Ler ao acaso | Arcano9 | Digestivo Cultural

busca | avançada
30814 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> SESI São José dos Campos promove Roda de Conversa e Oficina sobre Terra Terreno Território
>>> Festival Curta Campos do Jordão divulga lista filmes selecionados para sua 10ª edição
>>> Coletivo Coletores - Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
>>> Carmen Alves lança autobiografia sobre o desafio de vencer um câncer raro e incurável
>>> Sucesso nacional, “D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério Musical em Magowood” chega ao Teatro Clara Nunes
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
Colunistas
Últimos Posts
>>> Rafael Ferri no Extremos
>>> Tendências para 2025
>>> Steven Tyler, 76, e Joe Perry, 74 anos
>>> René Girard, o documentário
>>> John Battelle sobre os primórdios da Wired (2014)
>>> Astra, o assistente do Google DeepMind
>>> FSC entrevista EC, de novo, sobre a MOS (2024)
>>> Berthier Ribeiro-Neto, que vendeu para o Google
>>> Rodrigo Barros, da Boali
>>> Rafael Stark, do Stark Bank
Últimos Posts
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
>>> Editora lança guia par descomplicar a vida moderna
>>> Guia para escritores nas Redes Socias
>>> Transforme sua vida com práticas de mindfulness
>>> A Cultura de Massa e a Sociedade Contemporânea
>>> Conheça o guia prático da Cultura Erudita
>>> Escritor resgata a história da Cultura Popular
>>> Arte Urbana ganha guia prático na Amazon
>>> E-books para driblar a ansiedade e a solidão
Blogueiros
Mais Recentes
>>> 2º Sarau da Academia
>>> A verdade que as mulheres contam
>>> Letra de música é poesia?
>>> Umbigo torto e outras tolices
>>> O retorno das Cruzadas
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> Mínimas
>>> Lições que aprendi com o Millôr
>>> A Ditadura e seus personagens (I)
>>> Quem é (e o que faz) Julio Daio Borges
Mais Recentes
>>> Livro Sociologia De La Vida de Agnes Heller pela Peninsula (1977)
>>> Enigma ? de Andrew Razeghi pela Ediouro (2008)
>>> Livro A Vaca Fotógrafa Coleção de Fio a Pavio de Adriano Messias pela Positivo (2017)
>>> Livro Do Seu Lado de Fernanda Saads pela Novo Conceito (2012)
>>> A Cabeça da Hidra de Carlos Fuentes pela Circulo do Livro (1978)
>>> Fisiologia - 2 Volumes de W. T. Beraldo pela Imprensa UFMG (1976)
>>> Livro Minhas Vidas de Shirley Maclaine pela Record (1983)
>>> Livro Desculpa Se Te Chamo De Amor de Federico Moccia pela Planeta (2009)
>>> Livro A Chegada Do Novo Rei de Alison Mitchell pela Sociedade Bíblica Do Brasil (2015)
>>> Marte E Vênus Recomeçando de John Gray pela Rocco (2000)
>>> Livro Palavra E Vida 2014 de Varios Autores pela Ave Maria (2013)
>>> Livro Gomorra de Roberto Saviano pela Bertrand Brasil (2008)
>>> Mantenha o seu Cérebro Vivo de Lawrence C. Katz pela Sextante (2000)
>>> Canudos: Memórias De Um Combatente de Marcos Evangelista Da Costa illela Jr pela Marco Zero (1998)
>>> Livro O Lado Bom Da Vida de Matthew Quick pela Intrínseca (2012)
>>> Livro Tarde Demais de Colleen Hoover pela Record (2021)
>>> Livro Ouah! Ouah! Cache-cache Sonore de Dawn Sirett, Rachel Parfitt pela Dk, Langue Au Chat (2010)
>>> Livro Semiótica E Filosofia de Charles Sanders Peirce pela Cultrix
>>> Homens são de Marte Mulheres são de Vênus de John Gray pela Rocco (1997)
>>> Geração Beat Antologia de Seymour Krim pela Brasiliense (1968)
>>> Livro O Guia Dos Curiosos de Marcelo Duarte pela Panda Books (2005)
>>> Box Da Trilogia Cinquenta Tons De Cinza de E L James pela Intrínseca (2012)
>>> Mitologias de Roland Barthers pela Bertrand Brasil (2002)
>>> Livro Para Gostar De Escrever de Faraco e Moura pela Ática (1997)
>>> Livro Ioiô Coleção Arteletra de Belise Mofeoli pela Paulus (2015)
COLUNAS >>> Especial Literatura

Segunda-feira, 19/11/2001
Ler ao acaso
Arcano9
+ de 4800 Acessos
+ 1 Comentário(s)

(Atenção, atenção: inicio aqui a seguinte discussão. Pense bem.... O que te faz ler um livro?)

Com o sol incidindo teimosamente em meu olho direito, virei novamente o rosto para encontrar o sujeito com seu óculos e seu celular tão ativo no Ozzie's, um café em Park Slope, distrito do Brooklin, em Nova York. Dei uma risada e mordi meu cheesecake. Tão caricato e, ainda assim, tão real. Mas quem sou eu para dizer se o cara é caricato ou não? Vejo-o gesticulando com firmesa com a mão direita, e depois puxando de uma pilha de fichas a de número três, e lendo-a, e comentando-a para o sujeito com quem conversava através do celular. Levanto-me. O excelente cheesecake de limão desmancha-se no céu da boca, encontro uma pilha de jornais do bairro em um dos cantos do café. Ao lado da pilha de jornais, um cartaz propagandeando um curso ultra-eficiente para escritores aspirantes. Talvez, penso eu, Park Slope seja algum tipo de nova matriz mundial de escritores. E eu passeando por aqui, como um bobo, um fã.... caricato. Quem sou eu para achar esse sujeito com celular um tipinho com ares de sabichão literário?

Paul Auster, meu escritor favorito, vive por aqui.

"Sim, ele vem aqui com freqüência", diz o vendedor de óculos e cara tímida da Community Bookstore, supostamente visitada com assiduidade pelo autor que gostaria de encontrar. "Passa por aqui, pela calçada, com seu cachorro. Às vezes entra para dar um oi e comprar um livro"." Mas ele é falador? Ou é do tipo quieto e retraído?", pergunto eu, nem tentando disfarçar minha genuína bisbilhotice. "Bom, ele às vezes é retraído, às vezes é mais falador", responde o sujeito. Para meus registros: Paul Auster é de lua.

Respirando o ar da manhã, chutando as folhas secas de outono, cruzo a 7th avenue e pego a 5th street. As casas todas decoradas para o Halloween, que gracinha esta atmosfera bucólica de subúrbio novaiorquino. Não, não fui o primeiro — quantas pessoas não foram a Dublin atrás do fantasma de James Joyce? Ou quantos outros não foram a Lisboa atrás do Pessoa? E os infinitos alemães que foram procurar a Gabriela perdida nas ruas cheirando a xixi de Salvador? Não obstante, eu tenho uma singular diferença — estou em Park Slope e Paul Auster pode estar logo alí, vivo, com seu cachorro. Ele está por aqui, eu sei. Há o elemento do acaso, o acaso que é uma coisa ridícula, risível. Mas para um bom leitor, ou bom pupilo austeriano, meio acaso basta.

Não é só o fato de um de seus livros, por acaso, ter "acaso" no título — "A Música do Acaso", que depois viraria filme. O acaso é, para ele, o elemento mais importante da vida. Um outro é a solidão. Quer mais um? A literatura, um metamotivo, por assim dizer. E o baseball? Não esqueço do Baseball — ele até inventou um jogo de baseball de mesa (vide "Da mão para a Boca"). São as nuances, as idiossincrasias e paixões, a personalidade fascinante de um cara que eu conheço tão bem. Que pode estar passando naquela esquina. Vou até lá.

Nada. Vejo de novo o céu azul, o sol branco na cara. Passa um carro com placa do estado de Wisconsin e as folhas se levantam no vácuo que se segue à sua passagem.

(O que te faz ler um livro?
Resposta um: Cultura. Leia então toda a coleção de Os Pensadores, a Divina Comédia, os clássicos, meu filho, os clássicos. Quando tinha 17 anos e estava fazendo vestibular, descobri que preferia ler os resumos do cursinho - triste confissão que há muito quero fazer... piedade, irmãos intelectuais, perdão.
Resposta dois: Busca de mistério, romance, encantamento, enfim algo a mais nessa sua existência tão emburrada. Fontes de mistério, romance, encantamento não faltam. Para mistério, Agatha Christie. Romance, sei lá, que tal um Henry Miller? Encantamento — aproveite e leia agora o Senhor dos Anéis antes da estréia no cinema, quando Tolkien definitivamente vai ficar mastigadinho e perder muito de sua graça.
Resposta três: sem resposta. Como eu. Bom, continue a ler este texto, então.)

Falando sobre "A Música do Acaso", eis como eu comecei. Estava passando pela Avenida Paulista, em São Paulo. Uma loja vendia livros de ponta de estoque, aqueles vendidos a preços de banana porque estão há séculos estocados e não houve a demanda esperada por eles. Pego num deles, sopro na capa para afastar a poeira. Gosto da capa, quatro ases dos quatro naipes do baralho e uma estrada em linha reta rumo ao horizonte. Gosto do texto na orelha — algo como um cara arriscando e entrando numa viagem sem volta. Caixa registradora soando. Foi como lancei o método revolucionário de comprar livros pela capa. Chame-me de superficial.

Pela capa, atravessei um portal de letras para o interior dos Estados Unidos.

Um sujeito ganha uma herança (que coisa inesperada! Eu compraria uma casa no Havaí). O tal sujeito do livro decide viajar pelos States torrando todo o dinheiro. E viaja e viaja, sem destino, apenas para viajar. Viaja sozinho. Tem saudade da filha, mas precisa viajar.

Seu dinheiro está acabando, e ele conhece um jogador de pôquer compulsivo. O tal jogador o convence a aplicar o que lhe resta da grana em um torneio particular — o tal atleta do carteado iria enfrentar dois milionários birutas num casarão no interior. E lá vão os dois, o dono da grana e o jogador de pôquer, para o torneio. O profissional do carteado quase ganha, mas por um lace de sorte, perde. E quando eles perdem que eles percebem que grande absurdo que é a vida, quando são forçados a fazer uma coisa completamente sem sentido para pagar a dívida.

(Resposta três: talvez você e eu não saibamos porque somos consumidores de livros e de literatura porque simplesmente não há nenhum sentido ou explicação oculta, mesmo. Dizer que não sabemos porque lemos seria, dessa forma, algo natural. Não sabemos porque não haveria o que saber, entende?).

Usando o método da capa — que agora recomendo aos que têm olho preguiçoso - conheci meu colega londrino Nick Hornby, um turco chamado Akif Pirinçi e um cara meio esquisito chamado Nicholson Baker. E continuando pelo método, e depois desvencilhando-me dele, voltei a Park Slope no Brasil e aqui em Londres. "A Invenção da Solidão", "Da Mão Para a Boca", "Mr. Vertigo", "Leviatã", "Timbuktu" e "In the Country of Last Things" passaram pelas minhas mãos. Lindas capas. E, sim, antes que você me pergunte, foi sim pura obra do acaso o fato de que eu ainda não li a obra mais conhecida de Auster, "Trilogia de Nova York". Elogio meu destino, degustar-lo-ei com paladar mais acurado quando a roda da fortuna nos colocar frente a frente, no futuro.

Ainda que seja seu trabalho de maior repercussão, acho que dificilmente "Trilogia" poderá surpreender um leitor incauto que tenha deslizado antes pelas páginas de "Leviatã" — um livro brilhante, que deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas americanas especialmente no momento que estamos vivendo. Auster tem um cuidado especial com a forma como começa os livros. O início sempre é bombástico; contém alguma afirmação ou fato que, automaticamente, te chama para a história. Isso faz com que freqüentemente ele escreva na forma de flashback seus romances, já que tende a colocar o fato decisivo da trama inteira logo no primeiro parágrafo, e depois se explicar. "Leviatã" não é nenhum tipo de analogia à obra de Hobbes, embora fale sobre um estado imenso e poderoso, que treme quando estruturas verticais são alvos de atentados terroristas. Benjamin Sachs, escritor, é o terrorista autor das explosões, amigo do escritor-personagem que narra tudo em primeira pessoa. Auster encarna e reflete, autosarcasmo em relação a seu próprio trabalho, em relação ao paradoxo de todo autor, destinado a permitir que estranhos como eu entrem em suas cabeças.

A book is a mysterious object, I said, and once it floats out into the World anything can happen. All kinds of mischief can be caused, and there's not a damned thing you can do about it. For better and for worse, it is completely out of control.

(Resposta três: pense nisto. Que tal ler um livro que você não precisa ler? Bastaria tocá-lo e absorver, por osmose, toda a cor e o sabor, o vocabulário, toda a essência dos personagens, toda a riqueza do plot, suas nuances, suas esquinas obscuras, suas verdejantes pradarias. Não seria maravilhoso? Talvez por isso que você leia livros, não? Na vã esperança de que você possa devorá-los um dia como um bom hambúrguer com muita maionese, que desce bem rápido pela garganta. Há pessoas que não sentem o barato na primeira vez em que fumam maconha. Você é um desses, mas você não desiste — pica bem picadinho a erva literária, enrola ela bem apertada na seda e manda ver! Um dia você espera sentir. Diz! Diz que não é isso! Diz que não é esta a razão!)

A verdade é que meus pés são levados pela calçada para onde eu já estive e adoro estar. Li tantos livros de Paul Auster que agora não quero ler outro autor. Fiz uma opção, uma opção consciente — me alienar. Me alienar e pronto! Cada sentença de cada livro dele já está presente na minha cabeça antes de lê-la. É algo que as pessoas às vezes não entendem, mas sem dúvida nenhuma é uma coisa fantástica da literatura. Há o prazer de descobrir um novo autor. E há o prazer de ler o autor. E relê-lo, e degustá-lo, e aprendê-lo, e apreendê-lo. Quando você respira muito oxigênio, você pode ter alucinações. A mesma coisa com um autor — você pode ter alucinações por ler o mesmo autor, tantas vezes. Você começa a ver adolescentes andando pelo ar (Mr. Vertigo) ou observa cachorros e de repente começa a ouví-los pensar (Timbuktu).

Ou, por outro lado, pode ver uma outra realidade na mesma realidade.

Atravessei Park Slope. Depois das árvores, há um bairro feio, com casas sujas e velhas, quando termina o declive. O bairro feio tem uma grande avenida com pessoas pobres. A grande avenida leva a outra e eu, caminhando incansável, chego à ponte do Brooklin. "Leviatã" deveria ser leitura obrigatória para todo mundo agora que o mundo está acabando. E não só "Leviatã". Interessante foi que no mesmo dia em que cheguei a Nova York, terminei de ler "In the country of Last Things". Quando a liberdade acaba e o medo toma conta do mundo.

I can tell you of the ones I have seen, of the ones that are no more, but I doubt it will be time. It is all happening too fast now, and I don't keep up.

(Resposta três: Quer um conselho de quem também não sabe direito por que lê? Leia pelo mesmo motivo que as pessoas consultam videntes. Nunca se sabe se nas páginas de um livro qualquer estão ou não os presságios através dos quais você, por acaso, pode travar contato com a realidade e perceber que só as palavras lidas espelham a verdade.)

Para ir além

Paul Auster online (site não-oficial)

http://www.paulauster.co.uk

Community Bookstore
143 7th ave, Park Slope, Brooklyn, NY

Ozzie's
57 7th ave, Park Slope, Brooklyn, NY


Arcano9
Londres, 19/11/2001

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Minha biblioteca de sobrevivência de Julio Daio Borges
02. Em 2016, pare de dizer que você tem problemas de Fabio Gomes
03. Escritor: jovem, bonito, simpático... de Marta Barcellos
04. livros não salvam o mundo. nem as pessoas. de Ítalo Puccini
05. Choque de realidade no cinema de Débora Carvalho


Mais Arcano9
Mais Acessadas de Arcano9 em 2001
01. Duas formas de perder a virgindade no West End - 5/3/2001
02. O que realmente importa - 17/12/2001
03. Qualquer diversão é bem-vinda - 4/5/2001
04. Ler ao acaso - 19/11/2001
05. Quando road movie encontra inocência adolescente - 19/3/2001


Mais Especial Literatura
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
20/11/2001
12h24min
Arcano, Acho leio porque, no fundo, tenho a convicção de que todas as explicações estão (ou estarão)escritas em algum lugar. Por causa desta convicção sou fisgada, sem resistência, pelos livros e textos que me passam pela frente...Como se fossem oráculos, com as respostas das minhas perguntas todas. Abraços, Ana
[Leia outros Comentários de Ana Veras]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Livro Planejamento e Controle Uma Proposição Brasileira
Paulo de Vasconcellos Filho
Ltc
(1983)



Paranóia Marguerite Ou a
Jean Allouch
Companhia de Freud
(1997)



Binladenistão
Luiz Antonio Araujo
Iluminuras
(2009)



Hitman Matador por Acaso 1
Hiroshi Mutou
Sampa



Livro Filosofia Festa, Lazer e Cultura Coleção Fazer Lazer
Maria Cristina Rosa
Papirus
(2002)



Japanese At A Glance - Phrase Book & Dictionary For Travelers.
Nobuo Akiyama And Carol Akiyama
Barron's Educational Series, Inc.
(1985)



Volume 2 Grande Enciclopédia Larrousse Cultural
Editôra Nova Cultural Encadernado
Nova Cultural
(1998)



Nem Kissinger nem Castro
Lyndon H. Larouche
Dois Pontos
(1986)



Method For Teaching Modern Languages
Berlitz
Berlitz



Livro Mapa Da Violência Os Jovens Do Brasil
Julio Jacobo Weiselfisz
Unesco
(1998)





busca | avançada
30814 visitas/dia
1,9 milhão/mês