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Quarta-feira, 20/2/2008
O amor
+ de 3000 Acessos
+ 2 Comentário(s)

O amor divide o mundo em duas partes: os que são felizes, e os infelizes. No amor, tudo conta. Charme, orgulho, raiva, mais a ponta, do cigarro, do ciúme. O amor é um vício e o melhor artifício para suportar a não eternidade da carne — quando ele, amor em si, é imortal.

Amor de verdade é imoral. O amor constrói almas, paredes, cidades inteiras e, às vezes, se destrói por besteiras. É a água de um lago plácido calmante e também a cascata de 30 metros que cai em fio cortante. O amor detona guerras e apazigua as terras do coração de um guerreiro. É a minha sede, a sua rede, a viúva-negra, minúscula e letal, tecendo a teia.

Amor de verdade é incondicional. O amor que impõe regras é pavor, o amor sob quaisquer circunstâncias é horror. O amor soma os sete pecados capitais e mais mil pesadelos irreais. É como os vagões de um trem carregado de surpresas. É cheio de belezas, certezas e incertezas. É a ferida que dói e a brisa que assopra. É o que consola, isola e assola.

Amor de verdade é crueldade. O amor é o vilão e é também o perdão. É a devoção, a perdição, a loucura e a abstenção. É a esperança sem data, é a chupada com marca. É a crença diante da perda possível para tantos. É a batalha, a explosão de corpos no espaço. É a provocação, a rebeldia e a hipocrisia. É a doação de quem precisa aprender a dar sem nada esperar em troca.(...)

Lidice-Bá, no seu blog, que eu acabo de encontrar.


Postado por Julio Daio Borges
Em 20/2/2008 à 00h08

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
22/2/2008
13h03min
Adorei o artigo. Na verdade, adoro tudo que fale de amor. Há pouco tempo, recebi um email de um amigo onde falava da dor de um amor que foi... E falava também do Quintana, pela forma com que retrata o amor. Eu, particularmente, acho Mário Quintana o máximo, porém, acredito que ninguém conseguiu definir tão bem os caminhos do amor quanto Rubem Alves. Isso porque sabemos que o amor é uma coisa tão complexa que o desafio de descrevê-lo, em palavras, mantém poetas ocupados há séculos. Ao mesmo tempo, penso que o amor é tão simples que, mesmo na ausência de uma definição consensual, qualquer ser humano da face da Terra experiênciou o fenômeno de se sentir apaixonado por alguém e toda a conseqüência do dito sentido. Wanda Fortunato
[Leia outros Comentários de Wanda Fortunato]
25/2/2008
18h04min
Que linda prosa poética, em "O amor soma os sete pecados capitais e mais mil pesadelos irreais" você expressou uma grande verdade. O amor só existe se acreditamos nele, se o construimos, do contrário, não passa de vã filosofia que pela sua falta nos tornaríamos apenas vegetais.
[Leia outros Comentários de Eliana de Freitas]
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