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Sexta-feira, 14/5/2004
Mens sana in corpore sano
Julio Daio Borges
+ de 20800 Acessos
+ 15 Comentário(s)

Eu sempre fui magro. Durante as duas primeiras décadas da minha vida, eu nunca pensei que fosse engordar. Fui também daqueles que nunca tomou conhecimento de regimes, e igualmente não se privava de nada. Sofri com minhas espinhas, mas sempre me recusei a acreditar que houvesse alguma relação entre, por exemplo, alimentação e pele oleosa. Até os meus 20 anos.

Dos 19 para os 20 ou dos 20 para os 21, não me lembro exatamente agora, meu pai me achou com as mãos inchadas e eu fui consultar um médico. Não havia nada, eu só estava engordando, e ele me receitou um regime. Aquele dos pontos. Levei a sério e, como acontece nessas situações, logo estava decorando a tabelinha e, com um pouco de exercício, emagreci 5 quilos.

Esqueci o assunto por longos 10 anos. Até agora. E você deve estar estranhando essa confissão autobiográfica, sobre os meus pecados à mesa e a minha natural gulodice, mas acho que aprendi algumas coisas, que me ajudaram, e que podem ser compartilhadas entre mais pessoas.

Em primeiro lugar, percebi quantos anos passei menosprezando meu próprio corpo. Ocorre às pessoas inteligentes (eu espero que você se identifique com esta parte): como o atual culto à aparência e à boa forma não combina com uma vida cheia de ambições intelectuais, fingimos que ignoramos que somos feitos de matéria, como todo mundo. Direcionamos todos os esforços ao desenvolvimento da mente e o corpo fica relegado a um último plano. É fatal; e é normalíssimo entre as pessoas que eu encontro.

Mas a juventude não é um bem durável. De repente, aquele incessante bem-estar passa e começamos a achar tudo uma droga, como convém aos adultos. Na mocidade (expressão vetusta), as coisas eram melhores. As frutas não têm mais o mesmo sabor; os dias não são mais tão radiantes - perdemos o interesse pelos outros e pelo mundo. Nada mais é uma novidade, como antes foi.

O que acontece? São os 30 anos? Não; eu descobri que é o corpo.

(Agora vou repetir alguns lugares-comuns dos livros de auto-ajuda e das revistas especializadas, e você, por favor, não repare.)

Tenho cá pra mim que só nos lembramos da nossa existência corporal, física, quando o corpo falha - e tudo o mais desaba. Sem o baque, que pode ser uma doença, um acidente, um descuido, seguimos adiante como se a máquina nunca fosse parar, e como se a nossa consciência pudesse se preservar por toda a eternidade.

Não é verdade. Como disse um autor de best-sellers, o corpo nos carrega pela via afora - e maltratá-lo é maltratar a si próprio. Eis uma obviedade que pouca gente engole. Quando você se excede, quando você passa dos limites, é você mesmo quem paga, a vista ou a prazo. Porque a saúde é um "jogo de soma zero", onde: se você gasta, um dia vai ter de pagar.

Mas toda essa pregação de "personal trainer" (ou de ex-fumante que quer convencer os outros a parar de fumar) não serviria para nada se eu não tivesse vivenciado os resultados na prática. Então me convenci de que tão burra quando a tendência a aderir à moda e se enfurnar numa academia, e numa vida vazia à la Malhação, é a insistência teimosa em resistir a hábitos saudáveis e a um dia-a-dia mais regrado, em nome da "inteligência" ou de uma suposta imunidade às vicissitudes corporais que afligem a todos. Ou seja: por mais que haja casos e casos de gente que usou e abusou, e sobreviveu depois para contar, é burrice se colocar à margem e - por teimosia - deixar de se cuidar.

(Eu posso naturalmente contar da minha transformação, mas não posso obviamente lhe impor o meu "life style" em prol do seu bem-estar. Posso, ainda assim, tentar convencer você por palavras e incitar seu desejo no sentido de "querer mudar". Já é um passo e é isso que faço agora.)

* * *

Eu abandonei os exercícios aos 17 anos, por conta do vestibular. Entrei na faculdade, mas nunca voltei de verdade a me exercitar. Eram retornos esporádicos, e de curta duração - por causa de um amigo que ia nadar perto da minha casa; por causa da obrigatoriedade semestral de se fazer esporte (na universidade); por inspiração de um dia de lazer no campo ou na praia.

Então fui para um spa, e voltei modificado.

Minhas conclusões (para você que está cansado do blablablá sentimental). Primeiro, sobre os horários. Se você pretende um dia emagrecer ou quem sabe pensar mais na sua saúde, seu dever número um é estruturar sua vida de forma a manter firmes as "horas básicas" de acordar, almoçar, jantar e dormir. Acordando cada dia num horário e dormindo cada dia num outro, por exemplo, não há como se manter na trilha de um objetivo, seja ele físico ou mental.

Se você trabalha muito e não consegue descansar nem quando está dormindo, há algumas coisas erradas que você pode mudar. Primeiro, arranje uma atividade física, que seja passear na praça por uma hora (como eu comecei a passear), e, de preferência, não leve nada com que você possa intelectualmente se ocupar. Depois, antes de dormir, não encha a barriga, não se banqueteie sem necessidade, e vai logo perceber que as voltas que você dava, em torno da cama, incrementadas com pesadelos sobre o trabalho, vão diminuir até cessar.

Evite beber em excesso durante as refeições. Seu estômago vai ficar muito menos inchado e você vai se sentir menos barrigudo ao fim e ao cabo (pois nem tudo é gordura; muitas vezes, é apenas mistura de líquidos com sólidos, mal mastigados e engolidos na pressa de terminar.) Reserve um tempo para almoçar, jantar e tomar café-da-manhã. Não folheie o jornal ou execute tarefas para as quais não houve tempo em outras horas; converse pouco e concentre-se na refeição (uma mastigação efetiva e um saborear lento e prazeroso farão muito pelo seu estômago, que se saciará com menos que o normal).

Seja mais seletivo quanto ao que for ingerir. Refrigerantes, por exemplo, não vão matar a sua sede e só vão te estufar. Doces em excesso podem acabar com o seu paladar para frutas maduras (você não vai achar graça em algo sem muito açúcar); e salgados em excesso vão acabar com o seu potencial - eu disse "potencial" - para legumes e verduras, que têm um tempero peculiar mesmo sem sal, azeite ou vinagre. Fuja das frituras e passe um dia sem gordura animal, apenas para testar.

Evite a poluição. Atmosférica, visual, sonora, intelectual. Ligue-se à natureza de vez em quando, nem que seja para observar o pôr do sol da janela do escritório e o frescor de uma manhã recém-amanhecida, se - por "descuido" - você se levantar mais cedo que o habitual. Diminua as atividades noturnas ou, ao menos, antes de dormir. Diminua também a luz. Os estímulos audiovisuais da televisão... nem pensar. Siga mais o seu ritmo e menos o ritmo dos outros. (Descubra o seu ritmo interior.)

E, se tudo isso falhar, tente apenas uma única coisa. No outro dia, outra - e vá acrescentando à sua montanha de bons hábitos ao longo da semana. Seu corpo vai agradecer. E todo o resto à sua volta vai melhorar.

Para mim, pelo menos, funcionou.

* * *

Emagreci 5 quilos de novo. Não aqueles, lá dos 20 anos, pois ainda faltam outros tantos. Mas consegui isso - seguindo a "receita" acima - em menos de um mês; em algumas semanas.

Acordo às 6 da manhã, como no tempo da escola. Antes (menos de um mês atrás), era doloroso levantar às 7 horas. Meu corpo reclamava e, depois de deitar tarde (pra lá da meia-noite), tendo comido à vontade, a sensação era de ressaca - mesmo que eu não tivesse ido a festa nenhuma. Hoje durmo às 10; no máximo, às 11. (Depois disso só durante o fim de semana.)

Eu já andava na praça antes, mas tinha uma barriga persistente e, depois de uma coca-cola, algumas dores no estômago. Não estava com doença ou com verme, como cheguei a pensar (graças a um diagnóstico assim em 2000), apenas comia muito rápido, engolindo tudo afoito e bebendo líquidos demais.

O que eu como? Mantive, até certo ponto, os hábitos do spa. Uma tijela de iogurte (desnatado) com cereais e mel pela manhã. Um litro de água mais um lanche (de frutas) antes do almoço. Fruta, salada e um prato quente pequeno (nessa ordem) ao meio-dia. Outro litro de água e outro lanche (de frutas) à tarde. Fruta, salada e um prato quente (menor do que do almoço) no jantar. Não preciso de mais nada. (E você também não precisa, pode apostar.)

Sinto fome, sinto desejo, sinto tonturas? Sinto, claro, com excecão das últimas. Mas nada que não seja controlável. E um deslize não chega a ser fatal; apenas impõe uma correção, na refeição posterior.

* * *

Enfim, não se operou em mim nenhum milagre. Eu apenas me sinto melhor. Realizo melhor as coisas. Convivo melhor, penso melhor, escrevo melhor.

Você pode achar tudo isso uma bobagem - como eu também achava -, mas você não consegue fugir do seu corpo. É um fato. E, quando você o aceita, é extremamente reconfortante.


Julio Daio Borges
São Paulo, 14/5/2004

Quem leu este, também leu esse(s):
01. A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito de Jardel Dias Cavalcanti
02. O idiota do rebanho, romance de José Carlos Reis de Jardel Dias Cavalcanti
03. Um livro canibal de Carla Ceres
04. Armadilhas da criação literária de Luis Eduardo Matta
05. Resenha particular sobre um ano bom de Ana Elisa Ribeiro


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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
14/5/2004
09h29min
Muito legal, Julio. Acredito que mantendo uma vida saudavel, todas as outras coisas acabam funcionando bem...
[Leia outros Comentários de Anita Schwarzwalder]
14/5/2004
11h28min
Tive fome lendo seu texto!!! Ainda bem que mantenho saudáveis barras de cereais estrategicamente colocadas na gaveta do escritório, para momentos assim. Digo estrategicamente, porque as outras opções poderiam ser mais calóricas, uma vez que trabalho em uma empresa de chocolates, sorvetes e outras guloseimas.
[Leia outros Comentários de Eduardo Trevizani]
14/5/2004
13h34min
Daio, gostei do texto! Concordo na teoria mas a vida pratica de muitas pesssoas ou ateh de um pais inteiro (no meu caso) esta bem longe disso. E a verdade eh que muitas vezes nao estah nas nossas maos viver uma vida saudavel. Quando vc fala pare para almocar lembrei da cena das pessoas por aqui mastigando no meio da reuniao, na frente da tv, no transito. Nao eh a toa que a primeira pergunta quando se compra uma comida eh "for here or to go?". Nao eh a toa que a obesidade virou problema tao serio. Mas a verdade eh que nao dah para fazer tudo ao mesmo tempo agora e as vezes queremos nos dar a oportunidade de viver uma fase de vida diferente onde as prioridades sao outras e estando dispostos a lidar com os "trade-offs" desta escolha tudo bem. Faz parte do processo da juventude testar seus limites, a tal sindrome da imortalidade...
[Leia outros Comentários de Carolina Borges]
14/5/2004
13h41min
Sempre fiz exercícios físicos, pois a genética familiar tem sérias tendências obesas, dos dois lados... como nunca fui magra (imagina se eu não malhasse!!!) procurei sempre manter meu corpo saudável, que é pra ter uma mente saudável também. Não sou uma maníaca por malhação, mas o bem-estar que isso me proporcionou e proporciona ainda hoje, aos 35 anos, me faz ver que valeu a pena, apesar de gordinha, ter consciência do meu corpo. E confesso que me prefiro agora do que aos 18!
[Leia outros Comentários de Carol Aragón]
14/5/2004
13h47min
Oi Julio, tudo bom? Você leu o livro do Nuno Cobra? Eu estou lendo (estou na metade), e é exatamente este o ponto tratado no livro dele e em seu texto. Inteligência é cuidar de nosso próprio corpo, para depois poder cuidar de todo o resto com saúde. Tem uma parte do livro em que ele comenta sobre os hábitos atuais de nosso sociedade, a vida noturna está cada vez mais tarde. Pra que isso? Sexta passada uns amigos me convidaram para comer pizza às 22h30. Oras, a esse horário eu já jantei faz tempo... Pra que comer algo pesado muito tarde e ir dormir com o estômago pesado, prejudicando o sono, o próprio corpo? É lógico que excessões podem e devem existir. Mas se alimentar bem, fazer um minímo de esporte e dormir 8hrs. por dia é a coisa mais inteligente que alguém pode fazer por si mesmo. Não quero ficar fazendo propaganda (já fazendo...), mas este livro "Semente da Vitória" realmente deve ser lido. E parabéns, Julio, pelo seu novo e ótimo estilo de vida.
[Leia outros Comentários de Fernanda Floret]
14/5/2004
13h59min
Olá, Julio! Muito bom seu depoimento. Na verdade são pequenas mudanças de hábitos, lenta e gradualmente, que têm o poder de mudar hábitos nocivos adquiridos por anos. O que não pode ocorrer é uma auto-cobrança exagerada, de querer mudar tudo hoje e se sentir culpado por não atingir objetivos imediatamente ou a curto prazo, o que pode levar a um sentimento de ansiedade e de incapacidade. Como você bem disse, cada um tem seu ritmo, e hábitos podem ser mudados um a um, gradativamente e conscientemente, como uma terapia: lenta, porém eficaz e definitiva. Parabéns, seu texto serve de incentivo e inspiração para uma vida mais saudável!
[Leia outros Comentários de Sergio Fuentes]
15/5/2004
15h51min
Muito bom o seu texto, Julio, eu passei por uma mudança parecida com a sua, depois que você mantém o ritmo é difícil voltar atrás. Para complementar tudo isto, é preciso também aliar o lado espiritual, que é indispensável ou seja, ao mesmo tempo que você não pode fugir do seu corpo, você não poderá fugir do "vazio" que sobra, e isto só se complementa com atividades que enobreçam o nosso espírito, que é imortal. Meditação é uma das grandes aliadas à integração corpo-mente-espírito e universo, do qual viemos e um dia voltaremos. Um grande abraço e parabéns.
[Leia outros Comentários de Adriano Saran]
18/5/2004
18h27min
Julio, seu texto é perfeito! Estou tendo que fazer dieta forçada (descobri que estava diabética em fevereiro e tenho apenas 26 anos) e "na marra" estou descobrindo exatamente tudo o que você conta acima!!! Seu há alguns anos atrás eu tivesse feito uma revolução como a sua, tudo seria diferente hj. Meu problema foi justamente por excesso de açúcar, que eu sempre comi indiscriminadamente. Agora lamentavelmente estou tendo principalmente que reeducar meu paladar para obter prazer comendo coisas saudáveis e naturais. Grande beijo!
[Leia outros Comentários de Carolina Linden]
20/5/2004
21h19min
Muito bom o texto do Julio. Muito sóbrio, eu diria. A única coisa que me inquietou foi a dicotomia corpo e mente em algumas passagens, mas nada que implicasse na destituição dos bons exemplos mostrados no texto. Aliás, são 21h18... Vou dormir!!!
[Leia outros Comentários de Welington Silva]
25/5/2004
21h05min
Concordo... Há quatro anos, aproximadamente, quando minha mulher "emprenhou", por conseguinte, ela engordou. E eu... é preciso falar? Acumulei uns 13 kg. Só no final de 2003 - já irritado c/ os comentários alheios sobre o meu porte físico indesejado -, decidi retornar ao antigo corpo: àquele que não excedia 77 kg (cheguei aos 92 kg!!!). Só o recuperei agora: reduzindo a ingestão de ração, vindo e voltando a pé da faculdade "every single day". Com a perda dos kg ganhei mais palavras... É que em contrapartida estou mastigando mais os livros, revistas, jornais e outros digestivos culturais...
[Leia outros Comentários de Ricardo Wagner]
20/6/2004
10h17min
"a estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria" (blake). julio, achei muito engraçado seu texto. até quando vai suportar esta loucura? na foto voce está realmente gordinho. precisa, sim, cuidar da saúde - ou quer enfartar jovem? mas está dormindo demais. pode diminuir, pois quanto mais velhos, menos dormimos. eu emagreci 5 toneladinha apenas retirando de minha vida o pão, a manteiga, o arroz (prá que serve esta merda?), leite, batata, sucos doces... pouco, mas tudo isso é muito engordante. mais sexo também ajuda no regime - trepar trepar trepar. saúde e inteligência para você. jardel
[Leia outros Comentários de jardel]
14/2/2006
10h30min
Melhor do que ler seu texto, foi descobrir este site. Preenche uma lacuna enorme para quem curte literatura, cinema e cultura em geral. Parabéns. O Digestivo é leitura obrigatória e muitas vezes ajuda a melhorar meu humor e torna mais gratificante meu dia-a-dia. Especificamente sobre esse texto, eu me senti bastante "identificado", pois recordo que, quando entrei na faculdade, pesava cerca de 60 kg, mas 12 anos depois, eu pesava quase 100 kg, momento em que aderi a algumas caminhadas, que depois viraram corridas, bem como mudei minha alimentação, diminuí alcool e cigarro. Um ano após o início dessa fase, eu já diminuí quase 20 kg e modifiquei drasticamente a visão que tinha sobre diversos assuntos. Em resumo: vivo melhor, muito melhor...
[Leia outros Comentários de Marcelo Souza]
8/5/2006
16h22min
O seu texto aumenta a auto-estima das pessoas pois vc faz ela se identificarem com o q foi escrito! Nao sou obesa, nao fumo e nem bebo mas, do mesmo jeito, descobri q eu levo uma vida totalment errada! Nao me sinto bem e nem feliz comigo mesma mas por causa de seu texto e do livro Sementes da Vitoria, do Nuno Cobra, eu tentarei e vou conseguir mudar os meus hábitos!
[Leia outros Comentários de isabella morais]
20/4/2007
19h26min
Julio, conheci seu texto através do Marmota, e escrevi um post no meu blog sobre esse assunto. Dá uma conferida. Abraço!
[Leia outros Comentários de Franklin Bravos]
20/12/2007
02h03min
Nós passamos por várias fases da vida, hoje estou com 41 e me pergunto qual o sentido da vida? É difícil responder, mas devido a experiência de cada um, podemos mudar essa tragetória. Valeu irmão...
[Leia outros Comentários de Alfa]
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