reinauguração do teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, contará com a participação da escritora Conceição Evaristo, ganhadora do prêmio literário do estado pelo conjunto de sua obra. O evento tem entrada gratuita e ocorre nesta quinta, 5 de abril, às 19h.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/4/2018 às 18h26

 
Regina Dalcastagné em BH

A professora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília, fará palestra na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais no próximo dia 12, às 19h, com entrada franca. A pesquisadora é conhecida por suas pesquisas sobre as vozes silenciadas da literatura brasileira.

LeP



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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/4/2018 às 18h23

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