Clássicos? Serve Fla x Flu? | Marcelo Maroldi | Digestivo Cultural

busca | avançada
55363 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Pessoas Idosas - Sesc Carmo 2025
>>> Pascoal Meirelles celebra o legado de Tom Jobim no Palácio da Música, no Flamengo
>>> Os Coloridos Cia. Os Crespos
>>> Quizumba Com Indômita Cia.
>>> O que se rouba Com Zumb.boys
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
Colunistas
Últimos Posts
>>> Um olhar sobre Frantz Fanon
>>> Pedro Doria sobre o 'pobre de direita'
>>> Sobre o episódio do Pix
>>> Eric Schmidt no Memos to the President
>>> Rafael Ferri no Extremos
>>> Tendências para 2025
>>> Steven Tyler, 76, e Joe Perry, 74 anos
>>> René Girard, o documentário
>>> John Battelle sobre os primórdios da Wired (2014)
>>> Astra, o assistente do Google DeepMind
Últimos Posts
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
>>> Editora lança guia para descomplicar vida moderna
>>> Guia para escritores nas Redes Socias
>>> Transforme sua vida com práticas de mindfulness
>>> A Cultura de Massa e a Sociedade Contemporânea
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Existe público, sim
>>> O dinossauro de Augusto Monterroso
>>> Decompondo uma biblioteca
>>> 50 Anos de Preguiça e Insubmissão
>>> Caminhada na Olívia Flores
>>> Alceu Penna e as garotas do Brasil
>>> O negócio do livro eletrônico, por Jason Epstein
>>> Minha segunda vez
>>> Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche
>>> Arcádia mineira (série: sonetos)
Mais Recentes
>>> Peça E Será Atendido de Esther Hicks pela Sextante (2007)
>>> Chutzpah de Inbal Arieli pela Bookman (2024)
>>> O Que é Antissionismo? de Henri Stellman pela Contexto (2022)
>>> A Estética da Estupidez de Pavinatto pela 70 (2021)
>>> Livro Preto E Branco A Importância Da Cor Da Pele de Marco Frenette pela Publisher Brasil (2000)
>>> O Que Restou da Política de Diogo Chiuso pela Noétika (2022)
>>> Minha Contribuição para Tornar o Mundo um Lugar Ainda Pior de Francisco Razzo pela Noétika (2022)
>>> Milagres Práticos Para Marte E Vênus de John Gray pela Rocco (2004)
>>> Exoplanetas de Salvador Nogueira pela 70 (2023)
>>> Liderança Em Tempos De Crise de Charles R. Swindoll pela Mundo Cristão (2004)
>>> Jamais Estive Só de Natan Sharansky pela Contexto (2023)
>>> Box Trilogia O Inferno De Gabriel de Sylvain Reynard pela Arqueiro (2013)
>>> Livro O Místico Uma Viagem Pela Arvore Da Vida de Ian Mecler pela Record (2013)
>>> Partidos Políticos Financiamento Eleitoral e Oposição na Política de Wagner Gundim pela Thoth (2023)
>>> Livro Simplesmente Divina de Wendy Holden pela Best Seller (2000)
>>> Livro Há Flores No Altar de Priscila Sexas pela Bola Books (2018)
>>> Vamos Devolver o Poder ao Povo de José Ernesto Marino Neto pela Não Consta (2021)
>>> Enquanto a Felicidade Não Vem de André Mantovanni pela Cultrix (2024)
>>> A Arte de Enganar a Si Mesmo de Luiz Gaziri pela Alta Books (2023)
>>> Internet para Eleições e Mandatos de Marco Iten pela Exterior (2010)
>>> Livro Charles William Miller 1894-1994 Memoriam S.P.A.C. de John R. Mills pela Price Waterhouse (1994)
>>> Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana Fora do Armário de Pavinatto pela 70 (2022)
>>> Só os Objetos Salvam! de Roberto Pio Borges pela Penalux (2019)
>>> Acabadora de Michela Murgia; Denise Bottmann; Federico Carotti pela Alfaguara Brasil (2012)
>>> Na Colônia Penal de Franz Kafka pela Paz e Terra (1996)
COLUNAS >>> Especial Clássicos

Quarta-feira, 2/3/2005
Clássicos? Serve Fla x Flu?
Marcelo Maroldi
+ de 7800 Acessos
+ 3 Comentário(s)

Droga! Eu falei para o Julio que iria escrever sobre os clássicos. Eu me comprometi com ele! Quem mandou eu ser besta... Vejam onde me meti! Tolice minha. Que posso eu falar dos clássicos, meu Deus? Eu sou apenas um garoto que leu 20 Mil Léguas Submarinas, Alice no País das Maravilhas e As Mil e uma Noites... eu não entendo de clássicos! Que estúpido que fui...

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e...

Hum, que começo! Mas posso melhorar muito... Depois dou uma refinada, cito Crime e Castigo e pronto. Pois, afinal, o que eu vou dizer sobre o assunto "clássicos"? Todo mundo escreve sobre os clássicos! Os mesmos livros são citados sempre... Não conseguirei dizer nada interessante. E eu nem sei direito o que é um clássico. Será que ele vai desconfiar se fingir que esqueci de escrever o artigo?

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças.

Bem, melhorou um pouco. Eu nunca tomei café-da-manhã discutindo Os Trabalhadores do Mar, nem Dom Quixote. Deve ser por isso que não sei escrever sobre o assunto. Vou dizer outros nomes de autores e de obras, talvez engane uma ou outra pessoa.

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças. A primeira vez que li Confissões, de Santo Agostinho...

Não! Eu nem sei direito se Confissões é um clássico! Como é que eu vou saber? Clássico na opinião de quem? Na minha própria? Da academia? Do grande público? Se fosse do povo, no Brasil não teríamos clássicos. Ninguém lê! Será que existe algum livro que diz quais são os clássicos? Eu poderia dar uma olhada e assim não passo vergonha. Santo Agostinho é autor de clássicos, penso. Vende até hoje, inclusive! Mas é melhor não arriscar... Melhor dizer sobre meu primeiro clássico, que foi, vejamos, A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Que besteira disse agora! Como um livro de ciência pode ser um clássico! Poderia ser, mas, sei lá! E também não foi meu primeiro. Eu só virava as páginas porque era cheio de figuras interessantes, e meninos de 8 anos gostam disso, acho. Inferno! Eu preciso lembrar do meu primeiro clássico! Se voltasse no tempo trocaria Os Bichos e Folclore Brasileiro por algum clássico. E queimaria a coleção Vaga-Lume. Por que não me avisaram que eu precisava dos clássicos?

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças. A primeira vez que li Confissões, de Santo Agostinho, não entendi nada, mas cheguei a citá-lo algumas vezes, tamanho o prestígio social que a situação proporcionava. Anos depois fiz o mesmo com Erasmo de Rotterdam e seu Elogio da Loucura.

Agora está ficando bom. Já podem pensar que domino os supracitados. Só preciso dizer algo sobre a importância dessas obras e, pronto, livre do martírio... vão até me pedir para falar do grande clássico Cartesiano Meditações de Filosofia Primeira. Animei! Esse artigo vai até ficar bom! Vamos ver, por que devemos ler os clássicos? Se eu digitar isso no Google virá milhares de páginas. Todo mundo entende de clássico, só eu que não. E estou sem internet agora... o que faço? Até lembrei agora de algo curioso. Pouco tempo atrás apareceu no Globo Repórter um senhor que havia lido cerca de 8 mil livros na sua vida de 80 anos (era isso, 100 por ano na média). Esses dias li algo sobre Nelson Rodrigues. Ele dizia que são poucos os livros que merecem serem lidos e são esses que devemos reler, reler, reler. Ele poderia estar falando dos clássicos... Já o senhor de 80 anos deve ter lido muitos clássicos também... e muito material inferior. O que será que vale mais: ler algumas dezenas de vezes poucos livros ou 8 mil distintos? Eu poderia encaixar isso no meu artigo. Citações e idéias dos outros impressionam as pessoas, parece. Vejamos:

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças. A primeira vez que li Confissões, de Santo Agostinho, não entendi nada, mas cheguei a citá-lo algumas vezes, tamanho o prestígio social que a situação proporcionava. Anos depois fiz o mesmo com Erasmo de Rotterdam e seu Elogio da Loucura. Quando morrer (Deus permita que demore), deixarei aos meus (sim, transmitirei ao mundo o legado de minha existência) uma biblioteca apenas com clássicos. Um bilhete amarelado será entregue a filha mais velha: leia esses livros todos. Quando acabar, recomece. E jamais empreste para outros! São clássicos, apenas pessoas especiais podem lê-los. Passar bem.

Pena que tive que me decidir pelo Nelson e eu estava propenso ao senhor dos 8 mil... mas ficou ótimo! Podem até estar pensando que é uma tradição familiar Maroldiana morrer e deixar Moby Dick para os descendentes. Aliás, eu o li quando pequeno. Uma versão que, soube muitos anos depois, era péssima. Não sei discutir isso, não tenho conhecimento de causa e nem li o original. Os clássicos deveriam ser lidos no original, então! Desse modo, ninguém jamais apontaria o dedo para mim berrando: ei, você tem que ler a tradução de fulano! Seria uma ótima oportunidade de exercitarmos nosso latim, árabe, francês e italiano (já é suficiente. Não gosto de exagero). Isso parece bom de incluir no meu texto.

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças. A primeira vez que li Confissões, de Santo Agostinho, não entendi nada, mas cheguei a citá-lo algumas vezes, tamanho o prestígio social que a situação proporcionava. Anos depois fiz o mesmo com Erasmo de Rotterdam e seu Elogio da Loucura. Quando morrer (Deus permita que demore), deixarei aos meus (sim, transmitirei ao mundo o legado de minha existência) uma biblioteca apenas com clássicos. Um bilhete amarelado será entregue a filha mais velha: leia esses livros todos. Quando acabar, recomece. E jamais empreste para outros! São clássicos, apenas pessoas especiais podem lê-los. Passar bem. Deixarei um outro bilhete - marrom esse - dando ordens explícitas para lerem apenas os originais. Leituras traduzidas resultarão em perda dos direitos de usufruir a biblioteca, o que significa deixar a Ética e a República de lado.

Está ficando bom... uma frase de impacto agora cairia bem. Preciso comprar aquele livro de citações clássicas que o Pedro Bial assume "chupinhar" sempre no BBB (que eu não assisto, afinal, quem lê A Montanha Mágica, de Thomas Mann, em alemão, não assiste a esse tipo de idiotice). Poderia colocar umas 2 ou 3 frases clássicas aqui, de Cícero primeiro, passo por Santo Antão e finalizo com Kant ou Hume ou Spinoza (Paulo Coelho, Frei Beto e José Sarney também servem). Quantas besteiras estou dizendo... sorte que estou sozinho aqui. E o Bial não é dos piores poetas que já vi, apesar de não ser nenhum clássico, como Mário de Sá-Carneiro. Bem, não importa, o que preciso é dar um jeito de dizer do maior clássico de todos; um livro traduzido em dezenas de centenas de idiomas (algumas línguas mortas até), com versões diversas, conteúdo eventualmente variável, variabilíssimo, diria. Não é à toa que foi o primeiro livro a ser impresso por Gutenberg. Sim, falarei algo da Bíblia, um livro que não dá status a quem lê, provavelmente mal traduzido e de complexo entendimento. Portanto, tem tudo de um clássico.

Os clássicos são livros que estamos sempre relendo e que os intelectuais discutem no café-da-manhã com as crianças. A primeira vez que li Confissões, de Santo Agostinho, não entendi nada, mas cheguei a citá-lo algumas vezes, tamanho o prestígio social que a situação proporcionava. Anos depois fiz o mesmo com Erasmo de Rotterdam e seu Elogio da Loucura. Quando morrer (Deus permita que demore), deixarei aos meus (sim, transmitirei ao mundo o legado de minha existência) uma biblioteca apenas com clássicos. Um bilhete amarelado será entregue a filha mais velha: leia esses livros todos. Quando acabar, recomece. E jamais empreste para outros! São clássicos, apenas pessoas especiais podem lê-los. Passar bem. Deixarei um outro bilhete - marrom esse - dando ordens explícitas para lerem apenas os originais. Leituras traduzidas resultarão em perda dos direitos de usufruir a biblioteca, o que significa deixar a Ética e a República de lado. O único livro permitido não ler o original é a Bíblia Sagrada, pois os originais nem existem mais e as cópias existentes não são tão fiéis aos originais assim. Mas o aramaico e o grego coiné não seriam problema! Depois disso poderão ler a Legenda Aurea. Manuscritos originais, evidente.

Não gostei do final. Eu deveria ter falado dos melhores livros que li, e, sendo assim, são os "meus" clássicos. Olhais os lírios do Campo, O sofrimento do jovem Werther, Cem anos de Solidão, O Muro... e não fiz nada disso... Creio que falarei ao Julio que não escrerei sobre o assunto, de fato. Se pelo menos fosse do clássico do futebol carioca mais recente (que terminou empatado 2 a 2) talvez eu tivesse algo a acrescentar. E eu gosto mesmo é de ler! Claro que prefiro os bons livros, mas os ruins são a maioria, infelizmente. Não posso mentir para o Julio, não foram os clássicos que mudaram a minha vida... Foram os livros, os livros comuns, os livros bons, os livros ruins, os livros desconhecidos, os livros sem capa e sem glamour, os livros sem graça, os livros que os intelectuais não discutem com os filhos no café-da-manhã, os sonhos imortalizados dos falsos escritores, os livro de páginas amarelas... Foram os livros... foram os livros que mudaram minha vida.... e os clássicos são apenas um conjunto pequeno destes...

Sinto muito, Julio.

Estarei viajando e não terei como escrever o artigo. Tenha um bom dia.

Nota do Editor
Marcelo Maroldi assina também o blog que leva o seu nome.


Marcelo Maroldi
São Carlos, 2/3/2005

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Como medir a pretensão de um livro de Ana Elisa Ribeiro
02. Espírito e Cura de Ricardo de Mattos
03. Homens x Mulheres, ainda de Marcelo Spalding
04. Jornalista, um bicho de 7 cabeças e 10 chifres de Débora Carvalho
05. Acaricia meu sonho, de Marcelo Barbão de Rafael Rodrigues


Mais Marcelo Maroldi
Mais Acessadas de Marcelo Maroldi em 2005
01. Como escrever bem — parte 1 - 13/6/2005
02. Como escrever bem – parte 3 - 11/7/2005
03. Como escrever bem — parte 2 - 27/6/2005
04. A ousadia de mudar de profissão - 28/11/2005
05. O que é ser jornalista? - 22/8/2005


Mais Especial Clássicos
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
2/3/2005
05h40min
Nem sei como comentar isto; irônico, irônico (como quem não quer nada...). Vai deixando passar, nas colocações de passagem, sem ênfase, a maioria dos clichês sobre o assunto: conceito de clássicos; o que é "in" ler, o que é "out" ... Divertido. Inteligente. Um artigo que se lê quase como um conto, nesse jogo de pensamento vs. "texto oficial"... muito bom, Marcelo!
[Leia outros Comentários de Carla]
4/3/2005
13h18min
Olá, Marcelo! Eu poderia falar muitas coisas intelectualmente interessantes, mas só vou dizer que ficou muito bacana sua construção. Um abraço!!!
[Leia outros Comentários de Alessandro de Paula]
15/7/2005
14h00min
Depois do e-mail, vim a descobrir quem é você. E que já havia lido suas colunas, e que havia gostado de suas dicas pra quem quer escrever bem... Mas esse texto, ele é tão honesto que se supera, é demais. Eu que sempre me sentia mal por gostar do Ganimédes José e da Stella Carr ao dezesseis e fiquei morrendo de felicidade quando descobri que podia entender - e gostar - de clássicos quando li Dom Casmurro, que vitória foi aquela! Tenho uma lista impressa de clássicos que a Veja indicou, tem Irmãos Karamazov e Mrs Dalloway. Decidi aceitar as indicações e vou lê-los um a um, mas sem me sentir culpada se decidir suspender a leitura por serem chatos e também por colocar um ou outro no mesmo patamar de O Galo Marquês - um dos livros mais lindos que eu já li até hoje...
[Leia outros Comentários de Atena]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Ivan Serpa
Silvana Roesler; Instituto Cultural The Axis
Instituto Cultural The Axis



A classe dirigente da Judéia
Martin Goodman
Imago
(1994)



A Jangada de Pedra
José Saramago
Record



A Vida Louca Dos Revolucionarios
Demetrio Magnoli
Leya
(2013)



Englisch deutsch deutsch englisch
Englisch deutsch deutsch englisch
Sem
(1991)



Peronismo Para La Juventud
Natalí Incaminato
Paidós
(2021)



Tantas Estórias
Castellaneta
Fontana
(1980)



O Processo
Franz Kafka
Biblioteca o Globo
(2003)



O Drama de um Herói 585
Plínio de Salgado
Sem
(1990)



Esconderijos do Tempo
Mario Quintana
L&PM
(1980)





busca | avançada
55363 visitas/dia
1,9 milhão/mês