COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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23/3/2004 | | |
09h23min | |
| LEMatta,
Honesto, porém ingênuo, o seu texto. Antes fosse tão simples assim editar um autor nacional. Aliás, quisera Deus tivéssemos autores publicáveis por aqui. Não temos. Vc é a exceção, não a regra.
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29/3/2004 | | |
22h38min | |
| Apesar de talvez fazer parte da regra apontada pelo senhor acima, consegui publicar meu primeiro romance. Ele se chama "Domingo." e foi publicado pela 7Letras. Já foi lançado aqui no Rio - e foi uma pena não ter tido acesso a você antes e ter podido lhe convidar pra ocasião - e no próximo dia cinco será lançado em SP. Caso você esteja interessado em novos autores - bem como em suas árduas provação na estrada da publicação me escreva; podemos trocar livros, não? Pra mais informações, veja essa matéria que saiu no JB sobre como publiquei meu livro. Ou dê uma passada no meu blog. Obrigado. E quero ler seu livro!
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3/4/2004 | | |
11h39min | |
| Seu artigo descreve com exatidão a luta do escritor inédito ou quase inédito no Brasil.
Parece que as editoras copiam as respostas umas das outras: "embora tenha valor, sua obra não se encaixa no perfil desta editora" .
Fiz de propósito uma vez: enviei para a mesma editora, em tempos diferentes, 4 obras distintas uma da outra, inclusive a tradução de um excelente livro de um autor espanhol bastante aceito no Brasil - e a resposta foi a mesma: que a obra não se "adequava ao perfil da editora".
O que lamento e acho deplorável é que há no Brasil excelentes autores que vão simplesmente desistir de escrever e publicar seus livros, os quais jamais conheceremos.
Não acho justo nem democrático que as editoras exerçam esse papel de censores daquilo que nós, brasileiros, vamos ou não vamos ler.
Reconheço que editora é uma empresa, precisa ganhar dinheiro - mas trabalhar com livros, ou seja, cultura, é um papel muito importante, diferente de vender roupa ou refrigerante.
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4/4/2004 | | |
00h05min | |
| Estou exatamente na situação-problema: procurando, como vários outros novos escritores, uma editora que tenha interesse em publicar meu livro. Não que eu seja inocente de achar que meus originais valham apena, ou que minha literatura será a ponta de uma renovação, uma revolução, não. Acho cruel taxar que não existem autores publicáveis aqui no Brasil, na verdade acho isso um tanto amargo demais. Concordo que o mercado editorial brasileiro é imaturo (e nem é preciso ser expert no assunto pra concordar) e cheio de percalços, mas nada disso deve servir de desculpa ou desestímulo, trilhemos os caminhos enleados de pedras e pontes quebradas. Romântico pensar assim? Inocente? É, é sim, mas se não ouver sonho, não há realidade. E como diria Caetano: "o novo sempre vem". Quero ver meu livro na loja, quero sentir a textura do papel, ver a capa, realizar meu fetiche, ainda que alguém ache aquilo tudo uma grande besteira. Quem disse que é fácil?
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9/4/2004 | | |
21h02min | |
| Sim, pergunto porque é tão difícil, no Brasil, um autor novo conseguir uma editora que se proponha a publicá-lo. Acredito que tudo o que acontece na vida é uma conseqüência de algo. O seria esse algo que funciona como empecilho para os novos escritores, de maneira geral? É simples, creio eu, a resposta. Vivemos num mundo dominado pela vontade do lucro. Uma editora que não veja grande possiblidade de venda de um livro não quer se arriscar a um gasto com leitura de avaliação e tampouco com revisão. Como vc mesmo mencionou, são poucos e caros esses profissionais. Também esse fato não deixa de ser uma conseqüência de outro -o brasileiro lê pouco. Temos pouquíssimas bibliotecas públicas e, nas escolas, a leitura é pouco e mal estimulada. É errado dizer-se ao jovem ou à criança o que devem ou não devem ler. Que os deixem ler o melhor lhes aprouver, pois o importante é ler - seja uma revista, um jornal, um livro bobo... enfim, ler é um hábito que, uma vez adquirido, fica. Com o tempo, o jovem irá selecionar o que ler. Outra forma de se estimular a leitura é a televisão. Quando são apresentadas mini-séries ou mesmo outros programas onde são apresentados temas interessantes o público tele-espectador é levado a comprar o livro, a se envolver e a ter interesse em saber mais sobre o assunto.
Se o número de leitores aumenta, a venda de livros aumenta, as editoras vão empregar mais avaliadores de manuscritos e os novos escritores terão mais e melhores oportunidades.
Será um sonho? Acho que não.
Finalizando, peço aos novos escritores que, podendo, não desistam!
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20/4/2004 | | |
13h47min | |
| A resposta me parece o que algumas pessoas prescientes já estão fazendo: criar novas editoras, com uma mentalidade não viciada.
Mas eu concordo que a mudança é difícil, porque o que vende livros é marketing - ao menos no início, e como faze-lo com pouco dinheiro e sem ter uma persona pública?
| | [Leia outros Comentários de Ram] |
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25/4/2004 | | |
12h02min | |
| Realmente é muito difícil editar um livro no nosso país, assim como lançar um disco ou um CD. Porém, precisamos encontrar formas alternativas que nem sempre estão ao alcance de todos como, por exemplo, editar o seu próprio livro e colocá-los à venda em bancas de jornal e revisterias independentes. Alguns músicos estão fazendo isso contra os chamados jabás musicais, lançando os seus prórpios CD´s em tiragem mínima e publicizando-os de forma alternativa.
Será este um possível caminho?
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6/5/2004 | | |
17h00min | |
| Creio que a salvação dos autores inéditos será com a revolução na internet, que possibilitará que sua obra seja conhecida fora de sua aldeia. Chegaremos lá.
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7/1/2005 | | |
02h40min | |
| Tenho quatorze anos, mas amo muito escrever, com 11 anos fiz um livro, com 13 fiz outro, entretanto perdi os dois, pois meu computador deu problema. Mas estou fazendo outro. Não vou desistir por pouca coisa. Sei que é muito difícil ser escritora brasileira, por isso vou me esforçar o mais que puder. Vou fazer o possível, se for tudo bem, se não for o que é que tem? Não vai haver aquela história de meus olhos teimarem para ficar molhados, pois sou brasileira e não desisto nunca. J. K. Roling. (acho que é assim o nome dela), que escreveu o livro do Harry Potter, se não me engano, ela passou mais de dois anos para publicar seu livro e conseguiu, ela é estrangeira e não desistiu, por que nós que somos brasileiros vamos desistir? Assim tão fácil? Nós só vivemos com um objetivo: vencer. Se não der certo, tudo bem, tenta outra vez ou outra coisa, mas não desistir.
| | [Leia outros Comentários de Débora] |
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22/1/2005 | | |
15h42min | |
| A sensação que tive ao ler o texto de Luis Eduardo Matta, embora tão tardiamente, foi a de alguém que, havendo padecido de uma espécie de injustiça por muito tempo, de repente ouvisse em voz clara e inconfundível a mensagem dos excluídos. Também escrevi um livro - um trabalho desenvolvido ao longo de 12 sérios e dedicados anos de estudos - e enviei a umas 5 ou 6 editoras, recebendo em troca respostas semelhantes. Apenas em uma delas, que não cabe aqui citar, a avaliadora foi sincera o suficiente para me dizer que se fosse a dona da editora publicaria, porque vira no livro mérito suficiente. Mas o dono não apostava em autores desconhecidos. Como não sabia, até aquele momento, que o problema poderia não ser com o meu livro mas com o próprio mercado editorial fiquei pensando nas razões pelas quais ele fora rejeitado. Sobre a espinha dorsal do livro - o estudo da questão mente-corpo, dentro da filosofia e da psicologia -, achei difícil. Afinal, após a chamada "década do cérebro", parecia-me natural que o próximo tema da medicina e da ciência fosse o estudo das interações que ele, o cérebro (mente), mantém com o corpo. Se não era esse o problema, talvez o motivo das rejeições fossem os mitos utilizados no estudo da questão, em relação ao homem atual. Como escolhera para isso mitos atuais, como as figuras dos imortais Dom Quixote e Sancho (em contrapartida as de Hamlet e Falstaff), além do eterno vagabundo, Carlitos, imaginei que a "cultura dos ressentidos", termo que o crítico Harold Blooom cunhou aos que ignoram os clássicos, também houvesse chegado em terras brasileiras. Por tudo isso e mais, ficarei eternamente grata ao "defensor" de todos nós, os excluídos das editoras! Já pensava em aposentadoria numa profissão que, graças a essas dificuldades, nem conseguira estrear. Mas a leitura do comentário levantou meu ânimo, de novo. Mesmo sem novidade ou garantias, acho que vou batalhar com o tema e o livro, por mais algum tempo. Afinal, preciso merecer a honra de haver escrito sobre o cavaleiro mais teimoso, incansável e altivo que já encarnou nessa terra - o valoroso fidalgo Dom Quixote De La Mancha, trocando a paz dessa aposentadoria compulsória, pela aventura das pelejas e contendas. Não é isso o que sempre espera um escritor estreante, no Brasil? Ah, ainda mais nesse ano, quando o mundo todo comemora o quartocentenário da publicação dessa obra máxima de Cervantes. Quem sabe dessa vez terei mais sorte?
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21/2/2005 | | |
08h09min | |
| Colega, tenho medo de (sermos) acorretados pelo desencanto. Gostaria de falar com você e outros autores nessa situação.
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2/3/2005 | | |
16h07min | |
| Infelizmente é a situação; seja o livro uma obra-prima, ou potencial best-seller, ele não será editado! E achei muito engraçado essa coisa do flash mob... quando tiver um, me avisa!!
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2/6/2005 | | |
23h03min | |
| Meu comentário é curto, porém creio eu que não é necessário mais que isso: "Para ser publicado é presiso ser bom escritor".
Está bem, esses autores estrangeiros vendem bem, mas será que relmente escrevem bem? O que são eles perto de pessoas como Machado de Assis, Clarice Lispector...? É preciso reavaliar nossos conceitos de literatura.
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10/6/2005 | | |
13h35min | |
| O negócio é fazer o que se pode, "a livros do mal" conseguiu publicar bons autores jovens, uma grande iniciativa, embora pareça parada hoje. Ru publiquei um livro 2002 e, neste 2005, um outro, técnico, ambos com recursos próprios e vendendo pros amigos, parentes, conhecidos, etc., conseguindo uma ou outra livraria pra vender consignado. Temos que nos virar mesmo, nunca passou por minha cabeça enviar um livro pra avaliação, eles sequer serão lidos, o texto deixa isso claro, temos que ocupar espaços onde podemos, blogs, portais, e ir à luta, e jamais deixar de escrever. Parabéns a todos e coragem. Quem for abrir uma editora pode contar comigo.
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30/7/2005 | | |
23h37min | |
| Estive lendo sua mensagem, e notei que ela não é muito animadora, porem mesmo que tivessem outras coisas fáceis neste pais, eu ainda continuaria tentando realizar meu sonho, que é ser escritor. Quando escrevo me sinto o onipotente criando personagens, e elas acabam fazendo parte do meu mundo. E esta é a pior parte! Eu gostaria de dar vida aos meus personagens e ver eles serem comentados. E qual o escritor que não pensa assim? Eu sei que escrever nada mais é que expressar sentimentos, e isso até os animais fazem! E com minha teimosia, continuo por esta estrada espinhenta. Quem sabe um dia eu me depare com as flores! Até agora foi só espinhos! Um abraço! Deste pretenso escritor!
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3/1/2006 | | |
16h32min | |
| Sinto uma grande angústia ao escrever mais um livro, mais um conto, mais um poema e saber que muito dificilmente ele será publicado. São como filhos que não conseguem andar.
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10/1/2006 | | |
15h21min | |
| A solução mais interessante quanto a isso é a de publicar a si mesmo, ou fazer como o pessoal da Livros do Mal, que criou uma editora para publicar novos talentos. Isso é feito há muito tempo no Brasil. Dessa forma, quando for tentar uma editora "de verdade", o autor já vai ter um currículo consolidado, não vai ser mais um novato. Creio que seja uma boa ajuda. É o que estou fazendo. Não dá pra esperar a boa vontade das editoras, que não parecem muito interessadas em autores nacionais, muito menos novos autores. Bom texto.
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5/4/2006 | | |
19h54min | |
| Bem, sou um novato na literatura (em termos de manuscritos, de escrever), pacientemente construi um livro do qual ainda estou indeciso sobre o nome... Esta pagina me ajudou a conhecer diversos fatos sobre os quais ainda não havia pensado e tambem a encontrar diversas respostas que tanto almejava... Obrigado, Luis Eduardo, pela oportunidade de nos deixar mais preparados e contribuir conosco atraves de suas experiencias!
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19/8/2006 | | |
19h53min | |
| Se por um lado escrever nos é de tamanha importância (pelo menos pra mim), publicar o que se escreveu pode ser ou não decisivo, se você faz uma obra-prima, fonte de todos seus desejos e inspirações, não pelo reconhecimento em si, não para ser famoso, mas sim para ser ouvido. Em um livro você pode gritar sua realidade, ajudar a transformar a realidade alheia, mas acima de tudo pode proporcionar o prazer contido em você mesmo, enfim, se na nossa sociedade nos deparamos com obstáculos e dificuldades, cabe a nós o outro lado da moeda: saber enfrentá-los, morrer e ser reconhecido após a morte... Quem sabe não é isso que esperam as editoras: uma boa história real para fazer render nossa história "ficticia"; não é ser dramático, nem pessimista, mas sim realista. Um bom site, com boas idéias, quiça vocês ainda lerão meu livro! Seria sem dúvida um iluminado dia pra mim... pois viver essa realidade aos 15 anos, como eu, às vezes se torna um fardo muito pesado!!!
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20/8/2006 | | |
16h36min | |
| Apesar de não possuir a escrita como um ofício, versejo tomada por um sentimento lírico. Já lancei entre amigos três livros de poesias, crônicas e reflexões. Contudo, decepciono-me com falta de oportunidade dos novos escritores. Fazer poesia em tempos tão difíceis exige mais que inspiração e talento, é necessário uma fé apaixonada e uma perseverança inabalável!
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14/9/2006 | | |
16h27min | |
| Sou assistente social e escrevi já dois livros a respeito do posicionamento do "Ser Humano" perante os problemas da sociedade, principalmente sobre própria a omissão. E tenho tentado muito publicar meus livros. Porém as Editoras parecem muito mais interessadas em publicar coisas fúteis, do que livros sobre reais problemas que afetam a nossa sociedade...
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2/10/2006 | | |
16h11min | |
| Bem, sou funcionária pública, mas há muito tempo tenho o desejo de publicar um livro meu, tenho uma história há muito escrita, e também adoraria publicar um livro de poesias, que faz mais o meu gênero... Amo escrever... Mas é tudo tão caro e difícil, a burocracia é muito grande e às vezes nos impede de realizar o grande sonho de nossas vidas. Enquanto isso, vou participando de concursos de poesias, tudo o que consegui foi publicar 2 poemas numa antologia... Mas devagar e sempre né, acho que um dia eu consigo!!!
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29/10/2006 | | |
22h28min | |
| Eu já imaginava as dificuldades existentes para a publicação do primeiro livro. Estamos no Brasil, país que tem pouca afinidade com a leitura. Entretanto, flertando com a sandice, que torna um autor desconhecido, como eu, um Cavaleiro da Triste Figura, lembrei-me de uma frase de Monteiro Lobato, não conseguirei repeti-la com exatidão, que diz que todas as coisas, antes de tornarem-se reais foram loucura ou sonho. Considerando isto depois que li Henry Miller eu me perguntei “por que não eu, cara?!”. Se os editores não se interessarem pelo livro (o que não quer dizer que o livro seja ruim), ainda nos resta a satisfação de ter escrito, ah!ah!ah! Escrever é um prazer, que o digam Joyce, Proust e Céline, é um meio de registrar a minha experiência, o-mundo-como-eu-o-vejo (“minha concepção-do-mundo”, como escreveu Guimarães Rosa na introdução ao Sagarana), e assim criar literatura e um estilo!
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6/5/2007 | | |
17h11min | |
| Gostei bastante do texto. Informativo. Mas... Estou escrevendo um livro, e me assustei quando li isso. Será que tb terei esse tipo de problema para publicá-lo?
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7/5/2007 | | |
17h02min | |
| Sim, Gabrielle, você vai. Contudo, recomendo a todos o site lulu.com, onde as pessoas podem publicar seu livro sem ter que arcar com qualquer "tiragem mínima". A autopublicação é a saída para aqueles que não podem ter seu livro publicado por uma editora tradicional, ou ainda, para aqueles que querem mandar uma banana pra elas! Se seu livro for bom mesmo, talvez elas venham atrás de você...! Aí, vê se aproveita e pisa muito, antes de aceitar qualquer oferta. Abraços.
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27/5/2007 | | |
08h45min | |
| É fantástico. Pelo menos, serve como advertência aos incautos que, no pôr-do-sol do nosso país, ainda insistem em coisas elevadas. Parece que o Governo Secreto do Mundo nos quer idiotas desde sempre. Segundo Jabor, sejamos idiotas no dia-a-dia...
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13/6/2007 | | |
15h08min | |
| Dicas para ter um livro lançado por um editora: afinidade com a proposta da editora; conhecer se seu público de interesse é renovável, no mínimo expressivo; o fator ineditismo; temas contemporâneos (atuais); encontrar um filão de mercado e explorá-lo; aproveitar as tendências e movimentos literários, e daí, tomar carona "nessa onda". Para que um novato evite levar um fora, é melhor optar por publicar pequenas tiragens, se possível, independentes. Seja aquele quem irá divulgar seu trabalho; e seja incansável nessa prática.
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17/9/2007 | | |
10h35min | |
| Gostei do seu comentário, muito verdadeiro. Tive 4 livros aprovados numa editora pequena, que me pediu uma fortuna para me lançar. Respondi que se tivesse tal dinheiro colocaria na poupança e viveria de juros! O editor me disse que se eu fosse filho de (não vou citar nome) uma dupla caipira muito famosa ele editaria qualquer porcaria que eu escrevesse!
Percebi, então, que o que importa a aguns editores não é muito o conteúdo, mas a fama do escritor, um nome famoso de familia e somente vender e vender e nada mais, sem a preocupação do conteúdo. A gente vê cada coisa editada que pensamos como alguém pode editar coisas assim.
Então, tento me tornar conhecido, entro em concursos, posto meus escritos em sites, envio gratuitamente colaborações para rádios e jornais e quando envio algo para editoras tiro xerox de todas as minhas publicações mostrando que tenho um público, que tenho leitores.
Parabéns pelo seu textos, muito verdadeiro e sincero.
Atenciosamente
Lucas Durand.
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25/9/2007 | | |
02h24min | |
| Bom, na verdade estou escrevendo um livro. E fiz um resumo básico para meus amigos de como sera a história. Eles estão adorando a história que estou criando... Mas não sei como montar o livro com seus devidos encaixes... Como por exemplo, capa, sobrecapa, gravuras etc... Não quero publicar em diversos lugares não! Tenho apenas vontade de publicar nas escolas de minha cidade... E por enquanto tá dando tudo certo.. Eu disse por enquanto!
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26/12/2007 | | |
16h39min | |
| Gostei de sua explicação, mas não podemos parar perante as adversidades. Saiba que, como mesmo você escreveu, os grandes autores tiveram seus momentos de apreenssão, mas nem por isso devemos esmorecer. Creia que assim como o sol nasce para todos, também seremos abençoados. Eu escrevi recentemente um livro chamado "E ao Sair da Caverna" com lançamento previsto para Janeiro de 2008. É uma produção independente, espero vender. Obrigado, Deus te abençoe.
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6/1/2008 | | |
18h57min | |
| Matta... como você tem razão!
As editoras não arriscam nada. Assim, como saber se os novos autores são bons ou medíocres? Tudo bem que uma editora é um negócio, como outro qualquer, mas um pouco mais de respeito com os "pretensos" escritores seria bom.
Tenho dez livros escritos, todos registrados na BN (Escritório de direitos autorais). São mais de 2.500 páginas escritas e não publicadas.
Cansei de enviar cópias dos originais para as editoras. Enviava antes os resumos dos livros e muitas editoras pediam as cópias, mas, dois ou três meses depois, informavam que não era bem isso que queriam e diziam que estavam inutilizando-as...
Para mim, livro não publicado é como um filho natimorto. Com a paciência lotada de recusas, estou abrindo a minha própria editora; publicarei meus livros e tentarei ajudar os não publicados.
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19/1/2008 | | |
11h45min | |
| Penso eu que é super difícil, mas ao mesmo tempo não impossível. Eu gostaria de ser escritora e tenho idéias que me induz neste campo; gostei do seu texto, e mesmo eu que ainda não iniciei não me sinto amendontrada, mas ao contrário, suas palavras tão sábias nos encoragam para esse desafio. Muito obrigado e parabéns pelo seu trabalho, suas dicas e orientações.
| | [Leia outros Comentários de Adriana] |
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15/2/2008 | | |
22h58min | |
| Não há dúvida de que tudo que foi citado em seu texto é a mais santa verdade. Por isso eu, como escritor novo e amador, não escrevi para que meus livros fossem publicados por editoras, ao menos até agora. Crio histórias passadas do meu lugar, com personagens fictícios, é claro, eu mesmo imprimo os livros, rudimentarmente e vendo-os na minha banca. Acreditem que tenho uma grande gama de leitores, alguns até se reconhecem como personagens do livro, outros pedem para ser os próprios personagens na proxima história, enfim. Vendo por mês um total de 50 livros por mim escritos, somente na minha comunidade. Alguns livros já foram levados para algumas escolas e nelas debatidos com os alunos de 1º grau, depois de algumas professoras verem e aprovarem. Procuro fazer a propaganda e distribuição dos mesmos em sebos conhecidos. Faço isso porque acredito, que é necessário ter o seu público (leitor) primeiro, para depois poder publicar o livro em alguma editora, de preferência com meu dinheiro.
| | [Leia outros Comentários de Delton] |
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28/4/2008 | | |
16h21min | |
| Também escrevi um livro... E sabe o que mais? O livro é diferente de tudo que já se viu... É o livro de memórias mais inusitado que alguém poderia imaginar pois chama-se MEMÓRIAS DE UM VASO SANITÁRIO: LIÇÕES DE UMA VIDA. O livro é sério, metafórico, analítico e trata o comportamento do ser humano (frustrações, alegrias,decepções, anceios...) tendo o banheiro de uma casa como um grande divã! Não foi fácil contar a vida de uns 10 personagens parafusado em um único lugar! Dificilmente conseguirei fazer algo parecido outra vez, mas parece que as editoras nem se dão ao trabalho de ler. Já antes de ler o texto em questão, estava desanimado... Tenho tanta inspiração que chega a me fazer mal, mas reluto em sentar e escrever, pois sinto estar perdendo um tempo que não tenho... Fazer o quê? Tô no Brasil...
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19/8/2008 | | |
13h12min | |
| Após ter lido o texto intitulado "Os desafios de publicar o primeiro livro", dá-me uma angústia e sou apoderado por uma tristeza atroz. Penso seriamente em pôr no lixo os meus 65 livros de literatura infatil, ou colocá-los numa imensa fogueira e tocar fogo. Percebe-se com clareza como são amadoras as editoras no Brasil. Já li de tudo a respeito do desatino dos que avaliam livros (originais) de candidatos a escritor: alguns deixam a cargo do filho(a) (uma criança!); outros lêem 10, 20 páginas e logo descartam. Alguns gênios de muitas áreas nascem em barracos de madeira e não têm nem o que comer, mas conseguem criar obras-primas que nuncam vão ser publicadas, haja vista que os que vão analisar seus originais são meras criaturinhas, simples, pouco talentosas e bem limitadas.
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20/5/2009 | | |
14h21min | |
| Entre a data do texto e hoje muita coisa aconteceu. Agora existe a e-auto-publicação. Autores podem escrever e divulgar os seus e-books, e o melhor, com uma boa rentabilidade.
| | [Leia outros Comentários de Rogério] |
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16/2/2010 | | |
17h05min | |
| Olá! Estou com 12 anos e já sou escritor. Adoro escrever e quero publicar meu livro :)
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12/9/2012 | | |
09h48min | |
| Eita! Será então que em outro país que valoize os escritores eles pagam mais mesmo para estrangeiros brasileiros? Triste por isso!
| | [Leia outros Comentários de Isaac] |