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Quarta-feira, 26/6/2002
Digestivo nº 87
Julio Daio Borges
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Literatura >>> Mamulengo
Ariano Suassuna teve pelo menos duas chances de ficar conhecido no Brasil todo. Três. As duas primeiras quando seu Auto da Compadecida virou minissérie de tevê e, em seguida, longa metragem com Selton Mello e Matheus Natchergaele. Ultimamente, ao desfilar e ser homenageado pelo Carnaval do Rio. Mas o autor da “Pedra do Reino” não precisava disso. Já era conhecido e festejado por aquilo que Machado denominou o “Brasil oficial”; veio então, apenas, o reconhecimento do “Brasil real”, o do povão. Ainda assim, muita gente não leu (nem vai ler) as obras de Suassuna para teatro. É uma pena. De qualquer jeito, fica registrado o convite da José Olympio que, neste mês de junho, relança a obra completa do paraibano inventor de João Grilo. Os dois primeiros volumes a chegar às livrarias são “O Santo e a Porca” (1957) e “O Casamento Suspeitoso” (também de 1957). Ambos livrinhos de cento e poucas páginas, para se ler numa sentada, ou numa deitada. E esparramar-se em gargalhadas. Lá estão as mesmas situações hilárias que conquistaram as platéias da televisão e do cinema. No primeiro caso, um velho avarento, que depositava suas economias numa porca de estimação, confiando sua guarda a Santo Antônio, tem uma filha na idade de casar. Aparece um pretendente, mas o avarento acredita estar casando a irmã e não a filha. Já o pretendente acredita o contrário. Para complicar, a moça (filha pretendida) apaixona-se pelo filho do pretendente e, com a ajuda da arguta Caroba, tem de dar cambalhotas no discurso e na lógica para convencer seu pai. Uma saída é obviamente encontrada e o final é feliz. A graça está justamente na dubiedade de cada frase e no rolo aprontado para se chegar ao objetivo. O “Casamento Suspeitoso” segue, digamos, a mesma fórmula, mas aqui a personagem genial que domina a cena chama-se Cancão. A trama é um pouco mais picante e envolve duas senhoras, de duvidosa reputação, que visam um golpe, através de casamento, numa família supostamente rica. Cancão faz-se passar por padre e, seu fiel escudeiro, por juiz de paz. Salvam o noivo das garras da sirigaita e a honra se mantém intacta. Para quem está acostumado aos artigos rebuscados de Suassuna na Folha, vale lembrar que a prosa é clara e cristalina. Nunca houve nada que o fundador do Movimento Armorial fizesse melhor: teatro. [Comente esta Nota]
>>> O Santo e a Porca | O Casamento Suspeitoso - Ariano Suassuna - Ed. José Olympio
 



Música >>> Fecha os olhos e canta
Olivia Hime é Biscoito Fino. Além de dirigir um dos selos mais elogiados dos últimos tempos, retorna ao disco com um relançamento e uma novidade. O primeiro é “Estrela da Vida Inteira”, álbum que a intérprete e compositora preparou quando do centenário de Manuel Bandeira, em 1986. Chamou músicos e criadores amigos, para converter os versos do autor de “Pneumotórax” em canções. O CD tem momentos primorosos, como a recriação de Tom Jobim (sempre ele), para Trem de Ferro (bastante conhecida e até tocada nas FMs, com as vozes da Banda Nova); também Testamento, no estilo inconfundível de Milton Nascimento, numa interpretação tocante – quando o escritor, o bardo mineiro e a realizadora proclamam em uníssono: “Sou poeta menor, perdoai”; sem falar nas presenças de Gilberto Gil (numa Pasárgada alegre), Francis Hime (companheiro eterno), Wagner Tiso (profundo em “Belo Belo”), Moraes Moreira (surpreendente escolha), Toninho Horta, dentre outros. Entre esses, Dorival Caymmi – por coincidência, o homenageado do outro disco [a novidade]. Tem por título “Mar de Algodão” e foi finalizado em dezembro de 2001; sendo “Algodão”, além de tudo, apelido que Danilo Caymmi conferiu a seu pai, um sábio senhor baiano de cabeça branca. Segundo as palavras da própria Olivia, partiu da seleção de três suítes, três “marinhas”, entregando-as a Paulo Aragão e Nailor “Proveta”, Wagner Tiso e Francis Hime. O último incentivou-a a continuar, quando a grandeza do projeto ameaçava torná-lo inexeqüível. O “Mar da Manhã” (primeira suíte) tem a pegada do melodioso Quarteto Maogani; fora convidados como Maurício Carilho e Sérgio Santos (voz que perpassa todo o CD). Destaques “matinais”: Pescaria, Milagre e Dois de Fevereiro. No “Mar da Tarde” se acentua a gravidade e a ressaca, em que reinam o piano de Marcos Nimrichter e o cavaquinho de Henrique Cazes. Pontos altos: Saudade de Itapoã e O Mar. Já a terceira parte, o “Mar da Noite”, desfecha golpes de escuridão e tragédia, bem representados pela escolha de sopros e cordas do regente; conta ainda com as intervenções de um certo Dorival. Ressaltam-se: A Lenda do Abaeté, Temporal e É Doce Morrer no Mar. A “Noite” se encerra com a evocação do dia, pois já é “Manhã” novamente. E Caymmi, como sempre, voltou, para transformar os corações. [Comente esta Nota]
>>> Estrela da Vida Inteira | Mar de Algodão - Olivia Hime - Biscoito Fino
 



Artes >>> Vaguidão específica
O arquiteto e escritor [respeitando a legenda do programa] Paulo Mendes da Rocha esteve no centro do Roda Viva. A bancada foi composta por uma maioria quase absoluta de colegas de profissão, que não resistiram ao impulso de parlamentar por minutos intermináveis, proferindo discursos autônomos (monólogos sem nenhuma conexão com as perguntas ou respostas), prontificando-se também a sofregamente concluir ou completar frases que o entrevistado, entre um fôlego e outro, não teve tempo de finalizar. Apesar dessa disposição, quase geral, Paulo Mendes da Rocha domou e, por fim, domesticou todos os seus interlocutores, assumindo o devido lugar, como efetivamente único sábio em questão. Homem de charmes com alcances os mais variados, expôs suas teorias sobre a cidade contemporânea, sem incorrer no pessimismo dos arautos do caos urbano, numa lição de otimismo quase lírico, pois, como disse: se a catástrofe fosse inevitável, não estaríamos [aqui] discutindo soluções para a megalópole. Ou seja: se existe a possibilidade de reverter esse quadro – por mais negro que ele seja –, temos de trabalhar para que essa realização aconteça e não [mais uma vez em suas palavras] ficar esperando Godot. Paulo Mendes da Rocha não acredita, ao contrário dos empresários e da classe média e alta, em prefeituras salvadoras. Crê na mobilização do “povo” (eu, você, nós, conforme coloca), sendo o prefeito um mero executante de uma demanda da sociedade organizada (ou minimamente, no nosso caso). Tem como exemplos de adequação aos tempos atuais, na capital paulista, o Conjunto Nacional (como modelo de prédio comercial) e o Edifício Copam (como, acreditem se quiserem, solução habitacional para o urgente demanda por moradia). Não acha que a violência seja um tema; afirma, apenas, que plantamos o que colhemos. Vê como artificial a chamada “revitalização do Centro” (definitivamente abandonado pela população citadina); ironiza, inclusive, os “centros culturais” (que ninguém sabe para que servem) e os “museus de grife” (que sobrepujaram, em publicidade, as obras que expõem). Excêntrico para alguns, dândi para outros, Paulo Mendes da Rocha é – quer queiram quer não – uma das poucas vozes autorizadas, quando o assunto é urbanismo. Ouvir sua inteligência que desarma (como desarmou os perguntadores) é sempre uma experiência prazerosa e reveladora. [Comente esta Nota]
>>> A arquitetura humanista de Mendes da Rocha
 



Gastronomia >>> O Conselheiro também come (e bebe)
Quem entra no cubículo (2 por 2 por 2), depois de percorrer um labirinto, atravessando a cozinha e corredores estreitos, não imagina que lá se concentra um dos mais bem-sucedidos chefs e restaurateurs de São Paulo: o brasileiro de ascendência italiana, e educação franco-suíça, Sérgio Arno. Dali, daquela saleta despojada, adornada com os mais diversos itens, o cozinheiro e empresário despacha, confere cardápios, organiza eventos e recebe jornalistas. É a primeira parte de uma rotina que, dependendo do dia da semana, começa antes das 5 da manhã, quando ele faz a ronda do mercado municipal da Cantareira, escolhendo secos & molhados, os mais frescos, para abastecer sua rede de restaurantes. São três: o La Vecchia Cucina, o Alimentari e o La Pasta Gialla. Todos na mesma rua: a Pedroso Alvarenga. O primeiro é o mais clássico, o mais consagrado; fica num flat (o Victoria Place) e tem o mesmo nome do primeiro estabelecimento em que Sérgio Arno trabalhou no ofício, em Florença. O segundo é uma versão mais acessível do primeiro; oferecendo, além de massas, carnes e pizzas. O terceiro é uma novidade na capital: reúne uma variedade imbatível de entradas, como a Bruchetta (em mais de 50 versões). La Pasta Gialla é também o mote para a fabrica de massas que leva a sua assinatura; a menina de seus olhos, neste momento. Embora sua paixão suprema seja cozinhar (e ele a pratica diariamente, no almoço e no jantar), Sérgio Arno também publica livros (“La cucina dell’amore e della passione” abarca 100 receitas para 100 pessoas que foram importantes em sua trajetória), sem contar as palestras, os cursos e os programas de tevê. Só um homem enérgico e corpulento, de 40 anos quase recém-cumpridos, consegue manter esse ritmo. Delicado, porém, nos arranjos e nas composições, acredita que o segredo está na alquimia, no apurado paladar pessoal e no espírito de renovação. Sua seleção de pratos é sazonal, redefinindo completamente tudo em apenas uma manhã. Pressente o sabor e tenta alcançá-lo a qualquer custo. Foi assim na vida também, nas disputas com o pai, patriarca da afamada Arno. E vai continuar por muito tempo, referendado pela crítica e pelo público. Nas casas, na comida e nos ensinamentos, Sérgio Arno se revela um homem por inteiro. [Comente esta Nota]
>>> Sérgio Arno - La Vecchia Cucina | Alimentari | La Pasta Gialla
 



Cinema >>> Une bête monstrueuse
Não é tão grave no caso de “Amélie Poulain”, mas no caso de “Pacto dos Lobos” (recém-lançado), tem gente assistindo e achando que aquilo é que é cinema francês. Pior: tem crítico de cinema supondo que a “indústria cinematográfica” francesa pretende fazer frente a Hollywood, servindo-se de refugos da Sétima Arte como esse. O autor de “Vestido de Noiva” costumava dizer que qualquer bobagem soa maravilhosamente bem quando vertida para o idioma de Voltaire. De fato, a única coisa que se aproveita nesse filme de Christophe Gans são os diálogos (se é que alguém ainda aprende francês, e se é que alguém ainda anseia por praticar, depois do advento da TV5). Contra todos esses argumentos, porém, existem os tais incontestáveis números: estão proclamando, aos quatro ventos, que milhões assistiram a “Le Pacte des Loups”, na terra de Asterix. Bem, por mais milhões que tenham sido, é sempre bom lembrar que um país que congratula Paulo Coelho, como escritor, deixa de ter a mesma reputação intelectual e a mesma relevância que teve nos séculos XIX e XX (até meados, pelo menos). [Mas vamos ao visto e ouvido.] A história, digamos, não começa tão mal: um suposto investigador, de uma época não situada de reis e rainhas, parte para um certo vilarejo, buscando desvendar um mistério; lá, moças desprotegidas e toda a sorte de andarilhos são, sem razão aparente, atacados e mortos por um ser monstruoso, denominado “a besta”. O roteiro então aposta nos clichês mais histéricos do momento: o ajudante-de-ordens do nosso aventureiro é, nada mais nada menos, que um índio metido a místico, daqueles que “fala” com animais e “entende” os sinais da natureza; o protagonista conhece e se “apaixona” por uma fedelha ranheta (que banca a difícil em mais da metade do longa, para entregar-se nos últimos cinco minutos); a “sociedade” local se volta contra o nosso “herói” e ele, como não poderia deixar de ser, “rompe com o sistema”, para o triunfo final do “bem”. Quelle bêtise. Como se não bastasse, há ainda os lamentáveis efeitos especiais e a caracterização da “besta” (para a tristeza dos espectadores, ela existe). Claro, o julgamento deve ser sempre individual; mas é certo que isso está tão longe dos mestres do “cinéma”, quanto o verdadeiro cinema brasileiro está distante de coisas como “Xuxa e os duendes”. [Comente esta Nota]
>>> O Pacto dos Lobos
 
>>> DIGESTIVO CULTURAL NO JORNAL DO BRASIL

Marina Lemle, que assina, às segundas-feiras, a coluna Insite, cita o Digestivo Cultural, na edição do dia 24 de junho de 2002, no Jornal do Brasil. Leia Mais


 
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