Os alemães e os clichês | Homero

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COMENTÁRIOS

Quinta-feira, 15/7/2004
Comentários
Leitores

Os alemães e os clichês
Cara Daniela, não só adorei o seu texto como, por morar em Colônia, me identifiquei bastante com a sua indignação em relação à visão que os alemães fazem do Brasil. Entretanto, por trás desse imenso choque de culturas que os movimentos migratórios contemporâneos propiciam está a incapacidade de todos nós de fugir do clichê: "Como pode um historiador que se diz liberal e de esquerda proferir em sóbria consciência o clichê mais raso e gasto sobre o nosso país?". Será que nós, que nos consideramos "liberais e de esquerda", estamos realmente livres de ser agentes de propagação do preconceito? Abraços, Homero.

[Sobre "Brasil em alemão"]

por Homero
15/7/2004 às
10h33 213.168.105.140
(+) Homero no Digestivo...
 
Cantou, compôs, contou e ...
Cazuza, um bom cantor e compositor? Acho que sim. O sofrimento de sua mãe, que possibilitou a ela um papel bonito na novela da vida, que se corporifica na instituição que criou, é comovente, como o são os das demais mães que viveram a gradual extinção do filho. A transformação de Cazuza em ícone de uma geração é natural, dado o fato de o mesmo ser filho da alta classe média carioca, contestador de uma série de costumes que são sustentados por essa mesma casta e, por fim, pelo fato de ter tido a coragem de expor publicamente sua doença, o que rendeu, à época, inúmeras matérias que, indubitavelmente, divulgaram a figura do artista. Me pergunto se um outro artista dessa geração, que fosse oriundo das faixas mais pobres da população brasileira e igualmente talentoso e contestador dos valores cultuados pela nossa sociedade, teria seu nome perpetuado, sua vida passada a "filme" e objeto de matérias de todo o tipo. Sobre o filme nada comento. Não assisti. Não sei se o farei. Está agora passando na minha pequena cidade e, sinceramente, não tenho dúvidas que já o teria assistido se estivéssemos nos anos 60, e não fosse o adolescente que era à época, e sim o "muito quarentão, semi cinquentão" que sou. Hodiernamente, as horas são poucas para dar conta dos meus interesses. Não sei se o programador mudará o filme antes de eu resolver se vale ou não a pena ter esse encontro com a tela grande (não tão grande quanto as dos anos 60) e correr o risco de me aborrecer ou me divertir. Mas tenho certeza que, independentemente disso, Cazuza existiu, cantou, compôs, agitou, contou e "contou". Se justificou a condição de símbolo daquela geração, não estou certo, ou melhor, acho que não, pois, pensando bem, sua atitude se coaduna mais com a de um artista de outras gerações. A sua, a dos anos 80, seria muita melhor representada por algum artista sarado, saudável, vitaminado, meio-careta, não-politizado, auto-centrado e bem individualista que, a meu juízo, são características mais condizentes com a época.

[Sobre "Cazuza e o retrato do artista quando jovem"]

por Roberto Morrone
15/7/2004 às
08h26 200.158.36.210
(+) Roberto Morrone no Digestivo...
 
O que é bom deve ser exaltado
Sou um cara meio exigente. Só falei teu nome e comentei sobre o Digestivo porque realmente os acompanho. Leitura obrigatória.

[Sobre "Parati, Flip: escritores, leitores –e contradições"]

por Caco Belmonte
14/7/2004 às
23h29 200.154.3.212
(+) Caco Belmonte no Digestivo...
 
Wunderblogs e Ladykillers
Além da não muito sutil referência aos Wunderblogs, gostaria de lembrar que Ladykillers é uma remontagem de um filme de 1955 com Peters Sellers e Alec Guiness. Tal fato passou em branco ao "resenhista" e creio que seu conhecimento tenha certa relevância.

[Sobre "Digestivo nº 183"]

por Bruno Gripp
14/7/2004 às
20h38 200.150.52.211
(+) Bruno Gripp no Digestivo...
 
O nível do site
Fiquei impressionado com a lucidez e a objetividade desse artigo. Foi como um soco no estômago. O colunista falou de uma realidade nossa tão óbvia que a gente não enxerga. Vou levar alguns dias para processar esses parágrafos na minha cabeça, mas posso dizer que alguma coisa mudou na minha vida depois de hoje... Aproveito a chance para parabenizar o Sr. Luis Eduardo Matta e todo o Digestivo Cultural por dar a nós a oportunidade de entrar em contato com o must do novo pensamento intelectual brasileiro. O nível do site nunca esteve tão bom.

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]

por Gustavo Almeida
14/7/2004 às
16h59 200.222.198.178
(+) Gustavo Almeida no Digestivo...
 
o texto é muito bom!
Engraçado como um mesmo episódio é capaz de produzir sensações diferentes nos seres humanos! Assisti ao filme e confesso que não gostei: pareceu mais um depoimento de uma mãe sobre um filho amado, ofuscando toda a representatividade de Cazuza para a geração que o acompanhou, principalmente em razão da AIDS. O filme mostra um Cazuza em seu mundo, totalmente "desplugado" da sociedade - e não foi assim que eu o vi. O texto, contudo, revela uma opinião diversa da minha com uma excelência invejável. Não concordo com o texto mas, devo admitir, ele é muito bom!

[Sobre "Cazuza e o retrato do artista quando jovem"]

por Angela Santos
14/7/2004 às
14h46 201.9.64.54
(+) Angela Santos no Digestivo...
 
O termo olavete
Olá, apenas informando que processei o senhor pelo uso indevido de um termo cunhado por mim e registrado legalmente como de minha propriedade intelectual (a saber, "olavete"). O t duplo não disfarça, pode esquecer. Aguarde contato de meus advogados, quando voltarem da Samoa Ocidental. Passar bem.

[Sobre "Digestivo nº 183"]

por Daniel Pellizzari
14/7/2004 à
01h54 200.175.74.106
(+) Daniel Pellizzari no Digestivo...
 
Wunderblogs-Olavo de Carvalho
Julio, seria interessante que você explicasse aos seus leitores o motivo de ter associado de tal forma os autores do wunderblogs com o Olavo de Carvalho. Diga-nos, quais são as idéias olavianas que são repetidas por nós? Se você não deixar isso claro, alguém pode pensar que você está interessado apenas em lançar preconceitos.

[Sobre "Digestivo nº 183"]

por Marcelo De Polli
14/7/2004 à
01h28 200.162.240.134
(+) Marcelo De Polli no Digestivo...
 
Sobre a Flip
De um modo geral acho que o encontro esconde seus defeitos no nome, afinal é uma festa literária, não é um encontro acadêmico propriamente dito. Também fiz alguns comentários aqui.

[Sobre "Parati, Flip: escritores, leitores –e contradições"]

por Arquimimo Novaes
13/7/2004 às
17h16 200.164.39.174
(+) Arquimimo Novaes no Digestivo...
 
Observacoes
Como filho de imigrantes sempre achei curioso que no Brasil tentamos desesperadamente atar lacos com a cultura do exterior... Somos muito criativos, e se soubermos encontrar em nossas proprias circunstancias as solucoes para as deficiencias do pais, iremos finalmente entender a identidade do brasileiro. O Rio nao precisa ser Paris, e nenhum autor brasileiro precisa ser Dostoievski. Assim como Paris ou Nova Iorque jamais serao o Rio de Janeiro... Mas em se tratando de cultura, a coisa e complicada, para escapar do "tropicalismo barato" (a visao externa do Brasil levada a serio), e do provincialismo (fingir que somos outra coisa)... Aguardo ansiosamente a continuacao do seu texto !

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]

por Ram
13/7/2004 às
11h55 129.34.20.19
(+) Ram no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários

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