|
ENSAIOS
Segunda-feira,
13/5/2002
Ensaios
Ensaístas
|
 |
|
|
A Música Erudita no Brasil
>>> Que lugar ocupa a música erudita na vida cultural do brasileiro? A "prova do olho" leva a crer que é significativo esse lugar. Platéias existem: os espetáculos – mesmo os trazidos de fora, com ingresso salgado – raramente estão vazios. É um público estável, fiel - e abnegado, que não hesita em recorrer aos dispendiosos discos importados, para manter-se em dia com o que se faz de mais atual em relação à arte que ama.
por Lauro Machado Coelho
+ 4 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
Dizem que a crítica acabou; só se foi quando o verão chegou
>>> Virou bordão quase proclamar que a "grande crítica" já acabou, que os jornais já não dão espaço para a "boa" crítica. Esse tipo de afirmação ou é feita com má-fé ou tem origem em alguma frustração de ex-crítico. Não consigo ver o fim da crítica. Pelo contrário, assisto à insistência tenaz de uma atividade crítica. A crítica forma um gênero literário e como tal é o único a ter resistido à massificação castradora dos jornais contemporâneos.
por Luís Antônio Giron
+ 3 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
O prazer, origem e perdição do ser humano
>>> A incansável necessidade de aprender para, depois, transmitir o que conseguiu captar ao maior número possível de pessoas levou o jovem Octavio Paz a abordar o Marquês de Sade ainda nos anos de sua juventude. Ler Sade não é uma tarefa sádica, mas, sobretudo, masoquista – seus textos, engendrados numa língua apropriada aos apuros da elegância estilística, prometem as delícias do prazer físico e terminam entregando as penas da dor espiritual.
por José Nêumanne
+ 6 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
O frenesi do furo
>>> Os editores de cultura e amenidades não se preocupam mais em dar bem um assunto em seus cadernos; sua única e obsessiva preocupação é dar antes o que quer que seja, é "furar o concorrente", como se um novo livro de Rubem Fonseca ou um novo disco de Caetano fosse uma novidade tão importante para a vida da população quanto a notícia de mais um plano econômico do governo ou a descoberta de uma falcatrua no sistema bancário.
por Sérgio Augusto
+ 6 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
A pequena arte do grande ensaio
>>> O jornal ainda é um meio privilegiadíssimo para familiarizar o leitor com o debate de idéias e a riqueza das palavras. Uma pequena crônica de Verissimo ou Cony pode ser um ensaio breve e disfarçado, assim como um artigo de Marcelo Coelho ou Arnaldo Jabor. Paulo Francis e Décio Pignatari fizeram colunas no caderno "Ilustrada", da Folha, que eram produtos mais apressados de ensaístas já veteranos. E assim por diante.
por Daniel Piza
+ 2 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
Um homem sem profissão nem esperança
>>> A maior parte do que Oswald escreveu entre a metade dos anos 40 até sua morte, em 1954, resume-se a fragmentos de memórias e romances, lamentações sobre a falta de inspiração, cartas e “telefonemas”. Nos estertores da criatividade do escritor, há passagens impublicáveis. Existem, por outro lado, textos reveladores da personalidade desse autor ainda não contemplado com uma biografia e nem com a admiração por parte considerável da crítica.
por Luís Antônio Giron
+ 11 comentário(s)
Leia
Mais
|
|
|
O Salão e a Selva
>>> Há três placas de mármore no interior do velho casarão conventual do Largo de São Francisco. Trazem os nomes de três poetas ilustres que por ali passaram. São eles Castro Alves, Álvares de Azevedo e Fagundes Varela. Como teriam vivido eles em meio de estudantes de Direito duma Faculdade colonial portuguesa num planalto agreste, vandalizado por cônegos, fazendeiros escravocratas e os procuradores de seus interesses que eram os advogados? Calculo o drama obscuro dessas três almas passadas no Inferno da mesquinha vida universitária paulista. Como se sabe, ao contrário do que aconteceu na América Espanhola, nunca se tratou de trazer para o Brasil uma universidade. Fundaram-se simplesmente os cursos jurídicos.
por Oswald de Andrade
Leia
Mais
|
|
Julio Daio Borges
Editor
topo
|
|
|
|
|