Para amar São Paulo | Daniela Sandler | Digestivo Cultural

busca | avançada
95668 visitas/dia
2,1 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Trama provocadora ambientada nos anos 80, “Zero Grau” estreia no Cine Joia, em Copacabana
>>> “Jazz Proibidão” recebe diversas atrações na Arena Samol, na Gamboa
>>> “Luara e as Comadres” mostra a força da mulher no Samba em série de shows no RJ
>>> Convite Ecoarts Amazônia – Inauguração da Casa da Floresta e Lançamento do livro Sementes da Mudança
>>> Nouveau Monde
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Two roads diverged in a yellow wood
>>> A dobra do sentido, a poesia de Montserrat Rodés
>>> Literatura e caricatura promovendo encontros
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
Colunistas
Últimos Posts
>>> As Sete Vidas de Ozzy Osbourne
>>> 100 anos de Flannery O'Connor
>>> O coach de Sam Altman, da OpenAI
>>> Andrej Karpathy na AI Startup School (2025)
>>> Uma história da OpenAI (2025)
>>> Sallouti e a história do BTG (2025)
>>> Ilya Sutskever na Universidade de Toronto
>>> Vibe Coding, um guia da Y Combinator
>>> Microsoft Build 2025
>>> Claude Code by Boris Cherny
Últimos Posts
>>> Política, soft power e jazz
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Two roads diverged in a yellow wood
>>> Literatura e interatividade: os ciberpoemas
>>> A Vida de Pi
>>> Breve análise sobre Umberto Eco
>>> I’ve been up, I’ve been down
>>> Necrológico da Biblioteca
>>> Twitter ultrapassa NYT e WSJ
>>> Por que os livros paradidáticos hoje são assim?
>>> A Mentira, de Nelson Rodrigues
>>> Uma norma para acabar com os quadrinhos nacionais?
Mais Recentes
>>> Livro Composto Mercadológico de Vários Autores pela Kls
>>> Tudo é Química de Carol Sanches pela Quintal Edições (2022)
>>> A Terra Oca - a descoberta de um mundo oculto de Raymond Bernard pela Record
>>> Deserto, Desertos de Unknown Author pela Vozes (2007)
>>> Ciência secreta dos golfinhos: introdução aos processos energéticos, essenciais florais e vibracionais Golfinhos de Lais Cristina Medici pela Da Autora (2005)
>>> How To Remember Jokes And 101 Drop-dead Jokes To Get Started de Philip Van Munching pela Workman Publishing Company (1997)
>>> Sindrome do Estrangeiro [1998] Málu Balona de Málu Balona pela Instituto Internacional de Projeciologia (1998)
>>> O Mundo Agradece! Coisas do Japão de Nippon Saihakken Club pela Nikkey Shimbun (2019)
>>> Na Hora do Testemunho de Francisco Cândido Xavier / J. Herculano Pires pela Paideia (1978)
>>> O Caminho Para Uma Vida Perfeita de Vernon Howard pela Record
>>> Lançamento Tributário de Eurico Marcos Diniz de Santi pela Max Limonad (1999)
>>> Ensinar A Viver: Manifesto Para Mudar A Educacao de Edgar Morin pela Sulina (2015)
>>> Como Ensinar Seu Bebê a Ler A Suave Revolução de Glenn Doman pela Artes e Ofícios (1990)
>>> História do Turismo de Massa de Marc Boyer pela Edusc (2003)
>>> Tai Chi Chuan A Alquimia do Movimento de Wu Jyh Cerng pela Mauad (1998)
>>> Um Milagre, Um Universo O Acerto De Contas Com Os Torturadores de Lawrence Weschler pela Companhia Das Letras (1990)
>>> Livro Temas Da Conscienciologia Waldo Vieira 1997 de Waldo Vieira pela Fisicalbook (1997)
>>> Seducidos Por El Accidente de Paul Virilio; David Barro, Stéphanie Jennings; Annick Prévot (tr.), David Barro; Agar Ledo pela Fundacion Luis Seoane (2005)
>>> As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu de Mitch Albom pela Sextante (2004)
>>> A Boa Sorte: Criando as Condições de Sucesso na Vida e nos Negócios de Fernando Trías de Bes pela Sextante (2004)
>>> As Aventuras de Tintim - os Charutos do Faraó ( Capa Dura ) de Hergé pela Flamboyant
>>> Tintim no país do Ouro Negro - 22 de Herge pela Record (1970)
>>> As aventuras de Tintim - as joias da castafiore - 20 de Herge pela Record (1972)
>>> Oh La La! Level 1 - methode de français de C. Favret - M. Bourdeau - I. Gallego pela CLE International (2003)
>>> O Tempo É Uma Ilusão de Chris Griscom pela Siciliano (1989)
COLUNAS >>> Especial SP 450

Terça-feira, 20/1/2004
Para amar São Paulo
Daniela Sandler
+ de 7200 Acessos
+ 4 Comentário(s)

Horas desperdiçadas no trânsito, em ônibus e metrôs abarrotados ou dentro dos carros, sob o terror dos assaltos; ao redor a fumaça e a sombra dos prédios. E mais horas e horas e horas trabalhadas, horas não-registradas, horas-extras não remuneradas. A desigualdade espalhada no mapa e nas esquinas, o desemprego, a miséria. O barraco e a loja de luxo, Itaquera e Alphaville. Racionamento de água, de energia elétrica. Exaustão. Filas, filas no banco, nos órgãos públicos, filas para se divertir, nos restaurantes, nos cinemas. Assaltos, chacinas, tráfico. Favela e ostentação, partes da mesma violência; a violência tornada rotina.

Fácil pichar São Paulo, cidade difícil de habitar. Fácil também se acostumar. Só me dei conta do quanto São Paulo é difícil quando fui morar noutra cidade, Rochester, mais simples, segura e amena. No início a novidade de viver sem estresse me fez pensar em São Paulo com aversão. Passaram-se 4,5 anos, e a cidade agora faz 450. E eu, ainda à distância, chamada à pena, esperando brotar do teclado um manifesto contra a cidade da desigualdade, peguei-me surpresa em devaneios, desviada do manifesto por me dar conta de que sentia saudades – sim, saudades de São Paulo.

Percebo então que as saudades não são novas – nem meu amor pela cidade. Lembro que, quando aí morava, já me perdia em suspiros pelas fachadas elaboradas do centro, apaixonada pelo romance assombrado dos palacetes arruinados nos Campos Elíseos, pelo tom do sol de inverno nas árvores do Largo do Arouche. E lembro que misturava a essa admiração a minha experiência na cidade, vivida com excitação, alegria, curiosidade, apreciação. Sim, eu me enfurnava nas fieiras de edifícios dos Jardins, fitava o céu onde os prédios pareciam se unir em perspectiva, fechando-se sobre a rua como uma aléia – expressionismo paulista. E, claro, no cume da subida, os arranha-céus da Paulista, avenida que conheci tantas vezes por inteiro, a pé, de carro, de ônibus, metrô.

Ainda adolescente admirava cobiçosamente as casas e prédios modernistas espalhados na cidade (embora eu ainda não os conhecesse assim, pelo nome): sua pele de concreto, às vezes lisa e impecável, às vezes marcada pela textura das fôrmas de madeira como as linhas da palma da mão; os rastros da ferrugem escorrendo pelos cantos das janelas, imensos olhos de vidro... Foi só depois, quando fui estudar arquitetura e visitar outras cidades, que aprendi que essa arquitetura é uma de nossas conquistas locais, a chamada “Escola Paulista”.

Também em lugares anônimos, feios, eu guardava afetos insuspeitos. Na desordem do meu bairro, Moema, à época atulhado de canteiros de obras, trânsito, prédios de todo estilo, eu, saída da infância, descobrira minha própria mobilidade, e com ela passara a explorar quarteirões, papelarias, videolocadoras, docerias. Fiz-me conhecida de balconistas e falei com desconhecidos na rua. De fora, admirava locais que não freqüentava, e que exerciam um fascínio estranho: botecos de esquina com balcão de fórmica e homens bebendo pinga, barbearias mínimas com pisos de pastilha e cadeiras antigas. A avenida Ibirapuera inóspita, ainda famosa por suas casas de samba e cantinas – essa parte da avenida morria, necrosando em construções gradualmente abandonadas, sujas, decaindo, enquanto a nova avenida se incubava nos planos de investidores. Essa parte nova, hoje, toma quadras inteiras com escritórios, hotéis, flats, vidros metálicos e arcos coloridos escalando o céu – arquitetura “pós-moderna”.

Descobri aos poucos como cultivar meu apreço pela cidade, onde nela encontrar o espaço para fazer crescer meus interesses: o deleite dos filmes estrangeiros e estranhos do Elétrico Cineclube, o Cinesesc, a Sala Cinemateca com o piso xadrez, o Mis, o Belas Artes – nessa época ainda não tinha Espaço Unibanco e ainda não era moda freqüentar. Nos cafés desses cinemas eu achava um pão-de-mel embrulhado ou um pão-de-queijo solitário na vitrine, e, quando eu conseguia convencer algum amigo a me acompanhar, sentava para um sanduíche no bar mais transado do Elétrico.

Sem carro, eu ia às sessões da tarde e procurava programas que pudesse fazer de dia, de ônibus. Foi assim que achei as matinês do Teatro Municipal, que maravilha música no domingo de manhã, ainda mais no teatro restaurado que encarnava para mim o centro de São Paulo. O teatro foi mesmo a minha porta de entrada para essa parte da cidade que eu crescera conhecendo pelas janelas do carro e pelos relatos embevecidos do meu avô. O centro sempre me parecera inatingível, separado de mim não só pela fama de crime e perigo, mas também pela barreira do tempo carregando sempre mais longe os encantos de uma sociabilidade antiga, encenada em frente às fachadas ornamentadas e dentro das salas de cinema rebuscadas, onde se ia com roupa de domingo e de onde se partia para confeitarias finas. Quando voltei ao teatro restaurado, imerso na nostalgia dessa época, ao mesmo tempo adentrei o centro presente. Principiei a descobrir seus encantos novos: as calçadas vibrantes de gente diversa, de todo tipo, se estreitando entre os tabuleiros de camelô coloridos, a cor da lona sobre as barracas filtrando a luz nas ruas mais estreitas: centro azul, vermelho, amarelo...

De dia, a pé, tinha também os museus para visitar. Eu ia ao Masp para ver as exposições e, claro, para comer nas mesas coletivas do “bandejão chique”. Soltava suspiros ingênuos diante das obras, elegia meu Van Gogh favorito, que beleza ter esses quadros na minha própria cidade! A minha cidade!, e eu olhava pro lado pelas janelas, e lá estava ela enquadrada, São Paulo – uma vista de asfalto carros e prédios, a avenida. Era tão bonito estar no museu e ser lembrada da presença da cidade pelo reflexo que se esgueirava nos suportes dos quadros – os suportes de vidro que a Lina Bo Bardi fez justamente para que a arte flutuasse assim no meio da cidade, nessa caixa de vidro suspensa que era o Masp quando ainda nem tinha pernas vermelhas.

Um dia peguei na tevê por acaso o Masp Movie, o filme de animação que revelou para mim que a cidade existia também fora de si, na arte e na percepção de gente que compusera poemas, canções, filmes, contos e quadros. A cidade como representação... um mundo novo, uma outra cidade inteira me esperando, ou melhor dizendo infinitas cidades por descobrir, explorar, devorar avidamente. E muitos anos depois eu transformei essa descoberta no meu primeiro trabalho científico, que desse modo foi também um trabalho de paixão pessoal – a cidade de São Paulo na literatura modernista, as décadas de 20 e 30. Que maravilha! Não é bem que nos escritos eu tenha surpreendido uma cidade desconhecida – não, o que ocorreu foi ver ecoados, respondidos, os meus próprios sentimentos, foi reconhecer a minha própria São Paulo nos poemas de quase um século atrás – e, com isso, reconhecer a mim mesma. Mas reconhecer também é sempre aprender um pouco, ou muito – conhecer de novo, e como se tudo fosse novo, e com isso abrir vistas desconhecidas.

Na poesia do Mário e do Oswald de Andrade, a cidade enlouquecia, despejando arranha-céus, luzes noturnas, a turba inédita, festas frenéticas; a cidade invadida pelos sinais de avanço: telefone, elevador, automóveis, gramofone, jazz, som de buzina. Nesses poemas São Paulo era um arroubo, estonteante, violenta, similar ao meu próprio tempo, o fim do século. Eram os olhos dos autores aumentando o progresso de uma cidade que, para nós, pareceria pacata, provinciana? Talvez o choque do novo fosse o mais importante: o efeito irradiado, magnificado dessas mudanças em si modestas ou limitadas. Os modernistas descreveram a cidade desejada, justapondo suas visões de metrópole à São Paulo existente. Assim passou a existir também essa cidade moderna, mito, voraz e crescente.

Reparo que meu relato tem muito em comum com essa prospecção do futuro feita pelos poetas modernistas. Eu também arranco das pedras da cidade ao meu redor a forma da minha cidade desejada, ou lembrada. A São Paulo de minha memória, que é a única que posso apresentar, também já não há. Não só porque a afeição me prenda aos meus “anos de formação”, uma década atrás e mais; nem só porque eu já não viva em São Paulo há quatro anos e meio. Mas também porque não podemos habitar uma cidade sem fazer dela um pouco do que somos; sem recortar da paisagem urbana os pedaços que nos fazem sentido, e remontá-los na ordem das nossas vontades e dos nossos reveses. Sem perceber, voltamos o olhar para determinados pontos, pois é mesmo impossível abarcar tudo de uma vez só; e ao jogar luz sobre certos lugares, esquecemos o resto no escuro. Nossa cidade vivida é assim parcial e incompleta, em parte inventada, em parte esquecida, em parte aumentada com pedaços de outras cidades.

Foi em São Paulo que se formou minha maneira de viver uma cidade. Hoje, morando em Berlim, às vezes dobro uma esquina e encontro a luz do sol de inverno das árvores do Arouche, ou o espectro elegante da Avenida São Luís. Trago comigo, como pela língua materna, o amor por meu lugar natal e de criação. E isso, como a memória, não é uma escolha.


Daniela Sandler
São Paulo, 20/1/2004

Mais Daniela Sandler
Mais Acessadas de Daniela Sandler em 2004
01. Olá, Lênin! - 10/3/2004
02. Brasil em alemão - 7/7/2004
03. Muros em Berlim, quinze anos depois - 24/11/2004
04. Dia D, lembrança e esquecimento - 9/6/2004
05. Fritas acompanham? - 18/8/2004


Mais Especial SP 450
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
30/1/2004
13h48min
Muito legal seu texto sobre Sao Paulo. Acabo de descobri seus outros escritos e estou fascinado. Grande abraco, Eduardo Costa Neto
[Leia outros Comentários de Eduardo Costa Neto]
2/2/2004
19h51min
Ser nordestina não foi escolha consciente. Ainda muito pequena, criava fantasias morando em São Paulo. Cresci e as fantasias não passaram de sonhos frustrados. Comemorei os 450 anos de SP como se paulista fosse. Lendo o seu texto, fiquei fascinada, pois era exatamente assim que imaginava essa gigante cidade. Parabéns! qualquer paulistano sentir-se-a orgulhoso do seu texto (poesia).
[Leia outros Comentários de Mirthes Oliveira]
11/3/2005
21h43min
Achei um pouco estranho chamar os prédios da Paulista de "arranha-céus". Um arranha-céu tem que ter 200m de altura, isso quer dizer que em São Paulo e no Brasil inteiro, não existe nenhum arranha-céu.
[Leia outros Comentários de Marcel Jueres]
11/3/2005
22h40min
Prezado Marcel, Vários dicionários definem “arranha-céu” como um “prédio alto, de muitos andares” — não só em português, como em outras línguas também. A definição técnica a que você se refere não exclui o uso corrente, conotativo, de “arranha-céu” como designação de prédio alto em geral, sem medição específica de altura.

Se formos entrar nas especificações, há quem diga que o arranha-céu tem de ter no mínimo 152 metros (500 pés) de altura, e não 200. E o primeiro arranha-céu do mundo, em Chicago, tinha 42 metros (138 pés) (o edifício “Home Insurance”, de William Lebaron Jenney). Assim, vemos também que o significado de arranha-céu não é um valor absoluto, auto-suficiente, mas sim um conceito dependente do contexto social, tecnológico e cultural, que tem se transformado ao longo do tempo e varia de acordo com o propósito do texto.

E qual o propósito do meu texto? Com a palavra, não pretendo denotar a especificação técnica do termo, pois este não é um texto sobre engenharia. Pretendo, sim, evocar um estado de espírito e apresentar uma vista literária e subjetiva da cidade. Meu uso conotativo, que aliás, como dito acima, está correto de acordo com o léxico oficial, também se justifica pelo uso da linguagem figurada do texto.

Além disso, vale lembrar que a palavra em questão é usada popularmente em referência à Avenida Paulista, não apenas por mim. E, finalmente, acredito que fixar a discussão nesse detalhe de meu texto foge tanto ao espírito geral quanto ao tema da coluna.
[Leia outros Comentários de Daniela Sandler]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Emotions and Memory
David Rapaport
Science
(1961)



Código Civil e Legislação Civil Em Vigor
Theotonio Negrao
Saraiva
(2014)



O Que É Conservadorismo
Roger Scruton
Realizações
(2015)



1808 - como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram napoleão e mudaram a história de portugal e do brasil
Laurentino gomes
Planeta
(2007)



Controle Robusto Multivariavel: O Metodo Lqg- Ltr - Coleção Academica
José Jaime Da Cruz
Edusp
(1996)



Literatura Estrangeira Robin Hood O Salteador Virtuoso
Joel Rufino Dos Santos
Scipione
(1976)



Longevidade do Cérebro
Dharma Singh Khalsa
Objetiva
(1997)



O Romano
Mika Waltari
Itatiaia
(1980)



Mano Descobre A Ecologia
Heloisa Prieto
Ática
(2002)



Para Gostar de Ler - Historias de Amor
Lygia Fagundes Telles
Atica
(2004)





busca | avançada
95668 visitas/dia
2,1 milhões/mês