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Sexta-feira, 28/9/2012
Impressões do jovem Engels
Celso A. Uequed Pitol
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O jovem alemão Friedrich Engels estava com a vida feita. Rico, bem-nascido numa das mais prósperas famílias de Bremen, cultíssimo - já na adolescência havia escrito vários poemas e aprendido idiomas estrangeiros - e de boa aparência, foi designado pelo pai para cuidar dos negócios da família em Manchester, na Inglaterra. Não era pouco: Manchester era o maior centro industrial do mundo, a cidade das chaminés e das máquinas que abastecia os quatro cantos do planeta de tecidos, produtos químicos, trilhos de trem e muito mais. Abrir um escritório naquela cidade representava, na época, mais ou menos o mesmo que, hoje, abrir um em Nova York, Los Angeles ou Chicago. Era, enfim, o tipo de emprego que qualquer pai zeloso gostaria de dar para o filhão. E para lá se foi o jovem Engels, armado com algumas garrafas de vinho do Porto, várias cartas das namoradas, seus melhores ternos e, é claro, livros - muitos livros. Obras de Hegel, Feuerbach, Bruno Bauer, Max Stirner e de muitos outros grandes nomes da maior glória que sua pátria fragmentada e instável podia ostentar naqueles tempos: a filosofia alemã.

E não qualquer filosofia. Uma filosofia crítica, crente no poder da razão humana, pronta para sair das modorrentas páginas dos compêndios, agarrar o leitor pelo pescoço e convencê-lo, às sacudidas, de que ficar ali parado não ajudava nada a mudar um mundo cuja principal característica era a contínua transformação, o contínuo devir, a contínua e incessante luta de opostos. Era preciso participar. E o século XIX, época da Revolução Industrial, do progresso técnico sem limites, do aumento desmedido de riquezas, oferecia uma oportunidade ímpar para um jovem como ele tomar parte do comboio da História. Engels e seus amigos - entre os quais contava um judeu irritadiço chamado Karl Marx - logo perceberam que o progresso gerava uma imensa massa de despossuídos como nunca a humanidade havia visto . Descobrir qual o papel dessa massa dentro da História tornou-se logo uma de suas principais preocupações. Assim sendo, ir a Manchester, o coração do capitalismo do século XIX, tinha um sentido todo especial para ele, tanto quanto para seu pai. Só que o velho não desconfiava que o garotão Friedrich, por trás dos belos ternos, do sorriso fácil e encantador, dos bons modos de gentleman e do ar um tanto dândi, escondia dentro de si um socialista revolucionário.

Foi assim que Engels chegou a Manchester em 1842. Estava interessado tanto nas condições que levaram a Inglaterra à dianteira do mundo capitalista quanto no destino que este mundo deixava para a classe trabalhadora, assunto de primeira ordem no seu círculo intelectual. Mas falar do povo pobre era uma coisa. Outra bem diferente era vê-los ao vivo. E não deve ter sido agradável a experiência do menino bem alimentado ao ver in loco aquela gente maltrapilha, homens, mulheres e crianças sujos de graxa e pó, magros, de olhos afundados e pele ressecada pelo frio e pela desnutrição perambulando pelas ruas dos distritos mais pobres das cidades. Na sua Alemanha natal, bem menos industrializada, o pobre vivia no campo, frequentemente em casinhas estilo enxaimel, cercada por agradáveis jardins e uma pequena horta de onde a família tirava a sua alimentação básica. O lavrador alemão - assim como o artesão, o carpinteiro e o tecelão - trabalhava e via o resultado do seu trabalho em suas mãos, ou, no máximo, nas mãos do patrão. Lá viviam, sim, alguns operários pobres, que Engels havia visto de longe em uma ou outra visita à fábrica do pai. Mas nada comparável àquele povo extenuado, abrutalhado pelas 14 horas diárias de trabalho ininterrupto que ele via na avançadíssima Inglaterra. E o pior é que não podia fazer muito por eles, já que estas pessoas eram nada menos do que os seus empregados - ou seja, por mais pesada que fosse a sua consciência, era necessário tocar a firma e, para tocar a firma, precisava deles. O fraco estômago do bem-nascido jovem da Renânia tinha de aguentar aquelas barbaridades durante o dia de trabalho. Mas só durante o dia. Quando o expediente acabava, Engels tomava uma charrete para sua casa num bairro rico de Manchester, sentava à escrivaninha, molhava a pena na tinta e começava a escrever, indignado, aquilo que viria a ser o seu primeiro livro: A situação da classe trabalhadora na Inglaterra, publicado no Brasil pela editora Boitempo.

Não foi uma tarefa fácil. Apesar do ardor de jovem rico e sensível que via a pobreza extrema pela primeira vez - algo facilmente perceptível pelo tom indignado que Engels emprega na maior parte do texto -, a confecção do livro exigiu dele um pouco mais do que o senso de justiça, a arguta observação empírica e a retórica de grande escritor. Em sua escrivaninha, ao lado do tinteiro e da pena, pousavam dezenas de relatórios de inspetores de fábricas, denúncias de instituições de caridade, recortes de reportagens de jornais ingleses, anuários estatísticos e trabalhos de pesquisa social então incipientes, porém muito úteis como fonte de pesquisa. É bem provável que Engels fosse, naquela altura, o dono da mais rica documentação sobre a exploração dos trabalhadores ingleses de toda a Grã-Bretanha, complementada pelas suas próprias observações pessoais sobre o estado dos bairros proletários das principais cidades do país. E dessas observações A situação da classes trabalhadoras na Inglaterra está cheio. Em nenhum outro momento as qualidades de Engels como escritor e jornalista aparecem tão claramente como quando ele fala das cidades e das paisagens rurais inglesas:

"A área lanígera do West Riding, no Yorkshire, é encantadora: uma sucessão de verdes colinas, cujas elevações se tornam mais e mais abruptas na direção oeste até culminarem na crista escarpada de Blackstone Edge, divisória entre o mar da Irlanda e o mar do Norte. O vale do Aire, onde se situa Leeds, e o do Calder, percorrido pela ferrovia Manchester-Leeds, contam-se entre os mais sugestivos da Inglaterra, semeados por fábricas, vilas e cidades; as casas cinzentas de pedra, limpas e atraentes, comparadas às construções de tijolos cobertos de fuligem do Lancashire, são graciosas à vista. "

Este é um momento especialmente agradável do livro. Engels gentilmente convida o leitor para viajar pela Merry Old England de céu cinzento e terra verdejante, conhecer suas metrópoles e suas cidadezinhas, passear pelas suas ruas principais. Quando quase nos sentimos capazes de respirar o agradável ar dos parques e das praças, ele nos devolve à terra com duros apontamentos sobre a miséria dos bairros pobres, a desnutrição, as mortes pela fome e as vidas gastas diante das máquinas. Nesses momentos, Engels dá, na maior parte das vezes, voz aos jornais, revistas e relatórios. Quando fala do que viu nas fábricas em suas andanças pela Inglaterra, não consegue conter a revolta interior e proclama, em altos brados, "que deverá explodir uma revolução diante da qual a primeira Revolução Francesa e 1794 serão uma brincadeira de crianças".

Não deixa de ser curioso. Engels viveu o suficiente para ver aquele país então francamente revolucionário de 1842 transformar-se no povo mais pequeno-burguês do planeta, preferindo os confortos do capitalismo moderado às refulgentes palavras dos socialistas revolucionários. Na introdução da obra ele aponta que, antes da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses "ganhavam para suprir suas necessidades e dispunham de tempo para um trabalho sadio no seu jardim ou em seu campo, trabalho que para eles era uma forma de descanso; e podiam, ainda, com seus vizinhos, participar de passatempos e distrações". O progresso roubou-lhes tudo isso. Ora, o que eles queriam era, apenas, voltar a ter essa vida - com alguns reparos, alguns ganhos advindos do desenvolvimento tecnológico, algumas facilidades urbanas, mas, essencialmente, essa vida - que é a que têm hoje, passado século e meio de discursos, palanques, reuniões canceladas pela polícia, prisões de seus líderes e a conclusão, com a chegada do líder operário James Keir Hardie ao parlamento, no fim do século XIX, de que era melhor deixar essa coisa de revolução de lado e garantir o dinheiro do pint de cerveja e dos ingressos para os jogos do Liverpool e do Manchester United. Os operários ingleses, que Engels e depois seu amigo Marx tanto louvariam e enxergariam como células das revoluções do porvir, seriam os primeiros a renegarem definitivamente o marxismo.

Não podemos culpá-los. O marxismo - que é o que Engels defende, mesmo sem, à época, ter tido maiores encontros com Karl Marx - tem pressupostos pelo menos duvidosos e promete um resultado nada animador. Afirma que todas as criações do espírito humano são decorrência direta ou indireta da estrutura econômica da sociedade em que vivem e que a consciência humana é, direta ou indiretamente, produto dessa mesma estrutura, dando pouco espaço para bobagens pequeno-burguesas como gênio individual ou livre-iniciativa. Por outro lado, promete um futuro de ditadura , em que os soi-disant proletários tomarão as rédeas dos destinos da Humanidade. Não faltam bons motivos para os trabalhadores preferirem o jogo do seu time preferido à ditadura do proletariado, assim como não faltam bons motivos para os intelectuais não levarem as palavras de Marx e Engels a sério. Pouco adiantaram os avisos de um Lúkacs, que, preocupado com as generalizações que via os críticos do marxismo fazerem, diferenciava esta forma de marxismo, que ele chamava de "vulgar", do verdadeiro marxismo ortodoxo, que nada tinha de determinista e mecânico como seus críticos queriam fazer crer: já em 1940, Edmund Wilson mandava essa diferenciação às favas ao dizer, secamente, que todo marxismo é vulgar. E não é difícil concordar com ele. Por mais que Lukács diga que a estrutura econômica não é o que determina diretamente as criações do espírito, o fato é que os seus próprios ensaios sobre literatura dão verdadeiras aulas de economia e vinculam tanto a obra quanto a biografia do escritor às circunstâncias de época. Por mais que um Nelson Werneck Sodré concorde com Lúkacs, ele escreveu uma História da Literatura Brasileira onde o leitor aprende, com detalhes, os números da importação de escravos para a Bahia e não lemos um só poema de Gregório de Matos Guerra. Por mais que todos eles pensem que o marxismo é muito mais aberto e refinado do que o mau entendedor pensa, que não é bem assim essa história de determinismo econômico, que isso não passa de manobra dos pensadores burgueses (como se o termo "pensadores burgueses" já não fosse interpretação mecânica a partir da economia...), a grande verdade é que a base econômica, em última instância, acaba sempre por preponderar no desenvolvimento político, jurídico, filosófico, religioso e literário, mesmo que estes reajam sobre aquela e vice-versa. E isto foi dito por ninguém menos do que o próprio Engels, numa carta escrita - vejam só - para refutar a idéia de que o materialismo histórico era determinista.

A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra traz em germe esta ideia central do marxismo. Para Engels, tudo o que os operários - e os burgueses - pensam e a maneira como agem decorre única e exclusivamente da situação social em que se encontram. Isto é discutível? Provavelmente. Mas discutamos, então: qual a melhor maneira para analisar corretamente aquela época? Não parece claro que, quando se trata da classe dos totalmente despossuídos, dos semi-escravizados, dos que têm de contar os últimos pence para comprar pão preto para a família esfomeada, as condições econômicas são a causa prepoderante do seu comportamento? E que tudo o que eles falem, pensem e façam deriva, direta ou indiretamente, de uma situação-limite onde o lado econômico prepondera? E mais: não parece claro que, quando uma sociedade, como a da Inglaterra de 1842, é claramente constituída de duas classes com interesses diametralmente diferentes, estamos falando de uma verdadeira luta de classes? Difícil contradizer. Pois, por tudo de mau que temos para dizer do marxismo, é certo que não podemos nunca mais esquecer da importância dos meios de produção e as condições materiais da existência para o estudo de uma época, lição que grandes como Max Weber, Karl Mannhein, Benedetto Croce e tantos outros não-marxistas souberam receber. Da mesma forma procederam muitos marxistas declarados, capazes de ler e reler os trabalhos de Marx, rejeitando sem medo aquilo que já não serve ou nunca serviu e acolhendo o que deve e pode ser acolhido: é o caso de um Benjamin, de um Labriola, de um E.P. Thompson ou de um Hobsbawm, para quem A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra era nada menos que "um marco na história do capitalismo" e "uma obra-prima". E não é de outra maneira que devemos saudá-lo hoje: como um grande livro de historiador, um relato pulsante de um momento decisivo e uma denúncia que, passado século e meio, permanece atual e interessante. Temos, assim, o privilégio de ler um documento escrito por alguém que não só viveu aquela época como trabalhou para mudá-la radicalmente. E, no fim das contas, foi o que este jovem rico, culto e de boa aparência conseguiu: mudar radicalmente o mundo. Mesmo que não da maneira como chegou a imaginar.


Celso A. Uequed Pitol
Canoas, 28/9/2012

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