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Sexta-feira, 10/9/2010
Comentários
Adroaldo Bauer

A legitimação do povo
Amigo Marcelo, fico aqui avaliando com meus poucos botões se não há pessoas no Brasil interessadas em que o povo, a maioria que tem eleito Lula e vai eleger Dilma, se mude daqui pra poderem escolher elas, por maioria, então, as representações inteligentes que assim concebam. Tão inteligentes e hábeis se consideram e cientes de que a política é que nos permite o governo de todos, felizmente hoje em dia pela via democrática, também fico a perguntar-me por que não se habilitam a buscar a legitimação da maioria do povo para as ideias deles. Organizem partidos, candidatem-se, nos deem lustro e as tão alardeadas luzes...

[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]

por Adroaldo Bauer
http://retornoimperfeito.blogspot.com
10/9/2010 às
16h38 201.7.143.5
 
A posteridade depende do hoje
Muito bom teu artigo, Rafael. Pessoalmente, escrevo por necessidade de dizer alto e a outros o que sinto; criar, contar na ficção coisa possível e mesmo tida como impossível de ocorrer. Venho repetindo que nada imita tão bem a vida, que nos choca, espanta e maravilha diariamente. A concorrência com a realidade é, pois, dificílima. Ainda assim, escrevo. E quero ser lido, sim. Edito eu mesmo até o momento minhas publicações: "O dia do descanso de Deus", 2007, novela de minha estreia, uma tragédia em prosa, e "O Império Bandido", 2010, um drama policial. Ofereço meus livros na rede, a amigos, e também volto a bairros onde atuei promovendo a cultura em espetáculos artísticos e oficinas, na minha cidade. Vou, à convite, a conversas em associações de moradores, escolas, saraus poéticos. Penso que a posteridade do que se escreve dependerá do que fizer o escritor hoje. Como fale do mundo que observa ou o imagine, ou mesmo o releia.

[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]

por Adroaldo Bauer
http://retornoimperfeito.blogspot.com
10/9/2010 às
10h32 201.7.143.6
 
Liberdade de impressão!
Apenas para atualizar a url do blogue meu. Minha opinião sobre o escrito continua sendo a mesma. Plantei mais algumas árvores. Vendi ou distribuí toda a edição impressa da minha primeira novela. Estou concluindo a segunda, um romance policial, também no perfil novela. E - pasme! - vou imprimir em papel, antes que o mundo acabe em 2012. Consultei um avatar e ele me disse que não serei eu a desequilibrar o planeta. Viva a liberdade de expressão, de impressão e as impressões sobre a liberdade.

[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]

por Adroaldo Bauer Spínd
http://retornoimperfeito.blogspot.com
24/1/2010 às
20h38 189.74.243.227
 
Todo mundo atrás do computador
Não são de qualquer modo diferentes blogueiros contratados pelo Guardian e profissionais de redações se são pessoas que ficam atrás de computadores rastreando informações, seja fazendo blogues ou, conforme opinas, como "a maioria" que "sequer pisa na rua, passando longas horas na frente do computador, quando não reprocessando press releases (para reimprimi-los no dia seguinte)". O notório pra mim é que computador é ferramenta/meio para blogueiro ou profissional de redação de jornalismo. O resto, o que faz cada um fora ou dentro de redação, na sala de casa ou nas ruas, fica por conta de juízo teu ou pesquisa que te oriente a conceituar dessa forma o jornalista profissional.

[Sobre "The Guardian contrata blogueiros para fazer jornalismo"]

por Adroaldo Bauer
6/11/2009 às
11h43 201.7.143.6
 
Lama jornalística (medicinal)
E agora, então, que "sêmo tudo" jornalista, até jornaleiro será blogueiro, chafurdar-se-á no chiqueiro por inteiro. E depois vem-se dizer que lama não é medicinal!

[Sobre "A blogosfera brasileira e o blog da Petrobras"]

por Adroaldo Bauer Corrê
http://coisaegente.blogspot.com
19/6/2009 às
10h24 201.7.143.3
 
É meu primeiro livro...
Inda bem, ou lamentável, que só tenha lido esse teu cometário sobre preservar as árvores agora. Publiquei 1 mil exemplares de uma novela (O dia do descanso de Deus) há ano e meio. Tenho menos de 100 exemplares em casa e em duas livrarias. Um programa em Pelotas dia 11/10 e outro em Livramento dia 6/11. Edição do autor, vendi uns 200 pela Internet, desde relações havidas em Overmundo, Recanto das Letras e Orkut. Tem em duas livrarias de Porto Alegre, a Nova Roma e a Palavraria. Vendi também em conversas com pessoas que lêem, um programa que faço em bairros sobre literatura. É meu primeiro livro. Miseravelmente, sou apenas jornalista. Não fiz Letras. Não paguei um tostão para qualquer profissional resenhar ou caitituar. E já plantei algumas centenas de árvores no meu meio século de existência. Curioso: o primeiro texto meu que elogiaram em público foi uma composição escolar no primário sobre O Dia da Árvore, em 1964. Governava já o partido verde oliva. Viva a liberdade!

[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]

por Adroaldo Bauer
http://coisaegente.blogspot.com
16/9/2008 às
15h42 189.72.62.53
 
Ao inferno o mercado – Parte 2
Também falo de literatura, Julio, e em português, que devemos todos preservar. Já no título, pretendi tirar o foco das idiossincrasias. Não acredito que o idealizado leitor cria mercado, circula e dá sucesso a obra alguma. Nem só bons editores. Se tudo isso não existisse, ainda restaria a pobreza no país, e o mercado dos vendáveis, patrocinados pelas editoras influentes. Lamentei que tal ocorra: que produtores são pobres e proprietários ricos... Não entendi por que diabos palavrinha nem tão feia assim (a desnecessidade) transformou-se em palavrão e me aconselhas por isso a parar de escrever. Dizes que não entendestes toda a ironia no que escrevi. Por que deduzistes então que era ironia? Eu festejei ter publicado em papel antes de ler teu texto cáustico e severo (uma virtude); mas desestimulante, que é diferente de desafiador, porque pouco crítico da realidade objetiva...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Adroaldo Bauer
http://coisaegente.blogspot.com
17/5/2007 às
10h32 200.169.16.20
 
Ao inferno o mercado!
Pena Julio, que pessoas que lêem, que as vejo nos ônibus, trens e lotações lendo, ou escolares em lugares outros, não tenham o tempo e o computador para acessar mesmo os clássicos, grátis, em vários sítios. Pena que nem o Overmundo.com, que tem uma excelente produção, de vários colaboradores sobre cultura brasileira e cultura feita no Brasil, seja acessível ao povo esse que falei acima e a outros. Pena que não haja um computador com banda larga em cada casa do Brasil e uma casa para cada família brasileira. Pena que que haja poucos novos escritores que ainda não se desiludiram antes ou por ler o que escreves sobre a desnecessidade do livro em papel. Inda bem que acabo de publicar em papel minha primeira novela (petulância!) antes de te ler, mas podes acessá-la no blog listado neste postado. Ainda assim, concordo que a Literatura não tem muito apoio do mercado. Até porque, não é Julio?, os produtores não tem muita vez no mercado, não é fato?

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Adroaldo Bauer
http://coisaegente.blogspot.com
15/5/2007 às
14h37 200.169.16.20
 
Parabéns pelas opiniões
Concordo com o Alex sobre meio e suportes para a expressão da literatura. Antes do papel, a história contada era o canal. A aldeia era bem menor. Estou de pleno acordo com o que diz sobre jornalismo e acrescento: ainda tem rádio e TV divulgando notícia de jornal. Sai mais barato pros donos dos canais. Não empregam e fingem que fazem jornalismo. Fico feliz com a saudação e a visão sobre literatura de entretenimento. Afinal, Tchekov, com o Inspetor Geral; Voltaire, com As Preciosas Ridículas e até Cândido; Carrol, com as Alices, poderiam estar nesta categoria ainda hoje, não fossem clásicos mundiais da Literatura. E, também, sem me comparar, mas porque meu primeiro livro, que vou publicar por conta e risco agora em abril, saiu-se como uma novela, mais por exigência dos personagens que por meus planos, que não haviam. Parabéns ao DC pela entrevista e ao entrevistado pelas opiniões.

[Sobre "A literatura, a internet e um papo com Alex Castro"]

por Adroaldo Bauer
http://www.coisaegente.blogspot.com
26/3/2007 às
13h08 200.169.16.20
 
Vez por outra resta o espelho
(Do poeta Gonzaguinha: até com tempo ruim se dá bom dia.) Aprendi cedo que crítica é procedimento que investiga em profundidade expressão e forma, arte e meio. Não se espere da crítica que agrade. A crítica aponta falha, erro, inexistência de conteúdo, defeito de forma. Experimente deletar uma biblioteca de programa de seu computador e fazê-lo funcionar. Aquela tela inicial vai continuar preta cobrando a presença prevista. É como padaria: anuncia pão quente, você comparece às seis da manhã e às seis da tarde e encontra. E isto que pão só alimenta o corpo... Imagina o que se prometa ao espírito. Não carece sequer de publicidade, basta imprimir em página, cd, dvd, fita, palco ou chão de rua. Apresentar-se ao público é expor-se a este e, por conseqüência, enquanto a caravana passe, a crítica existirá. Outra coisa é a pessoa adentrar o terreno da crítica sem conhecimento. Inverte-se aí o conceito. O público aplaude, a bilheteria estoura e àquela pessoa restará o espelho...

[Sobre "Honestidade"]

por Adroaldo Bauer
http://www.coisaegente.blogspot.com
13/3/2007 às
14h05 200.169.16.20
 
Dependente tecla fumando
Tudo que a Vanessa diz das dançarinhas de axé que abundam por aí, em fama efêmera, também pensei, mas barbudo de baiana fica um pouco desusado para um piauiense criado desde um ano de idade no Rio Grande do Sul, tchê. Então, fiz terapias, lavei louça, as roupas em tanque. Cheguei ao doce devaneio da Confraria dos Blogs Não Lidos. Mesmo sem a Fama urgente, que talvez trouxese a reboque alguma Fortuna, persisto. Vou até publicar impresso algo mais alentado que já escrevi, a novela "O dia do descanso de Deus". Sei o que é dependência, nem consigo largar do teclado enquanto estou fumando.

[Sobre "Intravenosa"]

por Adroaldo Bauer
http://www.coisaegente.blogspot.com
12/3/2007 às
13h35 200.169.16.20
 
Confraria dos Blogs Não Lidos
Façamos assim: quem tem blog que ninguém lê, lê blog que não é lido e recomenda pra um amigo, feito corrente. Se o blog, por EXCEÇÃO, atingir mais de mil visitas/leituras, mês, será expulso da Confraria dos Blogueiros Não Lidos (CBNL, porque sem sigla não funciona). E, sério: Persistir é preciso!

[Sobre "O blog que ninguém lê… "]

por Adroaldo Bauer
http://www.coisaegente.blogspot.com
27/2/2007 às
09h21 200.169.16.20
 
só no Brasil, por suposto
É verdade que há lixo literário no Brasil apadrinhado com publicação e destaque nas vitrines das livrarias. Isto deve acontecer só no Brasil, por suposto. É verdade que os editores brasileiros não publicam franceses e indianos, preferindo ganhar dinheiro com estadunidenses de sucesso. Isto deve acontecer só no Brasil, por suposto. É verdade que tem muita gente publicando com patrocíonio público no Brasil. Não é verdade que indianos e chineses sejam mais inteligentes que brasileiros ou argentinos ou txucarramães e tupis por causa do método de ensino ou do livro didático. É verdade que o Brasil é aqui e a Índia é lá.

[Sobre "Vale a pena publicar de novo"]

por Adroaldo Bauer
http://coisaegente.blogspot.com/
27/2/2007 às
09h15 200.169.16.20
 
Melhor que as gavetas
Duas coisas: 1. Não funciona blog jornalístico de jornalista empregado de jornal, é isto? 2. Sou jornalista do serviço público, tenho blog pra blogar. E ele vai funcionando, não sei se para as medidas de sucesso de alguém (outro), mas para mim tá bom. É melhor que minhas gavetas de casa...

[Sobre "Blogs de jornalistas triloaded"]

por Adroaldo Bauer
http://coisaegente.blogspot.com
27/2/2007 às
08h54 200.169.16.20
 
Julio Daio Borges
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