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Segunda-feira, 15/6/2009
Companheiros de Jornada
Ricardo de Mattos
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+ 1 Comentário(s)

"Diga-me com quem andas que eu te direi se vou contigo."(Anônimo)

Nesta segunda manhã de junho, gélida como o coração de quem nunca amou, entocamo-nos no gabinete de trabalho para concluir o texto do Especial proposto. Revisado o que já foi escrito e recolhidos todos os papeletes com anotações esparramados pela escrivaninha, dentro de revistas e de livros, a primeira sensação é que de o número dez pessoas ou referências é um pouco exagerado. Um escritor que se diga inspirado em dez outros escritores não é um escritor. Porém, ao aguçarmos a percepção, veremos que diariamente tiramos algo de fontes inesperadas. O morador de rua recebe um prato de sopa e um pão, mas não deixa de cortá-lo, mergulhar no líquido quente e dar o bocado para seu vira lata "Juninho", dilatando a solidariedade do grupo de jovens que observávamos. A solução de certa causa dificílima foi obtida porque inculcamos o palpite do oficial de Justiça e fomos conferir. A sugestão não se aplicava inteiramente ao caso, mas a partir dela fuçamos a legislação e elaboramos tese muito mais sólida e eficaz que a primitiva. Destarte, lições, ensinamentos, orientações, recebemo-los diariamente quando temos olhos para ver e ouvidos para ouvir. Contudo a proposta respeita a dez influências permanentes, e desculpamo-nos antecipadamente com o editor Julio Borges si o número não for alcançado.

A despeito preferirmos não utilizar imagens, sempre apreciamos aquela da Humanidade como imensa fila de pessoas dirigindo-se a lugar certo e comum. Isolado ou em grupo, cada um carrega seu lampião pessoal e intransferível. O conceito de reencarnação não causou outra alteração na representação além de estender o percurso e fazer-nos compreender melhor as noções de adiantamento e de atraso. Fulano segue com luz fraquinha, mas constante. Ali um enfatuado senta-se no caminho rindo-se dos que estão atrás dele, mas desconsidera os que avançam. Certos grupos acreditam que luminares avançados já nasceram naquele trecho do caminho lá da frente. Outros sentam-se à margem e esperam alguém vir buscá-los. Beltrano anda em círculos; e aqui perto, alguém que julgávamos bem mais adiantado. E realmente sicrano adiantou-se bastante, porém retornou para guiar os que se dispuserem ao esforço de firmar e acelerar o passo. Na atual jornada, a primeira e mais firme mão que seguramos foi a de nosso avô materno Ulisses. Ciente ou não da nossa curta coexistência ― tínhamos doze anos quando ele encerrou sua jornada física, e aos doze anos somos, com muita sorte, o rascunho de um esboço ―, ele pôs-nos às mãos o instrumento que nos permitiria trilhar dali em diante com relativa segurança: o livro. Toda semana um título novo, até completar a série infantil de Monteiro Lobato.

Não duvidamos que ele ainda nos acompanhe em nossas aventuras livrescas. Por três vezes, até hoje, envolvemo-nos com trabalhos relacionados a livros, a começar por esta coluna. Veio em seguida a organização da coleção de livros do grupo de apoio que ajudamos a coordenar por alguns anos e, recentemente, a biblioteca do Centro Espírita ao qual estamos vinculados. Tudo transcorreu com certa naturalidade e faz nascer a esperança de que outras questões também serão resolvidas com igual amor. Exemplo recente da "casualidade" com a qual os livros caem-nos às mãos é o Caderno Dourado, de Doris Lessing. Não o encontrando na livraria virtual, esbarramos nele no local mais improvável, o maior e mais desorganizado sebo de Taubaté, em prateleira localizada no canto a que dificilmente vamos, dada a quantidade de coisas entulhadas no caminho. Caindo lá, um abraço, ninguém nos acha mais. Este viver lendo promoveu introspecção incômoda para dadas ocasiões, mas não encontramos outro termo que o qualifique senão "fundamental".

A citação mais conhecida de Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros". Certo. Não se faz com homens que apenas leem, apreciam as ideias e esquecem-nas ao fechar o volume. Constrói-se com homens que confrontam e enriquecem suas concepções e, ao largar o livro, agem conforme concluíram ser correto. Não é algo isento de perigos, pois colocando sua loucura em prática, Hitler dizia-se inspirado por Nietzsche, Fichte e até Henry Ford (!). A este exemplo infeliz, contrapomos o de Gandhi, quem pautou sua atuação política naquilo que concluiu da leitura da Desobediência Civil e Walden, de Toureau. É por este andar esclarecido e sólido, é pela opção de não agir por tentativa e erro à custa alheia como fazem os politicalhos pragmatistas de hoje, e é pelo conhecimento da responsabilidade do escritor que citamos o pai de Emília como nossa segunda referência. Tão ciente era Lobato desta responsabilidade que dirigiu às crianças as primícias de seu trabalho.

De volta ao Digestivo. O apoio inicial para a escrita alheia ao que até então fazíamos encontramo-lo no jornalista Dias Lopes, do caderno "Paladar", componente do jornal O Estado de São Paulo. Está bem arranjado o editor do site em que um dos colunistas encarregados dos livros baseou-se, primeiro, nos textos de um cronista gastronômico. Bom, Dias Lopes não apresenta pura e simplesmente uma receita, mas seleciona um prato ou alimento e discorre sem perder a fluência e muitas vezes com erudição ímpar. Um bom livro não é o alimento da alma? No mister perante o Digestivo há um inegável despreendimento em provar um acepipe aqui, encarar um prato desconhecido ali, arriscar-se voluntariamente a uma indigestão acolá... Como diz Tutty Vasques, outro colunista do mesmo jornal, "estas coisas a oposição não vê"!

Costuma-se dizer que os mais velhos têm muito a ensinar. É uma ideia acertada, mas o acerto é mais amplo do que se pensa ao repassá-lo. Os mais velhos ensinam muito o que se fazer, principalmente no âmbito profissional, sob o fundamento da maior experiência. Não poucas vezes, porém, ensinam o que não fazer. Embora o objetivo original fosse arrolar dez pessoas, aqui excluímos um indivíduo e encaixamos uma coletividade, acrescentando o enfoque da negação. Um brinde, pois, aos mais velhos com os quais aprendemos a saída de certas situações, porém brindemos também aos mais velhos cujos passos, conselhos e ensinamentos fizemos bem ignorar.

Voltando aos indivíduos, pensamos em Paulo Francis, apesar de termos lido por pouco tempo sua página no jornal. Ele soube sair no melhor da festa, em pleno vigor intelectual. Temo-lo como referência de vastidão cultural, contudo consideramos um desrespeito tentar imitá-lo ― assim como a qualquer pessoa. Falamos isso porque certa época não muito distante, pareca ser requisito curricular para a imprensa virtual o item "imitar Paulo Francis". O arremedo agride o original, é sempre uma caricatura e o imitador não passa dum corvo enfeitado. Quem copia acredita que será admirado por quem gostava do verdadeiro e pelos mesmos motivos, situação que, além de ridícula, demonstra parasitismo. Querendo ler ou lembrar de Paulo Francis, nós procuramos uma página de... Paulo Francis. Por mais mequetrefes que sejam nossos textos, eles são e devem ser sempre nossos. Concordamos com Anatole France, quando ele asseverou: "defendo as minhas imperfeições como se fossem a própria essência do meu ser".

Referências surgem em determinado período e são deixadas adiante. Isto se dá quando amadurecemos e depuramos o absorvido ou simplesmente preferimos outra abordagem das questões, mormente as existenciais. Daí a inclusão de outra coletividade neste rol, a dos filósofos estoicos. O presente texto, inclusive, teve como primeira inspiração o Livro I das Meditações de Marcus Aurelius. Parece ter havido descompasso entre o que viveram e o que escreveram, mas a certa altura de nosso passado foi convincente o modelo de "moral austera" a ser atingido. Ficamos um bocado chatos bom trecho de nossa vida, porém de alguma forma inferimos de sua filosofia certa ética imparcial e "contra tudo e todos", além de razoável autodomínio. Controlando, já não nos foi possível evitar certas desilusões e cremos que sem a seriedade por eles sugerida, a encrenca seria ainda maior. Fazendo um balancete, consideramos o saldo positivo mas observamos que o rigor pode ser dispensado. Não somos exemplos algum de virtude irretocável ― Deus o sabe, e como! ― mas aprendemos a não pretender que a natureza dê saltos.

Daí a importância de Michel de Montaigne, um cavalheiro ciente de suas qualidades e de seus defeitos, convidando-nos a realizar de fato o conhecimento pessoal e encararmos o que temos de mais antipático e que nem gostamos muito de ficar lembrando. A certa altura, Montaigne afastou-se dos livros para evitar interferências no olhar lançado sobre si. Cultivava o hábito da conversação sem distinguir classe ou educação, o que consideramos bastante saudável. Todavia, como dificilmente temos alguém para uma conversa sem tendências e posicionamentos fechados, acaba que nosso diálogo principal ainda é com os livros.

Como um cristão não coloca Jesus Cristo como sua primeira e maior referência? Aqui expomos sem constrangimento uma lembrança de nossa humanidade e de nossa falibilidade. Lendo a entrevista concedida à revista Veja pelo bispo católico que excomungou a equipe médica responsável pela intervenção de abortamento na menina de nove anos violentada pelo padastro, deparamo-nos na introdução com uma daquelas distinções óbvias, mas que só prestamos atenção quando levamos uma cotovelada. Há a doutrina do Amor e há o amor à Doutrina. Cremos que gastamos alguns anos ― ou seriam séculos? ― empenhados no segundo caso sem prestar muita atenção no primeiro. Recebendo do Alto a oportunidade de rever nossa trajetória, refazendo o que necessário, nada mais justo que coloquemos mãos a obra e reestudemos os ensinamentos da mais perfeita alma que pisou neste mundo. E foi providencial que só agora venhamos a ler A Vida de Santo Agostinho, escrita por Giovanni Papinni. Por causa de certos trechos, a obra poderia ser renomeada A Vida de São Ricardinho sem prejuízo algum. Além da aproximação com a vida pessoal, notamos a mesma busca da conciliação entre Fé e Razão. Agostinho nasceu cristão, mas percorreu o maniqueísmo, o ceticismo e o neoplatonismo para só então encontrar-se no catolicismo romano, fomentando o amor à Doutrina. Lêssemos a biografia em idade mais influenciável, certamente recrudesceríamos no apego, no verdadeiro ranço ortodoxo com o qual nascemos.

O que buscamos apresentar aqui foram referências mais ou menos constantes em nossa vida. Referência, apoio necessários quando nos detemos numa questão sem encontrar a solução, ou quando queremos conselho ou inspiração para as circunstâncias. Não queremos ser o novo Montaigne ou o novel León Denis ― filósofo espírita do qual gostamos muito ― mas buscamos paulatinamente a plenitude esperada de cada indivíduo. Voltando à imagem da Humanidade como enorme massa de pessoas andando, entendemos que os orientadores são pessoas que passaram por provas e questionamentos parecidos e com eles procuramos respostas aplicáveis à nossa época e lugar. Não é o caso de seguir: pisando em terreno já trilhado, em nada inovamos e desprezamos as próprias forças.


Ricardo de Mattos
Taubaté, 15/6/2009

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
8/7/2009
13h40min
Fantástico texto! Raciocinado, culto sem ser gongórico, preciso. Sem sectarismos, cita de Gandhi a Paulo Francis, passando por Jesus Cristo. Um texto para se orgulhar. É claro, portanto, que é o único lido até agora sem comentários... Tenho orgulho de ser o primeiro.
[Leia outros Comentários de Paulo Mauad]
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