Comentários de daniela sandler | Digestivo Cultural

busca | avançada
55107 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Affinity passa a ser grátis para professores, escolas e ONGs
>>> Cia Truks faz temporada de teatro em escolas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo
>>> Guilherme Dias Gomes estreia o show “Chronos” no Blue Note Rio
>>> CIA VENENO DO TEATRO estreia montagem de ÉDIPO sob ótica de Foucault dia 20 de setembro
>>> Nonada ZN Apresenta Quatro Exposições Simultâneas de Escultura, Fotografia, Instalação Site-Specific
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
Colunistas
Últimos Posts
>>> Sultans of Swing por Luiz Caldas
>>> Musk, Moraes e Marçal
>>> Bernstein tocando (e regendo) o 17º de Mozart
>>> Andrej Karpathy no No Priors
>>> Economia da Atenção por João Cezar de Castro Rocha
>>> Pablo Marçal por João Cezar de Castro Rocha
>>> Impromptus de Schubert por Alfred Brendel
>>> Karajan regendo a Pastoral de Beethoven
>>> Eric Schmidt, fora do Google, sobre A.I.
>>> A jovem Martha Argerich tocando o № 1 de Chopin
Últimos Posts
>>> O jardim da maldade
>>> Cortando despesas
>>> O mais longo dos dias, 80 anos do Dia D
>>> Paes Loureiro, poesia é quando a linguagem sonha
>>> O Cachorro e a maleta
>>> A ESTAGIÁRIA
>>> A insanidade tem regras
>>> Uma coisa não é a outra
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Championship Vinyl - a pequena loja de discos
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> Para tudo existe uma palavra
>>> Wiki, wiki, hurra!
>>> 4 de Novembro #digestivo10anos
>>> Matisse e Picasso, lado a lado
>>> Entrevista com Pedro Doria
>>> Uma história do Elo7
>>> 89 FM, o fim da rádio rock
>>> Carandiru, do livro para as telas do cinema
Mais Recentes
>>> Subliminar: como o insconsciente influencia nossas vidas de Leonard Mlodinow pela Zahar (2013)
>>> Estatística Básica de João Ismael D. Pinheiro pela Elsevier (2009)
>>> Zen e a arte da manutenção de motocicletas de Robert Pirsig pela Paz e terra (1984)
>>> O Holocausto de Martin Gilbert pela Hucitec (2010)
>>> A Segunda Guerra Mundial: os 2. 174 Dias Que Mudaram o Mundo de Martin Gilbert pela Casa da Palavra (2014)
>>> O Outono da Idade Média de Johan Huizinga pela Cosac Naify (2010)
>>> Monet de Karin Sagner-düchting pela Taschen (2006)
>>> Salazar: Biografia Definitiva de Filipe Ribeiro de Meneses pela Leya (2011)
>>> Joana Darc de Mark Twain pela Record (2001)
>>> Em Busca da China Moderna: Quatro Séculos de História de Jonathan D. Spence pela Companhia das Letras (1995)
>>> Obra Completa de João Simões Lopes Neto pela Sulina (2003)
>>> Box História de Heródoto pela Nova Fronteira (2019)
>>> Box Dicionário Temático do Ocidente Medieval 2 Vols. de Jacques Le Goff & Jean-claude Schmitt pela Edusc (2002)
>>> Mao: a História Desconhecida de Jon Halliday & Jung Chang pela Companhia das Letras (2006)
>>> História Geral da África - a África Antiga (volume II ) de G. Mokhtar (coordenador do Volume) pela Ática (1983)
>>> História de Israel de Martin Gilbert pela Edições 70 (2010)
>>> Os Miseráveis de Victor Hugo pela Cosac Naify (2002)
>>> A Sociedade Feudal de Marc Bloch pela Edições 70
>>> Box Albert Camus (edição de Colecionador) de Albert Camus pela Record (2022)
>>> Tolstói: a Biografia de Rosamund Bartlett pela Globo (2013)
>>> O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo - 2 Vols. de Fernand Braudel pela Martins Fontes (1983)
>>> Heinrich Himmler: uma Biografia de Peter Longerich pela Objetiva (2013)
>>> Joseph Goebbels: uma Biografia de Peter Longerich pela Objetiva (2014)
>>> Box Guerra e Paz de Leon Tolstói pela Nova Fronteira (2019)
>>> Nelson Mandela: Longa Caminhada Até a Liberdade de Nelson Mandela pela Nossa Cultura (2012)
COMENTÁRIOS >>> Comentadores

Quarta-feira, 6/2/2002
Comentários
daniela sandler

Bzzzzzzzzzzz
Adri, daqui destas paragens nevadas e fleumáticas, fiquei devaneando ao ler sua coluna, com uma espécie de saudade do futuro, já que nunca pulei carnaval. Mas que maravilha, nas suas palavras, esta quarta de fogo (hoje!). Só não tenho certeza quanto à sua proposta de que o poder público deveria investir nas Muriçocas. Será que isso não iria torná-las "oficiais" demais, institucionalizadas, big business? Será que no fim não virariam mais um produto cultural para consumo comercial (e elitizado)? Ou será que fiquei cética demais?

[Sobre "De Tambaú ao Rio Sanhauá*"]

por daniela sandler
6/2/2002 às
19h26 64.12.107.38
 
perguntinha
rafael, antes de mais nada, o que significa "pegar pilha"?

[Sobre "Somos diferentes. E daí? "]

por daniela sandler
30/1/2002 às
19h40 152.163.205.79
 
a gente somos...
Em resposta à questão da utilidade: Ainda que a gente usasse “função” como critério, encontraríamos utilidade em tudo – ou em nada, porque o “útil” depende de nossos parâmetros e das circunstâncias também. A utilidade de Mozart, ou de alguém que escreve sobre, estuda ou escuta Mozart, pode não ser óbvia, mas isso não quer dizer inexistente. Nem tudo pode ser útil para todos sempre. E, por fim, uma coisa (útil) não exclui outra coisa (útil).

[Sobre "ô ô"]

por dani sandler
26/1/2002 às
22h41 64.12.107.44
 
show!
Dri, Poderosa, vitaminada a sua crítica! A-d-o-r-e-i a história da subversão da segregação (à qual estamos, infelizmente, acostumados). Depois de descrever os absurdos sócio-espaciais do show, a sua narração do momento anárquico da Rita é climática! Fiquei até emocionada. Aliás, não há nada de errado com suas descrições espaciais (e olha que sou, ou fui, arquiteta!). Deu pra visualizar tudo, da treliça da cobertura às cadeiras de lona – e ficou mais claro q muita revista especializada. Quero umas cadeiras de lona também! (sem ácaros, por favor!)

[Sobre "Aqui, ali, em qualquer lugar perto do palco"]

por dani sandler
26/1/2002 às
22h34 64.12.107.44
 
vão-se os buracos
...ficam os livros também, claro. Faz um tempão, li em algum lugar (não lembro autor, referência, nada) uma passagem sobre o "valor", ou a razão, da arte. O autor deixava a pergunta "para que serve arte" sem resposta, e começava a falar das coisas vitais da sobrevivência. Para que a gente trabalha? Para ganhar dinheiro. Para que a gente ganha dinheiro? Para comer. Para que a gente come, faz higiene, vai ao médico, constrói casa etc. etc.? Para sobreviver. E para que a gente sobrevive??? Para que o trabalho todo de manter a carcaça viva? Só por instinto? E o que nos faz humanos, então? A resposta do autor, claro, era esta: a arte. Vivemos para poder produzir e participar da cultura. Também ouço muita teoria do buraco de rua, na forma daquele sorriso amarelo quando tento explicar meu doutorado em "Estudos Culturais e Visuais". Que bom que nem todo mundo caiu na armadilha do buraco de rua - senão, a gente ia mesmo pro buraco!!!

[Sobre "Teoria do Buraco de Rua"]

por dani sandler
26/1/2002 às
21h40 64.12.107.44
 
resposta
Caro Jardel, Seu comentário tocou num ponto importante não só do meu texto, mas da arte de uma forma geral. Por isso, minha resposta será um pouco longa. Concordo que a forma comunica sentido - talvez outros textos meus deixem isso mais claro. Mas isso não significa que o formalismo esteja acima de críticas. A julgar de declarações do próprio diretor, Luiz Fernando Carvalho, _Lavoura Arcaica_ preocupa-se com questões que vão além do lirismo formal. O diretor é sensível à complexidade emocional dos personagens, às suas contradições, ao envolvimento entre as pessoas e sua herança cultural, seu contexto familiar e natural. Restaurando um modo de ver, a atenção a minúcias, o tempo lento, o filme opõe-se à dessensibilização "videoclipe", mas não apenas no que esta tem de formal. A intensidade dramática, de sentimentos e de palavras (a riqueza da linguagem, das falas) não pode ser reduzida às imagens ou ao conceito de beleza, e creio que apreciar _Lavoura Arcaica_ apenas por seus méritos estéticos não faz jus à intenção artística ou comunicativa da obra. É pelo fato mesmo de o filme colocar tão intensamente o sofrimento de André (desde a primeira cena) que vi-me incomodada pelos momentos de estetização, em especial o desfecho, como se esses momentos traíssem a profundidade alcançada em outros trechos. A iluminação que a arte pode nos fornecer não está necessariamente no prazer estético, na apreciação da beleza, numa experiência sensorial diferente – pode estar na incongruência, no desconforto, no questionamento pessoal ou social. _Limite_ difere de _Lavoura Arcaica_ em sua qualidade “formalista”. Em primeiro lugar, a rejeição do conteúdo, a atenção à forma e ao suporte, e a tendência à abstração tinham um significado muito diferente no começo do século, quando os movimentos modernistas (em todas as áreas) exploraram essas vias expressivas como crítica e comentário à arte precedente, à academia, à sociedade. Hoje em dia, ser formalista não envolve o mesmo risco, não requer a mesma audácia, e – pior – não significa necessariamente postura crítica. É fácil fazer um quadro abstrato que será pouco mais que papel de parede – ou um audiovisual que não causará espanto na MTV. _Limite_ é às vezes criticado por ser formalista demais, permitindo um “vale-tudo” interpretativo. Pessoalmente, discordo dessas críticas (e gosto muito do filme), mas acho importante ver como as obras podem nos fornecer, elas mesmas, as pistas de sua fruição. Essa fruição não é necessariamente intelectual, não significa sempre entendimento racional ou cerebral – há outras formas de insight e “comunicação” artística. Talvez por isso você tenha entendido meu texto como “mental”. Acho também que você teve a impressão (imprecisa) de que rejeitei _Lavoura Arcaica_ como um todo. Ora, foi justamente por ter sido tocada profundamente pelo filme que lhe dediquei esforço e atenção. É desnecessário dizer que crítica não significa elogio, e que atentar para os problemas não exclui apreciar as qualidades. Foi o que quis dizer com meu comentário sobre a “perfeição”, ao fim do texto.

[Sobre "Virtudes e pecados (lavoura arcaica)"]

por daniela sandler
12/1/2002 às
18h27 200.191.65.147
 
Julio Daio Borges
Editor

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




O Homem Bicentenário
Isaac Asimov
Hemus
(1976)



Geração 00 a Nova Fotografia Brasileira
Eder Chiodetto (org.)
Sesc Sp
(2013)



Contos Fantásticos do Vale
Daniel Barros
Rizoma
(2022)



O Ensino de Ciências e os Jogos de Linguagem
Sophia Sartini Fernandes de Oliveira
Appris
(2019)



Livro de bolso Infanto Juvenis O Sapo Encantado Barco a Vapor 9 Série Laranja
Rapi Diego; Luciano Machado
Sm
(2005)



Literatura Unicamp 2017
Célia A. N. Passoni
Núcleo
(2016)



Deltora Quest O Lago das Lágrimas
Emily Rodda
Fundamento
(2005)



Retalhos de Jonas
Gilberto Dupas
Livraria duas cidades
(1994)



Livro de Bolso Literatura Estrangeira Pigmaleão Um Romance em Cinco Atos Pocket 427
George Bernard Swaw
L&pm Pocket
(2007)



Incríveis Poderes da Natureza - Riquezas da Terra
Celia Coyne
Seleções Readers Digest
(2009)





busca | avançada
55107 visitas/dia
1,9 milhão/mês