Diploma ou não diploma... não é esta a questão | Daniela Castilho | Digestivo Cultural

busca | avançada
43364 visitas/dia
1,2 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Leandro Maia está na reta final de campanha para o seu novo disco
>>> Lançamento da Revista da Academia Mineira De Letras, n. 82
>>> Ator Ney Piacentini é convidado do Café Teatral promovido pelo Buraco d’Oráculo
>>> Inscrições abertas para o Concurso de Roteiros e Argumentos do 11º FRAPA
>>> BuZum! encena “Perigo Invisível” em Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty (RJ)
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O batom na cueca do Jair
>>> O engenho de Eleazar Carrias: entrevista
>>> As fitas cassete do falecido tio Nelson
>>> Casa de bonecas, de Ibsen
>>> Modernismo e além
>>> Pelé (1940-2022)
>>> Obra traz autores do século XIX como personagens
>>> As turbulentas memórias de Mark Lanegan
>>> Gatos mudos, dorminhocos ou bisbilhoteiros
>>> Guignard, retratos de Elias Layon
Colunistas
Últimos Posts
>>> Barracuda com Nuno Bettencourt e Taylor Hawkins
>>> Uma aula sobre MercadoLivre (2023)
>>> Lula de óculos ou Lula sem óculos?
>>> Uma história do Elo7
>>> Um convite a Xavier Zubiri
>>> Agnaldo Farias sobre Millôr Fernandes
>>> Marcelo Tripoli no TalksbyLeo
>>> Ivan Sant'Anna, o irmão de Sérgio Sant'Anna
>>> A Pathétique de Beethoven por Daniel Barenboim
>>> A história de Roberto Lee e da Avenue
Últimos Posts
>>> Nem o ontem, nem o amanhã, viva o hoje
>>> Igualdade
>>> A baleia, entre o fim e a redenção
>>> Humanidade do campo a cidade
>>> O Semáforo
>>> Esquartejar sem matar
>>> Assim criamos os nossos dois filhos
>>> Compreender para entender
>>> O que há de errado
>>> A moça do cachorro da casa ao lado
Blogueiros
Mais Recentes
>>> John Lennon, por Sean Lennon (e Philip Norman)
>>> Substantivo impróprio
>>> Aqui sempre alguém morou
>>> A pintura do caos, de Kate Manhães
>>> Con Chávez hasta el 2030
>>> A Música Pirata Online
>>> No caso de a Dilma sair, quem assume?
>>> Trabalhe 4 Horas por Semana, de Timothy Ferriss
>>> Um Coração Simples, de Flaubert, por Milton Hatoum
>>> Portas se abrindo
Mais Recentes
>>> Romeiro: o Sputnik Brasileiro de Antonio Carlos Meninéa pela O Artífice (2004)
>>> A Sugestão Mental de J. Ochorowicz pela Ibrasa (1982)
>>> Psiquiatria e Antipsiquiatria - Debates de David Cooper pela Perspectiva (1967)
>>> Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro de Sheila Ostrander pela Cultrix (1970)
>>> Telenovela: Internacionalização e Interculturalidade de Maria Immacolata Vassallo de Lopes pela Loyola (2004)
>>> Los Ríos Profundos de José María Arguedas pela Ediciones Catedra S.A. (1995)
>>> Magos Negros de Robson Pinheiro (pai João de Aruanda) pela Casa dos Espíritos (2011)
>>> Literatura Livre: Ensaios Sobre Ficções de Culturas Que Formaram o Brasil de Ricardo Giassetti & Renato Roschel pela Sesc (2022)
>>> Previsivelmente Irracional de Dan Ariely pela Sextante (2020)
>>> Descubra seus pontos fortes de Marcus Buckingham pela Sextante (2008)
>>> O velho e o menino: A instigante descoberta do propósito de Roberto Tranjan pela Buzz (2017)
>>> Águias, Burros e Borboletas: um Estudo Antropológico do Jogo do Bicho de Roberto da Matta & Elena Soárez pela Rocco (1999)
>>> Peso Perfeito o programa completo mente/ corpo para voce alcançar e mater o seu peso ideal de Deepak Chopra pela Rocco (1998)
>>> O Corpo Educado - Pedagogias da Sexualidade de Guacira Lopes Louro pela Autêntica (2003)
>>> Atitudes que transformam: Como vivemos, como poderíamos viver de Anselm Grün pela Vozes (2017)
>>> O Livro de Runas de Ralph Blum - Comentários pela Bertrand Brasil (1982)
>>> O poder da ação: Faça sua vida ideal sair do papel de Paulo Vieira pela Gente (2015)
>>> UML Essencial. Um Breve Guia Para a Linguagem-Padrão de Modelagem Para Objetos de Martin Fowler pela Bookman (2005)
>>> O Principio de Peter de Laurence J. Peter & Raymond Hull pela Campus (2003)
>>> O Rabo do Gato de Mary França/ Eliardo França pela Ática (2000)
>>> Tomar a Vida Nas Próprias Mãos de Gudrun Burkhard pela Antroposófica (2000)
>>> Espiritualidade para corajosos: A busca de sentido no mundo de hoje de Luiz Felipe Pondé pela Planeta (2018)
>>> Escrita, Leitura e Inclusão Digital. Quem Pensa a Diferença de Dino Del Pino pela Age (2010)
>>> Filosofia para corajosos: Pense Com A Própria Cabeça de Luiz Felipe Pondé pela Planeta (2016)
>>> Vida na Cidade de Mônica Jakievicius pela Dcl (1999)
COLUNAS

Quinta-feira, 28/4/2005
Diploma ou não diploma... não é esta a questão
Daniela Castilho
+ de 6700 Acessos
+ 5 Comentário(s)

Participo de várias listas de discussão do Yahoo (embora, infelizmente, nem todas sejam públicas e com RSS feed, o que é uma pena) e em uma dessas listas vem se discutindo a regulamentação da profissão de designer.

Infelizmente, como já vi muitas vezes antes, não se discute a regulamentação de uma profissão pelas razões certas.

O que sempre se pode perceber é que, como existe falta de empregos para todas as pessoas que se autodenominam profissionais-daquela-profissão-não-regulamentada, algumas pessoas começam a defender a regulamentação numa tentativa de reduzir a quantidade de profissionais, diminuindo a concorrência.

O raciocínio é simples mas está equivocado: com muitas pessoas se denominando, por exemplo, "designers" e concorrendo às parcas vagas de trabalho do mercado, tendo formações diferentes ou mesmo nenhuma formação, a profissão se desvaloriza (efeito da velha lei da oferta versus procura), fazendo com que a concorrência por uma vaga seja muito acirrada e que os salários caiam.

Com a regulamentação, só quem tiver feito o curso regulamentar poderá atuar oficialmente como profissional, o que automaticamente reduz a quantidade de "profissionais" no mercado, aumentando as chances de trabalho/emprego para quem tem diploma.

Quais são os erros desse raciocínio? Vários. Vamos vê-los um a um.

O primeiro erro é pensar que regulamentando uma profissão realmente se aumente a empregabilidade dos profissionais do mercado. Isso não é o que acontece na prática. Peguemos como exemplo o nome "designer". Digamos que se faça uma regulamentação detalhada e que somente quem fizer uma faculdade chamada "Design Gráfico" possa trabalhar como "designer" - eliminando automaticamente quem fez uma faculdade de Artes Plásticas ou de Comunicação Visual, por exemplo e eliminando todos que não tenham curso superior.

Normalmente, faz parte da regulamentação de uma profissão a criação de cursos de especialização para que antigos profissionais do mercado já com curso superior possam se atualizar. Claro que o tempo de experiência de um profissional sempre é contado; profissionais antigos recebem o direito de continuar a atuar oficialmente pelo tempo de experiência que possuem - foi o que aconteceu quando se regulamentou a profissão de jornalista e radialista -; porém essas medidas são de pequeno impacto na quantidade de profissionais existentes no mercado e fazem com que os profissionais que já estão empregados mantenham-se nos seus empregos.

O que faz o empregador que não quer obedecer à nova regulamentação recém-criada? Muda o nome da função. A empresa não terá mais "designers" como empregados. Terá, por exemplo, "desenhistas" ou "criadores visuais".

Foi o que aconteceu, por exemplo, quando se regulamentou a profissão de "secretária". Muitas empresas que não queriam ser obrigadas a contratar secretárias com DRT (ou a pagar um curso para os profissionais que já trabalhavam na empresa) mudaram o nome do cargo para "assistente", burlando assim a regulamentação. A longo prazo, o que se viu foi uma queda na oferta de empregos para "secretárias" e um aumento na oferta para "assistentes".

O segundo erro do raciocínio da "regulamentação da profissão" é supor que automaticamente todos os profissionais do mercado passarão a ter um nível melhor. Não é o que acontece na prática.

Assim que a regulamentação é aprovada, logo surgem novos cursos em faculdades de diferentes níveis e sabemos muito bem que algumas delas estão apenas interessadas em ter mais alunos. Em poucos anos o que se vê é uma derrama de "profissionais diplomados" o que não significa, de modo nenhum, que todos eles sejam realmente qualificados.

O terceiro erro do raciocínio da regulamentação profissional é achar que os salários melhorarão. Não é o que a prática demonstra. Assim que uma profissão é regulamentada é criado um sindicato. O sindicato fica responsável por estabelecer o piso salarial mínimo da categoria e o índice de reajuste salarial anual.

E como nenhum sindicato é estúpido, esses valores sempre são estabelecidos pelas leis de mercado, ou seja, de forma vantajosa para os empregadores. A negociação salarial, que beneficia o bom profissional, deixa de existir, o salário passa a ser estabelecido oficialmente pelo sindicato, que nem sempre defende os interesses da categoria.

O efeito desse processo todo é o que vemos hoje em muitas profissões, até mesmo aquelas que precisam que os profissionais sejam qualificados porque oferecem risco para a vida humana, como médicos e engenheiros: profissionais pouco qualificados entram no mercado todos os anos munidos de diplomas, os pisos salariais são baixos, os dissídios coletivos dão reajustes salariais ínfimos, muitos profissionais são obrigados a ter mais de um emprego para poder sobreviver e muitos continuam desempregados.

No final do ano passado trabalhei para uma empresa libanesa, montando a comunicação visual dessa empresa. Todo o tempo eles ficavam espantados e aborrecidos com a legislação brasileira, que chegou a exigir deles um visto consular atestando a veracidade de seus currículos - uma exigência para eles incompreensível, tendo em vista que para "provar" que os currículos eram totalmente verídicos eles possuíam os contratos de trabalho. Muitos países não têm carteira de trabalho como nós a conhecemos aqui no Brasil; os vínculos trabalhistas são estabelecidos por contrato.

Em uma de nossas várias conversas, o técnico da empresa, um libanês de 28 anos com master em business, gentilmente me explicou o problema da oferta de empregos.

Ele me afirmou com todas as letras que o principal problema do Brasil é que as condições todas somadas - juros altos, impostos em grande quantidade, muitas vezes taxando a mesma coisa mais de uma vez com alíquotas muito altas e o excesso de burocracia - é que impedem as empresas de crescer e abrir novas vagas de trabalho. Para poder crescer as empresas precisariam pagar menos impostos e juros menores.

Quem discorda que me responda: você pegaria hoje um empréstimo no banco? Os impostos não devoram os seus ganhos mensais?

Sejamos realistas: a CLT do modo como funciona também não ajuda. Um empregado custa à empresa, em impostos e taxas, o mesmo valor que recebe de salário. É por isso que quem trabalha com CLT tem salários ínfimos e tantas pessoas se tornaram "terceirizadas", obrigadas a abrir empresa e se tornarem empresários.

As médias e pequenas empresas não têm como arcar com os altos custos gerados por um funcionário. Terceirizando, elas apenas pagam o salário e todo o custo desse dinheiro - impostos, contabilidade, burocracia e banco - ficam por conta do trabalhador.

E não tenham ilusões: existem hoje 5,6 milhões de pequenas e médias empresas no país com impostos atrasados (esse dado é do Sebrae) e o governo trata a pequena e média empresa com o mesmo rigor de cobrança que trata uma empresa grande, porque o que o governo quer é que todos paguem os impostos.

Só em novembro do ano passado que o Governo Federal decidiu que não irá entrar com processo jurídico contra pequenas empresas que tenham dívidas menores que 12 mil reais, pelo simples fato de que, nesse caso, o valor da dívida empata com os custos do processo jurídico para cobrá-la.

A realidade que vemos no mercado é que a maior parte das ofertas de trabalho são de estágio. Os recém-formados são admitidos como trainees mas são rapidamente substituídos por novos estagiários (com salários mais baixos). Os profissionais que já têm experiência são obrigados a fazer MBAs e especializações (muitas vezes pagando do próprio bolso) para aumentar suas chances no mercado e têm que abrir empresas para continuar trabalhando. O nível de ensino tem caído cada vez mais apesar das exigências de diploma obrigatório. O mercado continua cheio de pessoas desempregadas e a cada dia com mais e mais pequenos empresários endividados.

A solução para os salários ruins e baixa oferta de empregos não é a regulamentação das profissões. A regulamentação tem como objetivo estabelecer um padrão de exigência para aquela profissão. A regulamentação não resolve os problemas.

A solução para os problemas é uma reforma econômica e tributária séria - essas, sim, capazes de gerar mais empregos.

Nota do Editor
Daniela Castilho assina o blog MadTeaParty, e autoriza a reprodução deste texto. Também Vicente Tardin, editor do Webinsider, onde foi originalmente publicado.


Daniela Castilho
São Paulo, 28/4/2005

Mais Daniela Castilho
Mais Acessadas de Daniela Castilho em 2005
01. Sobre blogs e blogueiros - 27/5/2005
02. Cinema brasileiro em debate - 7/6/2005
03. Todos os amores acabam - 3/8/2005
04. Causos e coisas da internet - 11/11/2005
05. Diploma ou não diploma... não é esta a questão - 28/4/2005


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
28/4/2005
09h40min
Perfeita sua linha de pensamento, Daniela. Eu acrescentaria apenas o dado importantíssimo de que o Estado brasileiro, inchado como está e inchando como a cúpula petista o administra, tem um voraz apetite. Avança sobre todos os tipos de capital ao seu alcance, mantendo os mesmos ralos das administrações anteriores e ainda criando outros novos. Eu não entendo como ainda sobrevivemos. Fico imaginando o que seria este país sem tanta roubalheira e sou imediatamente remetido à questão do interesse norte-americano. Será que as coisas não estão nesse descalabro de forma proposital, para evitar o surgimento de uma nova potência entre os grandes? Há quanto tempo ouvimos que somos o país do futuro? Para mim, aos quarenta anos, o futuro já chegou e os índices de desenvolvimento humano estão cada vez piores. Não investimos em educação. Nossa saúde está uma lástima. Os banqueiros batem recordes anuais de lucro e nosso pateta-mor pede que "tiremos nossas bundas da cadeira e mudemos de banco". Só para registro, há anos não tenho cheque especial ou cartão de crédito porque não aceito o anatocismo praticado sob os olhos do Banco Central, que sabe o quão ilegal é a cobrança de juros extorsivos mas nada faz, afinal é desse lucro que saem os recursos para as sobras de campanha que nossos políticos depositam nos paraísos fiscais, não é mesmo? Só um recadinho: roubar já é endêmico neste país, mas ir à televisão me fazer de trouxa já é abuso!
[Leia outros Comentários de Marcelo Zanzotti]
30/4/2005
22h31min
Amo me relacionar com pessoas inteligentes. Antes de sair do país a trabalho sempre me achei um pouco tupiniquim, pois achava que tudo de bom acontecia lá fora (no exterior). Permaneci por quase um decênio no arquipélago Japonês onde atuava como Jornalista "no fulltime" e, apesar da pouca experiência, pensava que, quando no Brasil, não teria dificuldade na área, porque o país é o único que faz tantas exigências (até parece que é sério): a primeira delas é o diploma, como foi postado (razão pela qual o desemprego impera)! Conforme acrescentou, nosso pateta-mor é conhecido lá fora como o único presidente do mundo que não sabe contar até 10. Quando no exterior me afirmaram que aqui não seria dificil trabalho, pois logo estaria encaixado, conversa! Há 4 meses estou sem atividade proficiente: o Brasil continua mais Brasil que nunca! Menos mal, porque somos considerados o primeiro país do mundo em corrupção! Tupiniquim com certeza!
[Leia outros Comentários de Elio Gonçalves]
2/5/2005
02h35min
O fato que assombra é que a mídia não se ocupa dos desempregados "de diploma": é incrível a avalanche de informações tentando nos vender o aumento no nível de emprego! Que empulhação! Uma pequena variação na oferta de empregos na "base" da pirâmide salarial nos é vendida como retomada da economia! O país está parado, e continuará parado por um bom tempo, para desespero de bacharéis na faixa dos 35/45 anos que tiverem a desventura de se encontrarem desempregados. Com o país parado, só se gasta dinheiro com mão-de-obra o mais barata possível. E vale mais contratar 3 recém-formados do que um pai de família experiente. O cenário é desolador.
[Leia outros Comentários de José Geraldo]
2/5/2005
22h50min
Parabéns, Daniela, pelo esenvolvimento da idéia a respeito do mundo do trabalho focado no Brasil. Tenho dúvidas se: (caso de grandes empresas) se o governo diminuísse a carga tributária, as grandes multinacionais aumentariam a remuneração de seus funcionários (acredito apenas que a remessa de lucros para o exterior seria engordada). A tributação deve ser diferenciada para pequenas, médias e grandes empresas. Veja o caso das grandes empresas transnacionais: apresentam consideráveis lucros em relação às outras empresas do grupo em outros países. Portanto, em meu entendimento, ainda somos país colônia e terceiro mundista.
[Leia outros Comentários de Miguel Angelo]
17/7/2006
11h45min
Ótimo ponto de vista. Queria ressaltar, caso seja regulamentada a profissão, que automaticamente as empresas relacionadas com Design deixariam de se enquadrar no imposto simples. Na média indo de 6% para 16%. Em resumo, a proposta agrada ao Lobby das Universidades Particulares e ao Governo que sempre arruma um jeito de garfar cada vez mais o nosso Bolso.
[Leia outros Comentários de Serafim]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Anos de Tormenta
A. J. Cronin
José Olympio
(1957)



Intentionality - An essay in the philosophy of mind
John R Searle
Cambridge
(1984)



Charles Le Grand Chevalier
Pakita J. / P. Chabot
Rageot
(2007)



Os Teledependentes
M. Alfonso Erausquin/luis Matilla/miguel Vázquez
Summus
(1983)



Parábolas de Liderança
Darlei Zanon
Paulus
(2008)



Manuel de Prospective Stratégique
Michel Godet
Dunod
(1997)



O Pequeno Chef: Lanches e Petiscos
Mercedes Segarra
Bom Jesus



Cor de Pele- Valorizando as Diferenças - 2ª Edição
Clarissa Lima
Autografia
(2016)



Como Fazer Reuniões Produtivas
Patrick Forsyth
Nobel
(2001)



Livro de Bolso - Superando o Cárcere da Emoção
Augusto Cury
Academia de Inteligência
(2007)





busca | avançada
43364 visitas/dia
1,2 milhão/mês