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Quinta-feira, 22/5/2014
Senna
Paulo Polzonoff Jr
+ de 6100 Acessos

Acabei de ler Ayrton, o Herói Revelado, biografia de Ayrton Senna escrita por Ernesto Rodrigues. Na época do lançamento, lembro de ter desdenhado a biografia e ao mesmo tempo de ter ficado surpreso com a falta de repercussão dela no Brasil. Acho que o livro nem mesmo chegou à lista dos mais vendidos.

Pois ler a história de Senna com o distanciamento do tempo me deixou pensativo por vários motivos. Primeiro, me percebi fazendo um exame de consciência quanto ao meu desprezo por Ayrton Senna nos anos recentes, minha discreta filiação ao piquetismo, minha crença de que o piloto nada mais era do que um produto de marketing.

Conflitantemente, depois recorri à memória pré-adolescente daquela época para tentar evocar o que havia de pureza e de heroísmo verdadeiro naquilo tudo. Por fim, e como não poderia deixar de ser, pensei muito na vida e na morte. Ou melhor, na vida que jamais serei capaz de viver e na morte que parece se anunciar, na visão tendenciosa de nós, os sobreviventes.

Antes de me aprofundar um pouco nestas questões, vale a pena falar do livro em si. Abrangente e com um texto delicioso, Ernesto Rodrigues não teme abordar assuntos polêmicos envolvendo Senna, como sua suposta homossexualidade, algum fanatismo religioso, sua briga com Prost e Piquet, as mulheres (Xuxa, Galisteu) e, claro, o comportamento discutível dele nas pistas.

Não sei como é para alguém que jamais viu ser correr ler o livro. Para mim, foi agradável recorrer a uma memória há muito escondida e de lá tirar impressões emocionadas daquelas manhãs de domingo em que eu, um pré-adolescente que sempre nutriu uma estranha ojeriza aos carros, ficava diante da televisão para assistir às corridas.

Além de ser um livro sobre um personagem do mundo esportivo, Ayrton é um livro sobre o estado de espírito de um país. E, assim sendo, ajuda um bocado a compreender por que hoje, mais velhos e cínicos, vemos Senna como uma patriotada digna dos meus abjetos pachecos - algo que ele não foi, claro.

*

Sempre que o assunto Senna era evocado, sabe-se lá por que motivo, eu torcia o nariz. Quando do lançamento da biografia Ayrton, o Herói Revelado, lembro de um jantar que tive com Geneton Morais Neto e Sérgio Rodrigues. Sérgio, por sinal, foi correspondente da Fórmula 1 na época de Senna e tinha suas próprias impressões do piloto. Por algum motivo, eu estava vulgarmente interessado nos boatos de que Senna era gay.

(Não era).

Minha repulsinha por Senna revelava vários equívocos e uma necessidade infantil de questionar o pensamento vigente. Se as pessoas acreditavam que Senna tinha sido o melhor piloto de todos os tempos, meu impulso era o de contrariá-las. Só por diversão - uma diversão de gosto questionável, diria eu. E uma diversão compartilhada por muitos da minha geração.

Era como se precisássemos esquecer o ídolo, repelindo-o. Transformando-o num vilão midiático ou num "cara que simplesmente tinha sorte". Ajudava também exaltar os adversários de Senna. Perdi a conta das noites em bares que foram testemunhas de agradáveis conversas (agradáveis porque todo mundo parecia concordar) sobre a superioridade de Piquet.

Hoje, mais velho, percebo que o maniqueísmo não tem razão de ser, mas tinha razão de ser. Acho que para alguns de nós, que na época testemunhamos o fim da ditadura, o desastre do governo Sarney, a ascensão e queda de Collor, era difícil aceitar que havia algo de admirável no Brasil. Assim, Senna só podia ser um delírio das massas e uma construção conspiratória - duas coisas dignas de repulsa.

Mas não há sentido em sustentar essa visão dicotômica. É possível aceitar Senna como um talento admirável e uma personalidade às vezes detestável. Humano, sim, como o mais-que-humano Piquet, vilão na época e agora considerado por muitos o santo injustiçado. É possível, aconselhável e necessário exaltar, de preferência aos gritos, as corridas espetaculares de Senna em Mônaco, no Brasil em 1991 e na Inglaterra em 1993.

Sobretudo, é possível aceitar que naquelas manhãs de domingo (ou tardes ou madrugadas) éramos irremediavelmente felizes por uma série de fatores que convergiam todos para um nome: Senna.

*

Mais do que um rico personagem à luz da psicologia, Senna é um riquíssimo personagem à luz da sociologia de botequim. (Garçom, mais uma por favor!). Sempre me incomodou o patriotismo atrelado à imagem de Senna e levei mais de vinte anos para compreender, finalmente, que aquele patriotismo era esotericamente espontâneo e curiosamente inerte - talvez sua melhor qualidade, aliás.

Depois do primeiro campeonato de Ayrton Senna, muito se falou que ele representava o Brasil que dava certo, o Brasil que competia contra as potências europeias e vencia, o Brasil trabalhador, determinado e inegavelmente campeão. Balela. O patriotismo que Senna evocava era menos militaresco e mais poético, se é que isso é possível.

Senna (sua personalidade e suas vitórias) representava um Brasil que dava certo num domingo, quebrava o motor no outro, tinha uma pane elétrica no seguinte, rodava, batia, às vezes fazia uma ultrapassagem linda, outras vezes reclamava do carro e dos pneus, que provocava e era provocado. Um Brasil que, aos trancos e barrancos, às vezes recebia a bandeira quadriculada em primeiro lugar.

E, sobretudo, um país que ia para a pista com o carro que tivesse.

Em resumo, um Brasil do qual nós, os brasileiros, não podemos (infelizmente) fugir. Só fui compreender isso muitos anos depois da morte de Senna, ao voltar ao país depois de passar um ano morando fora. Existe algo meio asqueroso chamado brasilidade que está impregnado em mim. É uma condição da qual não me orgulho. Mas que, um pouco por causa de Senna, naquela época tampouco me envergonhava. Era o que tinha de ser.

*

Produto de marketing? Aí é que está a beleza do fenômeno Senna: ele não foi um produto criado por agências de publicidade. Se você pretende entender a idolatria Senna naquele início da década de 1990, precisa antes aceitar o fato de que Senna foi o último ídolo brasileiro puro - ídolo moleque, de várzea. Depois dele, de Ronaldo a Neymar, passando por Guga e Bernardinho, todos foram criados à imagem de infalíveis deuses gregos - se é que deuses gregos gostavam de levar travestis para motéis.

Mas a pergunta é: como se constrói um ídolo nato? Não sei e ganha uma fortuna o publicitário que souber. Senna foi um acúmulo de coincidências que não se explicam apenas no âmbito esportivo. Até porque, quem analisar os números, verá que houve muitos domingos em que o meloso Tema da Vitória não tocou. Senna não era perfeito. Mas, de alguma forma, incorporou um ideal coletivo de perfeição.

A ojeriza ou mesmo desprezo que muitos (eu também) sentem pelo fenômeno Senna talvez tenha a ver com o reconhecimento do autoengano. Acho que é isso. Com o tempo, a escultura que considerávamos perfeita começou a mostrar suas rachaduras e o que era belo, sem contestação, começou a receber pontos de interrogação demais. Muitos de nós não aguentamos olhar para a imagem que nós mesmos fantasiamos como perfeita e bela - e passamos a repudiá-la.

Felizmente acho que hoje admiro a escultura justamente por causa de suas rachaduras. Há algo de sublime na imperfeição.

*

Jamais serei como Senna. Ou Pelé. Ou Steve Jobs. Ou Einstein. Ou qualquer outro gênio em qualquer área. Não que me faltem neurônios para tanto. O que me falta é exatamente o que mais admiro e repudio nestas personalidades: determinação e vaidade.

Confesso que não sou um homem determinado. Nunca fui. Simplesmente porque nunca me precisei me esforçar de verdade para conseguir as coisas. Tudo me caiu no colo muito fácil. Na escola, sempre tirava notas boas. Na profissão, sempre consegui boas ocupações. Até na vida amorosa sempre tive mulheres interessantes cruzando meu caminho.

Sou um homem de sorte - o que é um azar.

Admiro e ao mesmo tempo desprezo homens que dedicam a vida a alguma coisa como Senna dedicou sua vida ao automobilismo, sacrificando outros aspectos da existência. Sempre compreendi a vida como um todo indissolúvel e jamais me permiti dar importância demais à carreira ou à vida amorosa, por exemplo.

E, para que você seja herói, precisa dessa determinação. Precisa acreditar, um tanto estupidamente, que o que você faz é a coisa mais importante do mundo. Durante alguns anos eu até cogitei acreditar nessa balela, no começo do meu envolvimento com a crítica literária. Mas, por sorte ou azar (jamais saberei), rapidamente aprendi que nada vida havia outros prazeres tão ou mais intensos do que escrever um texto lido por meia-dúzia de puxa-sacos.

O outro elemento dessa equação, a vaidade, me foi extirpado há alguns anos, tanto pela psicanálise quanto pela leitura atenta do Eclesiastes. E sem vaidade não há heróis ou vilões absolutos. É com alguma nostalgia que me lembro da época em que ansiava ser amado ou odiado. Hoje, para evocar o poeta, prefiro dançar um tango argentino.

*

Senna foi exemplo de talento e dedicação em vida, mas tornou-se herói, ídolo, referência e até santo na morte. Se Senna não tivesse morrido jovem, como deve acontecer a todos os heróis de verdade, teria se tornado um Pelé. Ou mesmo um Piquet, um Prost, um Mansell. A morte curiosamente o tornou sobre-humano.

Todo mundo da minha geração se lembra de onde estava em dois episódios: a morte de Senna e os ataques de 11 de setembro. No caso da morte de Senna, eu estava em casa, assistindo à corrida. E lembro perfeitamente de recorrer ao meu lado machão e durão para proclamar, assim que assisti à batida: morreu.

(No fundo, eu esperava que não. A morte consagra o herói, sim, mas uma recuperação milagrosa tornaria Senna algo divino. Às vezes eu me ponho a imaginar o que teria acontecido se Senna ficasse em coma e depois passasse por um lento, mas bem-sucedido, retorno às pistas. Seria insuportável, no bom e no mau sentido).

Rever as imagens daquele 1º. de maio é evocar o ser esotérico que existe dentro de cada um de nós. Assistimos à imagem de Senna pensativo atrás do carro, ainda nos boxes, e concluímos, sem sombra de dúvida: ele sabia que ia morrer. Percebemos sinais ocultos em todas as entrevistas do piloto naquele fim de semana.

Eu fui além. Assisti intrigado a uma aparição de Senna no Xou da Xuxa, acho que no final de 1988. Xuxa lhe dá um beijo e diz: feliz 1989. Outro beijo e feliz 1990. Feliz 1991. Feliz 1992. E feliz 1993. Diabos, por que Xuxa não lhe desejou um feliz 1994? (Cartas para a redação).

A comoção que a morte de Senna causou naquele maio foi algo que jamais vi e, tenho certeza, jamais verei novamente. Nem a morte de Pelé, nem a de Silvio Santos e nem mesmo da própria Xuxa causarão tamanha dor coletiva. No livro, Sérgio Rodrigues diz que o silêncio que se fazia nas cidades era total. Parecia que nem os passarinhos cantavam. Tenho a mesma impressão.

Deve ser difícil para os mais jovens imaginar o que foi aquele cortejo fúnebre. O que foi o luto que se abateu sobre todo um país (exceto por Piquet, talvez). No dia seguinte ao acidente, eu me lembro que os professores não conseguiam dar aula. Passamos todas as aulas conversando sobre a morte de Ayrton Senna. E num tom mais baixo do que o normal para um bando de adolescentes. Era como se estivéssemos diante do caixão.

*

Hoje Senna representa para mim apenas a evocação de um monte de memórias confusas. Não é o herói que já foi, e muito menos o anti-herói no qual o transformei para me proteger. Não é um exemplo de conduta que eu queria apresentar ao meu filho - já expus aqui minha relação de amor e ódio com as pessoas determinadas demais. Acho que, vinte anos depois da morte de Senna, posso dizer que fiz as pazes com ele, o piloto, o mito, o personagem e até mesmo o otário que dizia sentir falta do Brasil morando em Mônaco (afe!). E, sobretudo, fiz as pazes comigo mesmo: com o pré-adolescente e adolescente que fui, com o adulto que me tornei e com o que sou hoje, mas com certeza não serei amanhã.

Nota do Editor:
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado no seu blog.


Paulo Polzonoff Jr
São Paulo, 22/5/2014

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