Digestivo nº 157 | Julio Daio Borges | Digestivo Cultural

busca | avançada
39612 visitas/dia
2,1 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Festival da Linguiça de Bragança celebra mais de 110 anos de seu principal produto, em setembro
>>> Rolê Cultural do CCBB celebra o Dia do Patrimônio com visitas mediadas sobre memória e cultura
>>> Transformação, propósito, fé e inteligência emocional
>>> Festival de Inverno de Bonito(MS), de 20 a 24 de agosto, completa 24 anos de festa!
>>> Bourbon Street Fest 20 Anos, de 24 a 31 de agosto, na casa, no Parque Villa Lobos e na rua
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Chegou a hora de pensar no pós-redes sociais
>>> Two roads diverged in a yellow wood
>>> A dobra do sentido, a poesia de Montserrat Rodés
>>> Literatura e caricatura promovendo encontros
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
Colunistas
Últimos Posts
>>> Into the Void by Dirty Women
>>> André Marsiglia explica a Magnitsky
>>> Felca sobre 'adultização'
>>> Ted Chiang sobre LLMs e veganismo
>>> Glenn Greenwald sobre as sanções em curso
>>> Waack: Moraes abandona prudência
>>> Jakurski e Stuhlberger na XP (2025)
>>> As Sete Vidas de Ozzy Osbourne
>>> 100 anos de Flannery O'Connor
>>> O coach de Sam Altman, da OpenAI
Últimos Posts
>>> Jazz: música, política e liberdade
>>> Política, soft power e jazz
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Um Furto
>>> É a mãe!
>>> Projeto Itália ― Parte II
>>> Manet no Rio de Janeiro
>>> As fitas cassete do falecido tio Nelson
>>> Vida virtual, vida real
>>> Caro Francis
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> Uma história da OpenAI (2025)
>>> Crônica: o novo jornalismo?
Mais Recentes
>>> Catálogo Obras de Arte Câmara e Senado Exposição Comemorativa dos 180 Anos do Poder Legislativo de Museu da Câmera do Deputados pela Museu da Câmera do Deputados (2003)
>>> Mauá: Empresário do Império de Jorge Caldeira pela Companhia Das Letras (1995)
>>> Catálogo Exposição Os Inumeráveis Estados do Ser de Museu de Imagens do Inconsciente pela Estúdio Gráfico Fotolito (1987)
>>> O Prazer de Pensar de João Amado pela Edições 70
>>> Borogodança de Nelson Job pela Folio Digital (2024)
>>> Desdobramentos do Corpo no século XXI de Maria Conceição Monteiro pela Caetés (2016)
>>> Riptide (first time in paperback) de Catherine Coulter pela Jove Books (2001)
>>> Cliffhanger - illustrated by Nick Sharratt de Jacqueline Wilson pela Corgi Yearling Books (1998)
>>> Fases da Vida de Monica Rodrigues pela Autor (1983)
>>> History and Philosophy of Science - Selected papers de Joseph W. Dauben e Virginia Staudt Sexton pela The Ney York Academy (1983)
>>> Noções Básicas de Serviço Social de Casos de Elizabeth Nicholds pela Agir (1964)
>>> Pergunte ao Seu Anjo: um guia prático para lidar com os mensageiros do céu e fortalecer e enriquecer a sua vida de Alma Daniel; Timothy Wyllie; Andrew Ramer pela Pensamento (1998)
>>> A República 3000 - coleção calouro maior de Menotti Del Picchia pela Ediouro
>>> Força Interior: Ensinamentos práticos para uma vida melhor (Capa. Dura) de Carlos França pela Círculo do Livro (1988)
>>> O Andar Do Bebado - Como O Acaso Determina Nossas Vidas de Leonard Mlodinow pela Zahar (2009)
>>> Sontag - Vida E Obra de Benjamin Moser pela Companhia Das Letras (2019)
>>> Cada Despedida de Mariana Dimopulos pela Roça Nova (2021)
>>> Joao Maria Matilde de Marcela Dantes pela Autêntica (2022)
>>> Artigo 353 Do Codigo Penal de Tanguy Viel pela Rádio Londres (2020)
>>> E Dificil Ser Deus de Arkadi E Boris Strugatski pela Rádio Londres (2020)
>>> Outra Novelinha Russa (capa dura) de Gonzalo Maier pela Dublinense (2022)
>>> Migalhas De Joaquim Nabuco volume I de Joaquim Nabuco pela Migalhas (2015)
>>> O mistério do 5 estrelas (21º edição - 22º reimpressão) de Marcos Rey pela Global (2021)
>>> O mistério do 5 estrelas (21º edição - 20º reimpressão) de Marcos Rey pela Global (2019)
>>> Nao Me Pergunte Jamais de Natalia Ginzburg pela Ayine (2022)
DIGESTIVOS

Quarta-feira, 14/1/2004
Digestivo nº 157
Julio Daio Borges
+ de 5200 Acessos
+ 3 Comentário(s)




Imprensa >>> Brasil de todos os pecados
“Nossa História” é um projeto ambicioso da Biblioteca Nacional. Sob o comando de Pedro Corrêa do Lago (que acumula o cargo de Secretário do Livro e da Leitura, depois da morte de Waly Salomão, e que foi visto posando ao lado de Rubem Fonseca, de quem é genro e o qual acompanhou na premiação do “Rulfo”, no México), a revista tem um conselho editorial de altíssima qualidade (incluindo Evaldo Cabral de Mello, José Murilo de Carvalho e Lilia Moritz Schwarcz), sendo editada por Luciano Figueiredo, com a consultoria de Marcos Sá Corrêa. Depois de tantos nomes, o leitor só espera que não seja mais um projeto editorial faraônico – à maneira dos do nosso jornalismo, que Mino Carta tão bem classificou como “milionário, bilionário – num país pobre”. “Nossa História” tem um cuidadoso projeto gráfico, com imagens escolhidas e até documentos de valor (como a Lei Áurea, nesta primeira edição), e, para o espanto dos circunstantes, tem conteúdo como pouquíssimas publicações nas bancas. Ao contrário de 99% das nossas revistas, precisa de muito mais que uma “sentada” ou “folheada” (como, por exemplo, a escassa “Veja”). “Nossa História” não chama o leitor de débil mental e fala de um tão alto nível que uma das maiores preocupações dos editores é não transformá-la num periódico de viés acadêmico. Para isso, contribuem Elio Gaspari (que cedeu um capítulo da sua “biografia” da Ditadura), Jorge Coli (que faz uma análise artística da “primeira missa”) e Eduardo Bueno (que torce o nariz de muitos historiadores, por ser jornalista, mas que se vira bem). O grande desafio é conquistar um povo que, historicamente, tem fama de “desmemoriado” – falando, justamente, da História do Brasil. [Comente esta Nota]
>>> Nossa História
 



Música >>> Aos que nesta viagem embarcarem
Num mercado de música instrumental menor que suas mãos de dedos longos, Leo Mitrulis lançou o CD “Bom Passeio” (2003): o mercado de música instrumental brasileira. Apesar da formação de engenheiro (hoje exerce a profissão no Grupo Camargo Corrêa), perseguiu uma paixão de pianista de muitos anos e, num único mês (em 2002), gravou o álbum inteiro, que conta com participações de Amilton Godoy e Oswaldinho do Acordeon, entre outros. Leo, embora trabalhe durante o dia (numa jornada normal de 8 horas), toca há 4 anos na noite e conhece boa parte da cena musical. Por opção, não quer se profissionalizar; principalmente se tiver de dividir o palco com atrações do gênero popularesco, como banda de apoio – ainda que a remuneração seja interessante. É, aparentemente, a única saída para quem quer “viver de música” no Brasil. Ou então ter de acompanhar um grande artista (de respeito), mas abrindo mão de uma carreira como criador. Nem precisa dizer que, em “Bom Passeio”, Leo Mitrulis assina quase todas as faixas e quase todos os arranjos. Abre uma exceção para Bira Marques (que ajudou-o a dirigir e a produzir) e outra para Amilton Godoy (seu mestre no Clam [Centro Livre de Aprendizagem Musical], onde também dá aulas). Com inspiração nos ritmos brasileiros, o CD tem uma “pegada” jazzística e os títulos das composições falam por si: “Beijupirá”, “Terra Vermelha” e “Pitanga”. Ou então: “Primeiro Samba”, “Reggae de Java” e “Quiproquó Arrumadinho”. Mas nem só de “música própria” obviamente vive Leo Mitrulis. Quem quer conhecer seu alcance como instrumentista deve também vê-lo ao vivo, e saber o que são anos de dedicação e estudo no currículo de um pianista (ele também é formado pela Universidade Livre de Música). Leo andou pela Fnac, pelo Sesc, pelo TonTon e agora bate cartão, às terças, no Upstairs Bar & Lounge do Hyatt. É sempre um prazer vê-lo estraçalhar no piano a Bossa Nova e um certo gênero consagrado por Duke Ellington e Louis Amstrong. [Comente esta Nota]
>>> Bom Passeio - Leo Mitrulis - Net Records
 



Gastronomia >>> O Conselheiro também bebe (e come)
Quem foi a Monte Verde (ou a uma das nossas costumeiras paragens de inverno, como Campos de Jordão) deve ter encontrado com ela – e experimentado sua consistência, seu caráter encorpado e seu sabor. Muito além da concorrência (existe concorrência?): as amargosas, diluídas demais, pouco satisfatórias, e de sabor esquálido – tendo sempre de apelar para a publicidade dos atributos físicos, da falta de inteligência e de charme. De quem estamos falando? Ora, da Erdinger – a cerveja de trigo (a “Weißbier”) que veio desbancar o mercado das “pilsen” brasileiras (as da “preferência nacional”; que, de tão preocupada, em menos de dois anos, já imitou o copo [de 500 ml] e já disponibilizou um produto “equivalente”, de qualidade bastante inferior). Lamentamos informar que o brasileiro não entende nada de cerveja. Ou não entendia nada – antes da entrada da Erdinger no País; ou antes da chegada da importadora Bier & Wein, há 17 anos representando o que há de melhor em marcas alemãs. Além disso tudo, a Erdinger promete conquistar o consumidor de mansinho (como vem fazendo – afinal, não precisa enganar ninguém) e não vai poluir a cidade com “outdoors”, bombardear as televisões no horário nobre e nem entrar na competição das modelos (para ver qual aparece menos vestida e mais pelada). Finalmente uma cervejaria que respeita o gosto do “bebedor” (pois confia no seu), e que não se rende ao marketing avassalador dos golpes baixos. Afinal de contas, ninguém resiste a um primeiro encontro com a Erdinger. É preciso estar preparado, porque a espuma cremosa e o movimento hipnotizante da cerveja no copo vão derrubar mesmo o apreciador mais experimentado. As goladas descem retumbantes e, mesmo depois de um tempo, não seguem indiferentes goela abaixo. A impressão, após uma garrafa de 500 ml, é a de que houve um pequeno terremoto. Um terremoto agradável; que anuncia um próximo encontro – tão marcante quando o original. [Comente esta Nota]
>>> Erdinger | Bier & Wein | Erdinger Fanclub
 

 
Julio Daio Borges
Editor
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
15/1/2004
12h55min
Também gostei muito da "Nossa História", a revista(!!!), mas será que não dá para eles melhorarem o "precinho"? Eu ainda tenho que comprar a Bravo, a Carta Capital e a Primeira Leitura.
[Leia outros Comentários de André Lima]
18/1/2004
17h09min
"Nossa História" resgata o prazer da boa leitura e desperta o gosto e o interesse em se conhecer a História desse Grande Brasil. Adriano Fernandes - Brasilia-DF
[Leia outros Comentários de Adriano Fernandes ]
19/1/2004
10h42min
Também gostei muito da "Nossa História" e acho que há tempos que tínhamos esta carência no mercado. Mas enfim, de presente ganhamos duas "Nossa História" e "História Viva". É se deleitar!
[Leia outros Comentários de Elaine Santos]

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Diamantina 1900 E...
Paulo René de Andrade
Belo Horizonte



Rio de Janeiro
Fábio Sombra
Viana & Mosley
(2004)



O ventre da baleia
Esdras do Nascimento
Nordica
(1980)



De Mala e Cuia
Adriana Setti
Jaboticaba
(2005)



Spirit Animals - Unlocking the Secrets of Our Animal
Stefanie Iris Weiss
Chronicle Book
(2009)



Livro nutrição Para Pacientes Em Hemodiálise
Cristina Martins
Ufpr
(2001)



Pragal - História e Cultura
Francisco Silva; Elisabete Gonçalves
Grafema
(2008)



Livro Ecologia A Empresa Verde
Elisabeth Laville
Óte
(2009)



Psicoterapia de Adolescente:teoria , Técnica e Casos Clínicos
Eduardo Kalina
Francisco Alves
(1976)



Diálogos de uma Alma Com Deus
Lucía de Jesus
Irdin
(2022)





busca | avançada
39612 visitas/dia
2,1 milhões/mês