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Quinta-feira, 31/7/2003
Vou deixar a vida me levar
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 140 >>> “Cosmotron”, o sétimo álbum do Skank, tem sido divulgado como uma imersão no universo dos Beatles e do Clube da Esquina, mas talvez seja mais que isso. É verdade que pode parecer de um certo oportunismo embarcar no “revival” do rock dos anos 60, que começou em meados da década de 90, com o Oasis, até porque Samuel Rosa poderia, inclusive, aproveitar de sua semelhança física e concorrer com os sobrancelhudos Irmãos Gallagher no exterior. Mas isso seria acreditar em teoria da conspiração; afinal, as letras são todas em português e o Skank soube incorporar o tal estilo deixando sua marca nele. “Cosmotron”, logo de início, produz um considerável estranhamento, pois parece saído de uma máquina do tempo, entre 1966 (do “Revolver”, dos Beatles) e 1972 (do “Clube da Esquina”, de Milton Nascimento e Lô Borges). O fato é que o Skank passou daquela fase de refrões renitentes, irradiados em escala planetária, no rádio e na tevê. Abandonou os metais e os sopros (uma referência aos Paralamas de Herbert Vianna?), e saltou do reggae para o rock. Segundo os entendidos, havia indicativos disso nos álbuns de estúdio imediatamente anteriores – mas a confirmação provavelmente veio com o “MTV ao Vivo” (2001) em Ouro Preto. Nele, a banda soava mais coesa do que o normal, Samuel estava catando melhor e até as canções mais estridentes, das novelas e do “hit parade”, ressurgiam palatáveis. Se na primeira metade da década de 90, era pretensioso declarar uma aproximação com João Gilberto na capa de uma revista de música, hoje fica claro que o Skank, aos trancos e barrancos, aprendeu a valorizar a canção. Independente do gênero, e da guinada, é ela que sai vitoriosa em “Cosmotron”. Numa época de enxugamento, as 14 (catorze) faixas não soam exageradas e apontam para um novo ciclo criativo. A crítica não teve (como sempre) tempo para apreciar esse trabalho, mas o disco parece resistir a inúmeras e criteriosas audições. Talvez porque seja simplesmente bom. E talvez porque o Skank mereça realmente uma reavaliação.
>>> Cosmotron - Skank - Sony
 
Julio Daio Borges
Editor
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