Filosofia de boteco | Adriana Baggio | Digestivo Cultural

busca | avançada
48929 visitas/dia
2,5 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Mona Vilardo celebra a Rainha do Rádio Dalva de Oliveira no Teatro Nova Iguaçu Petrobras
>>> “Moleque, O Morro canta Gonzaguinha” estreia no Teatro Nathalia Timberg, na Barra da Tijuca
>>> Grandes artistas se unem para show solidário no Jo&Joe, no RJ
>>> Eliane Salek “reúne” Ary Barroso e Dorival Caymmi no Teatro Brigitte Blair, em Copacabana
>>> Ilka Villardo canta Chico Buarque de Hollanda no Mandarim, no RJ
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
Colunistas
Últimos Posts
>>> Drauzio em busca do tempo perdido
>>> David Soria Parra, co-criador do MCP
>>> Pondé mostra sua biblioteca
>>> Daniel Ades sobre o fim de uma era (2025)
>>> Vargas Llosa mostra sua biblioteca
>>> El País homenageia Vargas Llosa
>>> William Waack sobre Vargas Llosa
>>> O Agent Development Kit (ADK) do Google
>>> 'Não poderia ser mais estúpido' (Galloway, Scott)
>>> Scott Galloway sobre as tarifas (2025)
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Espírito do Ódio
>>> Dias de cão em Santo André
>>> Nouvelle Vague: os jovens turcos
>>> Os clássicos e o leitor de hoje
>>> Reinaldo Moraes fala de sua Pornopopéia
>>> Doces bárbaros
>>> O Telhado de Vidro
>>> 10 anos de Jornalistas da Web, em livro
>>> Apresentação
>>> William Waack sobre Vargas Llosa
Mais Recentes
>>> O Primeiro Amor E Outros Perigos de Marçal Aquino pela Ática (2009)
>>> Maria Vai Com As Outras (22º ed. - 15º impressão) de Sylvia Orthof pela Ática (2017)
>>> Maria Vai Com As Outras (22º edição - 15º impressão) de Sylvia Orthof pela Ática (2017)
>>> Notas Do Subsolo de Dostoiévski pela L&pm (2012)
>>> O Dia Em Que Lacan Me Adotou de Gerard Haddad pela Companhia De Freud (2003)
>>> Transtornos Mentais Uma Leitura Espirita de Suely Caldas Schubert pela FMinas Editora (2001)
>>> Justica: O Que E Fazer A Coisa Certa de Michael J. Sandel pela Civilização Brasileira (2016)
>>> Hélio Pellegrino A-Deus de João Carlos Moura pela Vozes (1988)
>>> O discípulo e a senda Como enfrentar o desafio da vida no século XX de Elizabeth Clare Prophet pela Summit lighyhouse do Brasil (1990)
>>> O Eletrocardiograma e a Clinica de Eduardo Andrea; Jacob Atié pela Diagraphic (2004)
>>> O conhecimento secreto do homem de Sociedade Brasileira de Eubiose pela SbE (1991)
>>> Fiando Palha, Tecendo Ouro de Joan Gould pela Rocco (2007)
>>> A Teoria Crítica - Ontem e Hoje de Barbara Freitag pela Brasiliense (1988)
>>> Conscientização - Teoria e Prática da Libertação de Paulo Freire pela Moraes (1980)
>>> A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber pela Biblioteca Pioneira (1985)
>>> As Regras do Metodo Sociologico de Émile Durkheim pela Nacional (1988)
>>> A Revolução Burguesa no Brasil - Ensaio de Interpretação Sociológica de Florestan Fernandes pela Zahar (1976)
>>> Contrafogos - 2 volumes de Pierre Bourdieu pela Zahar (1998)
>>> Imposturas Intelectuais de Alan Sokal pela Record (2025)
>>> A Toca do Tigre de Thérèse Bertherat pela Martins Fontes (1989)
>>> A Historia do Movimento Psicanalitico, Artigos sobre Metapsicologia vol. XIV de Sigmund Freud pela Imago (1969)
>>> E Foi Assim Que Me Tornei Escritor... de Jonas Ribeiro pela Elementar (2025)
>>> O Corpo Erógeno de Serge Leclaire pela Escuta (1979)
>>> Freud e o Desejo do Psicanalista de Serge Cottet pela Zahar (1989)
>>> Cartas do Faraó de Tola Gynska pela Vahali (1985)
COLUNAS

Quinta-feira, 14/3/2002
Filosofia de boteco
Adriana Baggio
+ de 6300 Acessos
+ 2 Comentário(s)

O que faz a personalidade de um bar? Dá pra ter uma idéia do clima do lugar pelas pessoas que freqüentam, pela localização, pelas dicas de algum roteiro cultural, pelo boca-a-boca. Mas só dá pra saber se a personalidade do bar combina com a sua quando você entra e começa a interagir: com o ambiente, com o banheiro, com o garçom, com os outros freqüentadores. O que determina se você vai se sentir em casa ou não? Se você está pensando que bar não é um lugar para se sentir em casa, melhor parar de ler por aqui. Bares são lugares onde a gente precisa se sentir à vontade, como entre amigos, entre CDs, entre livros. Já fui em muitos bares com a sensação de ser penetra em uma festa. Pessoas nada a ver, ambiente nada a ver. Por outro lado, já me senti imediatamente à vontade em lugares dos quais não tinha nenhuma referência.

Essa última situação aconteceu com o Havana, aqui em João Pessoa. E olha que o começo não foi dos mais promissores. Era uma noite chuvosa. Chuva, por aqui, faz as pessoas ficarem em casa. Portanto, a quinta-feira, dai de boa freqüência no Baixo Tambaú, estava comprometida. Eram mais de 10 horas quando cheguei, e o bar estava vazio. Meia dúzia de gatos pingando se espalhavam entre as mesas altas, perto do balcão, as mesas baixas mais afastadas, e o próprio balcão. Escolhemos uma das mesas altas, com bancos altos também, daqueles que dão dor na perna por falta de apoio para os pés. O tampo é de mosaico de azulejos, formando um desenho abstrato geométrico qualquer, e a coluna que sustenta o tampo é envolta por feixes de galhos ou algo parecido. Todas as mesas são assim, as baixinhas também. O balcão com tampo de madeira é uma esquina, ou seja, tem dois lados onde a gente pode sentar. Para completar a decoração rústica, umas máscaras rituais na parede. Não entendi bem qual a relação com a capital cubana, mas deixa pra lá...

O lugar é escuro na medida certa. Tem luz generosa o suficiente para enxergarmos as outras pessoas, e tímida no ponto certo para proporcionar aquele clima de “à noite todos os gatos são pardos”. Já estava me sentindo completamente à vontade no Havana. Foi uma agradável surpresa encontrar Miller Genuine Draft no cardápio. Chamamos Saulo, o garçom, para providenciar a bebida. Aqui vale um aparte: é estrategicamente interessante fazer amizade com os garçons. Eles são os responsáveis pelo abastecimento da mesa, pela agilidade ao providenciar comidas e bebidas, e pelo controle de qualidade da temperatura da cerveja. Saulo é um amor, mas não é perfeito. Sua falta de experiência como garçom, fato que só vim a conhecer em outra ocasião, ficou patente. Pedi minha Miller com limão. Ele me olhou como se eu fosse louca, mas não falou nada. Voltou com a cerveja e um copo com limão e gelo. Olhei para Saulo com um certo desprezo, mas controlei minha língua a tempo, antes de explicar a diferença entre cerveja e coca light, essa sim, servida com gelo e limão. Educadamente tentei ensinar a ele como o limão deveria ser cortado e colocado na garrafa. “Você quer que eu traga o limão cortado aqui?” Não, darling, gostaria que você cortasse o limão em cruz e colocasse um dos gomos dentro da garrafa. “Dentro?” É, dentro. Fui até o bar, expliquei ao barman e eles providenciaram minha Miller conforme a encomenda. Pode tirar o copo, tomamos no gargalo mesmo. Faltou o guardanapo no long neck da cerveja, mas essa aula acabou ficando para outro dia.

Depois dessa, Saulo ficou nosso amigo e todas as cervejas vieram devidamente servidas com limão. A essas alturas eu já me sentia como em casa de amigos muito íntimos. O Havana tem um clima que faz com que seja fácil conhecer pessoas, e o melhor, pessoas interessantes. Quem estava lá não era necessariamente bonito, bem vestido, com ar inteligente, ou outro aspecto superficial que pudesse despertar o interesse à primeira vista. Mas todo mundo – homens e mulheres - tinha algo que fazia a gente ter vontade de conversar. E não sei se pela arrumação das mesas, ou pelo balcão acolhedor, mas essas conversas acabavam acontecendo facilmente. O que deu pra perceber é que o Havana deve ser um ponto de reunião dos exilados da cidade. Em duas noites, conhecemos um paulista, dois cariocas, dois franceses.

A noite foi tão boa e agradável que voltamos no sábado. Neste dia a freqüência já estava um pouco diferente. Mais quantidade, uma ligeira alteração na qualidade, mas isso acontece aos sábados em muitos lugares. Fomos recebidos por um caloroso “oi” de Saulo, o garçom. Vi que ele estava especialmente ocupado naquela noite, e fui buscar minha cerveja diretamente no balcão. Na verdade, adoro balcões de bar, e esse foi o pretexto para ir até lá. Encostei na madeira escura e nem deu tempo de abrir a boca. “Miller com limão”?, perguntou o barman. É isso aí, moço!

Nesse dia achei que Saulo estava preparado para segunda aula de como servir cerveja. Expliquei a ele que é importante ter um guardanapo para segurar a garrafa, porque com o calor a condensação acontece muito rápido, os dedos ficam molhados e a garrafa pode escorregar. “Você faz assim, ó: pega o guardanapo, dobra no meio na diagonal e coloca em volta do pescoço da garrafa. Junta as duas pontas e dá uma torcidinha, para o guardanapo não cair. Pronto! Agora é só segurar a garrafa pelo pescoço, para que a cerveja não esquente muito rápido.” Saulo ficou me olhando embasbacado, e mais uma vez não falou nada. Vai entender os garçons... Mais tarde ele disse que dava pra conquistar qualquer homem com aquela aula de como colocar o guardanapo na garrafa. Não entendi bem o porquê, mas vou guardar a informação e testar quando for o caso.

Faltou falar do banheiro, um item de fundamental importância na classificação de um bar, ainda mais para mulheres que bebem cerveja. O toalete do Havana é muito simpático. Tem uma espécie de saguão com pias e espelho coletivo. Do lado esquerdo ficam os reservados, um de cada cor: primeiro o vermelho, depois o amarelo e por último o azul. Os mais obtusos escolhiam o vermelho ou o azul, dependendo da noção que cada um tem de identificação de gênero, mas evitavam o amarelo do meio. O legal é que não tem aquela fila interminável no banheiro das mulheres enquanto o dos homens fica vazio. Como todos são, por assim dizer, unissex, a rotatividade é maior e quase não há fila.

Enfim, chegou a hora da saideira, expulsadeira, terminadeira. De volta ao balcão, outro barman perguntando: “Miller com limão?”. Não, meu querido, um guaraná light com laranja e gelo. Chega de cerveja por hoje. Com esse eles não tiveram problemas. Assim, o guaraná foi o acompanhamento dos meus últimos momentos no Havana. Enquanto o refrigerante descia e o sono começava, percebi que só nosso grupo estava no bar. Até Saulo já estava se preparando pra ir embora. Os barmans lavavam copos. Invadi a parte de dentro do balcão para trocar o CD e levei uma amável bronca de Fred, o dono. Batíamos papo com o barman, com o DJ, com o garçom. Até ganhamos flores feitas de guardanapo! Ah, se os homens soubessem como as mulheres se derretem com essas gentilezas... Mas isso é outro papo.

Tentei convencer meus amigos que o pessoal do bar queria ir embora, que nós éramos uns malas-sem-alça por ficar até aquela hora enchendo o saco deles. Não consegui persuadir ninguém, e saí sozinha. Não uso mais relógio desde que os meus quebraram, por isso não tinha idéia da hora. Só sei que lá fora a luz do dia bateu no meu rosto com a força da realidade. Pelo menos não tinha sol. Um céu cinza previa um dia mais calmo, introspectivo, e egoisticamente eu torci para que chovesse. Olhei para os que ainda estavam na rua àquela hora. Endireitei a coluna, fiz a cara mais digna e sóbria que pude e caminhei majestosamente para o carro, batendo os saltos no asfalto e passando incólume por entre os restos da noite de sábado. Apesar de tudo parecer um pouco sórdido a essa hora, é bacana ver como as pessoas que sobrevivem à noitada se olham como cúmplices: enquanto os normais estão nas suas camas, na última e melhor parte do sono, nós estamos aqui, terminando nossa noite. Fui dormir feliz. A última coisa que vi foram os numerozinhos vermelhos mostrando que faltavam 15 minutos para as seis da manhã. Boa noite, João Pessoa.


Adriana Baggio
Curitiba, 14/3/2002

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Dilapidare de Elisa Andrade Buzzo
02. American Dream de Marilia Mota Silva
03. Um clássico! de Spacca
04. Sonho francês de Arcano9


Mais Adriana Baggio
Mais Acessadas de Adriana Baggio em 2002
01. Todos querem ser cool - 27/6/2002
02. Menos Guerra, Mais Sexo - 31/1/2002
03. Querido, eu me rendo - 2/5/2002
04. Uma pirueta, duas piruetas, bravo, bravo! - 20/6/2002
05. Homens, cães e livros - 15/8/2002


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
14/3/2002
18h09min
Dois sentimentos me assaltam ao final desse simpático texto da Adriana..primeiro, a curiosidade, que desde já alimenta a vontade de conhecer o citado barzinho paraibano. E depois, ou misturado a isso, uma boa dose de surpresa-decepção..não pela descrição do bar, pelos comentários procedentes sobre o banheiro feminino, ou a ode aos balcões de bar, cuja admiração compartilho. O que me deixou passado, incrédulo e em dúvida sobre a sanidade da autora foi a parte etílica. Será que estava falando sério mesmo quando falou da alegria em descobrir que no tal bar havia Miller (ainda mais genuine e , pasmem ,draft !)..e, logo adiante, ao pedir o tal líquido gazoso amarelado que eles vendem como cerveja (certamente não ouviram falar das tchecas, Staropramen à frente, das tantas belgas, como Delirium tremens ou Stella Artois, ou até mesmo das nossa Bohemia, Antarctica pilsen extra..isso pra não falar de chopes..). Pra completar , a escriba ainda teve a pachorra de pedir um quarto de rodela de limão ao coitado do garçom ..!! aí eu pergunto, pra que essa mexicanização boba de tãonobre líquido, com raízes , dizem, no Egito antigo..? pra que estragar uma cerveja que já não é lá essas coisas..? e por que tratar esse nefasto hábito como um sinal de bom gosto moderno ? enfim, dúvidas que me assaltam e só poderiam ser dirimidas numa mesa, com muita cerveja boa, e sem limão. Nada pessoal.
[Leia outros Comentários de Marcelo Lins]
15/3/2002
18h06min
Caro Marcelo Em primeiro lugar, obrigada pelos seus comentários. Posso perceber, por eles, que você talvez entenda um pouco de cerveja, mas não entende nada do país onde mora (considerando que você viva no Brasil..). Aqui em JP é difícil encontrar alguma marca de cerveja que seja um pouquinho diferente do tradicional, e Miller encontra-se entre elas. Não venha me falar de cervejas tchecas. Quanto às nacionais que você citou, aqui existem sim, mas reservo-me o direito de gostar de Miller: fraca, refrescante. Quanto ao limão, porque mexicanização boba? Provavelmente você não acha que servir tão nobre líquido gelado seja um brasilização boba, não é mesmo? Por que se formos entrar no mérito da maneira que se toma cerveja, vamos encontrar hábitos diversos em diferentes países... Por último, não acho que seja de bom ou mau gosto tomar a cerveja com limão. É o meu gosto, e é uma maneira comum de servir a cerveja, não deveria parecer estranha ao pessoal do bar. O que me incomoda um pouco são atitudes pernósticas em relação a uma manifestação de gosto, que como você sabe, não se discute. Talvez suas dúvidas tenham sido dirimidas aqui neste espaço. Mas se um dia surgir a oportunidade, posso tentar explicar melhor o que falei acima em uma mesa de bar. Tome a cerveja que você quiser. Eu vou tomar a minha Miller com limão, dá licença?:)
[Leia outros Comentários de Adriana]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Posso Te Dar Meu Coração?
Ganymédes José
Moderna
(2003)



Em Defesa do Amor - Resgatando o Romance no Século XXI
Cristina Nehring
Best Seller
(2012)



Minhas Assombrações
Angela Lago
Edelbra
(2010)



O Ancião e Sua Senhora Eleita
José Lisboa Moreira de Oliveira
Paulinas
(2011)



Gestão 2.0
José Cláudio Terra
Campus
(2009)



Qual é a sua cor? - O caminho para a saúde através da cor
Annie Wilson & Lilla Bek
Martins Fontes
(1984)



Frank Sinatra - A Voz no Cinema
Org. Mario Abbade
Mam
(2015)



Memorias a inteligencia da fome 2
Paulo Duarte
Hucitec
(1975)



Migracion y Marginalidad En La Sociedad Argentina
Mario Margulis
Paidos
(1968)



O Contador de Histórias da Matemática: os Olímpicos
Egidio Trambaoilli Neto
Ftd
(2010)





busca | avançada
48929 visitas/dia
2,5 milhões/mês