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Segunda-feira, 24/6/2002
Vaguidão específica
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 87 >>> O arquiteto e escritor [respeitando a legenda do programa] Paulo Mendes da Rocha esteve no centro do Roda Viva. A bancada foi composta por uma maioria quase absoluta de colegas de profissão, que não resistiram ao impulso de parlamentar por minutos intermináveis, proferindo discursos autônomos (monólogos sem nenhuma conexão com as perguntas ou respostas), prontificando-se também a sofregamente concluir ou completar frases que o entrevistado, entre um fôlego e outro, não teve tempo de finalizar. Apesar dessa disposição, quase geral, Paulo Mendes da Rocha domou e, por fim, domesticou todos os seus interlocutores, assumindo o devido lugar, como efetivamente único sábio em questão. Homem de charmes com alcances os mais variados, expôs suas teorias sobre a cidade contemporânea, sem incorrer no pessimismo dos arautos do caos urbano, numa lição de otimismo quase lírico, pois, como disse: se a catástrofe fosse inevitável, não estaríamos [aqui] discutindo soluções para a megalópole. Ou seja: se existe a possibilidade de reverter esse quadro – por mais negro que ele seja –, temos de trabalhar para que essa realização aconteça e não [mais uma vez em suas palavras] ficar esperando Godot. Paulo Mendes da Rocha não acredita, ao contrário dos empresários e da classe média e alta, em prefeituras salvadoras. Crê na mobilização do “povo” (eu, você, nós, conforme coloca), sendo o prefeito um mero executante de uma demanda da sociedade organizada (ou minimamente, no nosso caso). Tem como exemplos de adequação aos tempos atuais, na capital paulista, o Conjunto Nacional (como modelo de prédio comercial) e o Edifício Copam (como, acreditem se quiserem, solução habitacional para o urgente demanda por moradia). Não acha que a violência seja um tema; afirma, apenas, que plantamos o que colhemos. Vê como artificial a chamada “revitalização do Centro” (definitivamente abandonado pela população citadina); ironiza, inclusive, os “centros culturais” (que ninguém sabe para que servem) e os “museus de grife” (que sobrepujaram, em publicidade, as obras que expõem). Excêntrico para alguns, dândi para outros, Paulo Mendes da Rocha é – quer queiram quer não – uma das poucas vozes autorizadas, quando o assunto é urbanismo. Ouvir sua inteligência que desarma (como desarmou os perguntadores) é sempre uma experiência prazerosa e reveladora.
>>> A arquitetura humanista de Mendes da Rocha
 
Julio Daio Borges
Editor
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