Assino embaixo | João Peçanha

busca | avançada
66266 visitas/dia
1,3 milhão/mês
Mais Recentes
>>> 100/cabeças publica livro de ensaios de Walter Benjamin sobre Franz Kafka
>>> Feira de Tradições Pretas traz Teresa Cristina e Leci Brandão para Boteco da Dona Tati
>>> Os Piores Palhaços do Mundo, com Claudio Carneiro, Hugo Possolo e Márcio Ballas, estreia dia 8 em SP
>>> Izzy Gordon 'Rainhas do Jazz'
>>> Banda Mr. Beat convida Jane e Herondy
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
Colunistas
Últimos Posts
>>> All-In sobre o DOGE e o USAID
>>> Steve Vai e os 30 anos da Ibanez JEM
>>> All-In sobre DeepSeek
>>> L'italiana in Algeri par Georges Prêtre
>>> Le siège de Corinthe par Solti
>>> DeepSeek by Glenn Greenwald
>>> David Sacks no governo Trump
>>> DeepSeek, inteligência que vem da China
>>> OpenAI lança Operator
>>> Um olhar sobre Frantz Fanon
Últimos Posts
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
>>> Editora lança guia para descomplicar vida moderna
>>> Guia para escritores nas Redes Socias
Blogueiros
Mais Recentes
>>> David Sacks no governo Trump
>>> O Vendedor de Passados
>>> Pedro Cerize, o antigestor (2024)
>>> Sergio Britto & eu
>>> Beckett e Joyce
>>> The Foundation Of The Western World
>>> Para amar Agostinho
>>> Glauco: culpado ou inocente?
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> Blog do Reinaldo Azevedo
Mais Recentes
>>> 50 Atividades Para Estimular A Interacao Na Escola de Sylvia Dorance pela Vozes (2010)
>>> Exercicio De Matematica - V. 6 - Geometria Plana de Manoel Benedito Rodrigues e Álvaro Zimmermann pela Policarpo (1997)
>>> Competências E Desempenho Organizacional de Bruno Henrique Rocha Fernandes pela Saraiva (2006)
>>> Marketing Crosscultural de Ildefonso Grande pela Thomson (2007)
>>> Matemática Financeira: Objetiva E Aplicada de Abelardo De Lima Puccini pela Saraiva (2004)
>>> Amulet de Kazu Kibuishi pela Scholastic Press (2008)
>>> A Chave Dourada E Outros Contos (clássicos Da Literatura Mundial) de George Macdonald pela Principis (2021)
>>> 365 Histórias Para Ler E Sonhar de Reinaldo Vignati pela Ciranda Cultural (2020)
>>> A megera domada - 2º edição revista e ampliada (teatro e prosa) de William Shakespeare - Walcyr Carrasco pela Moderna (2017)
>>> Eichmann Em Jerusalem de Hannah Arendt pela Companhia Das Letras (2018)
>>> Heródoto História Classicos de bolso de J. Brito Broca; Vítor de Azevedo pela Ediouro
>>> Ecos Da Folia: Uma Historia Social Do Carnaval Carioca Entre 1880 E 1920 de Maria Clementina Pereira Cunha pela Companhia Das Letras (2001)
>>> Janelas Da Mente: 12 Historias Sobre Os Transtornos Da Vida Moderna de Ana Beatriz Barbosa Silva pela Globo Livros (2017)
>>> Declínio e Queda do Império Romano de Edward Gibbon pela Companhia De Bolso (2005)
>>> O Que É O Direito?: A Moderna Reposta Do Realismo Jurídico : Uma Introdução Ao Direito de Javier Hervada pela Martins Fontes (2006)
>>> O Que é Justiça? de Hans Kelsen pela Martins Fontes (1998)
>>> Conecte Live Química 1 - kit de João Usberco pela Saraiva Didáticos (2018)
>>> Companhia Das Ciências - 7º Ano de João Usberco pela Saraiva (2019)
>>> Apoema ciências 8º ano de Ana Maria Pereira pela Brasil (2018)
>>> Matemática - Compreensão E Prática - 6º Ano de Cláudio Marques; Enio Silveira pela Moderna (2019)
>>> Matematica Para Vestibular - 7ª ed. de João Carlos Cataldo pela Mastvest (2016)
>>> Joan Miró de João Cabral De Melo Neto pela Verso Brasil (2018)
>>> Carnaval - Seis Milênios de História de Hiram Araújo pela Gryphus (2000)
>>> Le Temps Du Sida de Michel Bounan pela Editions Allia (1991)
>>> Era Mais Uma Vez. Outra Vez de Glaucia Lewicki pela Sm Paradidático (2007)
COMENTÁRIOS

Quarta-feira, 3/8/2005
Comentários
Leitores

Assino embaixo
Maravilhoso artigo, Julio. Assino embaixo.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por João Peçanha
3/8/2005 às
17h52 170.66.1.123
(+) João Peçanha no Digestivo...
 
Eu escrevo para ser lida
Alguém que abre um restaurante quer ver clientes entrando. Ninguém passa anos a fio aprendendo a tocar um instrumento a não ser para ser ouvido por outros. Portanto blogueiros que dizem não se preocupar com o número de acesso estão mentindo. E é claro que quando escrevo quero que meus livros vendam. Primeiro porque se escrevemos é porque desejamos ser lidos. Segundo porque todo mundo quer ser pago por seu trabalho.

[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]

por Sonia
3/8/2005 à
01h26 201.17.74.112
(+) Sonia no Digestivo...
 
...e, daí, se acaba?
Excelente coluna, Daniela. Texto gostoso de ler, franco, sublime e duro em seu conteúdo, além de extremamente racional. Sinto verdadeira paixão nas suas palavras. Paixão em viver, paixão em curtir o que de melhor a existência nos dá – e daí se o amor acaba? Acho que o segredo é aproveitar enquanto ele existe, levá-lo às últimas (e sempre saudáveis) consequencias. Particularmente, vivo uma relação já há quase seis anos, e estou muito bem. Quem sabe dou sorte, não é mesmo? Um beijo pra você e sucesso em seus "empreendimentos" sentimentais! :-)

[Sobre "Todos os amores acabam"]

por Marcelo Miranda
3/8/2005 à
01h00 201.19.169.177
(+) Marcelo Miranda no Digestivo...
 
Odiei o texto
Sem comentários, Andrea. Não defendo nem um pouco o Lula ou qualquer outro presidente. Eles estão lá para trabalhar e não para receber apoio, assim como nós trabalhamos não porque recebemos apoio, mas ou porque gostamos, ou porque necessitamos, etc. Mas odiei o texto. Assim como demonstras claramente o teu preconceito por alguém não falar tal língua, tomar chá ou ser metódico, tomo a liberdade de dizer que odiei o texto, por não me transmitir nada além de um incômodo muito pessoal teu. Uma coisa é questionares o fato do cachorro do vizinho ameaçar a vida de teu filho de cinco anos. Isto sim, vai lá, é uma questão relevante, acredito. Outra coisa e não te agradares com o telhado da casa dele, com o tamanho de seu nariz ou algo do tipo. Guarde isto com você, não interessa. Conviva com aquilo. É a minha opinião sobre assuntos deste interesse. Eu sou o outro vizinho, que só tomou a liberdade de te dizer isto porque começaste. Prefiro que mudes um pouco a maneira de educar teus filhos, aliás, e, entre nós (disfarçando o riso), pra mim o telhado da tua casa é tão feio quanto o do outro vizinho. Beijão, Andrea, escreve se puder

[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]

por Rogério Kreidlow
2/8/2005 à
00h21 200.180.121.152
(+) Rogério Kreidlow no Digestivo...
 
Escrever pra quem?
Julio, não dá para viver no Brasil, simplesmente, seja escrevendo, seja tentando fazer qualquer tipo de arte. É incrível que num país como este, com um povo fácil de se comandar, vivamos um momento tão crucial. Como você diz: não dá para jogar tudo para trás e viver de ser escritor. Todos dos que já ouvi falar sempre tiveram outra atividade. Ainda mais no meu caso, que tento editar poesia. Se ninguém compra outros livros, vai comprar livro de poesia? Tenho somente um livro editado, de biografia, mas este foi custeado pelo município pois tratava de patronos de uma biblioteca. No mais, estou fazendo meus livretos artesanalmente e mostrando para poucos amigos, aqueles que não vivem da arte de escrever, mas que amam a poesia. Parabéns pelo artigo.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Maura Soares
1/8/2005 às
20h11 200.180.79.99
(+) Maura Soares no Digestivo...
 
O escritor é uma fatalidade
Não ficarei apontando outros mais, apenas finalizo com Thomas Mann, que foi citado como exceção. Eu ousaria dizer que é a regra, não a exceção. Escrevo isso porque é em sua obra que o escritor diz algumas verdades, em qualquer outra situação ele finge (Fernando Pessoa). E no seu “Fausto” ele mostra o que o escritor está disposto a fazer para encontrar suas respostas, e mais; do quanto ele precisa desse conforto espiritual para criar. O personagem (escritor de sucesso, expoente mesmo) tem duas pessoas que cuidam dele em tempo integral. São admiradoras da sua obra que se privam de seus interesses para cuidar daquele ser. Tentei acrescentar um outro ângulo para ser observada a questão. Mas a grande verdade é que a literatura precisa de pessoas que a sirvam, ela não conseguirá servir a ninguém. Para conseguirmos alguma coisa dela, para encontrar a nossa resposta, temos que nos dedicar integralmente, e, para conseguirmos isso, temos que ter um ambiente criativo, que é dado por aqueles que convivem com ele. Portanto quase poderíamos dizer que um grande escritor é uma fatalidade. Ah, e a matéria? Ah a matéria... não existe.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Erwin Maack
1/8/2005 às
08h48 200.207.119.199
(+) Erwin Maack no Digestivo...
 
Não será o contrário?
"O escritor é aquele solitário. Eu não sei qual é meu leitor e não me submeto à posição de procurá-lo" (Autran Dourado). Pelo que tenho observado a literatura é uma espécie de loucura. Assim como a leitura, uma loucura mansa. Ninguém jamais conseguirá viver da literatura. Ela é que vai tomando conta do escritor de uma maneira, a princípio, sub-reptícia, que vai num crescendo até uma dominação completa, absoluta e absurda. Talvez exista um escritor no fim do arco íris? O escritor é uma pessoa que tem noção de que procura o impossível, mira o infinito por muitas e muitas horas e por conta disso vive num êxtase completo. A indagação cuja resposta está oculta sob o véu de Maya é tão avassaladora que nada mais tem importância, a não ser a resposta. Resta saber quanto tempo levará para encontrá-la. Mesmo sabendo que ela será superada por outra mais adiante. Mesmo sabendo que não existe uma única resposta. Se observarmos a vida dos Grandes podemos tirar algumas conclusões que servirão para nos dar algum guia nessa noite escura. F. Kafka trabalhava numa companhia seguradora e cuidava dos acidentes do trabalho, ou algo similar. Vivia num ambiente inóspito e encontrou as suas respostas graças ao aconchego de seu amigo, sua irmã, e sua noiva de longos anos. Todos eles cuidavam de Kafka, e cuidar significa dar conforto, incentivo e deixar o homem em paz para escrever. James Joyce era professor de línguas em Trieste, achou no ensino da língua uma maneira de sobreviver. Mas a verdade é que a literatura tomou conta dele, encontrou alguém (sua esposa) que lhe deu conforto espiritual e incentivo para escrever e foi disso que viveu. Marcel Proust, filho de um grande médico sanitarista, jamais teve problemas com a vida material, viveu sob o internato da Literatura e sob as ordens de uma governanta que não sabia bem o que ele fazia, mas sabendo do prazer que ele encontrava nisso, ajudou-o como ninguém. Teve um grande suporte do seu motorista, e conviveu com muitos, mas poucos amigos. Queria a distância para poder encontrar a sua resposta. A proximidade não se conjugava bem com isso. Machado de Assis, com a história que todos conhecemos encontrou em sua esposa a fartura de sentimentos que precisava para escrever. O apoio e o incentivo que cuidou dele durante toda uma vida. Adquiriu uma estabilidade emocional que permitiu que conseguisse mostrar as grandes verdades que o cercavam e que nós não teríamos condições de ver. Por isso é grande, até hoje.

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Erwin Maack
1/8/2005 às
08h44 200.207.119.199
(+) Erwin Maack no Digestivo...
 
Monoglotas e Poliglotas
Andrea, continuo te lendo. Não é que eu queira defender o Lula. Acho que aí há uma questão de gosto. Um dos comentários já falou no monoglota(?) Bush. Por outro lado, o FHC era poliglota, falava inglês, francês, o escambau. Será que foi um presidente melhor?

[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]

por Jose Alfredo
1/8/2005 à
01h02 200.180.163.242
(+) Jose Alfredo no Digestivo...
 
A quem culpar?
Estive lendo sua mensagem, e notei que ela não é muito animadora, porem mesmo que tivessem outras coisas fáceis neste pais, eu ainda continuaria tentando realizar meu sonho, que é ser escritor. Quando escrevo me sinto o onipotente criando personagens, e elas acabam fazendo parte do meu mundo. E esta é a pior parte! Eu gostaria de dar vida aos meus personagens e ver eles serem comentados. E qual o escritor que não pensa assim? Eu sei que escrever nada mais é que expressar sentimentos, e isso até os animais fazem! E com minha teimosia, continuo por esta estrada espinhenta. Quem sabe um dia eu me depare com as flores! Até agora foi só espinhos! Um abraço! Deste pretenso escritor!

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Joao Cirino Gomes
30/7/2005 às
23h37 200.234.17.162
(+) Joao Cirino Gomes no Digestivo...
 
Na batata...
Na batata, Julio. "...os escritores... não podem querer transmitir, para a sociedade, o ônus de uma escolha pessoal". Já pensaram se os administradores de empresas que faliram se organizassem com o mesmo objetivo? "Não, alto lá, ele faliu porque é incompetente" – muitos auto-intitulados escritores diriam. "Porque administrador de empresa é a corja do neoliberalismo, que só pensa em lucro. Nós, os-que-se-auto-intitulamos-escritores defendemos a arte". E querem que o governo sustente vocês? Ah, tá bom... Se vocês defendessem o dinheiro, quem sabe o governo até ajudase... A pessoa escolhe o parto com maior número de complicações possíveis e bota a culpa no médico por causa de um aborto. E olha que quem aqui escreve é um contista caseiro, que redige para o desprazer de uma meia dúzia de amigos... Seguindo a filosofia de um conhecido, músico de uma banda de blues e rock: "Sabe o que a gente faz quando chega no fim de uma apresentação num boteco qualquer, onde o cache não paga nem a bebida que a gente tomou? A gente olha um pro outro e diz: isso aqui tá um fiasco mesmo, vamos tocar mais uma pra esquecer". Vai que o público ainda se anime com a saideira no fim da noite...

[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]

por Rogério Kreidlow
30/7/2005 às
23h31 201.24.120.76
(+) Rogério Kreidlow no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Guia Fuja de Casa Com as Crianças
Publifolha
Publifolha
(2004)



Livro Kairós
Marcelo Rossi
Principium
(2013)



Família Joga Bola
Enrico Spaggiari
Intermeios
(2016)



Educação e Dependência
Manfredo Berger
Difel
(1980)



Livro Literatura Estrangeira Púbis Angelical
Manuel Puig
Círculo do Livro
(1987)



Prefeitura do Rio : Cadernos do Rio Mídia 1
Rio Prefeitura
Rio Prefeitura
(2006)
+ frete grátis



Seja Assertivo!: Como Conseguir Mais Autoconfiança E Firmeza...
Vera Martins
Elsevier
(2004)



Livro de bolso Literatura Brasileira Memórias de um Sargento de Milícias Clássicos Ateliê
Manuel Antônio de Almeida
Ateliê Editorial
(2006)



Livro Didático Moderna Plus Física 2 Aprova Enem
Fabio Martins de Leonardo
Moderna
(2015)



O Fator Humano - Coleção Grandes Sucessos
Graham Greene
Abril
(1982)





busca | avançada
66266 visitas/dia
1,3 milhão/mês