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Quinta-feira, 17/6/2004
As Meditações de Marcus Aurelius
Ricardo de Mattos
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+ 1 Comentário(s)

"Que homens são aqueles que se procura agradar? E com que objetivo e por que meios? Bem cedo o tempo cobrirá todas essas coisas e quantas ele já cobriu!"

"Breve terás esquecido a todos e breve ter-te-ão esquecido a ti"

O imperador Marcus Aurelius nasceu no ano de 121 da Era Cristã. Assumiu o trono em 161, mantendo-o até 180 ao morrer em campanha. Filho de Marcus Anius Verus e Domitia Lucila, com a morte paterna foi criado e educado pelo avô Marcus Anius Verus (sic). Juntamente com Lucius Verus (130/169) foi adoptado pelo imperador Antoninus Pius. Eis aqui uma tradição iniciada por Augustus, de adopção e preparo do herdeiro do trono. Por conta da paternidade adoptiva, encontrei grande disparidade de nomes do imperador filósofo. Os mais estáveis foram Marcus Aelius (diz-se "Élius") Aurelius Verus por nascimento e Marcus Aelius Aurelius Antoninus pela filiação legal. Como conseqüência da perfilhação tornou-se um dos "Antoninos", dinastia imperial reinante de 96 a 192, formada, além d'ele, pelos imperadores Nerva, Trajanus, Adrianus, Antoninus, Verus e Commodus.

Voltemos duas dinastias. No governo de Augustus teve início o controvertido período da "Paz Romana". Basta descobrir quais os governantes que o seguiram, para entender-se o motivo da reserva quanto à denominação. Augustus foi sucedido pela dinastia Julio-claudiana, composta por Tiberius, Caligula e Nerus. Com a morte d'este último em 68, Roma foi o cenário de ridícula sucessão de fantoches. Durante o ano 68 e grande parte de 69, três arremedos de imperadores ocuparam o trono romano: Galba, Ottus e Vitelius, cada um durante alguns meses. Quando o último foi deposto e assassinado, Vespasianus inaugurou a dinastia Flávia - composta também por seu filho Titus e por Domicianus - e conseguiu controlar as políticas interna e externa. Não sem uso da força, como o prova a actuação de Titus durante a revolta dos judeus. Domicianus quase arriscou todo um trabalho de pacificação em andamento mas foi assassinado e substituído por Nerva.

O senador Nerva, sucessor de Domicianus e inaugurador da dinastia Antonina em 96, quiçá sob o efeito tranqüilizador da idade e de tudo que testemunhou, logrou estabelecer certa ordem que foi mantida pelos seguintes. Se não foi obtida a paz absoluta, a gravidade das revoltas e a crise na ocupação do trono cessaram ou foram satisfatoriamente abafadas. Daí dizer-se que o século dos Antoninos foi o ápice de poder, prosperidade econômica e extensão territorial do Império Romano.

A paz era para os romanos. As perseguições religiosas continuaram. No período em que viveu Marcus Aurelius, todos os papas católicos foram martirizados, dois deles em seu reinado: Pio I (158/167) e Aniceto (167/175). Do papa Sotero (175/182) encarregou-se Commodus. Estamos no período inicial da patrística, escola formada pelos primeiros filósofos cristãos, muitos dos quais empenhados em tornar as Escrituras inteligíveis para os pensadores de formação clássica. Já vivia Irineu, depois bispo de Lião, autor de uma interessantíssima obra Contra os Hereges - Adversus haereses. Um dos mais importantes filósofos da patrística - nascido séculos mais tarde - foi Santo Agostinho, cujo alvo era a conciliação do platonismo com o cristianismo. É Chesterton quem atenta para a subtileza da ordem, ao tratar do aristotelismo em São Tomás de Aquino: as escolas clássicas é que foram adequadas ao cristianismo, não este àquelas.

É de se reparar, portanto, que na época de Marcus Aurelius, entre as diversas escolas filosóficas de feitio helênico que vigoravam, o pensamento cristão dava seus primeiros passos. Contudo, era o estoicismo a escola principal e a qual se filiou o próprio imperador, um dos principais representantes ao lado do escravo Epictetus e de Seneca.

Se o estoicismo grego caracterizava-se pela preocupação com a vida prática, subordinando a lógica e a física à moral, o latino acentuou esta preferência ao preocupar-se com o problema da conduta do homem diante do Universo. Conforme os estóicos, a suma moralidade seria viver segundo a Razão. Se de todos os animais o homem foi o único dotado com ela - ou dotado de forma privilegiada em relação aos demais - seria obedecer à Natureza viver racionalmente, cabendo à Filosofia orientá-lo e auxiliá-lo a discernir entre as questões relevantes ou não para a existência. A versão latina do estoicismo desenvolveu-se na terceira e última das fases em que se costuma dividir a história da educação romana, a fase helenista-imperial.

Duas são as obras principais de Marcus Aurelius, as Cartas e as Meditações. As Cartas, que mostram a evolução do seu pensamento, foram dirigidas a Frontão, seu preceptor de latim. As Meditações foram escritas - ou mesmo reunidas - pelo imperador em campanha, nas batalhas que caracterizaram a última década de seu reinado. São doze livros que hoje formam doze capítulos de um só, escritos no grego aprendido com seu outro preceptor, Herodes Aticus, expressando a doutrina estóica ensinada por Apolônio da Calcedônia. Na visão geral, tratam-se de cadernos de notas pessoais, para sua lembrança. O tratamento é sempre na segunda pessoa do singular.

No "Livro I" Marcus Aurelius inicia o conhecimento de si avançando pela periferia. Primeiro, tenta identificar as características herdadas ou as implantadas pela influência para depois estudar aquilo que lhe individualiza. A sua calma, atribui-a à hereditariedade, pois lembra-a em seu avô. O seu desprezo à futilidade teria sido adquirido por influência do pintor e erudito Diôgneto, provavelmente um amigo mais velho ou professor. Este livro o imperador escreveu-o quando acampado à margem do rio Grano, um dos afluentes do Danúbio, em campanha militar contra os Quados. Encerra-se com o agradecimento aos deuses pelas lições aprendidas, pelas virtudes encontradas, pelas experiências e inclusive pelas coisas evitadas - "não ter feito a Rústico, em momentos de mau humor, nada de que depois pudesse arrepender-me".

O carpe diem de Horatius, esta expressão mil vezes repetida, foi aprofundada por Marcus Aurelius. É mesmo um dos temas permanentes, pois o imperador considera o presente como único património verdadeiro do homem: o passado não voltará e o futuro é incerto. Se não os possui, não os perde. O que se tiver a fazer, dizer e pensar deve ser feito, dito e pensado hoje, sem adiamentos, pois não se sabe se haverá outra oportunidade. O que se tiver a fazer, deverá sê-lo do melhor modo que as próprias força e ciência permitirem. O que se tiver a dizer, que o seja com sinceridade e justeza. No que demandar nossa reflexão, que esta siga a Reta Razão, sem interferência das paixões. Sobre o ponto das paixões, recomendo primeiro a leitura de Ação e Reação, de Jean Starobinski, seguida d'As Paixões da Alma, de Descartes. Marcus Aurelius acredita que o homem atento ao presente e seguidor fiel da razão tem maiores chances de ser feliz do que um vinculado à felicidade ou ao infortúnio passado, ou ainda, do que outro imerso em planos. Há quem planeje seus atos futuros com tais minúcias que começa a afligir-se temendo não os realizar. Em verdade, o homem do presente tira de um ombro a carga do passado e do outro a carga do futuro e, contente com o quinhão concedido pela divindade - por Deus, para os cristãos -, locomove-se com maior agilidade.

São pensamentos que todos conhecemos, mas esquecemos que sabemos. O valor do estoicismo, além da robustez de espírito, encontra-se no efectivo poder de distinção conferido ao seu partidário. O espírito tornado são pela serenidade e pelo olhar sempre objectivo distingue o prazer real do falso, distingue o sofrimento verdadeiro do falso. Ajuda a eliminar ou reduzir a indecisão, muitas vezes pior que uma angústia em si. Diferencia entre as acções prazerosas e aquelas que podem levar a algum sofrimento ou submissão. Descoberto o verdadeiro gozo, usufrui-o com melhor proveito e medida que o avaro ou o pródigo. Se depara-se com algo comumente tido como sofrimento, verifica se realmente o é e, concluindo pela afirmativa, o ponto de interferência d'este mal sobre si, se ele foi provocado - portanto poderia ser evitado - ou se é mera conseqüência natural de alguma coisa. Se provocou esta conseqüência, evitará a repetição do acto que a gerou e aprenderá. Sendo efeito natural, cala-se e aceita, pois poucas coisas superam o ridículo d'aquele a blasfemar contra trovões. "Suprime a opinião e a queixa 'fizeram-me mal' estará suprimida. Suprime a queixa 'fizeram-me mal' e o malefício estará suprimido". Embora fatalista, o estoicismo não é um escudo para fracos nem um meio de fuga para medrosos, e sim o fortalecimento e preparo da alma para ler proveitosamente cada página da Vida. A Dor que caracteriza o mundo sofre sério revés quando o indivíduo alcança a lucidez que o excita a sair da posição de paciente e buscar a de expectador. "Sê livre e olha as coisas como um varão, como uma criatura humana, como um cidadão, como um ser mortal".

O homem deve cuidar de si conforme sua necessidade e proveito. O estoicismo não aconselha a mediocridade, mas lembra ser vão esforçar-se no acúmulo de fortuna a qual se dará pouca ou nenhuma utilização. Por outro lado, esta saudável filosofia recrimina a ociosidade, apontando-a como injusta para com a Divindade que nos concedeu talentos e criou-nos aptos a obtenção da felicidade através do labor, seja ele qual for. A pecúnia deve ser presente, pela segurança que a acompanha, mas não é a ela que o homem sábio apegar-se-á. N'este caso, inclusive, se o espírito não se encontrar forte o suficiente, a insegurança infiltra-se e os esforços acabam destinados a afastá-la. O mesmo serve para os prazeres. Para que embotar ou anular os sentidos, renegando ou abusando de prazeres, se é a moderação que os torna apreciáveis? Como se vê, aconselha-se um meio áureo. Sócrates quem afirmou ser a fome o melhor tempero. O prazer da busca é coroado pelo da obtenção, conforme afirmou Hume no ensaio O Estóico, inicialmente uma crítica ao naturalismo do qual Rousseau foi um dos adeptos, seguida da apologia da escola de Marcus Aurelius e Epictetus. Aconselhando o abandono da indolência e da ociosidade, encontra-se no ensaio uma sentença notável pela concisão: "Terás então consciência de quais são os objectos que merecem teu esforço".

O estoicismo foi criticado por reduzir a metafísica à física. A preocupação do filósofo deveria ater-se ao que ele pode ver. Resulta d'este materialismo a união da divindade com o mundo - panteísmo -, tudo formando um conjunto de substâncias diversas apenas pela subtileza. O Universo seria composto, em suma, de pó e sombra. Por isso várias e várias as referências no filme Gladiador a "pó e ar", a "sombra e poeira". A alma seria um sopro habitando temporariamente um invólucro que o Tempo acabaria transformando em cinzas, assim como estas cinzas foram transformadas em corpo. "Foste feito como uma parte. Desaparecerás no que te produziu, ou melhor, serás recebido de volta, por transmutação, por tua razão seminal". Talvez este materialismo fosse a solução encontrada por aqueles mais preocupados com questões de conduta que de cosmogonia. De qualquer forma, aquilata-se o transtorno causado com o advento da doutrina cristã a separar o mundo n'um plano terreno (material) e n'outro espiritual (Céu), pregando a Fé e a crença no que se não pode ver.


Ricardo de Mattos
Taubaté, 17/6/2004

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
20/6/2004
18h09min
Hoje descubro o Ricardo por aqui, com o inusitado especial em seus artigos... Temos tanto o que aprender com os Mestres que ele tão bem apresenta em seus textos. Volto para reler, claro. Um abraço daqui do DF.
[Leia outros Comentários de Gisele Lemper]
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