Comentários de daniela sandler | Digestivo Cultural

busca | avançada
48523 visitas/dia
1,8 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Livro com prefácio de Dilma Rousseff conta história de mulheres em espaços de poder
>>> 3º Cinefestival Internacional de Ecoperformance começa dia 1º /6
>>> Companhia de Teatro Heliópolis abre inscrições para Vivência Artística no Processo de Criação
>>> Neka Menna Barreto surpreende com Floresta da Neka e menu afetivo em tarde beneficente
>>> Outros Gritos de Independência será exibido dia 18/6 no Cine Satyros Bijou
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Pulp Fiction e seus traços em Cocaine Bear
>>> Rabhia: 1 romance policial moçambicano
>>> Nélio Silzantov e a pátria que (n)os pariu
>>> Palavras/Imagens: A Arte de Walter Sebastião
>>> Rita Lee Jones (1947-2023)
>>> Kafka: esse estranho
>>> Seis vezes Caetano Veloso, por Tom Cardoso
>>> O batom na cueca do Jair
>>> O engenho de Eleazar Carrias: entrevista
>>> As fitas cassete do falecido tio Nelson
Colunistas
Últimos Posts
>>> O Lado B da MTVê
>>> A história de Roberto Vinháes (2023)
>>> Something About You (Cary Brothers & Laura Jansen)
>>> Uma história do Airbnb (2023)
>>> Vias da dialética em Platão
>>> Uma aula sobre MercadoLivre (2023)
>>> Lula de óculos ou Lula sem óculos?
>>> Uma história do Elo7
>>> Um convite a Xavier Zubiri
>>> Agnaldo Farias sobre Millôr Fernandes
Últimos Posts
>>> Não esqueci de nada
>>> Júlia
>>> Belém, entre a cidade política, a loja e a calçada
>>> Minha Mãe
>>> Pelé, eterno e sublime
>>> Atire a poeira
>>> A Ti
>>> Nem o ontem, nem o amanhã, viva o hoje
>>> Igualdade
>>> A baleia, entre o fim e a redenção
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Chicletes
>>> Um Brecht é um Brecht
>>> Todo mundo é bonito
>>> Agonia
>>> Discoteca Básica por Ricardo Alexandre
>>> Fui demitida, e agora?
>>> O Frankenstein de Mary Shelley
>>> Encontre seu motivo para blogar
>>> Como os meios de pagamento veem a crise
>>> O dinossauro de Augusto Monterroso
Mais Recentes
>>> Líbano - Impressões & Culinária de Leila Mohamed Youssef Kuczynski pela Empresa das Artes (1994)
>>> Cicatrizes de David Small pela LeYa (2009)
>>> Two Zen Classics: The Gateless Gate and the Blue Cliff Records de Katsuki Sekida pela Shambhala (2005)
>>> Fisiologia 3ª edição. de Margarida de Mello Aires pela Guanabara Koogan (2008)
>>> A Abordagem por Projetos na Educação de Infância de Lilian Katz & Sylvia Chard pela Calouste Gulbenkian (1997)
>>> Volume 3: Desenho Geométrico - ideias e imagens 5ª edição. de Sonia Jorge pela Saraiva (2012)
>>> As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar de Betty Carter pela Artmed (1995)
>>> Rio de Janeiro Em Prosa e Verso. Vol 5 de Bandeira Manuel / Andrade Carlos Drummond De pela José Olympio (1965)
>>> Figuras de Lo Pensable de Director of Studies Cornelius Castoriadis pela Fondo de Cultura Economica USA (2001)
>>> Holism and Evolution de Jan Christiaan Smuts pela Sierra Sunrise Publishing (1999)
>>> Outdoor Survival Skills de Larry Dean Olsen pela Chicago Review Press (1997)
>>> The Cult of Tara: Magic and Ritual in Tibet de Stephan V.Beyer pela University of California (1978)
>>> Desafio aos Deuses: a Fascinante História do Risco de Peter L Bernstein pela Campus (1997)
>>> Nossos clássicos - Poesia de Fernando Pessoa pela Agir (1968)
>>> Nossos clássicos - Poesia de Fagundes Varela pela Agir (1961)
>>> Nossos clássicos - Poesia de Cruz e Souza pela Agir (1967)
>>> Socialismo - Caminhos e alternativas de Paulo Martinez pela Scipione (1999)
>>> Energia e Meio Ambiente de Samuel Murgel Branco pela Moderna (1990)
>>> O Ensino da Educação Física na Educação Básica- Relações com a antroprologia de José Gilmar Mariz de Oliveira pela Cepeusp (1999)
>>> Sedentarismo - Guia Prático do Diagnóstico à Prescrição de Exercício Físico de Vários autores pela Clube de Autores (2019)
>>> Histórias de Fadas de Oscar Wilde pela Nova Fronteira (1992)
>>> Planejamento - Planejando a educação para o desenvolvimento de de Vasco Pedro Moretto pela Vozes (2008)
>>> Planejamento - Planejando a educação para o desenvolvimento de de Vasco Pedro Moretto pela Vozes (2008)
>>> O Escritório Modêlo na Escola de Augusto Guzzo pela Lidi (1969)
>>> Preparando os Filhos Para a Vida de E. Jonath pela Ados (2002)
COMENTÁRIOS >>> Comentadores

Quarta-feira, 6/2/2002
Comentários
daniela sandler

Bzzzzzzzzzzz
Adri, daqui destas paragens nevadas e fleumáticas, fiquei devaneando ao ler sua coluna, com uma espécie de saudade do futuro, já que nunca pulei carnaval. Mas que maravilha, nas suas palavras, esta quarta de fogo (hoje!). Só não tenho certeza quanto à sua proposta de que o poder público deveria investir nas Muriçocas. Será que isso não iria torná-las "oficiais" demais, institucionalizadas, big business? Será que no fim não virariam mais um produto cultural para consumo comercial (e elitizado)? Ou será que fiquei cética demais?

[Sobre "De Tambaú ao Rio Sanhauá*"]

por daniela sandler
6/2/2002 às
19h26 64.12.107.38
 
perguntinha
rafael, antes de mais nada, o que significa "pegar pilha"?

[Sobre "Somos diferentes. E daí? "]

por daniela sandler
30/1/2002 às
19h40 152.163.205.79
 
a gente somos...
Em resposta à questão da utilidade: Ainda que a gente usasse “função” como critério, encontraríamos utilidade em tudo – ou em nada, porque o “útil” depende de nossos parâmetros e das circunstâncias também. A utilidade de Mozart, ou de alguém que escreve sobre, estuda ou escuta Mozart, pode não ser óbvia, mas isso não quer dizer inexistente. Nem tudo pode ser útil para todos sempre. E, por fim, uma coisa (útil) não exclui outra coisa (útil).

[Sobre "ô ô"]

por dani sandler
26/1/2002 às
22h41 64.12.107.44
 
show!
Dri, Poderosa, vitaminada a sua crítica! A-d-o-r-e-i a história da subversão da segregação (à qual estamos, infelizmente, acostumados). Depois de descrever os absurdos sócio-espaciais do show, a sua narração do momento anárquico da Rita é climática! Fiquei até emocionada. Aliás, não há nada de errado com suas descrições espaciais (e olha que sou, ou fui, arquiteta!). Deu pra visualizar tudo, da treliça da cobertura às cadeiras de lona – e ficou mais claro q muita revista especializada. Quero umas cadeiras de lona também! (sem ácaros, por favor!)

[Sobre "Aqui, ali, em qualquer lugar perto do palco"]

por dani sandler
26/1/2002 às
22h34 64.12.107.44
 
vão-se os buracos
...ficam os livros também, claro. Faz um tempão, li em algum lugar (não lembro autor, referência, nada) uma passagem sobre o "valor", ou a razão, da arte. O autor deixava a pergunta "para que serve arte" sem resposta, e começava a falar das coisas vitais da sobrevivência. Para que a gente trabalha? Para ganhar dinheiro. Para que a gente ganha dinheiro? Para comer. Para que a gente come, faz higiene, vai ao médico, constrói casa etc. etc.? Para sobreviver. E para que a gente sobrevive??? Para que o trabalho todo de manter a carcaça viva? Só por instinto? E o que nos faz humanos, então? A resposta do autor, claro, era esta: a arte. Vivemos para poder produzir e participar da cultura. Também ouço muita teoria do buraco de rua, na forma daquele sorriso amarelo quando tento explicar meu doutorado em "Estudos Culturais e Visuais". Que bom que nem todo mundo caiu na armadilha do buraco de rua - senão, a gente ia mesmo pro buraco!!!

[Sobre "Teoria do Buraco de Rua"]

por dani sandler
26/1/2002 às
21h40 64.12.107.44
 
resposta
Caro Jardel, Seu comentário tocou num ponto importante não só do meu texto, mas da arte de uma forma geral. Por isso, minha resposta será um pouco longa. Concordo que a forma comunica sentido - talvez outros textos meus deixem isso mais claro. Mas isso não significa que o formalismo esteja acima de críticas. A julgar de declarações do próprio diretor, Luiz Fernando Carvalho, _Lavoura Arcaica_ preocupa-se com questões que vão além do lirismo formal. O diretor é sensível à complexidade emocional dos personagens, às suas contradições, ao envolvimento entre as pessoas e sua herança cultural, seu contexto familiar e natural. Restaurando um modo de ver, a atenção a minúcias, o tempo lento, o filme opõe-se à dessensibilização "videoclipe", mas não apenas no que esta tem de formal. A intensidade dramática, de sentimentos e de palavras (a riqueza da linguagem, das falas) não pode ser reduzida às imagens ou ao conceito de beleza, e creio que apreciar _Lavoura Arcaica_ apenas por seus méritos estéticos não faz jus à intenção artística ou comunicativa da obra. É pelo fato mesmo de o filme colocar tão intensamente o sofrimento de André (desde a primeira cena) que vi-me incomodada pelos momentos de estetização, em especial o desfecho, como se esses momentos traíssem a profundidade alcançada em outros trechos. A iluminação que a arte pode nos fornecer não está necessariamente no prazer estético, na apreciação da beleza, numa experiência sensorial diferente – pode estar na incongruência, no desconforto, no questionamento pessoal ou social. _Limite_ difere de _Lavoura Arcaica_ em sua qualidade “formalista”. Em primeiro lugar, a rejeição do conteúdo, a atenção à forma e ao suporte, e a tendência à abstração tinham um significado muito diferente no começo do século, quando os movimentos modernistas (em todas as áreas) exploraram essas vias expressivas como crítica e comentário à arte precedente, à academia, à sociedade. Hoje em dia, ser formalista não envolve o mesmo risco, não requer a mesma audácia, e – pior – não significa necessariamente postura crítica. É fácil fazer um quadro abstrato que será pouco mais que papel de parede – ou um audiovisual que não causará espanto na MTV. _Limite_ é às vezes criticado por ser formalista demais, permitindo um “vale-tudo” interpretativo. Pessoalmente, discordo dessas críticas (e gosto muito do filme), mas acho importante ver como as obras podem nos fornecer, elas mesmas, as pistas de sua fruição. Essa fruição não é necessariamente intelectual, não significa sempre entendimento racional ou cerebral – há outras formas de insight e “comunicação” artística. Talvez por isso você tenha entendido meu texto como “mental”. Acho também que você teve a impressão (imprecisa) de que rejeitei _Lavoura Arcaica_ como um todo. Ora, foi justamente por ter sido tocada profundamente pelo filme que lhe dediquei esforço e atenção. É desnecessário dizer que crítica não significa elogio, e que atentar para os problemas não exclui apreciar as qualidades. Foi o que quis dizer com meu comentário sobre a “perfeição”, ao fim do texto.

[Sobre "Virtudes e pecados (lavoura arcaica)"]

por daniela sandler
12/1/2002 às
18h27 200.191.65.147
 
Julio Daio Borges
Editor

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




No colo do pai
Hanif Kureishi
Companhia das letras
(2006)



Agir e pensar com um gato
Stéphane Garnier
Valentina
(2019)



Projeto Apoema - Matematica - 9º Ano
Silvia Maria de Sousa; Linos Galdonne; Karla Faria
Do Brasil
(2013)



Lapa do desterro e do desvario: uma antologia
Isabel Lustosa
Casa da palavra
(2001)



Ciência e Pobreza no Séc. XXI
Dominique Ribeiro e Erika Franzisca Herd Werneck
Faperj
(2002)



O cinema dos anos 80
Amir Labaki
Brasiliense
(1991)



Educação Escolar Brasileira (lacrado)
Clóvis Roberto dos Santos
Cengage Learning
(2003)



The Participation Game: How the Top 100 Brands Build Loyalty in a Skeptical World
Norty Cohen
Ideapress
(2017)



A Bela Adormecida - Coleção Fantasminha
Cordélia Dias D Aguiar
Ediouro
(1975)



Q: Skills For Success 4 Reading and Writing With Online Practice
Charl Norloff, Debra Daise, Paul Carne
Oxford University Press
(2011)





busca | avançada
48523 visitas/dia
1,8 milhão/mês